EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Crescimentos

Nos primeiros anos da minha vida profissional discordei de um reputado administrador de um grande jornal, ao tempo, por este numa reunião de trabalho desenvolver uma lógica de avaliação quanto a mim errada.
Esse administrador, fazendo o balanço de um ano de desempenho das delegações espalhadas pelo país, criticava o aumento de 5% numa delegação que existia há décadas onde o mercado que lhe dizia respeito estava trabalhado de trás para a frente e vangloriava o aumento de 100% numa outra delegação que tinha aberto recentemente.
Traduzindo em números a primeira delegação passou, por exemplo, de cem para cento e cinco e a segunda de sete para catorze. Achei injusto e discordei.
Esta pequena história, verdadeira, lembro-a porque acho, não sei o que achar..., que grande parte dos economistas e pensadores do nosso tempo quando avaliam o crescimento dos países enfermam  do mesmo erro desse administrador.
Como é que os países que cresceram durante décadas, onde as pessoas/famílias na sua grande maioria vivem razoavelmente bem podem crescer infinitamente? Por exemplo, Portugal. Portugal, pós 25 de Abril teve que ‘mobilar’ todas as famílias que não tinham casa, carro, televisão, frigorífico, não faziam férias, etc, etc. Cresceu. Oh se não havia de crescer.
Hoje a grande maioria das famílias têm tudo aquilo elevado à terceira potência. Então como crescer? No mercado interno é complicadíssimo. Resta-nos as exportações que, com os ‘grandes senhores’ nessa matéria a produzirem, às vezes de formas ilegítimas, quase tudo mais barato também não se tornam fáceis.
Que vai haver uma reformatação social nos países ocidentais durante as próximas décadas não há dúvidas. E que vai doer, está a doer, também não.
Até um dia destes.

CASTELO

Animação

A autarquia mantém a aposta na programação de Verão, que este ano, e fruto da parceria com a ACJP, se estende ao Castelo de Lanhoso, Carvalha de Calvos e Diverlanhoso. Espectáculos musicais, com actuações de bandas de música e conjuntos, moda, cinema ao ar livre e folclore são algumas das propostas para este Verão.

CASTELO DE AREIA

Saúde
Um relatório do Observatório de Saúde dá conta que os doentes crónicos com mais de 65 anos estão a cortar nas despesas de saúde. As poupanças abrangem as consultas particulares, a mudança de óculos, dentista e compra de medicamentos. São os efeitos da crise que não poupam ninguém.

Póvoa de Lanhoso

“Feira à moda antiga” 
animou centro da vila 
Durante três dias, o centro da vila da Póvoa de Lanhoso transformou-se numa feira à moda antiga. De 12 a 14 de Julho, de sexta-feira a domingo, cerca de trinta expositores, 10 dos quais do concelho, marcaram presença na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, numa iniciativa que envolveu a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Velha Lamparina. Ao longo das várias tendas, os visitantes puderam encontrar, de entre outros, doces tradicionais, artigos em couro, produtos do fumeiro, o artesanato, antiguidades e velharias, não esquecendo os chás naturais e a leitura da sina.
Maria del Mar, natural do Sul de Espanha e associada da Velha Lamparina, marcou presença no certame. Na sua tenda, os visitantes puderam encontrar chás para todos os males e doenças: varizes, sinusites, pernas inchadas, catarro, cirrose, triglicerídeos, entre outros. Apontando que os produtos naturais são cada vez mais procurados, Maria del Mar revelou que os chás para emagrecer, para os nervos e para a impotência são os mais vendidos.
“Há cada vez mais gente a procurar estes chás. Há três mil plantas que se utilizam em chás. Quando não existiam os medicamentos, as pessoas curavam-se com as plantas naturais”, destacou Maria del Mar.
De Viana do Castelo vieram os produtos do fumeiro e a carne salgada. Na banca da Juliana, os visitantes puderam adquirir o salpicão de javali, de porco preto, chouriço de peru, presunto e carne salgada. Apontado que primam por produtos de qualidade, aquela vendedora afirmou que, apesar da crise, as pessoas continuam a procurar aquele tipo de produtos.
Armando Oliveira foi um dos representantes do concelho. A residir em Frades, o jovem, trajado a rigor, trouxe um conjunto de velharias e antiguidades. Material de carpintaria, ferros de engomar antigos, candeias e relógios são alguns dos produtos que ali se podem encontrar.
O certame conta com uma exposição de animais de pequeno porte. Carros de bois, jugos e fardos de palha transportam-nos para tempos antigos.

Câmara quer envolver os grupos da terra

Verão Com(n)vida 
anima o concelho

O concelho da Póvoa de Lanhoso vive, por estes dias, momentos de grande animação. Espectáculos musicais, com actuações de bandas de música e conjuntos, moda, cinema ao ar livre e folclore são algumas das propostas que integram o programa ‘Verão Com(n)vida’, promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e iniciado a 19 de Julho. A Associação Cultural da Juventude Povoense é o grande parceiro da autarquia na animação deste Verão. Além do centro da vila, os momentos de animação, fruto da parceria com a ACJP, estendem-se ao Castelo de Lanhoso, com a actuação de dj’s, Carvalha de Calvos e Diverlanhoso.
Envolver os grupos do concelho na animação de Verão é um dos objectivos da autarquia, conforme destacou Armando Fernandes, vereador da Cultura do município povoense, na sessão de apresentação do programa de animação do Verão, no Theatro Club. Também Gabriela Fonseca, vereadora da Juventude e Desporto e vice-presidente da autarquia, salientou a participação do movimento associativo na programação de Verão. “É cada vez mais importante trabalharmos em parceria e valorizarmos aquilo que é nosso, as associações e envolver os povoenses em todas as nossas actividades. Espero que adiram e que gostem da nossa programação”, salientou Gabriela Fonseca, destacando a realização da Semana da Juventude, de 12 a 18 de Agosto.
O XVII Festival Folclórico Gonçalo Sampaio, o Arraial Solidário, ambos no dia 15 de Agosto) e o Modalanhoso (8 de Agosto) são alguns dos pontos altos da programação.
A Carvalha de Calvos, na freguesia de S. Gens de Calvos, acolhe, de entre outras propostas, um passeio BTT  (27 de Julho), Rally Paper (10 de Agosto) e um mega pic-nic (11 de Agosto).
Nesta sexta-feira, dia 26, a proposta de animação passa, a partir das 22 horas, pela    actuação da Banda Musical dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. O concurso ‘Miss Póvoa de La-nhoso’ é a atracção da noite de sábado, dia 27, com o Castelo de Lanhoso a receber a actuação de dj’s povoenses.
No domingo, dia 28, as atenções centram-se no Mercado da Terra (das 10 às 18 horas) e na actuação do Rancho Folclórico de S. Julião  de Covelas (16 horas) e do Rancho Folclórico de Porto d’Ave (22 horas).

Brasil

Casa de Portugal 
de Volta Redonda 
promove usos e costumes

Fundada há 33 anos, a Casa de Portugal de Volta Redonda, no Brasil, é presidida, desde Junho de 2010, pelo povoense Ma Cozinha Matos, natural da freguesia de Esperança. A 27 de Abril de 2013 a Casa de Portugal de Volta Redonda comemorou os 33 anos de  existência. Nascido a 7 de Agosto de 1941, Manuel Cozinha Matos chegou ao Brasil no dia 13 de Maio de 1958. Já presidiu ao Rotary Club de Volta Redonda e, anteriormente, de 1996 a 2001, presidiu à directoria da Casa de Portugal de Volta Redonda.
“A Casa de Portugal  é local de encontro de famílias brasileiras e portuguesas na cida-de de Volta Redonda. Recebe anualmente milhares de convidados em suas instalações, através dos eventos realizados como a tradicional festa da uva, ‘Vindimas’, almoços e jantares, difundindo, dessa forma a  gastronomia portuguesa”, refere um dos elementos da Casa de Portugal.
Com espaços para a realização de eventos, as infra-estruturas da Casa de Portugal de Volta redonda contam, ainda, com um parque desportivo, com campo de futebol e parque infantil.
A 13 de Maio de 2000 foi celebrada a primeira missa na capela erguida em honra de Nossa Senhora de Fátima.
Os usos e costumes lusos são também difundidos através de um rancho folclórico, o ‘Rancho Folclórico Rendilheiras de Portugal’, fundado em 1980. Promover os costumes portugueses, através das danças e músicas, é um dos objectivos.
“A Casa de Portugal tem por princípio fundamental, congregar cidadãos dignos de elevada reputação moral e social, tornando-os conhecidos e irmanando-os nos princípios da solidariedade humana. Também, visa à preservação dos costumes portugueses, através da dança, da música, da gastronomia e da cultura Portuguesa. A casa de Portugal é um privilégio de todos”, pode ler-se na página oficial.
nuel

