Agrupamentos da Póvoa e Garfe de parabéns
Escuteiros em festa

Câmara Municipal
Cartão do Munícipe:
autarquia mais próxima e eficaz


Censos 2O11
Concelho mais velho
e com menos população


Santa casa da Misericórdia
Comitiva brasileira
apreciou serviços

EDITORIAL

Armindo Veloso



Novo ciclo

Cerca de oitenta por cento dos portugueses que foram às urnas no dia cinco de Junho votaram no mesmo “programa de governo”. Sei que nestas eleições também havia, para muitos, um outro grande objectivo: mandar Sócrates embora. Nesse, votaram setenta e dois por cento. Sem dúvida. Se é certo que quem votou PS, PSD, e CDS, sabia que estes três partidos assinaram os documentos resultantes das negociações entre Portugal, União Europeia e FMI, também é certo que quem votou em todos, menos no PS, sabia que se Sócrates fosse derrotado não resistiria e bateria com a porta. Foi isso que aconteceu.
Começou uma nova era em Portugal: uma maioria clara no parlamento de centro direita acompanhada por um Presidente emanado da mesma área política.
Não há desculpas. Com estas condições só por si já não havia. Agora, tendo ainda como muleta a assinatura do PS no tal “programa de governo” que vai ser imposto aos portugueses, será muito mais fácil implementar as medidas que dizem tão necessárias.
Se houver, o que vai haver, divergências sobre algumas das reformas, duríssimas, descritas no documento, este será lido até à exaustão no parlamento.
Por isso, sendo estes próximos quatro anos decisivos para o futuro de Portugal e de nós todos, não tenho ideia de um programa de governo, neste caso com aspas, ser apoiado por oitenta por cento dos eleitores e respectivos eleitos.
Uma nota final. O discurso de despedida de José Sócrates foi para os mais desatentos maravilhoso. Como o seria, digo eu, se não tivesse sido escrito e lido no teleponto. Será que quando se fala com a alma numa situação dramática como foi o caso é necessário teleponto? Não acho.
Foi essa forma plástica de fazer política que deitou por terra um homem com qualidades mas que abusou sobremaneira da mentira e do certinho de mais.
Prefiro um Primeiro-Ministro que se engane e que até gagueje aqui e ali do que um autómato...

Até um dia destes.
CASTELO

Misericórdia
Para além de possuir, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Integrados, duas unidades de referência nacional, a Unidade de Convalescença e a Unidade de Longa Duração, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso viu o seu trabalho mais uma vez reconhecido, com a visita de uma comitiva brasileira que se deslocou, esta terça-feira, à Póvoa de Lanhoso para conhecer o trabalho desenvolvido por aquela instituição e levar os boas práticas da Misericórdia povoense para o Brasil, onde pretendem reformular a rede de cuidados à população.
Para além do reconhecimento nacional, a Misericórdia povoense vê, agora, o seu trabalho reconhecido a nível internacional.
CASTELO DE AREIA
Abstenção

O povo português está desiludido com a política e os números da abstenção merecem uma profunda análise por parte de todos aqueles que têm responsabilidades nessa área. Muitos são os que, desagradados com os políticos do nosso país, optam por não se deslocar às secções de voto. Depois de tantos anos a lutar pelo direito ao voto, nos dias de hoje são muitos os que optam por não o exercer. No nosso concelho, 47,08% dos eleitores inscritos não votaram. Foram 11286 povoenses que não exerceram o seu direito ao voto.

Eleições Legislativas

PSD venceu 27 das 29 freguesias

O Partido Social-democrata saiu vencedor nas últimas eleições legislativas, realizadas no passado dia 5 de Junho. O nosso concelho não foi excepção e o mapa da Póvoa de Lanhoso ficou pintado, quase em exclusivo, de laranja. As excepções vão para as freguesias de S. Martinho do Campo e Moure, onde a candidatura do Partido Socialista saiu vencedora. Em S. Martinho do Campo, o PS alcançou 231 votos, contra os 205 do PSD. No caso de Moure, o PS conseguiu 84 votos e o PSD apenas 51. No caso de Águas Santas, em que o PSD saiu vencedor, a diferença foi pela margem mínima. A candidatura social-democrata conseguiu 100 votos contra os 99 do PS, com estes últimos a verem dois votos anulados.
Na freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), a freguesia do concelho com mais eleitores, o PSD obteve 1210 votos contra os 835 do PS, seguindo-se o CDS/PP, com 286 votos, o PCP/PEV, com 120, e o BE, com 76 votos.
Tal como no panorama nacional, a abstenção atingiu números elevados, com a mesma a alcançar os 47,08%. No tocante ao concelho da Póvoa de Lanhoso, dos 23.972 eleitores inscritos nos cadernos de recenseamento, apenas exerceram o seu direito ao voto um total de 12.686 eleitores. Registaram-se, neste último acto eleitoral, 292 votos brancos (2,3%) e 115 votos nulos (0,91%).
Quanto a resultados, o PSD saiu vencedor, com 5.958 votos (48.52%), seguindo-se o PS, com 3.979 votos (32.4%), o CDS/PP, com 1.308 votos (10.65%) o PCP/PEV, com 341 votos (2.78%) e o Bloco de Esquerda, com 299 votos (2.44%) . Os restantes partidos ficaram abaixo dos 0.6%.
Depois de seis anos de governo socialista, Pedro Passos Coelho sucede a José Sócrates no cargo de primeiro-ministro.

