Festas em honra de São José

Cortejo foi um enorme sucesso


O Cortejo Etnográfico regressou às Festas de S. José, 20 anos depois. Um regresso saudado com um enorme êxito já que foram milhares as pessoas que aplaudiram os 24 carros que fizeram parte deste cortejo e onde temos a destacar o nosso jornal que esteve presente com os seus 127 anos de história. As festividades que decorreram ao longo de 10 dias levaram muitas pessoas à vila para ouvir muita música, ver as actividades desportivas, o concurso pecuário e a majestosa procissão em honra de S. José. Parabéns a todos!

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Brincar com o fogo

Os europeus - falemos só desses - com mais de cinquenta anos contactaram de uma forma ou de outra com a segunda guerra mundial ou com o seu rescaldo e consequências.
Já os mais novos nasceram e cresceram num mundo que, sendo cheio de dificuldades, estas não se assemelham minimamente àquelas.
Julgo que reside aqui uma das principais razões de tanta loucura.
A democracia, o tal regime que é mau mas é o melhor, está a ser levianamente ameaçado por votos de protesto.
Basta pegarmos nos exemplos da Grécia e de Itália para ficarmos de cabelos em pé.
Na Grécia, país semelhante ao nosso, quer em população quem na economia, quase ganhava um partido radical de esquerda, o SYRIZA, que, uma vez no poder, ou renegava a sua doutrina, ou a Grécia já não estaria no euro e, quem sabe, na União Europeia com as consequências que pode-riam resultar daí tanto para os gregos como para o resto da Europa.
Na Itália, meu Deus na Itália, nas últimas eleições cerca de cinquenta e cinco por cento dos italianos votaram ou no requentado e populista Berlusconi ou num actor cómico que, pelo seu lado, teve vinte e cinco por cento de votos e não tem a mínima preparação para o que quer que seja em matéria política.
Mário Monti, um intelectual italiano conceituadíssimo internacionalmente fez o sacrifício (!) de liderar um governo de tecnocratas que fez o que pode dadas as circunstâncias. Resultado: foi humilhado com cerca de dez por cento dos votos.
Mesmo com a classe política europeia desacreditada, estas brincadeiras só se podem entender como atitudes irresponsáveis de eleitorado mais jovem que não viveu na pele o que de outra maneira poderá estar para chegar.
Até um dia destes.
CASTELO

Cortejo

Cerca de vinte anos depois, o cortejo etnográfico voltou a marcar presença nas Festas de S. José, num momento muito apreciado pela multidão que marcou presença na vila povoense na tarde de domingo.
As actividades do mundo rural e as actividades marcantes das várias freguesias foram trazidas ao desfile, num momento que se poderá repetir nos próximos anos, dado o sucesso alcançado este ano.
CASTELO DE AREIA
Sinistralidade
Portugal, e segundo dados da Organização Mundial de Saúde, tem a segunda taxa mais elevada de sinistralidade rodoviária dos 15 países da Europa Ocidental. Os dados que serviram de base ao relatório referem-se a 2010.  No nosso país, e de acordo com aquele relatório, morreram naquele ano 937 pessoas em  acidentes rodoviários, o que equivale a 11,8 pessoas por 100 mil habitantes. 

Festas de S. José

Actos religiosos concorridos

Os actos religiosos, com a celebração da missa solene e a majestosa procissão em honra de S. José, estiveram em destaque no dia 19 de Março, dia em que o concelho celebrou o seu feriado municipal. Depois da cerimónia do hastear de bandeiras, pelas 10h30, teve lugar a inauguração das obras de requalificação do adro da Igreja paroquial, numa beneficiação, orçada em cerca de 60 mil euros, que contou, para além da paróquia, com o grande apoio da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso e Câmara Municipal. Com o excelente relacionamento entre as três entidades, a paróquia de Nossa Senhora do Amparo tem realizado um conjunto importante de intervenções ao longo dos últimos anos. Na cerimónia marcou presença de D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, que presidiu também à missa solene em honra de S. José, com o Salão Paroquial a ficar repleto de fiéis para escutar as palavras de D. Jorge Ortiga que, no decurso da homília, abordou início do pontificado do Papa Francisco e pediu aos fiéis para guardar Cristo no coração.
Tal como em anos anteriores, a presença dos andores dos padroeiros das paróquias da Póvoa de Lanhoso deram um brilhantismo ainda maior à procissão em honra de S. José. Transportado pelos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso mereceu especial atenção por parte dos devotos presentes. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, marcou presença na cerimónia acompanhado dos vereadores Gabriela Fonseca, Armando Fernandes e Luís Amaro da Costa. A estes, juntaram-se, também, os presidentes de junta do concelho e os representantes das várias associações, instituições e confrarias concelhias, que marcaram presença na procissão com as suas bandeiras
“Achei a procissão muito bonita. Gostei de ver os andores e gosto de ver os grupos do concelho representados na procissão. Gostei da actuação do Quim Barreiros e do cortejo. É uma festa muito bonita e mantenho a tradição de comprar doces e ir às barraquinhas”, disse José Augusto Oliveira, residente em Covelas.
Residente na Póvoa de Lanhoso, Acácio Soares apreciava a passagem dos vários andores. “Está uma procissão muito bonita e gosto de ver os andores dos padroeiros das várias freguesias”, disse, destacando a procissão e o concurso pecuário como os seus momento de eleição.
“Agora, como de costume, vou comprar doces e uma rosca para levar para casa”, revelou Acácio Soares.
Emigrante em França e com residência em Fontarcada, Elvira Rocha comprava os tradicionais charutos no momento em que foi abordada pelo “Maria da Fonte”. “Gostei muito de ver a procissão. Estou a passar cá uma temporada e aproveitei para vir à festa. Vi o cortejo e gostei muito. Penso que nunca tinha assistido ao cortejo. É tudo muito bonito”, disse Elvira Rocha.
Numa festa popular não podem faltar os doces, as farturas, os comes e bebes, os vendedores de CD’s e os divertimentos. As Festas de S. José não fogem à regra e as várias “barriquinhas” dão uma animação e um colorido diferente às festas. Os doces tradicionais, com os cigarros e as cavacas em destaque, são compra obrigatória para quem marca presença nas festas concelhias.
Residente em Lanhoso, Elisa Castro Ribeiro, acompanhava a mãe, que era doceira, às Festas de S. José. “Desde que me lembro que venho às festas de S. José”, revelou Elisa Ribeiro, que prosseguiu o negócio da sua progenitora.
“Tenho clientes que são certos e todos os anos procuram os meus doces. O negócio está a correr bem. Já vendi quase tudo”, disse, apontado que as vendas decorreram como no ano passado. Doces regionais, como o casadinho, as cavacas e os cigarros são algumas das ofertas presentes na banca desta doceira povoense. Na tenda da D. Elisa, uma dúzia de cigarros custa 2,5 euros e um saquinho com doces fica pelos 4 euros.
As farturas recheadas são as mais procuradas na roulotte das “Farturas Ana”, da Póvoa de Lanhoso. Por 4 euros, os clientes levam 6 farturas normais, com as recheadas a custar 1,5 euros por unidade. “As vendas correram bem. Temos trabalhado bem.
Os melhores dias foram sexta-feira e hoje”, disseram os responsáveis.