Santo Emilião

Festividades 
em honra de S. Bento

De 11 a 14 de Julho, a freguesia de Santo Emilião acolheu as tradicionais festividades em honra de S. Bento. Os momentos religiosos – novenas, missa em honra de S. Bento e procissão  continuam a ser os mais participados. Por estes dias, marcaram presença nas festividades centenas de pessoas, daquela freguesia, assim como das freguesias vizinhas, do concelho da Póvoa de Lanhoso e de Guimarães. Neste ano, a dupla ‘Ricardo e Henrique’ foi a grande atracção.
Na manhã de domingo, dia 14 de Julho, ao longo da estrada nacional, vários doceiros      apresentavam os doces tradicionais da região. Pelas 11 horas, o Mosteiro de S. Bento, todo adornado a cravos vermelhos, acolheu a festa em honra daquele santo, num momento que contou com a presença dos elementos da Junta de Freguesia, Câmara Municipal e Confraria de S. Bento. De tarde, a majestosa procissão saiu à rua, com vários andores, figuras alegóricas e o carro das virgens.

“Procissão muito participada”
As novenas em honra de S. Bento e a procissão são os momentos mais apreciados por Silvina Isabel, moradora em Santo Emilião. “Temos uma procissão muito participada. As pessoas aderem e são muitas as figuras alegóricas que participam. É um dos momentos mais importantes da festa. As novenas trazem muita gente, não só da freguesia como das freguesias vizinhas”, revelou Silvina. Os momentos musicais são também muito apreciados por esta moradora.

“As festas estão a correr bem”
Artur Salgado, para além de presidente da Junta de Freguesia de Santo Emilião é, também, Juiz da Confraria de S. Bento. As dificuldades de se arranjar uma comissão de festas para este ano levaram alguns elementos da confraria a chamar a si a organização das festividades. Em apenas dois meses, Artur Salgado, juntamente com outros três elementos da confraria, organizaram os festejos deste ano.
“Tudo se resolveu a tempo. As festas estão a correr bem”, revelou Artur Salgado, aquando da missa em honra de S. Bento, na manhã de domingo, dia 14 de Julho.
“Tentamos dar o máximo de dignidade às festividades. O povo da freguesia está satisfeito e reconhece todo o sacrifício. Está tudo a correr bem”, disse ainda Artur Salgado.

“Festas muito antigas”
 “Estas festas são umas festas antigas, têm muita tradição. Quando era salteiro, trabalhava em Pevidém e toda a gente conhecia estas festas. Chamavam-lhes as festas de S. Bento de Donim. Não sei bem qual a razão. Dizem que foi uma velhinha que foi a Donim e trouxe o S. Bento escondido para cá. Não sei se é verdade. Esta freguesia era conhecida pelas suas festas”, revelou Custódio Leite Macedo, elemento da Confraria de S. Bento.
“Quando era pequeno, ainda não havia luz eléctrica. Colocavam o arruado e púcaros com sebo e tinham uns cartuchos bem feitos e incendiavam aquilo. Era assim que se fazia a iluminação. Havia a actuação de duas bandas de músicas e o espaço estava cheio de tasqueiros que vendiam os seus vinhos e petiscos. Vinha muita gente de fora”, recorda.
“As festas são muito bonitas mas dão muito trabalho. Nos tempos antigos, havia 3 ou 4 fogueteiros ao despique e o vencedor recebia uma libra em ouro. Gosto muito da procissão. É muito bonita”, revelou Custódio Macedo.

Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios

Portugal sem fogos depende de si

Teve início a 1 de Julho e prolonga-se até 30 de Setembro, o período crítico, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios. ‘Portugal sem fogos depende de si’ é uma campanha através da qual a GNR procura despertar um sentimento nacional de protecção à floresta. A GNR, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente alerta: Se morar junto à floresta ou no campo, nunca deixe ao alcance das crianças fósforos ou isqueiros; durante o período crítico e, fora dele, sempre que se verifique o índice de risco de incêndio muito elevado ou máximo, é proibido fazer queimadas ou fogueira; fora deste período, nunca faça fogueiras em dias de muito vento; nunca abandone as queimas e fogueiras acesas; limpe o mato à volta da casa ou outras edificações, num raio de 50 metros e retire as folhas, caruma e ramos dos telhados; corte as árvores que ofereçam riscos para a habitação; e guarde o gasóleo, as lenhas e outros produtos inflamáveis em locais seguros e isolados. Os cuidados a ter quando se passeia na floresta são também dados a conhecer pelos militares da GNR e pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Gabinete Técnico Florestal.

Autarquia alerta para a defesa da floresta
“Nos espaços rurais e florestais é proibido fumar ou fazer lume de qualquer tipo no interior das áreas florestais ou nas vias que as delimitam ou atravessem; realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos, excepto quando realizadas em locais expressamente previstos para o efeito e identificados como tal; lançar foguetes ou balões de mecha ace-sa (extensível a todo o território nacional), sendo que a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, que não os indicados anteriormente, está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal; queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração agrícola/florestal (queimas); fazer queimadas para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda, para eliminar sobrantes de exploração cortados, mas não amontoados; e utilizar máquinas de combustão interna e externa, onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, quando não estejam equipados de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés”, destaca a autarquia, apontando que “para se proteger as pessoas deverão, de entre outros aspectos, limpar o mato num raio mínimo de 50 metros à volta de habitações, estaleiros, armazéns, oficinas ou outras edificações.

Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso

Que esta campanha resulte 
e que demonstrem 
o carinho pelos bombeiros

Ligado há 15 anos às várias direcções da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, o padre Luís Peixoto Fernandes completa, neste ano, seis anos como presidente da

Maria da Fonte – O ‘Maria da Fonte’ inicia, nesta edição, uma campanha de angariação de fundos a favor dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. O que se pretende?
Padre Luís – É uma ideia muito boa porque os Bombeiros são uma instituição que necessita de dinheiro todos os dias. Além das despesas normais do seu funcionamento, há o desgaste das viaturas, aquisição de fardamento e obras que são necessárias nas instalações.
As viaturas, nomeadamente as ambulâncias, de saúde e de transporte de doentes, têm um enorme desgaste. Precisamos duma renovação constante da frota. Os nossos bombeiros são muito bons, e eu costumo dizer que são os melhores do mundo, mas também necessitam de bons equipamentos, nomeadamente equipamento pessoal e viaturas. Ultimamente, tem aumentado o número de serviços e as viaturas que tínhamos começam a ser insuficientes para dar resposta a todas essas solicitações. Nesse sentido, sentimos necessidade de adquirir uma nova ambulância de transporte de doentes e também pelo facto de uma das ambulâncias destinadas a esse fim estar com muitos quilómetros. Já a temos connosco e vai ser benzida no dia 5 de Setembro. Como disse, há muitas despesas e a ambulância é uma despesa com a qual não contávamos muito, embora estivesse nos nossos planos.
Foi em boa hora que surgiu esta campanha que o ‘Maria da Fonte’ vai levar a efeito. Surgiu em boa hora, numa ocasião muito oportuna. Espero que esta campanha resulte e que seja uma forma de todos demonstrarem esse amor e carinho pelos bombeiros.

