EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Ora tomem

A partir da segunda guerra mundial, outra forma, propositada, de dizer segunda metade do século vinte, até aos dias de hoje o mundo ficou irreconhecível.
Se ficou irreconhecível em quase tudo, julgo que na comunicação, no sentido lato do termo, ultrapassou o inimaginável.
Hoje há um ‘big brother’ em quase todo o planeta - com excepção de algumas ‘ilhas’ onde não o deixam entrar como é o caso da Coreia do Norte - que nos persegue onde quer que estejamos seja por motivos de segurança, militares, económicos ou outros.
Não tenhamos dúvidas: somos vigiados!
Ora neste mundo onde tudo e todos são vigiados – lembremo-nos das escutas telefónicas efectuadas pelos serviços secretos americanos a chefes de estado e de governo em vários países do planeta –  aparece alguém que aos comandos de um avião com mais de duas centenas de pessoas a bordo e por motivos que muito provavelmente nunca serão devidamente esclarecidos consegue ‘evaporar-se’de todo e qualquer sistema do tal ‘big brother’.
Dizem os entendidos na matéria que tal só é possível com todos os sistemas de localização desligados e com voo a muito baixa altitude o que é extremamente perigoso para um avião daquela envergadura mas o que é certo é que o mistério perdura. Ora tomem! É o que apetece dizer às mentes brilhantes que parecem perceber de tudo e que apregoam a infalibilidade dos tais sistemas.
Ninguém imaginava que tal fosse possível. Mas foi-o.
Já foram recreadas imensas teorias acerca deste desaparecimento misterioso das mais imaginativas, qual 007, às mais conspiratórias como o abate premeditado.
Há quem diga que as movimentações da pertença localização no Oceano Indico, depois de muitas frustradas, comunicadas pelo primeiro ministro da Malásia,  não passam de artifícios para amenizar o trauma das famílias, solucionar o assunto  das indemnizações e disfarçar o vexame. 
Este acontecimento dramático não é um fenómeno dos tempos modernos. É, isso sim, o fenómeno dos tempos modernos. Nada se lhe compara.
Senhores do mundo: Ora tomem!

Até um dia destes.    

Prémios de Mérito Escolar António Lopes

O labor de quatro anos 
premiado pela município

Dezasseis alunos do quarto ano de escolaridade do concelho da Póvoa de Lanhoso foram agraciados, na noite de sexta-feira, dia 30 de Maio, com os Prémios de Mérito Escolar António Lopes, atribuídos pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Instituídos pelo executivo de Manuel Baptista, em 2006, os Prémios de Mérito Escolar receberam o nome de António Lopes, o grande benemérito das Terras da Maria  da Fonte que, de entre outras edificações, construiu as escolas António Lopes, no centro da vila, hoje transformadas em Centro Educativo.
Premiar o trabalho e o alto desempenho dos alunos que se destacaram em todos os quartos anos nas escolas do concelho é um dos objectivos dos prémios de mérito. A vitória, conforme destacou a autarquia, é também dos pais e dos professores. Um triângulo necessário para o sucesso escolar. Manuel Baptista, presidente da Câmara; Gabriela Fonseca, vereadora da Educação; António Fonseca, do Agrupamento Gonçalo Sampaio; e José Ramos, do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, entregaram os prémios de mérito escolar. De entre outras considerações, Manuel Baptista frisou que, durante estes anos, o executivo tem desenvolvido esforços para que as crianças do concelho tenham as mesmas condições de aprendizagem que outras alunos do país. O autarca frisou que não basta ter condições, sendo também necessário o empenho dos alunos, ao qual se junta o esforço de pais e professores.

Póvoa de Lanhoso

Eco-espantalhos recuaram 
à época quinhentista

A Associação ‘Em Diálogo’ e a Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio foram os grandes vencedores do concurso de Eco-espantalhos, promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Espaço Jovem. A comemoração dos 500 anos dos Forais Novos foi o tema do concurso, com os eco-espantalhos a recuar à época quinhentista. Os eco-espantalhos adornaram o Largo António Lopes, desde o dia 30 de Maio até à passada quarta-feira, dia 11 de Junho.
Através da utilização de materiais reciclados ou passíveis de reciclagem, as IPSS’s, instituições, jardins-de-infância e escolas do concelho apresentaram 14 eco-espantalhos, que poderam ser apreciados, até 11 de Junho, no jardim do Largo António Lopes, na vila da Póvoa de Lanhoso.
Na categoria destinada às IPSS’S e instituições, o grande vencedor foi o ‘Camões’, apresentado pela Associação ‘Em Diálogo’, com a Casa de Trabalho de Fontarcada e o Centro Teresiano de Verim a ficar no 2.º e 3.º lugar, respectivamente. No que diz res-peito ao escalão destinado às escolas e jardins-de-infância, o primeiro lugar foi alcançado pela Escola EB 2,3 Prof.º Gonçalo Sampaio, logo seguida, no 2.º lugar, da EB 1/JI de Simães, em Fontarcada, e do Centro educativo D. Elvira Câmara Lopes, em 3.º lugar. Recuperar tradições que se vão perdendo, dando-as a conhecer aos mais novos, é um dos objectivos da iniciativa, conforme referiu a vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, e responsável pelas pastas a Juventude e Desporto, Gabriela Fonseca, que se mostrou satisfeita pelos trabalhos trazidos a concurso pelas instituições, IPSS’s e escolas do concelho.
Para assinalar a abertura da exposição dos eco-espantalhos, uma das utentes da ‘Em Diálogo’ preparou a letra de uma canção que, depois dos devidos arranjos, foi entoada pelos utente daquela instituição. Para esta quinta-feira, dia 12 de Junho, a proposta passa, no Largo António Lopes, pelo concurso Heart Parede, em que as questões ambientais não são esquecidas, com o município a desafiar as escolas e instituições do concelho a adornar os corações de filigrana com materiais reciclados.

Campeonato Nacional de Profissões

EPAVE conquista
medalha de prata  

Um jovem povoense, José Carlos Rodrigues, vai marcar presença no Campeonato Europeu de Profissões, que se realiza em Lille (França), de 2 a 4 de Outubro. A representar a EPAVE – Escola Profissional do Alto Ave, da Póvoa de Lanhoso, José Carlos Rodrigues alcançou a medalha de prata na classe ‘Cabeleireiros’, um feito que enche de orgulho a EPAVE.
Como forma de assinalar tão importante conquista, a EPAVE promoveu, na tarde de quinta-feira, dia 5 de Maio, uma cerimónia de homenagem, atribuindo ao jovem cabeleireiro José Carlos Rodrigues um certificado de agradecimento. Alexandra Barreto, coordenadora do curso de Cabeleireiro na EPAVE foi também agraciada. José Manuel Silva, do Conselho de Administração, entregou os certificados.
José Carlos Rodrigues, que conclui a formação de Cabeleireiro em 2010, foi convidado pela EPAVE para representar a instituição no Campeonato das Profissões. Depois das competições a nível regional, seguiram-se as nacionais, com José Carlos Ri-beiro a carimbar o passaporte para representar Portugal no Campeonato Europeu das Profissões.
O ex-formando da EPAVE junta-se a Nuno Pires, do Alentejo, e Sara Azevedo, da Madeira. Os três jovens vão representar as cores das quinas no campeonato europeu, na classe cabeleireiro.
“O vosso futuro é exactamente este, é terem uma profissão que devem saber representar bem, com rigor, com saber e com afinco. Foi esta a tónica que o José Carlos pôs na profissão dele. Vai ser um excelente profissional, com rigor, afinco, lutador e que sabe estar”, referiu Joaquim Machado, presidente do Conselho de administração da instituição, no decurso da cerimónia, agradecendo ao homenageado toda a colaboração com a EPAVE e incentivando os alunos presentes a seguir o seu exemplo.
Em Agosto, aquando do Modalanhoso, os cabelos das jovens modelos vão ser penteados pela equipa de cabeleireiros da EPAVE, com José Carlos Rodrigues a marcar também presença.