Jornal marcou presença no Cortejo etnográfico

'Maria da Fonte' em destaque

O Jornal Maria da Fonte marcou presença no cortejo etnográfico e causou surpresa a todos quantos assistiam ao cortejo etnográfico. A encerrar o desfile um camião, todo ele forrado com várias capas e páginas do jornal, inclusivamente a primeira página da primeira edição datada de 13 de Janeiro de 1886, transportou algumas máquinas que fazem parte da história deste centenário jornal. Uma máquina de composição mecânica, um prelo, um armário para composição com gavetas de tipo, um cavalete e uma picotadeira integraram o carro do Jornal Maria da Fonte.
Especialmente para o evento, o Maria da Fonte imprimiu o seu primeiro número, dando a conhecer duas das páginas que fizeram parte da sua primeira edição, datada de 13 de Janeiro de 1886.
Ao longo do percurso, vários ardinas distribuíram a primeira edição do Maria da Fonte, para surpresa das várias pessoas que ali se encontravam. Ao ver passar o camião, muitos dos presentes iam comentando as fotos e notícias que adornavam o camião.
“Olha os elementos da Junta de Freguesia de Lanhoso. Naquela folha está o presidente da Câmara”, ouvia-se comentar. Pedro Machado, da Foto Pedro, avistou o filho Eduardo numa das páginas do jornal. As várias fotografias chamavam a atenção e os presentes ficaram agradados por ver o camião do Jornal Maria da Fonte.
Cento e vinte e sete anos de história marcaram presença no cortejo do Jornal Maria da Fonte, que integra o grupo de comunicação Arcada Nova.
Para além das capas e folhas das várias edições, o carro alegórico foi decorado com várias páginas que integraram a edição especial editada aquando das comemorações do 125.º aniversário do Maria da Fonte.
As “velhas” máquinas, autênticas peças de museu, foram outrora fundamentais na vida do Maria da Fonte. A máquina de composição manual de tipos de chumbo foi a que mais chamou a atenção.
“Na tipografia tradicional o texto era composto à mão, juntando tipos móveis um por um. Com uma máquina Linotype, equipada com chumbo em ponto líquido, era possível compor uma linha inteira de texto; esta, assim que batida no teclado da máquina, era imediatamente fundida e integrada na composição de colunas e de páginas”, referem os especialistas, acerca da máquina de composição.
Maria Silva, residente na vila, recebeu com agrado o primeiro número do Maria da Fonte. “Nunca tinha visto o primeiro jornal. Vou guardá-lo. Vai ficar para recordação”, disse.
Com o primeiro jornal na mão, o escritor Cunha de Leiradella, residente em Brunhais, apontou que a primeira edição do Maria da Fonte fez referência a um seu tio, facto que até então desconhecia.
Dar a conhecer um pouco da história do Maria da Fonte, que já conta com 127 anos de vida foi um dos objectivos.

Festas de S. José

Vila encheu-se para ver cortejo 

Depois de largos anos sem se realizar, o cortejo etnográfico regressou às Festas de S. José. No domingo, dia 17, o S. Pedro ajudou à festa e a vila da Póvoa de Lanhoso encheu-se de gente para apreciar os 24 carros alegóricos que integravam o cortejo. Uma verdadeira multidão marcou presença na sede do concelho para acompanhar a passagem do cortejo etnográfico. De máquina fotográfica na mão, muitos dos presentes não deixaram de registar o momento em fotografia, depois de cerca de 20 anos de ausência. O bom tempo, aliado a uma actividade onde a maioria das freguesias do concelho marcou presença, foram os ingredientes para o sucesso do cortejo etnográfico.
Dar a conhecer a identidade das freguesias, as tradições do mundo rural e a história das Terras da Maria da Fonte foi um dos objectivos da iniciativa, promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
O ‘Castelo de Lanhoso’ foi o primeiro carro a abrir o desfile, com a encenação do Tratado de Lanhoso. Ali, o público apreciou o confronto entre D. Teresa e a irmã, D. Urraca de Castela.
O lenhador, o ferreiro, o trabalho na pedra, as tecedeiras e a filigrana foram alguns dos temas trazidos ao cortejo etnográfico, dando a conhecer algumas das actividades características das freguesias do concelho da Póvoa de Lanhoso, onde não faltou também a matança do porco, a taberna e o fabrico do pão. O Pelourinho, local onde eram punidos e expostos os criminosos foi trazido ao desfile pela freguesia de Monsul. Os presépios imagem de marca da freguesia de Garfe não foram esquecidos e integraram o carro alegórico daquela freguesia.  A revolta das mulheres, encenando a revolução da Maria da Fonte veio novamente a público, trazida pelas gentes de Fontarcada. Ali, os presentes puderam apreciar a rebelião das mulheres contra a proibição do enterramento nas igrejas. “Isto é muito bom, sobretudo para o comércio, pois traz muita gente à vila. Estou a gostar de tudo e só tenho pena que não estejam presentes todas as freguesias. Gostei de ver a matança do porco”, disse Alberto Silva, residente em S. Martinho do Campo, que espera que esta iniciativa se repita nos próximos anos.
Também residente em S. Martinho do Campo, Joaquim de Oliveira Queirós queixava-se da dificuldade de apreciar o desfile, devido ao aglomerar de pessoas. “Isto é o que era o que se fazia há alguns anos atrás. Devia manter-se pois dá mais vida às festas”, disse.