MF – Resumidamente, a campanha tem como objectivo angariar verbas para cus-tear a ambulância?
PL – Sim. Com esta campanha, pretende-se angariar verbas para a ambulância, cujo custo ultrapassa os 35 mil euros. Como disse, a associação vive com a ajuda dos povoenses. Costumamos fazer um peditório pelo concelho. Este ano, não se fez esse peditório. Ao surgir esta campanha queremo-la agarrar pois vem ao encontro dos nossos anseios. Daí que, apelamos a todos os povoenses e a todos os amigos dos Bombeiros para que abracem esta causa e contribuam para a campanha. Sabemos que o jornal não fica limitado ao concelho e tem assinantes espalhados pelos quatro cantos do mundo.
Temos os povoenses em todo o mundo e esperamos, naturalmente, que haja uma boa colaboração, não apenas dos povoenses que residem no nosso concelho mas esses que estão lá longe e temos a certeza que gostam da sua terra e dos nossos bombeiros.

MF – De que forma é que os interessados podem colaborar na campanha?
PL – Vamos entrar num mês em que temos cá muitos dos nossos emigrantes e caso queiram contribuir podem deixar o seu donativo na sede do Jornal Maria da Fonte, no Largo António Lopes. Podem também fazê-lo através de depósito ou transferência bancária na conta do BPI criada para a exclusivamente para esta campanha, cujos dados estão publicados na página ao lado. Ao longo dos próximos tempos, o jornal vai dar nota dos resultados da campanha. Todos os que contribuírem serão informados edição após edição das verbas angariadas.

MF – A renovação da frota tem sido uma das apostas da direcção. O que tem sido feito?
PL – Temos procurado renovar o equipamento para os bombeiros e as viaturas. Não temos qualquer viatura parada e para isso contribui também o empenho, a vontade e o saber dos bombeiros e a colaboração que temos tido da Câmara Municipal nesse sentido. Sem um bom equipamento e sem viatu-ras adequadas não consegui-ríamos responder aos anseios da população.

MF – Que balanço traça destes dois mandatos?
PL – Pensamos sempre mais alto, queremos sempre mais. Pensei ter o processo do Museu dos Bombeiros mais adiantado. Temos tudo preparado para dar início. No 5 de Setembro será apresentado o projecto do Museu. Naturalmente, pensamos sempre mais mas não podemos ir muito longe pois os tempos que atravessamos exigem que tenhamos os pés bem assentes na terra. Foram dois mandatos muito bons, em que nunca dissemos não a qualquer pedido do corpo activo e do comando.

MF – Em Novembro ou Dezembro, realizam-se as eleições para os órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros. É candidato?
PL – Até há pouco tempo atrás, não estava a pensar ser candidato porque os bombeiros são de todos, não são meus nem desta direcção. São dos povoenses e dos sócios. No entanto, nas últimas semanas tive uma pressão muito grande do corpo activo, comando e dos sócios, e mesmo da autarquia, concretamente do senhor presidente, para continuar. Como estes seis anos foram muito bons, como gosto muito dos bombeiros, decidi ser candidato a um novo mandato. Os projectos são os mesmos. É estar aqui todos os dias, é procurar dar andamento a todos esses sonhos que temos de concretizar.
direcção da instituição. Nesta entrevista, o padre Luís Fernandes fala sobre a campanha e angariação de verbas que o ‘Maria da Fonte’ inicia nesta edição.

Friande

Jorge Loureiro, Rebeca e Saúl 
são as estrelas das festas

De 9 a 12 de Agosto, a freguesia de Friande acolhe as tradicionais festividades em honra de Nossa Senhora da Ajuda. Jorge Loureiro, Saúl e Rebeca são as estrelas das festas deste ano.
Do programa consta, no dia 9 (sexta-feira), pelas 21 horas, a majestosa procissão de velas, seguindo-se, pelas 22 horas, a actuação de Jorge Loureiro e sua banda. Uma sessão de fogo, pelas 24 horas, encerra o primeiro dia de festa. No dia 10 sábado, pela manhã, um grupo de Zés Pereiras percorre a freguesia, levando alegria e animação às gentes de Friande. À noite, pelas 22 horas, tem lugar a actuação do grupo Akisom e, pelas 23 horas, é a vez do cantor Sául subir ao palco.
No domingo, dia 11, às 9h30, celebra-se a missa em honra de Nossa Senhora da Ajuda, na sua capela, à qual se segue a procissão, com vários andores e figuras alegóricas. À tarde, a partir das 14h30, a animação fica a cargo do Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso. Pelas 16 horas, é a vez dos jogos tradicionais, com a ‘Subida ao Pau do Bacalhau’.
À noite, a partir das 22 horas, sobe ao palco o conjunto Atlantis, que anima os presentes até às 23 horas, altura em que dá entrada a cantora Rebeca. Uma sessão de fogo encerra este dia de festa.
Na segunda-feira, dias 12, as atenções centram-se, a partir das 22 horas, na actuação do conjunto musical ‘Amigos de Guimarães’. Uma grande ses-são de fogo encerra as festas deste ano.

Ajude

Beneficiações dão melhor
qualidade de vida aos habitantes

A intervenção na Rua da Boavista veio melhorar as condições de circulação na via e permitir um melhor acesso à berma do rio, que nesta altura do ano, é muito procurada pelas gentes de freguesias e por várias pessoas da região.
As obras integraram a construção de muros e a pavimentação em calçada à fiada, esta até à última habitação localizada naquela artéria.
“Concluímos a beneficiação da Rua da Boavista que era uma pretensão antiga dos moradores, e até ao fim do mandato vamos concluir a infra-estruturação da Rua do Bairro. Temos assim, enorme orgulho em tudo que temos executado mas, temos também consciência de que temos de continuar com persistência e dedicação para continuar a cumprir, até ao fim do mandato, com nobreza e seriedade, a confiança que em nós depositaram, que muito nos honra e nos responsabiliza”, refere José Manuel Silva, presidente da Junta de Freguesia de Ajude.
“Foi muito importante. Era o caminho que tínhamos de acesso ao rio e estava um pouco estragado e era estreito. Agora, passa-se muito bem e é importante este tipo de obras. Foi uma maravilha”, adiantou José Peixoto, residente na Rua da Boavista.
De seguida, e após paragem de um ano devido a uma providência cautelar interposta por um morador, a Junta de Freguesia de Ajude prepara-se para continuar a intervenção na Rua do Bairro.
“Antigamente, parávamos no início do caminho, não conseguíamos aceder às casas. A casa do meu cunhado, o material carregaram-no desde a ponte até aqui”, recorda Agostinho Sousa e Silva, morador na Rua do Bairro, mostrando-se muito satisfeito pela resolução do processo, que vai permitir a conclusão das obras na Rua do Bairro.

Partido Socialista

Frederico Castro 
apresentou Programa Eleitoral

Reduzir a taxa de desemprego local, através do apoio às empresas existentes e através do apoio à criação de novas empresas e de programas de incentivo à fixação de jovens no nosso concelho; devolver 25% do valor do IMI aos proprietários para que este valor possa ser investido, necessariamente, no comércio local; concluir a rede de água e saneamento básico até 2020; e equilibrar a situação financeira da autarquia, através de uma gestão rigorosa, transparente e participada, foram alguns dos compromissos assumidos por Frederico Castro candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, no passado dia 13 de Julho, na Quinta Maria da Fonte, no momento de apresentação do programa eleitoral (Plano de Acção ‘Póvoa 2020’).
“Quando aceitei ser candidato a presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, desde logo, idealizei um plano de acção que coloque o concelho num patamar de excelência e na vanguarda de um novo modelo de governança que centre a execução das políticas essencialmente nas pessoas”, revelou Frederico Castro, assumindo que “os munícipes são indiscutivelmente a prioridade de qualquer autarca”.
“A autarquia da Póvoa de Lanhoso para além de necessitar de um presidente de Câmara que consiga interpretar correctamente cada momento da sua acção necessita, igualmente, de um presidente que saiba agarrar todas as oportunidades para conseguir, de forma ambiciosa e dinâmica, atrair uma força positiva que permita assegurar investimentos de proximidade e um conjunto de soluções que garanta a empregabilidade local”, revelou.
A implementação de plano de regeneração urbana que permita valorizar o património existente, imobiliário e histórico, foi outra das medidas apresentadas por Frederico Castro que assegurou que “todos os compromissos assumidos pela autarquia serão pagos em 60 dias” e “deixarão de existir obras  municipais 3 meses antes das eleições autárquicas”.