Viagem pelo universo da filigrana

Mãos de ouro
num registo concelhio

Certificar a filigrana povoense, ou mesmo portuguesa, e criar uma escola que ensine a arte na Póvoa de Lanhoso foram algumas das ideias deixadas pela ourives Inês Barbosa.
Iniciou a sua caminhada na ourivesaria, em especial na filigrana, com apenas treze anos, seguindo as pisadas do avô, pai e tios.
O trabalho do ouro sempre a fascinou. Aos 13 anos, surgiu a oportunidade de colocar a mão na massa, neste caso no ouro, em especial nos finos fios que dão corpo às belas peças de filigrana. A sua ajuda foi reclamada pelo seu pai que, na ocasião a impeliu a ajudá-lo com um relicário.
“Eu fui e gostei muito. Ele gostou do meu trabalho e fui ficando na arte até aos dias de hoje”, confidencia Inês Barbosa, nascida em Sobradelo da Goma e com estabelecimento comercial e residência na vila da Póvoa de Lanhoso.
“Primeiro, e principalmente, é preciso gostar. Em qualquer área é preciso gostar do que se faz mas nesta mais ainda pois é muito minuciosa. Isto é uma arte. Ainda há dias, alguém disse que trabalhar a filigrana é uma técnica. É uma técnica mas para trabalharmos essa técnica temos que ter a arte para a saber trabalhar. Não basta saber encher um coração de filigrana”, explica a artesã, dando conta das competências necessária para trabalhar o ouro. Os projectos desenvolvidos ao longo dos últimos anos, nomeadamente o projecto ‘Por um Fio de Ouro’, trouxeram uma maior “leveza” às peças de filigrana. Novos desenhos e aplicação de novos materiais, como o couro, a cortiça, deram leveza às peças.
Mas, e como afirma Inês Barbosa, hoje, a procura recai, principalmente,  nas peças de filigrana tradicional.
A imagem da actriz Sharon Stone com um coração de filigrana correu mundo e despertou a curiosidade de mui-tas pessoas. A procura pelos corações de filigrana também foi muito sentida na Póvoa de Lanhoso. Actualmente, Inês Barbosa não tem tempo livre para se dedicar à criação de novas peças.
“Temos trabalhado unicamente no tradicional. É o que os clientes estão hoje à procura. Desde que ela a apareceu, desde que a nossa comunicação social muito bem divulgou, não se tem conseguido satisfazer os pedidos de todos os clientes. Penso que todos os colegas desta área, que trabalham a filigrana sentem o mesmo. Há pedidos que chegam do estrangeiro”, da conta Inês Barbosa. O coração de filigrana é peça mais procurada quer seja por nacionais ou estrangeiros. Os vários projectos e iniciativas de divulgação que se registaram nos últimos 12 anos tem permitido mudar menta-lidades. Hoje, os jovens pro-curam peças em filigrana.
Há mercado de trabalhos para os jovens? A esta pergunta, Inês Barbosa responde que sim mas aponta a necessidade de se criar uma escola ou curso dedicado à arte.
“Nós, quando precisamos de um colaborador, muitas vezes nós precisamos de uma pessoa para começar logo a trabalhar. Se nós fossemos buscar uma pessoa a uma escola ela vinha e já estava pronta a começar a trabalhar, a produzir. Quando nós vamos buscar uma pessoa que não percebe nada andamos meses e meses a ensinar. Aquilo que nós queremos que seja no acto, não temos hipóteses por-que somos nós que a temos que formar essa pessoa”, explica Inês Barbosa.
“Deveria existir a certificação, uma marca da filigrana da Póvoa de Lanhoso ou que fosse da filigrana de Portugal. É preciso certificar a filigrana portuguesa porque   é a melhor filigrana do mundo”, revela Inês Barbosa, acreditando que a filigrana tem futuro, desde que haja pessoas para a trabalhar.
A divulgação da filigrana e do trabalho associado a cada peça é um trabalho que deve prosseguir. 

Criar uma base de dados é o objectivo

Conhecer as reais necessidades
de cada concelho

Criar uma base de dados para apurar as reais necessidades no que diz respeito às valências da terceira idade é um dos caminhos a seguir pela Segurança Social. Na visita ao concelho da Póvoa de Lanhoso, no dia de ontem, Rui Barreira, director do Centro Distrital de Segurança Social de Braga revelou que “a criação de uma lista central para apurar o número real de pessoas que aguardam pela entrada num estabelecimento residencial para pessoas idosas (lar) é o passo a seguir antes de se criarem novas respostas e novos equipamentos”.
O responsável da Segurança Social no distrito prossegue a visita às IPSS’s com acordos com aquela entidade. Nos dois anos de mandato, Rui Barreira já visitou metade das instituições com acordos com a Segurança Social. Na Pó-voa de Lanhoso, Rui Barreira visitou a Casa de Trabalho de Fontarcada, assim como os Centros Sociais de Calvos, Taíde e Serzedelo.
A redução do número de crianças que frequenta as valências das instituições de solidariedade social do concelho da Póvoa de Lanhoso foi uma das preocupações apresentadas ao director do Centro Distrital da Segurança Social de Braga.
“Vamos tendo menor natalidade embora eu acredite que, com a evolução da economia e com o crescimento do emprego, haja um retorno das crianças a estas instituições. É uma das preocupações que levo até porque implica não só a redução das crianças no ponto de vista social mas também a nível financeiro e do emprego”, referiu ao “Correio do Minho”, o director da Segurança Social, após a visita ao Centro Social e Paroquial de Serzedelo, revelando que a Póvoa de Lanhoso é um concelho com uma grande dinâmica, no que diz respeito ao envolvimento das instituições nas questões sociais.
Conhecer no terreno o trabalho desenvolvido pelas instituições de solidariedade social é o objectivo de Rui Barreira, que marcou presença na Póvoa de Lanhoso acompanhado de Amélia Monteiro, directora da Unidade de Desenvolvimento Social e Programas da Segurança Social de Braga.
“Ao longo destas quatro instituições, fomos recebemos preocupações de ordem financeira, outras de ordem técnica, como necessidade de reavaliação ou requalificação dos seus serviços, sempre do ponto de vista de prestar um melhor serviço à comunidade”, explicou o director da Segurança Social.

No âmbito da defesa da floresta

Câmara sensibiliza 
para prevenção de incêndios

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Pelouro da Protecção Civil e do Gabinete Técnico Florestal, vem alertar os munícipes para a fixação, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, do período crítico de 1 de Julho até 30 de Setembro de 2014.
 No entanto, a população do concelho deve estar consciente de que, antes mesmo do chamado período crítico, nos dias de mais calor, mais secos e em que o risco de incêndio também é maior, aplicam-se as mesmas proibições previstas para durante o período crítico (de 1 de Julho a 30 de Setembro).
 Desta forma, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apela a que a população colabore na prevenção de incêndios no nosso concelho e que, antes de efectuar qualquer queima de sobrantes agro-florestais, se informe do risco de incêndio previsto para o dia pretendido, recorrendo às Juntas de Freguesia, GNR, Bombeiros, Protecção Civil (117) e Gabinete Técnico Florestal do Município Povoense (253 632 790).
“A floresta é de todos. Aquilo que, por vezes, é feito com alguma naturalidade, como atirar uma ponta de cigarro para o chão, por exemplo, pode transformar-se num enorme problema. No Período Crítico, o risco aumenta exponencialmente e, por isso, todos os cuidados são poucos”, refere o Vereador para a Protecção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Armando Fernandes. Considerando ainda que “a melhor forma de combater os incêndios florestais é apostar na prevenção”.
De 1 de Julho a 30 de Setembro de 2014, vigoram medidas especiais de prevenção contra incêndios florestais (Portaria n.º 110/2014 de 22 de maio).
Nos espaços rurais e florestais é proibido fumar ou fazer lume de qualquer tipo no interior das áreas florestais ou nas vias que as delimitam ou atravessem; é proibido   realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos, excepto quando realizadas em locais expressamente previstos para o efeito e identificados como tal; é proibido lançar foguetes ou balões de mecha acesa (extensível a todo o território nacional), sendo que a utilização de fogo-de-artifício ou de outros artefactos pirotécnicos, que não os indicados anteriormente, está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal; é proibido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração agrí-cola/florestal (queimas); é proibido fazer queimadas para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda para eliminar sobrantes de exploração cortados, mas não amontoados; e é proibido utilizar máquinas de combustão interna e externa, onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, quando não estejam equipados de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés.
Para se protegerem, as pessoas deverão limpar o mato num raio mínimo de 50 metros à volta de habitações, estaleiros, armazéns, oficinas ou outras edificações, de entre outros aspectos.