Theatro Club - Concurso literário

Asas à imaginação pela escrita

O Theatro Club da Póvoa de Lanhoso foi palco, na noite de quarta-feira, da cerimónia de entrega dos certificados de participação e prémios do Concurso Literário António Celestino promovido pela Rede de Bibliotecas Escolares da Póvoa de Lanhoso, num momento que uniu a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e os Agrupamentos de Escola do concelho. A edição deste ano contou com 49 participantes, distribuídos por quatro escalões etários.
“Na segunda-feira iniciou-se a Semana da Leitura no concelho da Póvoa de Lanhoso. Ler permite-nos crescer cultural e intelectualmente, permite-nos viajar, permite-nos sonhar. O que é que a leitura tem a vem com a escrita? Tem a ver com tudo. Quanto mais lermos, melhor interpretamos e melhor escrevemos. Normalmente, um escritor é, ou foi, um bom leitor. Por isso, este concurso, como outros da promoção da escrita, é um incentivo à escrita pois é de pequenino que se deve incentivar à leitura e à escrita. Portanto, todos os meninos aqui presentes, que participaram no concurso, estão de parabéns”, revelou Gabriela Fonseca, vereadora da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, agradecendo a colaboração do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio e da Póvoa de Lanhoso.
“Escrever faz muito bem, é libertador e a função das escolas é um pouco esta, permitir aos nossos alunos que se aventurem neste caminho”, considerou José Ramos, do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso.
“Eu hoje sonhei e penso que vocês também sonharam com todas estas belas histórias escritas pelos nossos alunos. Acho que vale a pena apostarmos mais na cultura, acho que vale a pena apostarmos mais na escrita e na leitura”, referiu também António Fonseca, em representação do Agrupamento de Escolas Professor Gonçalo Sampaio.
Ana Catarina Miranda Pires, com “O Livro Abandonado”; Bárbara Daniela Duarte Cruz, com “Aprendi a Viver Assim”; Natália Marquêz Correlo, com “Dores que Afligem a Alma”; e Isa Pontes, com a “Caminhada”, foram os vencedores no 1.º, 2.º, 3.º e 4.º escalão, este último dedicado ao público em geral.
Independentemente dos resultados obtidos, todos foram considerados vencedores pela vereadora da Educação, Gabriela Fonseca.
Ana Catarina Miranda Pires, de 10 anos, residente na Póvoa de Lanhoso e aluna da Escola EB 2,3 Prof.º Gonçalo Sampaio foi uma das vencedoras da noite, tendo arrecadado o primeiro prémio na primeiro escalão, dedicado a participantes até aos 12 anos. Ser professora de português é o sonho de Ana Catarina. “Gosto de escrever. Fui buscar a ideia a livros que tinha em casa e aos quais nunca ligava”, destaca a jovem aluna, que tem em José Saramago o seu escritor de eleição. Escrever um livro é outro dos sonhos desta jovem povoense. O texto vencedor poderá ser o ponto de partida para o livro tão ambicionado.
Escreve há muitos anos e já tem várias obras publicadas. Isa Pontes, residente em Friande, tomou conhecimento do concurso através da Casa da Botica. “Concorri e trouxe ao concurso um conto, que é um misto de ficção com realidade. Misturei factos que se passaram em África e aqui na Póvoa de Lanhoso com um pouco de ficção para cativar o público”, revelou Isa Pontes, que alcançou o primeiro lugar no escalão dedicado ao público em geral.
“Tudo o que servi para incentivar os jovens a ler, tudo o que concorra para os fazer ler é uma maravilha porque a educação é a base de qualquer sucesso, de qualquer país”, revelou Isa Pontes, mostrando-se satisfeita pela participação no concurso.

Responsáveis do Hospital de Braga

Visita à Braval

As boas práticas ambientais praticadas no Hospital de Braga já dão frutos: cerca de 1% do total de resíduos recicláveis recolhidos em Braga são provenientes do Hospital. Tais números devem-se à parceria existente entre as duas instituições. Na tarde de ontem, os responsáveis da Comissão Executiva do Hospital de Braga visitaram a Braval e ficar a conhecer as várias estruturas que integram o Ecoparque.
Conhecer mais de perto a realidade da Braval foi um dos objectivos da visita, confor-me destacou João Ribeiro, presidente da Comissão Executiva. “Sabemos que somos um grande produtor de resíduos. Temos tido a colaboração da Braval desde o início para tentarmos ter os melhores procedimentos ambientais e, aliás, o Hospital de Braga é um hospital com certificação ambiental Portanto, temos como objectivo ter as melhores práticas”, destacou aquele responsável.
Para além das melhorias ambientais, as boas práticas conduzem também, e de acordo com aquele responsável, a uma poupança bastante considerável.
A sensibilização no Hospital de Braga passa não só pelos funcionários como pelos utentes e familiares. O repto foi lançado à Braval para a decoração de uma das alas da unidade hospitalar, a pediatria, dando a conhecer as boas-práticas aos mais pequenos e seus familiares.
“Quisemos demonstrar ao nosso parceiro de excelência o que fazemos e a importância que têm para nos continuar a ajudar nesta parceria. Queremos dinamizar esta parceria e aumentar e que, cada vez mais, seja um parceiro ainda mais importante”, referiu no final da visita, Pedro Machado, director executivo da Braval.
“Os resíduos hospitalares até esta parceria iam todos juntos para os resíduos hospitalares, seja perigoso ou não perigoso. Com esta parceria, houve o cuidado de os separar, aqueles que são passiveis de reciclagem, que não são contaminados”, explicou Pedro Machado, vincando a melhoria ambiental que estas boas-práticas proporcionam.

Jogos Paralímpicos 2016

Festa para ajudar a Alexandrina

Envergar a camisola nacional nos Jogos Paralímpicos de 2016, que se realizam no Brasil, é o sonho de Alexandrina Oliveira, uma povoense, de 32 anos, residente em Vilela, praticante de Boccia, na modalidade BC1. Vice-campeã nacional na sua classe, Alexandrina Oliveira, portadora de paralisia cerebral, possui o curso de Design Gráfico e Multimédia, obtido na Cercigui, em Guimarães, e desempenha as funções de Técnica Administrativa na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Os cortes realizados nos vários apoios atingiram também Alexandrina Oliveira, que deixou de poder contar com as sessões diárias de fisioterapia, uma vez que, e segundo a própria, a remuneração que usufrui é superior ao salário mínimo. Com os pais desempregados, Alexandrina Oliveira não tem condições financeiras para instalar um ginásio e um espaço de treino em casa. Para ajudar a Alexandrina, está a ser preparada uma festa solidária, organizada pela Rádio Periquito, uma plataforma inserida na rede social Facebook, em parceria com a empresa ‘A Par da Idade’. A festa já teve dia marcado mas, devido a constrangimentos de última hora, teve que ser adiada para uma data a divulgar nos próximos tempos.
“Tenho que criar condições que me permitam realizar treinos diários. Como trabalho, tenho que conciliar o trabalho com os treinos que são de grande exigência”, explica Alexandrina Oliveira.
Explicando que o Boccia é um desporto praticado maio-ritariamente pelo sexo masculino, Alexandrina Oliveira aponta que se trata de um desporto competitivo, sendo, por isso, necessário manter o ritmo de treinos e resultados. A reabilitação diária torna-se fundamental para a prática desportiva mas também para o seu dia-a-dia, para a sua vida pessoal e profissional.
A par destas necessidades, Alexandrina Oliveira vê-se a braços com uma avaria na cadeira que utiliza para a prática desportiva. A população de Galegos têm-se uni-do na angariação de verbas, tendo já sido obtido metade do valor necessário para a reparação da cadeira de competição.