SC Maria da Fonte

Fazer o melhor possível

O Maria da Fonte parte com a expectativa em alta para a nova temporada. “Queremos fazer o melhor campeonato possível”, assumiu Armando Silva, treinador, destacando o empenho, determinação e vontade do grupo de trabalho. Formado por 25 atletas, o plantel do Maria da Fonte apresenta 19 caras novas. Miguel, Nuno Mendes, Pikuá, Bruno Oliveira, Costinha e Marco transitam da época passada. Com um plantel jovem, constituído na sua grande maioria por atletas do concelho, o Maria da Fonte prepara o ataque à próxima época no Pró-Nacional.
Nesta época, destaca-se o regresso ao clube de Diogo (ex-Vilaverdense), Rui Abreu (ex-Taipas) e António (ex-Vieira).  “Gosto de trabalhar com plantéis jovens. Um misto de juventude e experiência dá-me um certo ego, uma certa à vontade”, revelou Armando Silva, assumindo que tem ao dispor para a próxima época o plantel que pretendia.
“Este é o plantel que eu quis. Tenho no Maria da fonte o plantel que eu idealizei, que eu quis”, destacou o treinador do Maria da Fonte.
José Luís Machado, presidente da direcção, assume que os objectivos em termos desportivos para a próxima época passam pela manutenção. “Podemos dizer que, nos últimos trinta anos, deve ser a formação com mais juventude da Póvoa. Temos uma média de vinte atletas no plantel. O objectivo desta direcção para este último ano de mandato passa pela redução do passivo”, assumiu José Luís Machado, revelando que o passivo do clube ronda os 67 mil euros, com mais de 40 mil euros referentes a um empréstimo bancário. E reforça, ainda mais, a aposta ao nível da formação.
Reunião magna demorou cerca de quatro horas
Centro de Criatividade:
tema quente da Assembleia


Ao deixar a vila
Desfile de viaturas do exército
fascinou Povoenses


Autárquicas’2013
Amândio de Oliveira 
candidato do PSD à AM

História de Emigrantes 
Fernando e Gracinda: 
Mais de 40 anos em França

Águas Santas
Mais de uma centena
no passeio de motorizada

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Fim de ciclo

Raras vezes um presidente de câmara ou de junta de freguesia sai do cargo pelo seu pé por muito dinheiro que perca, e há quem perca, ou por muito trabalho que tenha, e há quem tenha, no desempenho dessas funções.
Dizem à boca cheia que ganhariam muito mais noutros lugares e que têm uma vida desgraçada. Tudo isso pode ser verdade, mas, saírem de lá, só obrigados.
Nesses cargos há uma mistura de ego com poder, pequeno que seja, que alinha, e de que maneira, com a natureza humana. Daí que como já referi há anos neste mesmo espaço, a limitação de mandatos seja um imperativo da democracia, por paradoxal que pareça.
Vamos ter saudades de vários presidentes de câmara e de muitos presidentes de junta por esse país fora que cumpriram com empenho e honestidade os seus cargos em prol das suas comunidades.
Mas mudar é preciso.
Os cargos, com o tempo, criam formas de pensar e de agir que se tornam redundantes. Um presidente de câmara ou de junta muito bom numa determinada altura, década, não é necessariamente bom noutros tempos, noutras décadas. As necessidades são diferentes e as pessoas também vão sendo outras e diferentes. Por isso, por muito que estranhemos, e vamos estranhar, é bom vir nova gente com novas ideias em muitos dos municípios e freguesias espalhados por este país.
Abençoada limitação de mandatos! Talvez por distracção, já ouvi muitos arrependidos, aprovaram-na. Que pena a distracção não ter sido completa e ter incorporado o governo regional da Madeira – já que o Estatuto dos Açores prevê-a.
Como foi possível ter ficado de fora!?
Até um dia destes.

CASTELO

Romarias

Falar no Verão é falar em festas e romarias. Um pouco por todo o concelho as festividades dão outra alegria às freguesias. Por estes dias, os emigrantes regressam à sua terra natal e dão mais vida e movimento ao concelho. Depois de meses de alguma   apatia, as freguesias, e sobretudo a sede do concelho, ganham um novo colorido.

CASTELO DE AREIA

Incêndios
Os incêndios florestais já começaram a dar trabalho aos bombeiros. Algumas das situações registadas verificaram-se em período nocturno, pelo que as altas temperaturas não podem ser usadas como argumento para justificar os incêndios. A mão humana está presente na grande maioria das situações.

Na EPAVE

Câmara apresentou PROVE

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apresentou, no dia 20 de Junho, o PROVE junto de alunos, docentes e funcionários da EPAVE. Esta iniciativa inseriu-se na campanha de sensibilização sobre aquele projecto que arranca, assim, junto das instituições do concelho.
No decorrer desta campanha, produtores e consumidores locais deram os seus testemunhos. Explicar o que é o PROVE, quais as suas vantagens e como aderir foram alguns dos objectivos desta campanha de sensibilização e de informação que irá abranger utentes, dirigentes ou funcionários/as de entidades ligadas ao ensino, entidades ligadas à área social e de saúde e entidades ligadas ao turismo no nosso concelho.
“Pretende-se transmitir que, ao consumir e ao adquirir produtos horto-frutícolas frescos e da época no âmbito do chamado cabaz PROVE, as pessoas estão a apoiar a economia local e o escoamento de produtos locais de pequenos produtores do concelho, estão a consumir produtos locais de qualidade e a baixo custo, garantindo a diversidade da sua alimentação”, destaca a autarquia.

Em cinco freguesias do concelho

Incêndios deram trabalho 

Sobradelo da Goma, Vilela, Louredo, S. João de Rei e Fontarcada foram as freguesias do concelho onde os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso se deslocaram, nos últimos dias, para combater fogos florestais que devastaram mato e eucaliptal.
Pelas 6h34 da madrugada de sexta-feira, dia 5 de Julho, os soldados da paz povoenses deslocaram-se a Sobradelo da Goma para combater um incêndio numa zona de mato. As chamas foram combatidas por 13 homens apoiados por três viaturas. O combate desenrolou-se até perto das 18 horas.
Na tarde desse dia, pelas 14h45, os bombeiros povoenses combateram as chamas que deflagravam numa zona de mato, na freguesia de Vilela. No terreno, estiveram cinco homens apoiados por uma viatura. Nessa noite, pelas 23h20, oito homens e duas viaturas deslocaram-se novamente à freguesia de Sobradelo da Goma para combater um incêndio numa zona de mato. O combate prolongou-se até às 3h18. Na manhã de domingo, dia 7, os bombeiros povoenses ajudaram no combate a um incêndio que deflagrava na freguesia de Parada de Bouro, no concelho de Vieira do Minho. Pelas 12h07, uma viatura e três homens deslocaram-se a Vilela para combater um incêndio florestal, num combate apoiado também por uma viatura da Afocelca. De tarde, pelas 15h53, o fogo deflagrou numa zina de mato e eucaliptal, na freguesia de Vilela, tendo sido combatido por 11 homens, apoiados por quatro viaturas. Às 18h50, o alerta chegou de S. João de Rei, com as chamas a serem combatidas por sete homens auxiliados por três viaturas. Perto da meia-noite, um incêndio agrícola, numa zona de silvado, em Fontarcada, obrigou à intervenção de três homens e uma viatura.
Na madrugada de segunda-feira, dia 8, as atenções voltaram-se novamente para S. João de Rei, com as chamas a serem combatidas por cinco homens, apoiados por uma viatura.