Junta de Freguesia de Garfe

Paulo Ferreira
“Quero deixar o meu marco
na história de Garfe”

Saneamento, rede viária, remodelação do edifício da sede de junta e a resolução do impasse quanto aos limites da freguesia de Garfe são as principais preocupações de Paulo Ferreira, o novo presidente da Junta de Freguesia. No dia seguinte ao da tomada de posse, o ‘Maria da Fonte’ conversou com o autarca.
O que o levou a avançar com uma candidatura?
Fui presidente da Assembleia entre 2005 e 2009 e aliciaram-me a ser candidato em 2009. O convite surgiu por-que as pessoas me reconheceriam, eventualmente, competência e qualidade para a tarefa e eu também sempre tive um espírito de missão. Gosto da minha terra e como cidadão responsável, decidi abraçar esta tarefa com espírito de missão. 
Gosto de servir os meus conterrâneos, quero ser útil à minha terra e deixar o meu marco na história de Garfe.

Tivemos um acto eleitoral a 29 de Setembro mas o impasse, na instalação dos órgãos da freguesia, levou a novas eleições no passado dia 25 de Maio, das quais saiu vencedor. Como se sentiu com esta vitória?
Naturalmente...bem. Face ao que ocorreu em Setembro, e o que aconteceu a seguir,  necessariamente as coisas acabaram por se resolver em acto eleitoral. Naturalmente que, esta vitória tem um sabor muito especial. Foi obtida em condições bastante difíceis, com muito trabalho e, portanto, tem um sabor especial por isso.
Quero deixar uma palavra a todos os que estiveram envolvidos quer no processo de Setembro, quer no processo de Maio. Todos, à sua maneira, independentemente do lado em que estiveram, lutaram pelas suas convicções e pelo seu amor por Garfe. Deixo um apelo para que se mantenham nessa união, nessa luta sempre em prol de Garfe.
Quero também deixar uma palavra muito especial a todos os que estiveram directamente envolvidos comigo, que me ajudaram a atingir este objectivo, quer os elementos da minha lista, o meu mandatário, o António Barros, o presidente da Comissão Política, Frederico Castro, e todas as estruturas partidárias. Espero continuar a contar com eles para tudo o que seja importante para Garfe.

Como analisa todo o pro-cesso que levou à repetição de eleições?
Posso eventualmente dizer que, as coisas começaram antes de Setembro, no mandato anterior em que as coisas não decorreram num espírito de muita cordialidade e fraternidade em termos de Junta de Freguesia. Isso redundou que houve um processo eleitoral, em Setembro, em que se apresentaram quatro listas a concurso, em que três delas elegeram mandatos para a Assembleia de Freguesia e digamos que o espírito que se seguiu a esse acto eleitoral creio que deveria ter sido diferente, deveria ter havido um espírito de abertura e entendimento para se encontrar uma solução governativa forte e coesa para Garfe, e não foi isso que aconteceu.
Eu entendi e defendi, e continuo a defender, que seria melhor para Garfe encontrar uma solução governativa onde as pessoas formassem uma verdadeira equipa e estivessem de alma e coração cá a trabalhar por Garfe.

Como está a freguesia de Garfe?
Neste momento, tem muitas carências. É uma freguesia que não tem tido grande investimento nos últimos 4 a 8 anos e, neste momento, fruto desse degradar do património e dessa inércia, a freguesia precisa de uma maior iniciativa, de uma maior intervenção e muito mais investimento.

Como está o abastecimento de água e o saneamento. Há muito a fazer?
Ao nível da cobertura de água a freguesia está praticamente toda coberta. Foi um projecto que ficou praticamente concluído em 2005/ 2006 e foi o último grande investimento efectuado em Garfe. Ao nível do saneamento, temos uma pequeníssima parte da freguesia coberta. Alguma dessa parte que já está feita ainda não tem ligação. Temos situações graves ao nível do saneamento e de esgotos, inclusivamente situações que, do meu ponto de vista não se compadecem com o século XXI, em que estamos, que são situações de esgotos a céu aberto. São problemas graves e um dos nossos objectivos principais é resolvê-los.

Garfe

Festa da Senhora do Monte 
e aniversário dos escuteiros

Os dias 31 de Maio e 1 de Junho foram de festa na freguesia de Garfe. O aniversário do CNE de Garfe e a Festa de Nossa Senhora do Monte foram razões mais do que suficientes para levar um grande número de populares até ao alto do Monte de Gondiães, onde se realizaram os festejos. O ambiente foi de convívio e de muita alegria. Os escuteiros assinalaram a maioridade, completando 18 anos de vida. As comemorações ficaram marcadas pela realização de um acampamento e missa com promessas. No domingo, dia 1 de Junho, Dia da Criança, os mais pequenos não foram esquecidos e foram lançados balões, como forma de assinalar a data.  Este ano, assinalaram-se os nove anos da construção da capela da Senhora do Monte, assim como da construção da estrada de acesso  ao templo. No decurso da eucaristia, pelas 10 horas de Domingo, o padre Luís Fernandes não esqueceu todos quantos contribuíram para a construção da capela.
Assumindo o escutismo como a melhor proposta de valores para os jovens, o sacerdote deixou alguns números: 28 milhões de escuteiros no mundo; 70 mil em Portugal; 400 no concelho da Póvoa de Lanhoso e cerca de 80 em Garfe.
“Continuai com a mesma vontade, com a mesma alegria do primeiro momento”, pediu o padre Luís.
“Valeu a pena termos apostado na construção desta capela. A capela trouxe a estrada e logo atrás de si o campo dos escuteiros, um  dos melhores campos de escuteiros espalhados pelo norte de Portugal”, disse ainda o padre Luís. Os agradecimentos estenderam-se aos benfeitores, junta de freguesia e Câmara Municipal.
Para além da celebração da Eucaristia com promessas, o último dia de festejos ficou marcado pela oração da tarde, procissão e actuação do Rancho Folclórico de Garfe.