Estágio em Leipzig - Alemanha

Alunos da EPAVE regressaram

Ao abrigo do financiamento europeu do Programa Aprendizagem Ao Longo da Vida – PROALV – Projecto Leonardo Da Vinci, a EPAVE - Escola Profissional do Alto Ave proporcionou um estágio de duas semanas à turma do 3º C do curso de Instalações Eléctricas no prestigiado centro de estágio Vitalis GmbH, em Gut Welitz, Leipzig, na Alemanha, que também é parceira da Câmara de Comércio e Indústria de Leipzig.
A EPAVE entende que a formação dos seus formandos deve passar, também, por uma experiência a nível europeu de elevada qualidade, por considerar que este tipo de estágios são de máxima importância na aquisição, utilização e transferência de conhecimentos, competências e qualificações dos participantes, com elevado enriquecimento no seu desenvolvimento pessoal e profissional, e também, como facilitador da empregabilidade dos jovens envolvidos não só a nível nacional como naquele país.
O objectivo principal daquela instituição alemã é, não apenas facultar estágios de qualidade, como também, angariar entre os participantes, mão-de-obra para o mercado de trabalho alemão abrindo-       -se-lhes, assim, as portas para um futuro profissional naquele país. O programa de estágio dos formandos concentrou-se na aplicação prática de conhecimentos na área de Instalações Elétricas, monitorizada por professores e profissionais alemães, visitas técnicas a empresas e programas culturais. No final, as competências dos estagiários foram validadas pela Vitalis GmbH através de Certificado e com o Europass Mobilidade certificador da mobilidade europeia. A EPAVE pretende repetir esta gratificante experiência, já em 2014, com os formandos do curso de Manutenção Industrial que irão trabalhar na construção e desenvolvimento de um carro híbrido movido a energia solar e eléctrica.

Decorreu na Póvoa de Lanhoso

Congresso Distrital da JP

O Theatro Club acolheu, no dia 9 de Março, o III Congresso Distrital de Braga da Juventude Popular, num evento organizado pela Distrital de Braga, em conjunto com a Juventude Popular da Póvoa de Lanhoso, presidida por Gena Silva.
Estiveram presentes cerca de 100 congressistas, bem como convidados de destaque da política nacional como o Eurodeputado Nuno Melo e o Deputado Altino Bessa. Neste congresso foi apresentada uma moção global elaborada pela lista única, que versava sobre temas chave na atualidade Portugal como o desenvolvimento do tecido económico local, o combate ao desemprego, segurança, entre outros.
A moção foi aprovada por maioria, com 10 votos em branco, demonstrando-se o total apoio a esta nova estrutura da Juventude Popular Distrital de Braga que iniciou funções neste sábado.
O Famalicense Sérgio Lopes irá assim liderar a Juventude Popular Distrital de Braga pelo seu 3º mandato consecutivo, um claro sinal de que o conhecimento e a experiência neste distrito são-lhe reconhecidos.
Como novidade desta nova equipa destaca-se também o recémcriado Gabinete de Comunicação e Imagem coordenado por Pedro Reis, que nas palavras de Sérgio Lopes “é uma aposta na comunicação numa era em que cada vez mais é necessário prestar atenção à forma como a informação é veiculada, e se a mesma está a ser eficazmente divulgada aos mais jovens.”

Troféus O Minhoto

Domingos Vieira galardoado

A vila de Ponte de Lima recebeu, no dia 11 de Março, a XVI Gala dos troféus Desportivos “O Minhoto”. O povoense Domingos Vieira, atleta do Sporting Club de Braga em Boccia, foi galardoado, obtendo o troféu na categoria desporto adaptado.
Nesta Gala, a secção de desporto adaptado do Sporting Clube de Braga tinha nomeados para as categorias de   Desporto Adaptado, Domingos Vieira; para a categoria de Treinador, Luís Marta; e para o Grande Prémio do Júri, José Carlos Macedo, uma representação bastante forte do clube nesta edição de reconhecimento público aos valores do desporto minhoto.
Antes de serem divulgados os vencedores das várias categorias, foi realizada uma homenagem aos atletas paralímpicos minhotos (José Carlos Macedo – SC Braga; Domingos Vieira – SC Braga; Luís Silva – ABLS Famalicão), os quais obtiveram a medalha de prata em pares BC3 (José Carlos Macedo/Roberto Mateus e Luís Silva/Vânia Pinheiro) e de bronze (José Carlos Macedo/Roberto Mateus). Para além dos atletas de Boccia que orgulharam Portugal em Londres, também foi homenageada a atleta paralímpica Inês Fernandes, como os minhotos olímpicos, Dulce Félix, Emanuel Silva, Fernando Pimenta, Jessica Augusto, Rui Pedro Silva e Teresa Portela.
Na categoria de Desporto Adaptado, Domingos Vieira (SC Braga) bateu a concorrência de Carlos Duarte (Basquetebol) e de Jennyfer Nogueira (Atletismo), com o seu currículo prometedor a nível nacional e internacional que culminou com a sua presença nas últimas paralimpíadas.
Luís Marta (SC Braga) venceu na categoria de Treinador, com uma forte concorrência de Jorge Braz (Futsal) e de Rui Neto (Hóquei em Patins), com o seu currículo de 20 anos ligado ao desporto adaptado e à modalidade de Boccia, com vários títulos nacionais e internacionais.
No Grande Prémio do Júri – Individual -, José Carlos Macedo (SC Braga) foi nomeado para disputar o troféu com Dulce Félix (Atletismo), Emanuel Silva (Canoagem) e Tiago (Futebol). Nesta categoria o grande vencedor foi o atleta olímpico Emanuel Silva, o qual dedicou o troféu ao seu treinador, com quem partilhou títulos na sua brilhante carreira desportiva.
Festas em honra de São José decorrem de 9 a 19 de Março
Cortejo Etnográfico de regresso

Concurso Nacional de Teatro
‘Joana, a Donzela’
foi a grande vencedora

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Bebedeiras

Um jovem sul africano, Oscar Pistorius, deficiente, não tem as duas pernas, fruto da sua persistência em treinos de atletismo e nos tribunais, reivindicando a possibilidade de participar nos jogos olímpicos normais em vez dos paraolímpicos, conseguiu notoriedade mundial e transformou-se numa referência para a juventude de todo o mundo.
Talvez por isso conseguiu o que noutra circunstância não seria normal: namorar para uma das mulheres mais belas do mundo. O amor é cego? Será, mas nem tanto, digo eu.
Oscar Pistorius matou a namorada com quatro tiros.
Tudo a este respeito será especulativo mas a dedução que Oscar sentia que Reeva Steenkamp não seria muito tempo dele – ela queria participar num reality show contra sua vontade –  é legítima.
O ‘dá-me luz que depois eu sigo o meu caminho e não preciso de ti’,  normalmente dá maus resultados.
Oscar Pistorius talvez louco de ciúme, matou uma jovem na flor da idade e destruiu a sua linda carreira. Perdoem-me o sarcasmo: deu o passo maior do que a perna.
As luzes da ribalta embebedam as pessoas de tal ordem que muitas das vezes transformam contos de fadas em filmes de terror.
Porque os mortos não estão lá e por vezes até nos esquecemos deles, temos compaixão por aquelas caras, jovens, de clemência em plena barra do tribunal. Renato Seabra nos EUA e Oscar Pistorius  na África do Sul enfrentam justiças implacáveis para casos como estes. A partir da loucura só o coração fica a bater. Na cela para o resto da vida.
Até um dia destes...
CASTELO