Foi provavelmente a última antes das eleições

AM: unanimidade na votação

Com nove pontos na agenda, a última Assembleia Municipal, realizada a 28 de Junho, ficou marcada pela unanimidade na votação dos vários pontos. O contrato-programa a celebrar entre o município da Póvoa de Lanhoso e o Grupo Desportivo de Porto d’Ave; o projecto de Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo; o projecto de Regulamento de Liquidação e Taxas Municipais; a 2.ª Revisão Orçamental; e a proposta para reconhecimento da Classificação como Monumentos de Interesse Municipal do conjunto de Edifícios que compõem o Largo António Lopes mereceram   o consenso por parte dos deputados da Assembleia Municipal.
Para além destes pontos, a Assembleia Municipal ficou inteirada da actividade do município e sua situação financeira; do relatório final da inspecção levada a cabo pela   CAL aos serviços municipais; dos compromissos plurianuais assumidos e do grau de execução dos objectivos previstos no Plano de Apoio à Economia Local.
A actividade do município e a sua situação financeira veio a publico pela voz do deputado do PSD, Amândio de Oliveira, que revelou que desde, a última Assembleia Municipal, a dívida diminuiu 975 mil euros. Em relação à actividade do município, e no tocante a obras a realizar e apoio a associações, o deputado do PSD destacou o  início da colocação do relvado  no campo de jogos do Porto d’Ave; a requalificação municipal 592 em Gerás; a requalificação da Rua das Alminhas e dos Carvalhos na freguesia de Friande e a requalificação da Rua do Rio Ave, em Garfe.
António Ramalho, do PS, apontou que “o relatório de actividades é mais ou menos aquilo a que estamos habituados”. “A Câmara faz constar no relatório uma série de coisas, reuniões, coisas sem importância, e dá para preencher um certo número de página”, revelou António Ramalho, acusando de ser “uma Câmara sem ambição”.

PSD - Assembleia Municipal

Amândio de Oliveira é o candidato

Depois da apresentação de Manuel Baptista, na corrida à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, nas próximas eleições autárquicas, a 29 de Setembro, o PSD concelhio aposta em Amândio de Oliveira para liderar a candidatura à Assembleia Municipal. A apresentação de Amândio de Oliveira decorreu na sede do partido, na tarde de segunda-feira, num momento que contou, também, com a       apresentação do mandatário das listas, José Baptista, e do mandatário da juventude, Nuno Silva. Cabe a José Joaquim Torcato Soares Baptista, irmão de Manuel Baptista, o cargo de mandatário das listas sob a sigla do PSD.
“Precisamos de gente que conheça o nosso concelho, precisamos de pessoas que conheçam o nosso concelho, precisamos de pessoas que saibam lidar com pessoas da nossa terra, com as dificuldades das gentes da nossa terra, pessoas que as ajudem. Esse é o melhor presidente que a Póvoa pode ter e essas qualidades o meu irmão têm-nas”, disse José Baptista, no decurso da sua intervenção.
“Proponho lutar pela prática permanente da democracia, com observância de todos os requisitos da transparência, da igualdade de oportunidades, do primado do contraditório, da tolerância, do pragmatismo e do bom senso”, revelou Amândio de Oliveira, candidato à Assembleia Municipal.
“Acima de tudo, sou a favor e luto pelos valores das pessoas. Sou a favor das causas que lutam exactamente por isso, pelo valor das pessoas e por esse mesmo motivo apoio a candidatura de Manuel Baptista porque acho que é aquela que está em melhores condições de apostar nos valores das pessoas”, destacou Nuno Silva, mandatário para a Juventude.
“Quem nos conhece sabe que na gestão da Câmara sempre colocamos as pessoas em primeiro lugar e, para isso, temos de ter, na nossa equipa, quem pense dessa forma”, revelou o candidato do PSD, Manuel Baptista, actual presidente de Câmara.
Assumindo que o projecto que lidera é um “projecto de pessoas, de homens e mulheres que gostam da nossa terra e que querem dar o seu contributo ao desenvolvimento da Póvoa de Lanhoso”, Manuel Baptista revelou que vê nos três povoenses (Amândio de Oliveira, José Baptista e Nuno Silva) “homens sérios, bons exemplos pessoais e profissionais. Gente de trabalho”.
Manuel Baptista aproveitou o momento para agradecer a Humberto Carneiro, actual presidente da Assembleia Municipal, “pelo trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos”.

Os nossos emigrantes História de uma vida

Mais de quarenta anos em França

O dia 25 de Julho de 1968 ficará para sempre na memória de Fernando de Jesus Machado Peixoto, natural da freguesia de Lanhoso. Nesse dia, abraçou uma nova aventura na sua vida, “indo a salto” para França, juntamente com um irmão, Hernâni, já falecido.
“Tive um irmão que foi para Angola, para a tropa. Quando foi para lá já era casado e tinha uma filha. Quando regressou disse-me que aquilo não dava para mim”, contou-nos Fernando Machado Peixoto. Com a ajuda de um “passador”, este povoense, acompanhado do irmão, iniciou uma nova etapa na sua vida.
“Fomos de carro até Montalegre e depois fomos a monte até Espanha. Estivemos na casa de um espanhol e foi esse homem que nos levou até Ourense, tirou-nos o bilhete de comboio e fomos até Paris”, revela Fernando Machado Peixoto.
“Saímos daqui no dia 25 e no dia 27 de Julho chegamos a Paris. Cheguei num sábado e na segunda-feira já estava a trabalhar”, confidencia Fernando Peixoto, revelando que o irmão, Manuel, arranjou-lhe trabalho no patrão onde estava. Com 17 anos, Fernando Peixoto começou a trabalhar em França. Para o conseguir, valeu-lhe também uma autorização que levou assinada pelo seu pai.
Foi para França mas deixou parte do seu coração em La-nhoso: a namorada Gracinda, que viria a tornar-se sua esposa. Em 1970, Gracinda foi para França trabalhar na mesma empresa que Fernando. Da união destes dois povoenses nasceram duas filhas: Ester, de 42 anos, e Sylvie, de 39 anos, que permanecem em França. Às duas filhas, juntam-se também cinco netos, o mais velho com 18 anos.
Os seus pais, Domingos Peixoto e Dalila Machado trabalharam na agricultura para alimentar os nove filhos. “Foram tempos difíceis pois os meus pais não tiveram sorte no início com as quintas. Chegamos a passar fome. Depois mudaram para outra quinta e desde aí os meus pais começaram a melhorar a situação”, esclarece Fernando, enaltecendo o esforço e trabalho de seus pais.
Reformado desde 2010, Fernando e Gracinda passam quatro meses na sua residência em Lanhoso. “Não penso ficar cá definitivamente. Fui operado às costas e tenho mais facilidades em questões de saúde em França. Também lá tenho os meus familiares. Cá, aproveito para visitar famílias e ir às festas. Este ano, vim à Páscoa. Estive cá dois meses, fui à França, e quinze dias depois voltei para Lanhoso”, revela.
“Aqui, na Póvoa de Lanhoso, gosto de tudo. Está uma vila muito bonita. Pensamos muito na Póvoa de Lanhoso quando estamos fora do país”, diz-nos, revelando uma grande amor à terra que o viu nascer.

Rotary club da póvoa de lanhoso

Rosa Costa é a nova presidente

O Rotary Club da Póvoa de Lanhoso viveu, no passado sábado, dia 6 de Julho, um dos momentos mais importantes da vida rotária: a transmissão de tarefas, com Rosa Maria Costa a suceder a Fátima Moreira no cargo de presidente do Conse-lho Director. Aos rotários, juntaram-se familiares e amigos, num momento de grande convívio. Para além dos elementos do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, o evento contou com a presença de elementos de Rotary Club de Braga, Braga Norte, Guimarães, Taipas e Fafe. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, marcou também presença.
“Espero poder realizar as metas que, juntamente com os companheiros do clube, nos propusemos realizar”, revelou a nova presidente do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, Rosa Maria Costa.
Dando os parabéns ao conselho director cessante, presidido por Fátima Moreira, a nova presidente do Rotary destacou as prioridades para o novo ano rotário passam pelos seguintes objectivos: aumentar o quadro social do clube; recuperar companheiros; envolver os companheiros nos projectos futuros; fomentar o companheirismo; dar continuidade ao projecto da Universidade Sénior; desenvolver acções e projectos junto da comunidade local; e promover e divulgar a imagem do Rotary.
“Dar de si antes de pensar em si” é o lema que norteia o trabalho desenvolvido pelo Rotary Club da Póvoa de Lanhoso.