Dia Mundial da Criança

DiverFantasia faz delícias
dos mais pequenos

O Diverlanhoso preparou, de 26 de Maio a 1 de Junho, m mundo de fantasia  para os mais pequenos. Tudo foi preparado a pensar nas crianças e o parque de desporto aventura transformou-se, naquele período, no DiverFantasia.
Escalada, insufláveis e trampolins, fantoches e contos, pinturas faciais, magia, artes plásticas e reciclagem assumiram-se como os ingredientes para uma receita onde a alegria e a diversão foram uma constante. Na sexta-feira, dia 30 de Maio, e dia em que S. Pedro se associou à festa com um radioso sol, o DiverFantasia acolher cerca de 500 crianças. A GNR marcou presença e o evento contou com uma demonstração de meios ao serviço daquela força militar. A iniciativa partiu da Secção de Programas Especiais do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso e os mais pequenos ficaram a conhecer de perto o trabalho desenvolvido pela GNR. Militares do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente em Zona Específica (EPNAZE), secção de trânsito, Equipa de Cinotécnica e Núcleo de Programas Especiais participaram no evento que contou, também, com uma campanha de sensibilização para os fogos florestais, com a entrega de folhetos.
A CIM do Ave fez-se também representar, com um posto móvel. Através de vá-rios vídeos, os mais pequenos receberam conselhos de segurança em casa e na rua.
E na tarde de sexta-feira, a Gi, um Retriever Lavrador, que integra a Equipa Cinotécnica da foi a estrela da festa. Acompanhada do Cabo Peixoto, fez as delícias dos mais pequenos. Treinada para detectar explosivos, a Gi, com dois anos de idade, não deixou o crédito por mãos alheias.
Iniciado a 26 de Maio, o Diverfantasia termina hoje, domingo, numa data em que os mais pequenos celebram o seu dia. A edição deste ano conta com a colaboração da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Theatro Club, que assegura as actividades artísticas.
Com 6 anos, o Gonçalo Vilarinho, da Escola EB 1 de Gandra, em Ferreiros, no concelho de Braga, desconhecia que a GNR tinha equipas de combate aos incêndios e foi, com grande alegria, que, por breves momentos, combateu um “incêndio”. Gostou de tudo o que viu no DiverFantasia, em especial de poder conhecer os vários meios ao serviço da GNR.
Bruna Faria, de 9 anos, da mesma escola, já conhecia o Diverlanhoso mas esta foi a primeira vez que veio ao Diverfantasia. “Está a ser muito divertido e giro. Gostei muito dos insufláveis”, disse a Bruna.
Para a Fabiana Silva, a escalada foi o mais divertido. Para a Ana Francisca, esta foi a primeira vez que visitou o Diverlanhoso. Também ela adorou a escalada.

U.F. Fontarcada e Oliveira

Três feridos em colisão

A colisão de duas viaturas, ao início da tarde de sexta-feira, dia 6 de Junho, no lugar de Simães, em Fontarcada, provocou três feridos ligeiros. Segundo apuramos, uma viatura ligeira de matrícula francesa, um Opel Castro, cujo condutor tem residência na freguesia de Guilhofrei , no concelho de Vieira do Minho, terá entrado em despiste em embatido frontalmente contra uma viatura – um Mercedes, que seguia em sentido contrário.  Os três feridos – o condutor e dois ocupantes – seguiam no Mercedes, utilizado como táxi, na vila de Rossas, no concelho de Vieira do Minho.  De acordo com pessoas no local, o táxi deslocava-se em direcção à Póvoa de Lanhoso e o motorista, de 45 anos, ia levar os dois ocupantes – de 63 e 67 anos, ao aeroporto.
Os feridos foram socorridos pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. Depois de prestados os primeiros-socorros no local, os feridos foram conduzidos ao Hospital de Braga. Uma patrulha da GNR da Póvoa de Lanhoso tomou conta da ocorrência.

Solidariedade

Torneio Fintas Academia 
une futebol à solidariedade
O futebol e a solidariedade andaram de mãos dadas no Torneio Fintas Academia, realizado no domingo, dia 8 de Junho. Nuno Valente, ex-internacional A, apadrinhou o evento. Dez equipas, de infantis e benjamins, participaram na competição, naquela que foi a 11.ª edição do Torneio Fintas Academia. A qualidade das equipas em competição coloca o evento com um lugar de destaque a nível nacional.
Cerca de 300 atletas marcaram presença na competição que, de ano para ano, ganha cada vez mais projecção.
Diogo Fonseca, director técnico e pedagógico dos escalões federados da Academia Fintas, apontou que o evento, para além de dar a conhecer a evolução dos jo-vens atletas, é uma forma de divulgar o concelho, uma vez que mobiliza um grande nú-mero de pessoas. Aquele responsável, agradecendo a todos quantos colaboraram no evento, apontou que esta é uma oportunidade dos jovens atleta terem uma experiência diferente, contactando com atletas de equipas de renome nacional. Um prémio merecido pela excelente época de trabalho.
A solidariedade voltou a marcar presença e parte da verba obtida com a venda de rifas, que valeram excelentes prémios sorteados ao longo do dia, reverteu a favor da AADVDB – Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga.
“Esta é também uma forma de sensibilizar os jovens para a causa da deficiência visual. O Fintas tem-nos ajudado. O ano passado foi-nos dada uma verba que é importante para a actividade do dia-a-dia. Agradeço toda a colaboração”, revelou Domingos Silva, presidente da AADVDB.
Fintas Academia, F. C. Porto, Sporting de Braga, Gil Vicente, Rio Ave, Dumiense, Porto d’Ave, Ponte da Barca, Salgueiros e Vizela foram as equipas presentes no evento. Em Benjamins, saiu vencedor o F. C. Porto e em iniciados a competição foi ganha pelo Dumiense.

“É uma alegria estar aqui neste torneio”
Nuno Valente, ex-internacional A, foi o padrinho do Torneio Fintas deste ano. Veio pela primeira vez à Póvoa de Lanhoso e, aquando da visita, aproveitou para ficar a conhecer o Gerês.
Mostrando-se orgulhoso pelo convite para apadrinhar o evento, Nuno Valente considerou que estes torneios são importantes para a evolução dos mais pequenos.
“Como foi jogador de futebol quero partilhar a minha experiência com eles”, revelou o atleta, maravilhado com hospitalidade das gentes da Póvoa de Lanhoso.

Novo Presidente do Maria da Fonte

Armando Silva
“Queremos aumentar
a dimensão do clube”