Cortejo

Depois de cerca de vinte anos de ausência, o cortejo etnográfico regressa às Festas de S. José, num momento que pretende dar a conhecer a identidade das freguesias do concelho. São muitos os que se recordam dos cortejos etnográficos do passado, com a vila a encher-se de forasteiros para apreciar os carros alegóricos apresentados pelas várias freguesias. Para este ano, já estão confirmados cerca de 20 participantes.
CASTELO DE AREIA
Vendas
Segundo dados divulgados esta semana, nos últimos dois anos a venda de casas caiu 50%. As principais razões apontadas pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) referem-se à dificuldade em obter crédito e à queda do rendimento disponível das famílias.
A descida das vendas já se vem sentindo desde 2000. No período entre 2000 e 2011, na região Norte registou-se a quarta maior queda nas vendas.

Festas de S. José decorrem de 9 a 19 de Março

Cortejo Etnográfico é a novidade

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso retoma, neste ano, a tradição do Cortejo Etnográfico nas Festa de S. José, que se realizam de 9 a 19 de Março, na vila da Póvoa de Lanhoso. Na tarde de domingo, dia 17, pelas ruas da vila vão passar mais de vinte carros alegóricos, num evento que conta com a parceria das Juntas de Freguesia do concelho.
Quim Barreiros é o artista em destaque nas festas deste ano, numa actuação que está agendada para a noite de segunda-feira, dia 18 de Março.
Para o sucesso das festas é necessária a colaboração de “S. Pedro”. Na apresentação do cartaz das Festas de S. José, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, realçou que o bom tempo é fundamental para o sucesso das festividades. Mais uma vez, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso envolve no programa das festas as associações concelhias.
Destacando a colaboração das associações do concelho, que trazem às festas concelhias as suas actividades mais emblemáticas, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso realçou que as festas concelhias são também uma forma de promover o comércio local.
“Que os comerciantes sintam que estamos ao lado deles e é também para eles que trabalhamos”, assegurou o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“Espero que o programa vá ao encontro daquilo que os povoenses gostam. As Festas de S. José são as festas do concelho, de todos nós”, realçou Manuel Baptista.
Na apresentação do programa, o vereador da Cultura, Armando Fernandes, realçou que atendendo ao ano de particular dificuldade financeira, a autarquia teve o cuidado os custos das festas deste ano não superassem os do ano anterior.

Procissão, actividades desportivas, concertinas e feira pecuária
O Passeio Pedestre de S. José, amanhã, sábado, pelas 9 horas, é a iniciativa que marca o arranque das festas. Neste domingo, dia 9, pelas 9h30, a atenção centra-se no Concurso de Pesca, na Pista de Pesca Desportiva de Santo Emilião; no Mercado da Terra (10 horas), na actuação do Rancho Folclórico de S. Miguel do Monte (Fafe), às 16 horas, e na Conferência Quaresmal, às 17 horas, com a presença de D. Manuel Lima, bispo auxiliar de Braga.
As festividades retomam na sexta-feira, dia 15 de Março, com a abertura da exposição “Pelos Caminhos da Maria da Fonte”, pelas 17h30, na Sala de Interpretação do Território, na Casa da Botica. À noite, a partir das 22 horas, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, a animação está a cargo do grupo “Akisom”.
A VII Prova TT, o Grande Prémio de Tiro aos Pratos e a Prova de BTT – Pelos Trilhos da Maria da Fonte IX são as actividades desportivas em destaque na manhã de sábado, dia 16. De tarde, pelas 14h30, a Piscina Municipal Coberta acolhe o V Festival de Natação de S. José.
O Encontro de Tocadores de Concertinas acontece pelas 14h30, com a abertura do evento a ficar a cargo dos “Amigos da Borguinha”.
“Sentir no Íntimo a Semana Santa”, de Carlos Ribeiro, é a exposição patente no Theatro Club, num evento cuja abertura está agendada para as 18 horas.
Hélder Baptista e a sua banda animam a noite de sábado, dia 17, numa actuação a ter início pelas 22 horas, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues.
Para a manhã de domingo, dia 17, está prevista a IV Concentração/Exposição de Motas Clássicas, a continuação do Grande Prémio de Tiro aos Pratos e o XVIII Grande Prémio de Atletismo de S. José. De tarde, a partir das 14 horas, o folclore regressa ao centro da vila, com a actuação do Rancho Folclórico de Porto d’Ave, Verim e Covelas.
De regresso está o cortejo etnográfica, cujo início está marcado para as 15h30. À noite, as festividades são animadas, a partir das 21h30, pelo conjunto “Ritmo – M80”.
Neste ano, Quim Barreiros é o artista em destaque, numa actuação que ocorre na noite de segunda-feira, dia 18. A principal noite das festas não esqueceu o público jovem e, para além deste popular cantor, sobem ao palco os DJ’s Sexation, Viktor Soul e Arnette e o comediante João Seabra, com um espectáculo de stand-up comedy.
A Feira Franca e o Concurso Pecuário, na manhã de terça-feira, dia 19, dia em que o concelho vive o seu feriado municipal, são algumas das actividades emblemáticas das festas. A estas, junta-se um dos grandes momentos, a procissão em honra de S. José, pelas 15h30, num momento que conta com a presença dos andores dos padroeiros das paróquias do concelho. Para além de presidir à Missa em honra de S. José, no dia 19, pelas 11 horas, o arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, inaugura as obras de requalificação do adro da Igreja Paroquial da Póvoa de Lanhoso. No dia em que comemora o seu aniversário, o Rancho Infantil e Juvenil da Póvoa de Lanhoso actua no centro da vila, com o folclore a marcar presença a partir das 14 horas.
O feriado municipal fica ainda marcado, a partir das 17h30, pelo concerto com a actuação da Banda Musical dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e a Banda Musical de Calvos.

Cortejo etnográfico retomado 20 anos depois
Em 1992, o Cortejo Etnográfico contou com a participação de 16 carros alegóricos. A matança do porco, a tosquia da ovelha, o ourives, o artesão, o sapateiro, as tecedeiras, o cesteiro, a pesca, a cozedura do pão e o ferreiro foram alguns dos temas dos carros alegóricos. Em 1993, ano de eleições, o cortejo não se realizou e, em 1994, saiu à rua com o título “Cortejo das Tradições”, com o desfile de alfaias agrícolas e a mostragem de algumas das lides do mundo rural. A última notícia data de 1996, com o cortejo agrícola a marcar presença nas festividades, desfilando os carros com as alfaias agrícolas.
Este ano, e de acordo com o vereador Armando Fernandes, já estão confirmados 20 participantes, num momento que pretende dar a conhecer um pouco daquilo que é a identidade das freguesias do concelho.