Fontarcada - Amigos da Casa de Trabalho

Festejos de S. João

A tradição voltou a cumprir-se na Casa de Trabalho de Fontarcada. Para festejar o S. João, onde não faltou a sardinha assada e as marchas populares, a direcção da Casa de Trabalho convidou os amigos da instituição a juntarem-se aos utentes e colaboradores numa tarde de festa e animação.
Pelas 18 horas, os utentes da Casa de Trabalho assumiram a animação, presenteando todos os amigos com dança, música e desfile de trajes tradicionais. A animação contou com a colaboração do Mido e amigos, presença assídua nas festividades realizadas  na Casa de Trabalho de Fontarcada.
Mais do que festejar o S. João, a iniciativa promoveu o convívio entre os utentes e os amigos que se juntaram à  festa.

S. Martinho do Campo - Venerados pelos fiéis

N. Sr.ª do Rosário e S. Frutuoso

De 26 a 29 de Julho, a freguesia de S. Martinho do Campo vive as tradicionais festividades em honra de Nossa Senhora do Rosário e S. Frutuoso. Neste ano, Augusto Canário e Amigos é a figura em destaque no cartaz das festas, numa actuação que tem lugar na sexta-feira, dia 26 Junho, a partir das 22 horas.
No sábado, a partir das 8 horas, o grupo ‘As Baketas’ percorre as ruas da freguesia. À noite, às 21h30, realiza-se a grandiosa procissão de velas, com sermão a Nossa Senhora do Rosário e S. Frutuoso. Das 22h30 às 2 horas, a animação fica a cargo da ‘Orquestra Republika’.
No domingo, pelas 11 horas, celebra-se a missa cantada em honra de Nossa Senhora do Rosário e S. Frutuoso. Às 14h30, entram no recinto a Banda Musical de Calvos e a Banda dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, às quais se segue, pelas 15 horas, a entrada da Fanfarra de S. Cláudio do Barco. Às 16h30, realiza-se a oração da tarde e, pelas 16h45, sai à rua a grandiosa procissão, com diversos andores e figuras alegóricas.
À noite, a partir das 22 horas, tem lugar um grande concerto pelas duas bandas de música: Calvos e Bombeiros Voluntários. Uma sessão de fogo, às 24 horas, encerra o programa para o dia de domingo. Na segunda-feira, dia 29, o dia é dedicado ao emigrante. Às 20h30, celebra-se uma missa de acção de graças, cantada pelo grupo de jovens ‘Chamas Vivas’, pelas pessoas que deram as suas esmolas e pelos emigrantes e, às 21h30, o folclore com a actuação do Rancho das Lavradeiras da Meadela e Rancho ‘As Tricanas da Lapa’. Uma sessão de fogo de jardim encerra as festividades para este ano de 2013.

Defile no centro da vila

Viaturas do exército fascinaram

O centro da vila da Póvoa de Lanhoso recebeu, na manhã de sexta-feira, dia 28 de Junho, um desfile de viaturas blindadas do Esquadrão de Reconhecimento da Brigada de Intervenção, unidade que está afiliada ao Corpo de Reacção Rápida Francês da NATO e encontra-se num processo de certificação. Pelas principais artérias da vila povoense desfilaram 23 viaturas militares, num momento que colocou um ponto final na passagem dos militares pelo concelho da Póvoa de Lanhoso. Durante uma semana, o Esquadrão de Reconhecimento, integrado na sua grande maioria por militares do Regimento de Cavalaria 6, de Braga, assentou bases no concelho povoense. Duzentos militares estiveram envolvidos no exercício ‘Mercúrio 6’.
“É uma força que está em aprontamento para ser entregue à NATO, caso seja necessário. Este exercício final é o culminar de uma primeira fase do processo de treino e preparação da força”, explicou o Major General Aguiar Santos, comandante da Brigada de Intervenção, agradecendo todo o apoio prestado pelo Município e apontando que na Póvoa de Lanhoso criaram-se as condições perfeitas para a realização do exercício.
“Foi um acontecimento inédito”, revelou Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, destacando que a Póvoa de Lanhoso tem condições para receber este tipo de iniciativas do exército.
Desfile como forma de agradecimento
“O Esquadrão de Reconhecimento é uma força destinada ao cumprimento de missões e tarefas no âmbito das Operações de Apoio à Paz, Defesa Coletiva e assistência em situações de calamidade”, explicarem os responsáveis do exercício, no momento da passagem das viaturas pelo centro da vila.
Várias versões de viaturas Pandur desfilaram pelas Terras da Maria da Fonte: Pandur Posto de Comando, Pandur Ambulância, Pandur Reconhecimento, Pandur Porta Canhão, assim como de transporte de pessoal e pandur equipadas com um radar com capacidade de observação diurna e nocturna até aos 10.000 metros.
“A passagem por este local de todo o Esquadrão de Reconhecimento expressa o nosso sincero agradecimento pela simpatia, hospitalidade e disponibilidade manifestada durante esta semana por todos os povoenses”, apontou um dos responsáveis.

Passeio de motorizada 50’s de Águas Santas

Reuniu mais de cem participantes

O passeio de 50’s de Águas Santas é já uma referência no concelho da Póvoa de Lanhoso. O gosto pelas motorizadas reuniu mais de cem participantes no passado domingo, dia 7 de Julho. Os ingredientes estavam reunidos e a receita foi de sucesso: um grupo de amigos, temperados pelo bom tempo, com umas colheradas de boa disposição e alegria transformaram-se numa iguaria. O sucesso extravasa as fronteiras do concelho e foram muitos os que se deslocaram dos concelhos de Amares, Vila Verde e Braga para participar no concelho. Os que vieram pela primeira vez prometem voltar. Para além de promover o uso da motorizada, a iniciativa deu a conhecer o concelho da Póvoa de Lanhoso aos foras. Este ano, os convivas deslocaram-se de Águas Santas até ao concelho de Vieira do Minho, onde, em Agra, deu-se a primeira paragem para retemperar forças. Apetite saciado, a viagem foi retomada, com passagem pelas Cerderinhas, Parada de Bouro, Bouro Santa Maria, até Águas Santas, onde aí se realizou o almoço-convívio. O porco no espeto foi a principal iguaria da tarde, com o convívio a estender-se até à noite.
Os vários quilómetros do percurso causaram alguns “danos” nas máquinas. A equipa de apoio trocou cinco velas, substituiu uma câmara-de-ar e rebocou duas motorizadas. “Com o calor que está hoje, as máquinas portaram-se muito bem”, adiantou um dos participantes.
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Grupo Desportivo Porto d’Ave

Prepara a próxima época

Com cinco caras novas no plantel, o Porto d’Ave prepara o ataque à próxima época, integrando o campeonato de pró-nacional distrital. O relvado sintético no Parque de Jogos do Porto d’Ave é uma das novidades da próxima época, cumprindo-se o sonho de há vários anos.
O plantel constituído por 23 atletas está fechado, conforme deu conta Paulo Barros, director desportivo do clube. Na passada quarta-feira, dia 3 de Julho, equipa técnica e directores do clube deram as boas-vindas aos atletas que vestem as cores do Porto d’Ave na próxima época, cuja competição arranca no fim-de-semana de 24/25 de Agosto e se prolonga até 18 de Maio de 2014.
A “nata” do futebol distrital marca presença no pró-nacional, pelo que se avi-zinha uma época muito disputada e ao mais alto nível.
Marco Vaz (ex-Pedralva), Vieirinha e Diogo (ex-Amares), Gustinho (ex-Torcantense) e Rui Ossos (ex-Travassós) são as novas caras no plantel axadrezado. Num plantel que prima pela continuidade, com a permanência de 18 atletas da época anterior, o Porto d’Ave, e de acordo com o técnico Sérgio Lino, já tem definidos os objectivos para a próxima época, que passam, em primei-ro lugar, por assegurar a manutenção no pró-nacional.
“Construímos um plantel em que o nosso objectivo foi a continuidade e depois reforçamos onde achamos que o deveríamos fazer, com os melhores jogadores que conseguimos e, por isso, a nossa grande meta é alcançar a manutenção e, depois, fazer o melhor possível”, explica Sérgio Lino.
Constituído por 18 equipas, o campeonato de pró-nacional integra, para além do Porto d’Ave, as formações do Esposende, Merelinense, Maria da Fonte, Taipas, Marinhas, Ronfe, Santa Eulália, Serzedelo, Torcatense, Vieira, Brito, Arões, Celeirós, Celoricense, Travassós, Dumiense e Pevidém.