Depois de uma carreira de treinador, Armando Silva assumiu os destinos directivos do Maria da Fonte. Uma decisão “nada fácil” para o novo líder, cuja meta passa por dinamizar o ecletismo da colectividade.
Que razões o levaram a apresentar uma candidatura à presidência do Maria da Fonte?
Tudo passou por um pedido, na altura, pelo agora presidente da Assembleia Geral, Dr. António Lourenço, que juntamente com outras pessoas, viram em mim a pessoa ideal para assumir os destinos do clube. Na ocasião, pedi um tempo para pensar. Contactei algumas pessoas que eram importantes para fazerem parte deste projecto. Depois disso, do sim dessas pessoas e do entusiasmo de alguns sócios que iam passando por mim e deixando a mensagem de que seria uma boa ideia, que gostavam de me ver no Maria da Fonte como presidente, foi assim que se foi criando a vontade e tomei a decisão de aceitar liderar a candidatura à presidência da direcção.
Passa de treinador a presidente do Maria da Fonte.  O facto de ter liderado a equipa técnica permite-lhe um maior conhecimento da estrutura do clube?
Se calhar, isso foi um dos  factores que me levou a aceitar, o de já conhecer minimamente a estrutura do clube, de saber que havia algumas coisas que teriam de ser feitas de maneira diferente e levou-me a reflectir e a aceitar o desafio.
Evidentemente que, se eu não tivesse passado pelo Maria da Fonte nesta época que passou, o pensamento não poderia ser da mesma forma. Teria que me inteirar melhor da situação do clube, da forma como as coisas estavam a decorrer. Depois de estar cá, de conhecer minimamente os cantos à casa, foi mais fácil.
A opção de deixar de treinar para ser presidente foi fácil?
Não, não foi nada fácil. Essa foi a que mais me fez pensar pois, para uma pessoa como eu que gostava de treinar, decidir fazer uma paragem de dois anos como treinador custa sempre. Mas, achei que o Maria precisava de mim como dirigente e pelo Maria decidi fazer essa paragem na minha carreira de treinador por dois anos.
Foi fácil arranjar a lista para o acompanhar? O que procurou na escolha dessas pessoas?
Foi muito fácil. Mais fácil do que o que eu contava. Inclusive, há muita gente que ficou de fora, que estava disponível para fazer parte da minha lista que, de certeza absoluta, mais tarde ou mais cedo, vou inclui-los nessa mesma lista para fazer o Maria da Fonte cada vez maior, um clube mais forte. Se há coisas que me orgulho, é a vontade que houve de muitas pessoas, não só os que fazem parte da minha direcção mas outros que não fazem parte mas disponibilizaram-se para isso, e isso é importante. Procurei, acima de tudo, ter gente de trabalho, gente que saiba para o que vem, que saiba abraçar este projecto mariafontista e que, de certa forma, honrem a camisola que vão vestir e que cheguem ao fim destes dois anos, deste mandato, que se orgulhem daquilo que fizeram pelo Maria da Fonte.
O tecido empresarial concelhio tem sido afectado pela crise, o que se reflecte na diminuição de patrocínios. Que estratégias têm definidas para alcançar os apoios necessários?
A estratégia passa por trabalhar muito, por conversar com os patrocinadores, criar-lhes outros incentivos e outro tipo de patrocínios para que eles se sintam  bem connosco, que nos ajudem cada vez mais e nós, de certa forma, trabalhar cada vez mais para dar-lhes mais do que se tem dado. E nós, trabalharmos para que as empresas que nos ajudam sejam lembradas, que sejam faladas e que todos saibam que essas empresas ajudam o Maria da Fonte.
Que mensagem deixa aos sócios e simpatizantes?
Que avaliem a nossa equipa pelo nosso trabalho no final do mandato. É isso que eu lhes peço, que continuem a apoiar o Maria da Fonte, que nunca se esqueçam que o Maria da Fonte não é só a equipa sénior. O Maria da Fonte tem o basquete, tem a pesca, futsal e formação, que é um factor que não vamos descurar, que vamos apostar muito, que vamos ser muito cuidadosos, criando na formação condições que não existiam anteriormente. Vamos ter na formação um coordenador técnico que não existia nos últimos anos, vamos ter uma formação bem trabalhada. Quanto às instalações, estou a contar com o apoio da Câmara Municipal na construção do sintético no campo municipal, que penso que vai arrancar brevemente pois é uma obra que todos os mariafontistas anseiam por-que isso é importante para os nossos jovens atletas, para os nossos sócios, sentirem apoio da autarquia ao nosso clube. O sintético vai fazer com que o campo municipal fique com outras condições para os nossos miúdos praticarem desporto.
Já está escolhido o treina-dor para a equipa sénior?
Sim. O treinador da equipa sénior será o José Barroso e o adjunto será o David Vale.
Falou que a formação passaria a ter um coordenador técnico. Já esta escolhido?
Sim, está. Será o professor Vítor Dias que, juntamente com os responsáveis pela formação, já esta a tratar das equipas técnicas de toda a formação.
E as restantes modalidades do clube?
O basquetebol continuará a ser coordenado pelo Jorge Henriques que tem vindo a fazer um excelente trabalho. Quanto à pesca e ao futsal, vou falar com as pessoas que estão à frente das mesmas para se dar continuidade ao bom trabalho que tem sido feito.
E quanto ao plantel sénior, já há novidades?
Estamos a formar o plantel. Neste momento, estamos a acertar as renovações para depois passar às contratações.
Já há nomes assegurados?
Sim. Neste momento, já renovou o Marquinho, Rui Abreu, Pikua, Bruno Oliveira, Costa e o Miguel.
Quer deixar alguns agradecimentos?
Quero desde já agradecer à direção que acaba agora o mandato pelo bom serviço prestado ao nosso clube, agradecer às empresas que têm recebido os nossos directores e que nos têm dado respostas positivas e, por fim, pedir à massa associativa que se faça notar em todas as nossas iniciativas, a começar já pelo nosso primeiro evento, que é o torneio de futebol de 5 no Pontido, que decorrerá durante todo o mês de Julho. Só com a ajuda de todos conseguiremos fazer com que o Maria da Fonte seja cada vez maior.

EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Também perdi

Como presunção e água benta cada um toma a que quer, também vou tomar a minha dose, fazendo parte do jogo das Europeias e dizer que também me sinto derrotado.
Fui dos milhares de pessoas que falaram ou escreveram a sensibilizar os eleitores para irem votar nas eleições europeias. Ainda foram menos do que há cinco anos. Ai os grandes ‘malandros’.
Só que os tais ‘malandros’ têm sempre razão e assim sendo só nos resta analisar porque assim foi.
Os partidos extremistas cresceram por toda a Europa. O embrião passou a feto e não me parece que não conti-nue a crescer. Até onde?
Dentro das nossas portas e analisando o jogo político entre as diversas forças apetece-me dizer que sendo certo que a coligação mais à direita no nosso espectro partidário, que governa o país com as condicionantes e políticas que todos sabemos, ó se sabemos, teve o pior resultado, em números, desde sempre, nunca vi uma vitória a ser tão amarga como foi a do PS.
Depois de três anos de aplicação de medidas nunca vistas nem nunca imaginadas por muitos, o Partido Socialista, alternativa óbvia e natural de governo só poderia ter um resultado e esse seria muito mais expressivo do que aquele que teve. Só há, na minha opinião, um motivo passado: o último governo de José Sócrates ainda está muito presente na cabeça das pessoas e outro presente: este PS, de António José Seguro, não convence.
A grande maioria das pessoas ficaram nas suas vidas impávidas e serenas.
As que foram votar dispersaram os seu votos de uma forma nunca vista.
Vimos uma coligação com o pior resultado de sempre com os olhos brilhantes de alegria e vimos um partido vitorioso com suores frios na testa.
Vai haver novidades a breve prazo no PS. Ai vai vai.
Arredondando, 66% de abstenção; 7% de votos num homem, MPT; 7% votos brancos e nulos; 9% de votos dispersos por uma dezena de partidos sem expressão. Portugal foi votar?
Com excepção da CDU, que teve um resultado muito bom, se Portugal foi votar foi para mostrar um cartão amarelo àqueles que nos governam há quarenta anos e a partidos que não são carne nem peixe como é o caso do Bloco de Esquerda.
Será desta que aprendem?...

PS - depois deste texto escrito, e quase publicado..., as novidades no Partido Socialista aí estão. Facas longas?

Até um dia destes. 

Eleições europeias

PSD/CDS foi a lista mais votada

A coligação PSD/CDS venceu as Eleições Europeias no concelho da Póvoa de Lanhoso,   obtendo mais 260 votos que  a lista do PS. Dos 23.933 eleitores inscritos, apenas 7931 eleitores exerceram o seu direito ao voto, representando 33,14%. Tal como no plano nacional, a abstenção (66,86%) acabou por ser uma das ‘vencedoras’. Os dados da abstenção merecem uma grande reflexão por parte dos responsáveis políticos a nível nacional.
Na Póvoa de Lanhoso, a coligação ‘Aliança Portugal’ (PSD/CDS) obteve 3177 votos (40,06%), com o PS a apenas 260 votos de diferença. Os socialistas obtiveram 2917 votos (36,74%). Em terceiro lugar, surge o MPT (Partido da Terra), com 494 votos (6,23%), seguido do PCP/PEV com 307 votos (3,87%), do Bloco de esquerda, com 155 votos (1,95%) e do PCTP/MRPP, com 94 votos (1,14%). As restantes dez listas que integram a votação obtiveram menos de 1% dos votos. No distrito, a coligação PSD/CDS foi também a mais votada, com 34,53% dos votos, contra os 32,57% do PS.
A nível nacional, saiu vencedor o PS, faltando ainda apurar atribuir. A lista encabeçada por Francisco Assis conseguiu 31,47% dos votos (7 mandatos), logo seguida da lista da coligação, liderada por Paulo Rangel, com 27,71% (6 mandatos). O PCP/PEV conseguiu eleger dois deputado, com o MPT e o BE  eleger um deputado cada um.
Foram atribuídos 17 dos 21 mandatos.
doze freguesias e 11 consulados, representando quatro mandatos por