Assinalado a 1 de Março

Dia da Protecção Civil

O Dia da Protecção Civil, comemorado a 1 de Março, ficou marcado, na Póvoa de Lanhoso, por uma acção de sensibilização dirigida aos mais jovens, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Gabinete Técnico Florestal. Os alunos do 5.º ano da Escola EB 2,3 de Taíde foram os primeiros a receber a acção de sensibilização que, durante os próximos dias, se estende a outros estabelecimentos de ensino do concelho.
A estas acções de sensibilização junta-se, na tarde de sábado, dia 2, em S. João de Rei, um Exercício LIVEX, realizado pela Autoridade Nacional da Protecção Civil, através do CDOS de Braga, com simulação de incêndio florestal.
“O Cidadão: primeiro agente de protecção civil” é o tema das comemorações deste ano. Aos jovens alunos, Manuela Freitas, responsável pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia da Póvoa de Lanhoso, elucidou que “a protecção civil somos todos nós”. O que é a Protecção Civil, qual o papel da Protecção Civil no nosso dia-a-dia, quem intervém, e os três p’s da Protecção Civil (Prever, prevenir e Proteger/Socorrer) foram alguns dos assuntos abordados ao longo da sessão. A sessão contou com a presença dos responsáveis da  Escola EB 2,3 de Taíde e do Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso, assim como do Vereador da Protecção Civil, Armando Fernandes.
“Há uma mensagem que devem levar daqui: o primeiro agente da protecção civil é cada um de nós. Levem estes ensinamentos para as vossas casas, para as salas de aula, para os sítios onde se encontrem no dia-a-dia. Sigam aquilo que são as indicações dos vossos professores quando tiveram que por em práticas os planos de emergência, os planos de evacuação da vossa escola”, pediu o vereador Armando Fernandes.
As comemorações ficaram também marcadas pela entrega do fardamento aos voluntários que integram a equipa municipal de protecção civil, num total de doze elementos. Blusões, boné, fato impermeável, colete e botas compõem o novo fardamento.

Concurso Nacional de Teatro

'Joana, a Donzela' foi a vencedora

Chegou ao fim, na noite de sábado, dia 2 de Março, o Concurso Nacional de Teatro, realizado no Theatro Club, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso em parceira com a Federação Nacional de Teatro e o Inatel. A cerimónia de encerramento do concurso, iniciado a 3 de Fevereiro, contou com a presença do consagrado actor Ruy de Carvalho, patrono do prémio entregue à melhor produção. “Joana, a Donzela” foi a grande vencedora deste ano. Para além do prémio de “Melhor Produção”, a peça trazida a concurso pelo Grupo Mérito Dramático Avintense, arrecadou o prémio de “Melhor Encenação”, “Melhor Guarda-Roupa”, “Melhor Coreografia” e “Desenho de Luz – Prémio Orlando Worm”. A melhor interpretação masculina e feminina foram entregues a Rafael Amaral Vergamota e Rute Lourenço, que integraram o elenco de “Sobre a Mesa de Cabeceira”, da Companhia de Teatro Poucaterra.
O anfitrião do evento, o Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, recebeu o prémio “Prestígio/Inatel”. A peça “Gradim à Janela da Ausência”, que arrecadou o prémio de “Melhor Produção” em 2012, foi trazida a cena   na cerimónia de encerramento.
Por ocasião dos discursos, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, revelou que “é com enorme satisfação que a autarquia da Póvoa de Lanhoso, através da realização deste concurso, dá o seu contributo para a afirmação do teatro em Portugal e para a promoção da cultura no nosso concelho”.
“A Póvoa de Lanhoso tem uma tradição muito particular na arte de representar. Ao longo de muitas gerações a sociedade civil e algumas associações envolveram-se na for- mação de actores e na construção de peças de teatro de qualidade reconhecida, que nos permite ter hoje um lugar especial no circuito cultural e em especial no teatro”, afirmou Manuel Baptista.
Revelando que o concurso é um bom exemplo da importância que a Póvoa de Lanhoso atribui ao teatro, Manuel Baptista apontou que apesar das dificuldades “a autarquia entendeu manter este concurso pois reconhece a sua importância no cartaz cultural do nosso concelho”.
“Queridos amigos, que linda noite. Estivemos a viver um festival de amor, um festival de amor pelo teatro. Uma noite memorável. Amo aquilo que faço. Sou um amador profissional. Vivam felizes, vão ao teatro e não se esqueçam que o teatro é fundamental para mostrar a capacidade de um povo”, disse Ruy de Carvalho, na cerimónia de encerramento do Concurso Nacional de Teatro.

AADVDB recebida por Pedro Machado

Braval aposta na sensibilização

A sensibilização e a educação ambiental é uma das bandeiras do Ecoparque Braval. Anualmente, a Braval recebe cerce de 7 mil visitantes, muitos deles alunos dos estabelecimentos de ensino dos concelhos da área de abrangência da Braval. Dar a conhecer o trabalho desenvolvido e as várias áreas que integram o Ecoparque Braval é um dos objectivos, ao qual se alia a sensibilização ambiental, alertando os visitantes para a necessidade da separação de resíduos.
Há dias atrás, a Braval recebeu a visita dos utentes e técnicos da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB), localizada na Póvoa de Lanhoso, com as visitantes a repartirem-se por três dias. Ali chegados, os utentes da AADVDB ficaram a conhecer o trabalho desenvolvido no Ecoparque Braval, assim como as estruturas que o integram. A separação de resíduos foi um dos temas abordados e de grande interesse para os utentes portadores de deficiência visual.
Pedro Machado, director  executivo da Braval, recebeu os elementos da AADVDB e deu a conhecer todas as estruturas que integram a Braval, não deixando de alertar para os benefícios da separação dos resíduos.
Em 2009, a Braval tinha colocado nos concelhos de abrangência um total de 1245 ecopontos, 300 dos quais subterrâneos.
Nos novos ecopontos subterrâneos, a Braval instalou um pedal e um manípulo para que aquelas estruturas estejam acessíveis a todos os cidadãos, ultrapassando algumas dificuldades sentidas pelos portadores de deficiência motora. Nos próximos tempos, a Braval pretende colocar uma sinalética adaptada aos portadores de deficiência visual, nomeadamente com a colocação de imagens salientes. Fazer chegar a separação de resíduos a todos os cidadãos é um dos objectivos.  Além da separação dos resíduos, os utentes da AADVDB ficaram a conhecer as unidades que integram o Ecocentro, bem como o projecto “óleo +”.