Suplemento especial


EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Derrotas vitoriosas

Na política criou-se uma ideia, quanto a mim errada, que um candidato uma vez derrotado não se deverá recandidatar ao mesmo cargo outra vez.
Quando me vêm com essa, lembro sempre o exemplo do Dr. João Tinoco de Faria que ganhou à terceira candidatura, à tangente, ganhou folgado a seguir e depois de uma terceira vitória, larguíssima, deixou o poder a quem quis, neste caso ao Lúcio Pinto.
Há lá maior vingança política: depois de se perder várias vezes sair quando e como se quer?
É pois errado dizer-se que não se deve recandidatar um candidato então derrotado. Até diria que se for um candidato com juízo e que faça uma oposição construtiva, quanto mais tempo estiver no ‘purgatório’ da oposição melhor papel desempenhará no ‘céu’ do poder.
É claro que quem diz à boca cheia que fulano ou fulana, uma vez derrotados, não se deverão recandidatar, são sempre os ‘amigos’ dos partidos do qual o candidato X faz parte. Há sempre alguém à espreita. Ò se não há. Lembro, nunca é de mais, grandes frases ditas por grandes homens como Churchill que certo dia numa visita de estudo quando um aluno lhe perguntou se daquele lado estavam os inimigos dele lhe respondeu: “não jovem, desse lado estão os adversários. Os inimigos estão deste”, referindo-se à bancada onde se sentavam os do seu partido.
O maior problema é gerir a travessia do deserto. Estar anos, às vezes muitos, a coordenar com juízo uma postura construtiva na oposição não deve ser nada fácil. Fazer oposição com acicates dos tais amigos que querem vê-lo estatelado e ao mesmo tempo fazê-la de facto para criar credibilidade, ò tarefa.
Vem aí, graças a Deus, uma revolução autárquica. Prefiro repetentes preparados do que ‘virgens’ aprendizes.
Até um dia destes.

CASTELO

Crianças

Nada melhor do que as crianças para incutir novos hábitos e mudar comportamentos. Na feira semanal, os mais pequenos defenderam as florestas, alertando quem por ali passava para o perigo dos incêndios. E como diz o ditado, de pequenino é que se torce o pepino...

CASTELO DE AREIA

Idosos
Uma notícia vinda a público nos últimos dias dava conta de que, oito em cada dez idosos têm uma pensão mensal inferior a 407 euros, insuficiente para pagar as contas. “O dinheiro não chega para tudo: depois de pagar casa e alimentos, pouco sobra, até para os remédios”, podia ler-se na referida notícia. Outros casos há em que as reformas pouco mais são que 200 euros e muitos idosos privam-se de medicamentos devido à falta de dinheiro.

Frades

Carro totalmente carbonizado

Um BMW 530, de matrícula francesa, ficou totalmente carbonizado na tarde de sexta-feira, dia 21 de Junho, na estrada de acesso à capela de S. Mamede, em Frades.
A viatura, que possui seguro contra todos os riscos, é propriedade de um povoense, natural de Garfe, e emigrado em França, que tinha chegado ao concelho há dois dias atrás.
O socorro foi prestado pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. Quando ali chegaram, a viatura estava totalmente tomadas pelas chamas e já não foi possível evitar a sua destruição total. O incêndio na viatura propagou-se ao mato existente na berma da estrada mas o incêndio foi rapidamente extinto pelos soldados da paz.

S. João de Rei

Festa de S. João animada

A sardinha assada é presença obrigatória nas festas em honra de S. João. Na freguesia de S. João de Rei, a tradição cumpriu-se e a sardinha assada marcou presença na noite de domingo, dia 23 de
Agostinho Oliveira e José Ramalho tomavam conta dos assadores na tarde de segunda-feira, dia 24, principal dia dos festejos. “As pessoas continuam a procurar o frango assado, seja para comer aqui na tasca ou para levar para casa”, afirmam os dois voluntários, que dão o seu apoio à comissão de festas deste ano. “Também se venderam muitas sardinhas. As pessoas continuam a procurar”, adiantaram.
Vestida de Nossa Senhora do Sameiro, Beatriz Gomes Rodrigues, de 9 anos, participou na procissão em honra de S. João, realizada na tarde de segunda-feira, dia 24 de Junho.
“Costumo participar na procissão e já o faço desde pequenina”, disse a Beatriz, pronta para integrar a procissão, um dos momentos de eleição das festividades. “Vi o conjunto, gostei e dancei muito”, revelou a Beatriz.
“Os momentos religiosos são os que mais gosto, principalmente a procissão”, apontou a mãe da Beatriz, Isabel Gomes que trouxe consigo a neta Inês. Com o calor a fazer-se sentir, a procissão em honra de S. João saiu à rua na tarde de segunda-feira, dia 24, acompanhada pela Fanfarra dos Escuteiros da freguesia. Os vários andores e as figuras alegóricas deram um maior colorido ao acto religioso.
Junho. Mas os petiscos dos santos populares não se ficam pela sardinha. Aqui, como noutras festas populares, o frango assado continua rei. Pelos assadores da tasca da festa passaram centenas de frangos.

Santo Emilião

Com pólo da Universidade Sénior

A Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso conta, no próximo ano lectivo, com um pólo na freguesia de Santo Emilião, fruto da parceria entre o Rotary Club da Póvoa de Lanhoso e a Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião.
“Estas duas instituições pretendem implementar um projecto que permita a participação da população e possa contribuir para o envelhecimento ativo dos residentes desta freguesia e áreas limítrofes. No ano letivo 2013/2014 a Universidade Sénior de Rotary funcionará na vila da Póvoa de Lanhoso, nas instalações do polo da Associação ‘Em Diálogo’ e este novo polo irá funcionar das instalações da Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião, nessa freguesia”, revelam os responsáveis do Rotary.
“Pretende-se alargar a área de intervenção do projeto, possibilitando-se também a frequência de novas disciplinas e de novas atividades curriculares. Para além das disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês, Informática, Saúde, Ioga, Dança, Música e Hidroginástica, os inscritos poderão frequentar a nova disciplina de Artes. Para além das diferentes cadeiras, o programa contemplará visitas de estudo trimestrais, realização de workshops e a participação em seminários e palestras”, referem os responsáveis, vincado que a Universidade Sénior de Rotary é um projecto do Rotary Cub da Póvoa de Lanhoso, onde participam como parceiros a Câmara Municipal, a Associação ‘Em Diálogo’, os Bombeiros Voluntários, a Escola Secundária, e agora, também, a Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião.