Empreendedorismo nas escolas

‘Animal Bomb’ é o representante
da Póvoa de Lanhoso no IN.AVE  
 

O projecto ‘Animal Bomb’ foi o escolhido para representar o concelho da Póvoa de Lanhoso na final intermunicipal do “Empreendedorismo nas Escolas”, no âmbito IN.AVE, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Ave. Filipa Gonçalves, Adriana Cunha e Cátia Silva, alunas do 11.º ano do Curso Profissional de Técnico de Recepção, da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, apresentaram o projecto vencedor, coordenado pela professora Paula Henriques.
‘Animal Bomb’ é uma capa, com aspecto de peluche, para aplicar nas bombas de asma, evitando algum constrangimento que possa ser sentido pelos mais pequenos. Foi o elevado número de crianças asmáticas que levou as jovens alunas a avançar com a ideia. A Póvoa de Lanhoso, no que concerne ao empreendedorismo nas escolas, apresentou 28 projectos a concurso, número esse que obrigou a uma semi-final a 8 de Maio. Dos 28, foram escolhidos 10 projectos que marcaram presença na final concelhia, realizada na tarde de quinta-feira, dia 15 de Maio, no Fórum dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.
Felizes mas conscientes da responsabilidade que é representar as escolas do concelho na final, Filipa, Adriana e Cátia ficaram surpreendidas com a vitória. “Acho que é um projecto inovador porque é uma maneira diferente de utilizar as bombas de asmas e evita que, por vezes, as crianças se sintam inferiores”, revelou uma das alunas.
Felicitando o Agrupamento da Póvoa de Lanhoso pelo envolvimento na iniciativa, Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, mostrou-se agradada com os projectos apresentados, fazendo votos para     que na próxima etapa vença um projecto da Póvoa de Lanhoso. Na cerimónia, marcaram também presença os representantes da CIM do Ave, do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso.

Escolas são parceiro privilegiado da autarquia
As escolas têm sido um dos parceiros privilegiados da autarquia no desenvolvimento das suas actividades. Um desses exemplos aconteceu, de 22 a 24 de Abril, com a realiz da Semana da Educação, num evento que uniu a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e os agrupamentos de escola do concelho, num programa diversificado e alargado a diferentes públicos. O arranque da Semana da Educação, a 22 de Abril, ficou marcado por um passeio a pé, e de bicicleta, que percorreu a rota das Eco escolas e envolveu 650 crianças e jovens do concelho, num dia em dedicado à mobilidade sustentável. O programa integrou, de entre outros, a sensibilização em relação a comportamentos de risco no desporto, a promoção da leitura e a educação para o empreendedorismo.
ação

Momento de fé

Fé levou povoenses 
ao Monte do Pilar

O arciprestado da Póvoa de Lanhoso viveu, no domingo, dia 18 de Maio, o seu momento alto de fé, com a realização da Peregrinação ao Pilar. O bom tempo marcou presença e uma verdadeira multidão rumou, desde a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, na vila da Póvoa de Lanhoso, até ao alto do Monte do Pilar, onde aí foi celebrada a eucaristia, presidida pelo Cónego Valdemar Gonçalves, Vigário Geral da Arquidiocese de Braga.
As paróquias fizeram-se representar pelas suas bandeiras, grupos de catequese, grupos de jovens e fiéis. A estes, juntaram-se também as confrarias e os escuteiros do concelho. O poder civil fez-se também representar. O presidente Manuel Baptista, e os vereadores da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso acompanharam as cerimónias religiosas.
Inicialmente, o andor de Nossa Senhora do Pilar foi levado em ombros pelas gentes de Lanhoso que, mais tarde, o passaram aos elementos do Corpo Activo dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanoso. Uma guarda de honra, pelos soldados da paz povoenses, acompanhou o andor durante a peregrinação até ao alto do monte. O momento foi de fé e devoção mas também de convívio. As doceiras e os vendedores de fruta espalharam-se pelas redondezas e, pelo movimento registado, o dia correu de feição aos vários vendedores.

Moda

Jovens criadores
apresentaram propostas

O Fórum dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso acolheu, na noite de quinta-feira, dia 22 de Maio, um desfile de moda promovido pelos alunos do Curso de Ensino e Formação de Têxtil/Moda da Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio. Dar a conhecer à comunidade escolar e ao meio envolvente o trabalho desenvolvido ao longo dos dois anos de aprendizagem foi um dos objectivos do evento. Para além de criado, alguns dos alunos transformaram-se em modelos e no desfile de moda foram apresentadas peças de vestuário criadas e confeccionadas pelos alunos. Do desenho, à escolha dos tecidos, passando pela confecção de moldes e costura, tudo foi preparado pelos alunos da Escola  EB 2,3 Prof.º Gonçalo Sampaio.
Para além de parabenizar os autores do cenário que acolheu o desfile, Luísa Rodrigues, directora do Agrupamento Gonçalo Sampaio, deu enfoque aos “rapazes e raparigas que apostaram forte numa vertente mais profissional e que fizeram a diferença porque, efectivamente, o agrupamento tem uma longa história no que diz respeito ao têxtil e à moda”.
“Temos que ser justos pois esta foi a turma que mais se evidenciou pela qualidade dos trabalhos que nos tem presenteado”, referiu a directora do Agrupamento Gonçalo Sampaio.
“Que o meio saiba reconhecer a vossa criatividade, o vosso empenho e o vosso trabalho porque sois muito bons naquilo que fazeis”, disse ainda aquela responsável re-velando que existem pequenas empresas, ligadas à área têxtil, ávidas de mão-de-obra qualificada. Os jovens alunos obtêm, com esta formação, o 9.º ano de escolaridade. A Escola Profissional do Alto Ave, na Póvoa de Lanhoso, poderá ser a opção para prosseguirem os estudos, uma vez que possui um curso de Técnico de Coordenação e Produção de Moda.
res

500 anos dos Forais Novos

Reforma dos forais 
e municipalismo 
foram tema de congresso

A Póvoa de Lanhoso viveu, de 15 a 18 de Maio, um dos momentos altos das comemorações dos 500 anos dos Forais Novos, com a realização do Congresso e da Feira Quinhentista.
O Congresso ‘Forais Novos Manuelinos – História e Futuro do Município e Municipalismo Português’, cuja comissão científica foi presidida pelo Prof. Dr. José Viriato Capela, reuniu na Póvoa de Lanhoso conferencistas e participantes de renome nacional.
“Sendo esta uma data relevante da história do nosso concelho, a autarquia não poderia ficar indiferente a este acontecimento. Porque temos orgulho na nossa história e porque sabemos da importância de a transmitir às novas gerações, decidimos criar um programa que ao longo do ano 2014, assina-lasse, com dignidade, esta data”, referiu Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, na sessão de abertura do congresso.
“Programa esse que não podia ignorar um momento de reflexão sobre a reforma dos Forais promovida por D. Manuel, e partindo desse acontecimento histórico, analisar o contributo dos municípios e deste modelo de organização do poder local, para o desenvolvimento dos territórios”, justificou o presidente da autarquia povoense.
O Congresso contou com renomados académicos co-mo oradores, como Aurélio de Oliveira, Amândio Jorge Morais Barros, Francisco Ribeiro da Silva, Viriato Capela, Jorge Alves, Norberto Cunha, António Cândido de Oliveira, Isabel Fonseca, Oliveira Rocha e António F. Tavares, e com pessoas ligadas à política como o Secretário de Estado da Administração Local, António Lei- tão Amaro, e como os Deputados da Assembleia da República Altino Bessa, Pau-lo Jorge Oliveira, Laurentino Dias, Pedro Sores e Carla Cruz. Houve ainda oportunidade para comunicações livres.
“Agregação 
dos municípios
deve ser voluntária”
“O Municipalismo no Contexto da Reforma Administrativa – Uma perspectiva da Actualidade – A Visão Governamental” foi o tema trazido ao congresso por António Leitão Amaro, Secretário de Estado das Autarquias Locais, que defendeu que “o processo de agregação dos municípios deve ser voluntário”.
Dando enfoque ao momento que o país atravessa, o Secretário de Estado das Autarquias Locais referiu que estes três anos foram anos de ajustamento. No que concerne à reforma administrativa, com a agregação das freguesias, o responsável do governo frisou, de entre outros aspectos, que a reforma do mapa das freguesias reduziu em 27% o número de freguesias existentes. Para além de referir a intervenção no mapa das freguesias, António Leitão Amaro destacou também a intervenção ao nível das autarquias locais, com a redução de défices, dos cargos dirigentes e das empresas municipais que levou ao equilíbrio de um dos sectores que estava em desequilíbrio, com o acumular de défices.
Colocando o olhar no futuro, o governante salientou que os municípios devem focar o seu trabalho na promoção do desenvolvimento económico local, na inclusão social e, sobretudo, na cooperação intermunicipal. O caminho dos municípios é, pois, e segundo o Secretário de Estado das Autarquias Locais, o da cooperação e não o das fusões ou agregações forçadas. Para António Leitão Amaro, os grandes investimentos devem ser pensados numa óptica intermunicipal. Tudo isto deve também ser acompanhado da descentralização de competências.