Rancho Folclórico de Covelas

Comemorou 9.º aniversário

Foi a 22 de Fevereiro de 2004 que nasceu, na freguesia de Covelas, o Rancho Folclórico S. Julião de Covelas. Homens e mulheres da freguesia, e de freguesias vizinhas, compunham o rancho folclórico cuja apresentação pública ocorreu a 28 de Novembro, num convívio promovido pela Junta de Freguesia de Covelas.
Nestes 9 anos de existência, o Rancho Folclórico S. Julião de Covelas tem realizado várias actuações na região e as suas danças têm merecido os mais rasgados elogios.
As comemorações do 9.º Aniversário, realizadas no dia 23 de Fevereiro, ficaram marcadas pela celebração de uma eucaristia e por um convívio, onde não faltou o bolo de ani-versário.
“É com sentida emoção e satisfação que estamos a celebrar o 9º aniversário. Quero em primeiro lugar agradecer todo o contributo prestado por todos os que compõem o rancho: direcção, ensaiadora, praticantes e familiares. Sem a vossa ajuda não seria possível estarmos aqui neste fraterno convívio, nem continuar a desenvolver a nossa actividade que é a divulgação do Folclore, e sobretudo a Freguesia de Covelas. Para todos vós em nome da direcção do Rancho S. Julião de Covelas e em meu nome pessoal um muito obrigado, Agradeço ainda à Junta desta freguesia todo o apoio que nos tem concedido, bem como a todos que contribuíram para a realização deste convívio, não esquecendo o Grupo Coral pelo contributo na eucaristia deste dia”, referiu António Faria Peixoto, presidente da direcção do rancho folclórico, por ocasião dos discursos.

Doentes Mentais

Oportunidades integra a FNERDM

A Oportunidades – Associação Portuguesa de Prevenção e Apoio à Saúde Mental, da Póvoa de Lanhoso integra a FNERDM - Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais. Trata-se de uma associação sem fins lucrativos, que reúne entidades públicas e particulares de solidariedade social que se dedicam à Reabilitação Psicossocial.
Criada em 1997, por várias entidades de reabilitação psicossocial, a FNERDM conta, actualmente, com cerca de 21 entidades associadas, de entres as quais se encontra a “Oportunidades” da Póvoa de Lanhoso.  Fortalecer a rede de associações nacionais que desenvolvem serviços de reabilitação;  representar as entidades associadas e participar em organismos oficiais, comissões e grupos de trabalho; debater e aprofundar as políticas e medidas dirigidas à integração social das pessoas com doença mental; identificar e divulgar recursos e apoios que promovam o desenvolvimento dos serviços comunitários de saúde mental; incentivar a criação de novos programas de reabilitação comunitária dirigidos às pessoas com doença mental; desenvolver acções de sensibilização e divulgação junto dos meios de comunicação social; e desenvolver formação dirigida aos profissionais na área de reabilitação e integração social são os objectivos da Federação Nacional.

João Pardelho apresentou a sua mais recente obra

‘Automóveis com mau-olhado’

CDepois de ‘Marta’ e ‘Acontecimentos Marcantes da Minha Vida’, o povoense João Antunes Pardelho apresentou,  no passado dia 23 de Fevereiro, a sua mais recente obra: ‘Automóveis com Mau-Olhado’.
O auditório da Casa da Botica tornou-se pequeno para acolher todos os familiares e amigos que ali se deslocaram para acompanhar o lançamento do terceiro livro do autor. Como se pode ler na contracapa da obra, “com emoção, o autor recorda insólitas situações, aflitivas e inexplicavelmente misteriosas, que sucederam com todos os automóveis que lhe passaram pela mão”.
“Dificilmente consigo encontrar uma terra da dimensão da nossa que albergue, ou tenha albergado, tão elevado número de homens e mulheres dedicadas às artes e às letras, ainda para mais de significativa qualidade”, revelou o escritor e historiador José Abílio Coelho, no decurso da apresentação da obra.
“O título, ‘Automóveis com Mau-Olhado’, pode, à primeira vista, ser enganoso porque o que neste volume se encerra, o que neste livro nos é dado, o que desta obra ressalva é tudo menos mau olhado”, disse José Abílio Coelho.
“João Antunes Pardelho aproveitou episódios que viveu com a família e com os automóveis que possuiu ao longo da sua vida para nos trazer pedaços das suas vivências passadas. Todos esses automóveis lhe proporcionaram vivências, casos estranhos, episódios às vezes próximos do irreal”, revelou ainda o apresentador da obra, destacando que a mesma deveria ser lida por conhecida e lida por todos, principalmente pelos mais novos.
“É um daqueles autores que escreve por gosto, se esmera no que escreve e que, juntando esse gosto e esse esmero profissional, tem ainda muita literatura nas veias e muita memória acumulada para nos poder surpreender num futuro breve”, adiantou, pedindo que “a terra saiba aproveitar o legado literário de João Antunes Pardelho”
“A sua literatura, contribuindo para que reflictamos sobre o assunto, sobre o passado ou sobre o presente, ajuda-nos a dar forma àquilo que queremos que seja o futuro. E essa é a missão de quem se dedica à suprema e nobre arte da escrita”, considerou José Abílio Coelho.
Revelando que todos os acontecimentos relatados são verídicos, João Antunes Pardelho recordou que, como autor, romanceou algumas das situações, tornando as frases mais apelativas mas nunca se desviando da realidade.
Neste livro que dá a conhecer histórias e peripécias sucedidas com os seus sete automóveis, João Antunes Pardelho recordou que o “mais complicado e doloroso foi recordar situações insólitas, aflitivas e inexplicavelmente misteriosas” que ficaram marcadas na sua memória como “maldades do demo ou consequências do mau-olhado”, por se repetirem invariavelmente com todos os automóveis que possuiu.
Ainda este ano, o autor promete trazer à leitura uma nova obra, um livro diferente que apaixone os leitores e que o prenda à leitura página após página.
“Deixem extravasar as vossas emoções. Procurem viver com intensidade alguns relatos de acontecimentos dramáticos da minha vida ligados aos automóveis que possui”, pediu o autor aos presentes.
Agradecendo ao escritor João Antunes Pardelho pela coragem, o vereador Armando Fernandes apontou que “não é fácil, nos dias que correm, ter a coragem de escrever um livro, passar para o papel aquilo que nos vai na alma”.
“Estamos numa terra de gente da escrita, de escritores. E isso para mim, enquanto representante da autarquia, é obviamente motivo de orgulho”, salientou Armando Fernandes, que não deixou de apontar os constrangimentos financeiros.
“É evidente que eu gostaria de ter a tutela de um pelouro que tivesse orçamento para poder apoiar todas as iniciativas culturais e, nomeadamente, todas as edições que os escritores da Póvoa de Lanhoso têm a coragem de mandar para o prelo. Seria óptimo que a Câmara Municipal tivesse recursos para esse fim. Infelizmente, esses recursos são cada vez mais escassos. Mas, não tendo recursos temos este património imaterial que é a alma de cada escritor e isso é, obviamente, para nós um motivo de grande mas muito grande satisfação”, disse ainda o vereador Armando Fernandes.