EPAVE – Escola Profissional do Alto Ave

Cabeleireiro social apoia Centros

A Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, transformou-se num autêntico cabeleireiro. Lavagem, coloração, corte e secagem eram as áreas disponíveis para os utentes dos centros de convívio do concelho. No âmbito das suas preocupações sociais, a EPAVE – Escola Profissional do Alto Ave apresentou, na tarde de sexta-feira, dia 14 de Junho, o Salão de Cabeleireiro SociaAli, os utentes dos seis centros de convívio do concelho (Póvoa de Lanhoso, Friande, Vilela, Esperança, S. João de Rei e Friande) puderam cuidar dos seus cabelos, de forma gratuita.
Para além do apoio aos utentes dos Centros do Convívio, o evento permitiu a divulgação do Curso de Cabeleireiro de Senhoras junto da comunidade.
Adelaide Guimarães, de 80 anos, foi uma das povoenses que beneficiou dos cuidados prestados pela EPAVE, no âmbito do curso de Cabeleireiro de Senhoras. No final, esta povoense mostrou-se satisfeita com o resultado e com vontade de continuar a usufruir destes serviços.
Amélia Miranda e Maria Arminda do Vale, do Centro de Convívio de Vilela, foram outras das utentes dos Centros de Convívio que marcaram presença no centro da vila, usufruindo dos cuidados prestados pelos alunos da EPAVE.
“Foi bom. Gostei e os alunos foram muito gentis. Aproveitamos para cuidar do cabelo e é uma forma dos alunos praticarem”, referiu Arminda do Vale.
Joaquim Machado, presidente do Conselho de Administração da EPAVE, referiu que a iniciativa surge no âmbito da responsabilidade social da instituição, apoiando, numa primeira fase os utentes dos Centros de Convívio mas, posteriormente, alargar este serviço a pessoas desfavorecidas, desempregadas e com rendimentos económicos baixos, dando, dessa forma, apoio à acção social desenvolvida pela autarquia da Póvoa de Lanhoso. A criação de uma empresa social pedagógica é o grande objectivo da EPAVE.

Regimento de Cavalaria 6

Exército “invadiu” a Vila

A vila da Póvoa de La-nhoso foi “invadida”, na manhã de segunda-feira, dia 24, por dezenas de blindados. Durante esta semana, o Regimento de Cavalaria 6, Dragões D’Entre Douro e Minho, assentou praça no concelho, no âmbito da Semana Aberta, inseridas nas come-morações do Dia da Unidade daquele regimento de cavalaria.
No centro da vila, a Praça Engenheiro Armando Rodrigues, recebeu uma Torre Multi-actividades, colocada pelo Centro de Recrutamento de Braga, com escalada e rappel em parede fixa, e o Regimento de Cavalaria 6 marcou presença com a exposição de duas viaturas blindadas, que estiveram ao dispor dos visitantes. Uma Pandur ambulância e uma Pandur canhão foram as viaturas que fizeram delirar pequenos e graúdos. Além destas, um mor-teiro 30 mm e uma metralhadora pesada foram dadas a conhecer a todos quantos passaram pelo centro da vila. No local, marcaram também presença duas viaturas militares de Divulgação do Regime de Contrato e Regime de Voluntariado.
Os militares estabeleceram as suas bases nas antigas instalações do ISAVE, em Fontarcada, e na Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio. As actividades a desenvolver pelos Dragões D’ Entre Douro e Minho terminam com um desfile militar, nesta sexta-feira, pelas 11 horas.
“Fiz a escalada e vi os tanques. Gostei muito. Já tinha feito escalada. Um dos tanques é muito grande e tem macas lá dentro”, revelou o Diogo Filipe, de 11 anos, residente na vila. Este jovem povoense não descarta a ideia de seguir uma carreira militar aquando da idade adulta.
“Fiz escalada. Nunca tinha feito e gostei. Visitei os blindados e gostei muito de ver aqui o exército”, apontou a Catarina Pereira, de 11 anos, residente em Vilela.
Na tarde de segunda-feira, uma das estrelas foi o Henrique, de 3 anos, mostrando-se sempre pronto para “escalar” a parede da torre multiusos.

Festival da Antena Minho e do Correio do Minho

Música levou milhares a Braga

Milhares de pessoas assistiram em Braga no passado sábado àquele que foi o considerado como “o maior festival de música portuguesa do país”. Ao longo de mais de 12 horas de música, subiram ao palco montado na Avenida Central, 42 artistas de renome, que fizeram furor e divertiram os braca- renses até altas horas da madrugada.
Artistas como o Toy, Iran Costa, José Malhoa, Fernando Correia Marques, Axel, Nelo Silva,  Zé Amaro, Saúl, Vítor Rodrigues, José Alberto Reis, Augusto Canário, fizeram vibrar todos quantos tiveram oportunidade de assistir ao grande espectáculo de música.
Esta foi já a quarta edição do Festival de Música Portuguesa da rádio Antena Minho e do jornal Correio do Minho - órgãos de comunicação social do Grupo Arcada Nova e do qual faz parte, também, o jornal ‘Maria da Fonte’.
“Este é, sem dúvida, o maior Festival de Música Portuguesa do país”, sublinhou Paulo Monteiro, director-geral da Arcada Nova, a propósito do espectáculo musical, que levou mi ao centro histórico de Braga.
O responsável apontou que “este festival vai, apenas, na quarta edição, mas tem vindo a crescer substancialmente de ano para ano - um facto que se deve, sobretudo, às equipas envolvidas, quer da STAF Produções, quer da rádio Antena Minho, quer do jornal Correio do Minho, bem como do próprio ‘Maria da Fonte’ que agora vai divulgar o nosso festival pela diáspora”.
Para Paulo Monteiro, este Festival de Música é, acima de tudo, “um grande hino à música portuguesa e aos artistas portugueses, que também fizeram questão de marcar presença com as suas actuações, e que deram uma alegria imensa a quem os ouviu, pois houve muita gente que veio de propósito a Braga para vê-los ‘ao vivo e a cores’”.
Dirigindo-se aos espectadores que assistiram à festa da música portuguesa, Paulo Monteiro destacou que “este é um festival pensado para todos vós” e indicou “que para o ano, esperamos novamente por todos, para mais uma grande festa de música”.
Mas os fãs que estiveram na Avenida Central de Braga não vieram, apenas, por causa dos cantores. Os locutores da rádio Antena Minho, designadamente, Manuel Lago, Manuela Barros, José Portugal, Costa Guimarães foram dos mais procurados também pelos fãs, que os costumam ouvir no programa ‘Discos Pedidos’. E, de facto, foram muitos os que vieram de terras longínquas para os ver pessoalmente, cumprimentá-los e falar com eles. A festa de música portuguesa prolongou-se pela madrugada de domingo e divertiu vários milhares de espectadores, imprimindo mais cor e animação ao São João de Braga.
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Grupo Desportivo Porto d’Ave

Relvado sintético é realidade

O sonho de há muitos anos está prestes a cumprir-se. Dentro de poucos dias, o campo de jogos do Porto d’Ave recebe o tão ansiado relvado sintético, para gáudio de todos quantos integram a família portodavense.
Na próxima época, a formação do Porto d’Ave integra o Pró-Nacional, a mais alta divisão da Associação de Futebol de Braga, situação essa que, segundo os responsáveis do clube, obriga todas as equipas a jogarem em campos relvados.
“Para alcançarmos esse objectivo é necessário da colaboração e união de todos e mostrar que, apesar de estarmos em tempos difíceis, seremos capazes de alcançar este grande desafio já há muito desejado por todos nós”, pode ler-se na missiva enviada pelo clube aos taídenses que se encontram radicados no estrangeiro.
Para além da equipa sénior, o Porto d’Ave integra nas suas fileiras todos os escalões de formação: escolinhas, infantis, iniciados, juvenis e juniores. Na próxima época, o clube retoma o futsal feminino. No total, serão mais de 150 atletas em competição, pelo que o clube necessita, também, de adquirir mais uma carrinha para o transporte dos atletas.
O projecto conta também com a colaboração da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Além dos trabalhos para a colocação do relvado, estão a decorrer pequenas intervenções nas instalações, realizadas por voluntários e elementos da direcção, que contemplam a renovação de balneários e pinturas.
No que diz respeito ao plantel sénior, cerca de 90% dos atletas da última época mantêm-se no clube. Quatro juniores – Mara, João, Rafa e Luís – vão integrar os jogos da pré-época da formação sénior. Três novos reforços estão na forja e as novidades estão para breve, de acordo com os responsáveis do clube.
Os interessados em apoiar esta grande obra do Porto d’Ave podem fazê-lo, enviando o donativo directamente para a conta do G. D. Porto d’Ave, através do NIB: 000700000016979782223/ IBAN: PT50000700000016979782223 ou para a morada: Grupo Desportivo de Porto d’Ave – Rua GDPA, n.º 49 – 4830-764 Taíde (PVL).