Póvoa de Lanhoso viajou até ao século XVI

Feira Quinhentista 
cativou povoenses

Durante quatro dias, a Póvoa de Lanhoso viajou até ao século XVI, com a recriação, no centro da vila, de uma Feira Quinhentista, num momento organizado em parceria com a Associação dos Artesãos da Região do Minho, escolas e instituições do concelho. O certame ficou marcado pelas recriações históricas, como a entrega da Carta de Foral ao Senhor das Terras de Lanhoso, pelo desfile histórico e por um casamento camponês.
Artes circenses, músicos e bailarinas, oficina do ferreiro, cozinha medieval, artesãos, bruxos e saltimbancos marcaram presença no recinto.

Casa de Trabalho de Fontarcada

Um local de afectos

A Casa de Trabalho de Fontarcada foi fundada no já distante ano de 1939, como ‘Casa de Protecção’, pelo Padre David Rodrigues Novais. A casa destinava-se ao “amparo de pessoas abandonadas, especialmente àquelas que sofriam de deficiências do foro mental”.
A instituição é, desde 3 Dezembro 1982, uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), que tem por objectivo o princípio da solidariedade e da justiça entre os indivíduos, elevando o seu nível social, moral e cívico na sociedade portuguesa e recorrendo, por isso, a todos os métodos científicos, técnicos e práticos mais eficientes.
Hoje, a ‘Casa de Trabalho’ acolhe trinta e cinco internas no primeiro Lar da instituição (Lar Residencial Feminino), internas essas que têm dife-rentes idades e capacidades diversas. São estas utentes provenientes das mais diferentes áreas geográficas do país porque ‘Casa de Trabalho’, sendo, à época, uma instituição única no género, “recebia pessoas oriundas de toda a parte”.
Faltou, contudo, na obra inicial, um lugar para os deficientes do sexo masculino. Por isso, coube ao director, Padre Manuel Magalhães dos Santos, a integração desses utentes, com a construção e inauguração do ‘Lar de Deficientes Profundos Masculinos’ e, também, do ‘Centro de Actividades Ocupacionais’ e ‘Lar de Idosos’, o que ocorreu em 25 de Maio do ano 2000.
No fundo, a Casa de Trabalho de Fontarcada consubstancia a vonta-  de de praticar o “bem sem olhar a quem”, iniciado há quase setenta anos pelo Padre David Novais, que o Padre Magalhães dos Santos continuou e alargou de forma irrepreensível e à custa de imensos sacrifícios, podendo, hoje, ser considerada uma instituição modelar, não apenas ao nível do concelho da Póvoa de Lanhoso mas também de toda a região.

U.F. Verim, Friande e Ajude

José Manuel Silva
“Temos resolvido um enorme 
conjunto de situações”

Além de Ajude, José Manuel Silva, assume neste mandato os destinos de Verim e Friande. A reforma
administrativa veio trazer alterações ao mapa das freguesias no concelho.
A tarefa é exigente mas o trabalho desenvolvido pelo executivo da União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude tem sido agradável a gratificante.

Além de Ajude, assume, neste mandato, as freguesias de Verim e Friande. Como estão a ser estes primeiros meses?
Tem sido muito agradável e gratificante, enquanto desafio, mas é também muito exigente, dado o tempo e a disponibilidade que são precisos para o exercício das funções. De referir que, preocupei-me, com grande sentido de responsabilidade, quer para a Junta como Assembleia, em ter elementos de reconhecida competência e qualidade e isso, em qualquer circunstância, é um aspecto muito positivo e é para mim um privilégio ter uma equipa com um elevado espírito de missão, o que leva que, frequentemente, sejamos prejudicados nas nossas vidas familiares, sociais e até econó- micas. Mas, por amor à causa e à terra, temos implementado e resolvido um enorme conjunto de situações que são, por vezes, incompreensíveis para a esmagadora maioria da classe política.
Neste período de exercício de mandato, já procedemos às várias intervenções de limpeza, de melhoramentos de arruamentos e águas pluviais e de criação do nosso logotipo e do programa juntAmiga, entre outros.

O que é o programa JuntaAmiga?
No âmbito da prossecução de uma política social com responsabilidade, e com a responsabilidade e preocupação de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos nossos residentes, em especial dos grupos sociais mais vulneráveis como são os casos dos idosos, dos portadores de deficiência ou doença prolongada com reduzidos meios de subsistência, foi concebido o regulamento do projecto juntAmiga, com o intuito de dar profundidade a uma política social. O projecto juntAmiga destina-se a apoiar, através de visitas domiciliárias, acompanhamento nas suas deslocações, divulgação de programas com especial interesse social, e outras tarefas necessárias à boa execução do serviço.

Destacou a criação do logotipo. Qual a sua importância?
O logotipo é imprescindível para o reforço da imagem da Freguesia.

É fácil gerir as preocupações e necessidades da União de Freguesias?
Nuna é fácil gerir uma junta de freguesia.

O atendimento é realizado nas três sedes de junta?
Sim.  O atendimento ao público é realizado nas três sedes das Juntas de Freguesia. Assumimos o compromisso de exercer uma presidência de proximidade procurando fazer sempre o melhor pelo interesse das populações dos três territórios.

A agregação de freguesias trouxe alguma coisa de bom?
Foi publicada uma lei que obrigou Portugal a reduzir o número de Juntas de Freguesia. Perante a lei, a redução obrigatória das Juntas de Freguesia ou era realizada localmente e aprovada nas Assembleias Municipais ou era realizada por uma Unidade Técnica a partir de Lisboa.
Perante o inevitável, defendi a aprovação na Assembleia Municipal, porque tinha a certeza, conforme veio a acontecer, que uma proposta elaborada pela Unidade Técnica a partir de Lisboa seria muito mais penalizadora para as nossas freguesias. Respeitei, porque vivemos em democracia, mas não defendi a opção de remeter para Lisboa uma decisão tão importante, até porque, segundo a mesma lei, se a proposta de reordenamento tivesse sido aprovada em sede de Assembleia Municipal as freguesias agregadas iriam ser beneficiadas na atribuição de verbas pelo poder central.
 A opção de remeterem o reordenamento para a Unidade Técnica em Lisboa fez com que as freguesias agregadas de Verim, Friande e Ajude percam cerca de 40 mil euros nos próximos quatro anos.

O abastecimento de água e saneamento é a preocupação de muitos autarcas. Como estão as três freguesias quanto à rede de água e saneamento?
A rede de saneamento ainda não existe. Relativamente à rede de água, o território de Verim e Ajude já estão cobertos pela rede e pretendemos, neste mandato, fazer a cobertura da rede de água no território de Friande.