Chamadas telefónicas

GNR alerta para burlas

No seguimento do trabalho desenvolvido junto da comunidade, aconselhando as populações de forma a prevenir as burlas, a Secção de Programas Especiais do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso alertou, na semana passada, para as chamadas para telemóveis provenientes de números com indicativos 00371 (indicativo da Bielorrússia) e 00375 (indicativo da Letónia).
“Trata-se de uma fraude de-signada por "wangiri" que atinge quem retornar as chamadas recebidas e não atendidas. O retorno destas chamadas tem um custo que depende do país/gama de destino e duração da chamada. A TMN não tem forma, quer por limitação técnica, quer por limitação legal de impedir que os seus clientes recebam  os referidos "toques". Face ao exposto alertamos para que não respondam nem liguem de volta a essas chamadas. Se ligarem de volta a um desses números serão cobrados € 15 ou € 30 e podem copiar a lista de contactos em 3 segundos. Se tiverem informações bancárias ou de cartões de crédito no telefone, eles podem copiar também”, alertam os militares do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Outro dos alertas duma eventual burla diz respeito a chamadas provenientes de um número não identificado, realizadas por um indivíduo que se intitula como representante da ZON, em que a referida pessoa informa que ganharam um prémio monetário no valor de 200 euros e para obter a recompensa terá que ligar para o número 607 930 013, sendo que o custo da referida chamada seria apenas de 0,60 cêntimos.  Os alegados burlões informam que as pessoas que efectuarem chamada para esse número irão responder a um questionário com cerca de 30 questões. No final deste questionário, terão direito ao prémio, “O que acontece é que as pessoas que ligam para esse número não ganham, nenhum prémio e a chamada efectuada para o referido número tem um custo de 24,87 euro + IVA”, alerta a GNR.
Os militares do Destacamento da GNR a Póvoa de Lanhoso lançaram também o alerta para uma possível burla com ouro. De acordo com os militares, uns indivíduos estariam a vender ouro, usado, às ourivesarias, o qual reage positivamente aos testes primários existentes para confirmação de verdadeiro ou falso, e ainda ostenta contraste da casa da moeda, mas após pedido de análise, o mesmo possui um grau de pureza muito baixo.

Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso

Pontos da ordem de trabalhos aprovados

Com uma ordem de trabalhos curta, as atenções na última Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, realizada no dia 25 de Fevereiro, estiveram voltadas para o período antes da ordem do dia. Num momento em que já são conhecidos os candidatos do Partido Socialista às eleições autárquicas, o líder da bancada social-democrata, Nuno Aguilar, centrou o seu discurso na política concelhia, em especial nos dois candidatos conhecidos: Manuel Baptista, do PSD, e Frederico Castro, do PS.
“Adivinham-se tempos difíceis, tempos com alguma agitação política. A nível nacional, é o que se tem visto. A nível local, com os principais devidamente alinhados pelas estruturas partidárias, é natural que comecem a fazer os aquecimentos para uma prova que se avizinha.
Espero, muito francamente, que esses protagonistas do combate político saibam encarar as suas responsabilidades com elevação que os povoenses desejam e merecem”, disse o líder da bancada do PSD, tecendo ainda alguns comentários quanto aos dois candidatos e vincando que há um claro descontentamento para com a classe política.
Tecendo críticas à acta da última Assembleia Municipal, no que diz respeito à sua intervenção, José Eduardo Vieira, líder da bancada do CDS/PP, trouxe novamente a debate um tema que considera importante e que já tinha sido trazido a debate há cerca de dois anos, o regime de fruta nas escolas. Dando conta de um relatório apresentado pela Comissão Europeia, o líder da bancada do CDS questionou a autarquia quanto à não adesão ao referido programa.
Quanto à bancada socialista, a deputada Patrícia Pereira, líder da bancada, trouxe novamente a debate dos protocolos das refeições escolares, questionou o executivo quanto ao PAEL, Plano de Apoio à Economia Local, e ao relatório da extinta IGAL. Já Frederico Castro abordou as diligências realizadas quanto ao processo de encerramento do Centro de Criatividade e as opções da Festa de S. José, respondendo, também, à intervenção do líder da bancada social-democrata.
Questionando quanto ao ponto de situações de dois documentos apresentados, relativamente ao Serviço Nacional de Saúde e TDT, António Carvalho, do PS, questionou o executivo quanto à saída da Aquinos do concelho, apenas um ano depois da sua chegada.
Na resposta às várias interpelações, o presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista, apontou que já chegou a primeira parte do valor do PAEL, de 70%, e que o processo do Centro de Criatividade está a decorrer, estando  o processo de encerramento a decorrer em tribunal, uma vez que não houve entendimento com a comissão liquidatária.
No que diz respeito às Festas de S. José, Manuel Baptista apontou que apenas uma empresa é de fora do concelho e que mesmo a empresa que traz o cantor Quim Barreiros às festividades é da Póvoa de Lanhoso.
Respondendo às questões colocadas, Manuel Baptista deu conta do trabalho realizado para captação de empresas.
Quanto ao regime das frutas nas escolas, a vereadora Gabriela Fonseca afirmou que nenhum dos agrupamentos de escolas entendeu que deveria atender ao programa. O relatório da Comissão de Ambiente foi também dado a conhecer aos vários deputados.

Novo livro de Augusto Freitas

‘O Alecrim da Fantasia’

A Casa da Botica acolheu, no dia 28 de Fevereiro, a apresentação do livro de poesia ‘O Alecrim da Fantasia’, da autoria de Augusto Oliveira Freitas. Ao longo de cerca de 120 páginas, Augusto Freitas, residente em Monsul, apresenta prosas e versos inéditos. ‘Família’; ‘A Alma e a Gratidão’; ‘O Sonho e os Amigos’; ‘A Guerra Colonial e suas Sombras’; ‘Os Amigos e os “Pardais”’; ‘A História e a Fantasia’; e ‘A Hora e a Amizade’ são os capítulos que integram o livro de poesia.
Nascido em Tibães (Braga) e residente na freguesia de Monsul, Augusto Oliveira Freitas é, de entre outras formações, bacharel em Engenharia Civil, licenciado em Ciências da Educação e Ciências Filosóficas, Mestrado em Logopedia e doutor em Neuropsicologia. De entre outros cargos, Augusto Freitas é Presidente Nacional da Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra.
“Penso que o ser humano precisa para se aliviar das vicissitudes da vida da poesia como terapia para as suas almas”, revelou o autor,na apresentação da obra.
Para além da família e amigos, a apresentação de “O Alecrim da Fantasia” contou com a presença de Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, da vereadora Gabriela Fonseca e de Paulo Freitas, chefe da Divisão de Cultura da Câmara Municipal.
Destacando o tempo empregue pelo autor da defesa dos interesses dos veteranos de guerra, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso revelou que Augusto Freitas ainda tem muito para dar ao país e ao concelho.