Valor superior a 50 mil euros

Confraria intervém no património

A Confraria de Nossa Senhora do Pilar promoveu, neste ano, várias obras com vista à recuperação do património da instituição. As intervenções, que contam com o apoio da Câmara Municipal, ascendem a 50 mil euros.
Depois da alteração e aprovação dos Estatutos, no início do ano, os responsáveis da Confraria do Pilar encetaram esforços para recuperar os importantes imóveis que integram a instituição. Uma das principais conquistas neste ano foi a criação de uma sede social, que passará a funcionar no primeiro andar da ‘Casa do Servo’, no Horto. A esta, junta-se a intervenção na Casa dos Sinos e Torre Sineira, com os trabalhos a estarem praticamente concluídos. A Casa dos Sinos, junto à Igreja do Pilar, onde já funcionou um restaurante, foi totalmente remodelada e as obras já estão na recta final. No que concerne à torre sineira, os responsáveis da Confraria do Pilar, pretendem colocar uma escada interior no edifício e intervir no telhado. A Igreja do Pilar foi também intervencionada, nomeadamente na pintura, com o templo a ganhar uma maior dignidade e beleza. A zona do bar foi também alvo de intervenção, estando o
No futuro, os responsáveis da Confraria pretendem intervir na Igreja do Horto, nomeadamente a resolução dos problemas de humidade que afectam o templo. As intervenções, por pequenas que sejam, envolvem verbas elevadas, pelo que o apoio de todos os povoenses é imprescindível para que a Confraria de Nossa Senhora do Pilar concretize as obras planeadas.
espaço aberto e completamente requalificado.

Monsul

Feirinha animou Centro Educativo

Num grande envolvimento da comunidade escolar, o Centro Educativo do Cávado, em Monsul, promoveu, na manhã de sábado, dia 24 de Maio, a tradicional Feirinha da Primavera.
De tudo um pouco ali se podia encontrar. Dos doces aos salgados, passando pelos produtos da terra, nada foi deixado ao acaso. Os professores, alunos e os pais transformaram-se em vendedores. Do quintal dos pais e avós vieram várias iguarias, muito procuradas por todos quantos ali se deslocaram. O momento foi também de convívio entre todos aqueles que fazem parte do Centro Educativo do Cávado, localizado em Monsul e que acolhe as crianças do baixo concelho. Broa caseira, chouriço, tremoços, pataniscas, flores, crepes, hortaliça e bolos foram alguns dos produtos trazidos pelos jovens alunos, aos quais se juntaram os coelhos e os galos, com os primeiros a fazer as delícias dos mais pequenos, sobretudo da Margarida, que brindou os animais com mimos. A ‘Em Diálogo’ marcou também presença no evento, com algumas das pelas produzidas no atelier ‘Nós & Companhia’. Um grupo de idosos, que frequenta aquela instituição, participou na Festa da Primavera com as marchas populares.

Guilherme Ramos lança rasgados elogios aos jogadores e à direcção

“A chave do sucesso foram
os últimos cinco jogos” 

Guilherme Ramos foi o timoneiro que levou a formação do Porto d’Ave à conquista da manutenção no Pró-Nacional. No seu primeiro jogo, a 16 de Março, a formação portodavense sofreu uma pesada derrota, perdendo por 7-1, frente ao Dumiense. Um resultado que não baixou a moral ao grupo. Com um grande espírito de luta, os ‘guerreiros’do Porto d’Ave partiram à conquista da tão desejada manutenção, alcançada no pontapé final do campeonato. O ‘Maria da Fonte’ conversou com o técnico Guilherme Ramos, que conduziu o Porto d’Ave à manutenção no Pró-Nacional.

Como é que encontrou a equipa quando assumiu o comando?
Quer queiramos quer não, e isto tem que ser dito e quem anda no futebol sabe que as coisas são assim, a equipa estava moribunda, numa fase em que não reagia às adversidades que lhe apareciam, não reagia ao adversário, a um resultado menos bom. A nossa maior dificuldade foi sentir que a equipa estava desunida, o grupo não estava coeso. Aliás, eu tive que tomar determinadas decisões e tive que tomar atitudes no aspecto disciplinar para tentar equilibrar aquele grupo e isso foi conseguido.

Não o assuntou a pesada derrota, por 7-1, no jogo de estreia frente ao Dumiense?
Não. Não me assustou. Sabia perfeitamente que aquele resultado não tinha nada a ver comigo. A partir daí, tivemos que pegar naquele grupo, juntá-lo, uni-lo e que eles percebessem o que queriam para o futuro.  A equipa queria realmente manter-se neste campeonato, a equipa queria lutar para a manutenção e a partir desse jogo começamos a arregaçar as mangas e fomos ao trabalho. O trabalho teve sucesso pois depressa a equipa soube introduzir os processos que nós queríamos. Foi tudo mais fácil. A chave do sucesso foram os últimos cinco jogos, foi a partir do jogo com o Torcatense.
Foi a partir desse jogo que teve a certeza que a equipa ia dar a volta?
Completamente. A equipa estava confiante e a prova é que jogamos durante 75 minutos reduzidos a dez unidades, com uma intensidade de jogo muito forte, com uma atitude formidável e com um grande espírito de sacrifício por parte dos jogadores. A partir desse jogo, o Porto d’Ave nunca mais perdeu. Depois, há outro factor que marca este sucesso que foi a grande confiança da equipa, a equipa estar num bom momento. Cheguei a dizer que o campeonato para o Porto d’Ave devia estar a começar nestes últimos cinco jogos porque, realmente, o campeonato do Porto d’Ave começou nos últimos cinco jogos.
O apoio da direcção foi importante?
A direcção teve um papel fundamental, de dar confiança à equipa técnica, dar toda a liberdade para a equipa para decidir nos bons e nos maus momentos. Via-se que a direcção estava empenhada e tinha grande vontade de manter o Porto d’Ave no Pró-Nacional. Houve pessoas que se uniram, que se juntaram e que deram um grande safanão na estrutura e temos que realçar o bom trabalho e o brio do presidente e dos directores enquanto outros, que se sentiram mais fragilizados e que não acreditaram neste desafio e neste projecto, abandonaram.

Apelidou os jogadores de guerreiros. Foi essa raça que permitiu dar a volta aos maus momentos?
Foi essa determinação que fez com que denominasse o grupo de guerreiros porque eles foram, nestes últimos cinco jogos, guerreiros e heróis. Estava ali uma equipa, a formar um grupo forte e espero bem que mantenham esses níveis de confiança, quer seja comigo, quer seja com outro treinador, que acreditem até ao fim e no trabalho de cada
treinador.

Vamos ter Guilherme Ramos no Porto d’Ave na próxima época?
Esse é um aspecto que ainda não foi falado. Neste momento, o Porto d’Ave está numa fase de acto eleitoral e é evidente que não é a ocasião própria para falar disso. Acredito que sim. Eu gosto do Porto d’Ave, gosto do clube da minha terra e, acima de tudo, é um clube que dá todas as garantias, oferece boas condições de trabalho, com estabilidade e é um clube cumpridor. Se a direcção falar comigo, de certeza absoluta que vão ter uma resposta positiva.

Quer deixar uma mensagem a todos quantos o acompanharam nestes dois meses?
Quero agradecer aos meus colaboradores, aos professores António Almeida e Ivo Sousa, duas pessoas muito competentes, que apresentaram um excelente trabalho.  Estou satisfeito pelo trabalho que apresentaram. Quero agradecer aos meus jogadores, dar-lhes um abraço pela forma como eles souberam estar nestes últimos jogos, pois foram uns verdadeiros guerreiros, e agradecer à direcção pelo convite que me fizeram e pelo projecto que me propuseram. A melhor resposta à confiança depositada em mim foi oferecer-lhes a manutenção. Os agradecimentos são também dirigidos à massa associativa, que acompanharam o Porto d’Ave com muito fervor e muita esperança.