Resultados no concelho nas votações de 2009/2011
Dos 40.15%, em 2009, a abstenção saltou, neste último acto eleitoral, para os 47.08%, num acréscimo de 6.93%. Em 2009, o concelho apresentava 23.528 eleitores inscritos, contra os 23.972 de 2011. Quanto a votantes, em 2009 ficaram-se pelos 14.082 povoenses que exerceram o seu direito de voto, ao passo que, em 2011, esse número ficou-se pelos 12.686.
Em 2009, o PSD foi a segunda candidatura mais votada, com 37.53%. Neste ano, o PSD saiu vencedor com 48.52%. Quanto ao PS, depois de ter vencido, em 2009, com 42.66%, os socialistas ficaram-se, neste ano, pelo segundo partido mais votado (32.4%).
Em 2009, o CDS/PP obteve 8.25% (10.65% em 2011), o BE 4.87% (2.44% em 2011) e o PCP/PEV 2.14% (2.78% em 2011).

Cartão do Munícipe

Autarquia + próxima + eficaz

Acelerar o atendimento ao público e diminuir burocracias é um dos objectivos do Cartão do Munícipe, apresentado pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, no dia 3 de Junho, na Casa da Botica. Trata-se, e segundo Armando Fernandes, vereador do Pelouro da Modernização Administrativa, de um novo elemento de identificação do cidadão povoense perante a Câmara Municipal, que faculta o acessos aos diferentes serviços disponibilizados pela autarquia.
Aproximar os munícipes do município é um dos objectivos do Cartão do Munícipe, através do qual os munícipes têm acesso a todos os serviços e funções disponibilizados pela autarquia, conforme destacou o vereador Armando Fernandes.
Na sua intervenção, o responsável pela pasta da modernização administrativa vincou que “este cartão destina-se a todos os munícipes povoenses, bem como a todos os cidadãos não residentes no concelho, bem como empresas, mas que tenham processos a tratar, ou que pretendam vir a tratar, na Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso.
“Pretende-se, ainda, que possa servir para reduzir o atendimento presencial, uma vez que passa a existir a possibilidade dos requerimentos serem pedidos via internet”, revelou Armando Fernandes.
Os interessados em possuir o Cartão do Munícipe devem dirigir-se ao Gabinete do Munícipe, no edifício dos Paços do Concelho, e preencher um formulário próprio, que deverá ser acompanhado por fotocópia do cartão do cidadão ou contribuinte e comprovativo de morada (cópia de uma factura de electricidade, telefone, tv, entre outras).
De acordo com a Câmara Municipal, a sua emissão, pelo me-nos até final do ano, é gratuita. Depois de realizado o pedido, o cartão chegará ao seu requerente acompanhado de um código secreto.
Destacando alguns dos passos dados no âmbito da modernização administrativa, e mostrando-se satisfeito com os avanços verificados nesta área, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, considerou que o Cartão do Munícipe trará uma grande responsabilidade aos serviços e funcionários, sendo que estes últimos irão receber formação adequada. Manuel Baptista considerou o Cartão do Munícipe como uma excelente ferramenta de trabalho.
Depois de apresentado, o Cartão do Munícipe foi entregue ao presidente da Câmara assim como aos vereadores Armando Fernandes, Gabriela Fonseca e Fátima Moreira, bem como aos presidentes de Junta do concelho.
Acedendo à página da autarquia, via internet, em www.mun-planhoso.pt, e, posteriormente, na secção “Serviços” os munícipes são direccionados para uma área onde consta a indicação “Serviços Online”. Aí, através do número de utilizador e da password, os interessados acedem a um conjunto de ferramentas disponibilizadas pela autarquia. Consultar o estado dos processos, dar entrada de requerimentos e apresentar sugestões, bem como aceder às respostas às questões apresentadas são algumas das facilidades.
No atendimento presencial, ao fornecer o cartão no balcão de atendimento, o acesso aos processos e historial de cada munícipe será mais eficaz, conforme deu conta o vereador Armando Fernandes.
Ainda segundo o vereador Armando Fernandes, desde que os serviços estejam ligados à base de dados, o cartão do munícipe pode ser o meio de identificação para acesso às piscinas e outros equipamentos municipais.

Executivo aposto na modernização administrativa
A modernização administrativa é um das bandeias do executivo liderado por Manuel Baptista. A consolidação da rede de dados, com os vários espaços municipais interligados por fibra óptica; a implementação dos Serviços de Informação Geográfica, que possibilitam, entre outros, a georreferenciação da rede de abastecimento de água, da rede de saneamento e dos processos de licenciamento urbanístico; a unificação das comunicações; a implementação dos sistema de gestão documental são alguns dos passos dados pelo actual executivo no âmbito da modernização administrativa.

Alguns dados do concelho nos Censos 2O11


Menos população e mais idade

Nos últimos dez anos, o concelho da Póvoa de Lanhoso perdeu 929 residentes. A par disso, as Terras da Maria da Fonte têm, neste momento, menos 1304 indivíduos com menos de 18 anos, face a 2001. Estes são alguns dos dados dos Censos 2011, cujos resultados preliminares foram divulgados, no dia 2 de Junho, na Casa da Botica, na Póvoa de Lanhoso.
Só no final de Junho ou início de Julho é que são conhecidos os resultados definitivos, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística que, por sua vez, fará o respectivo tratamento estatístico. Os Censos 2011 representam o 15.º recenseamento da população e o 5.º recenseamento da habitação, em termos nacionais. Quantos somos, como somos, onde vi- vemos e como vivemos são algumas das respostas obtidas com o recenseamento da população, naquela que é a maior operação estatística em qualquer país do mundo civilizado, conforme fez referência Armando Fernandes, vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“Os seus resultados assumem grande importância para o conhecimento da população e do parque habitacional. Esta informação censitária é determinante para que os governos centrais, regionais, autarquias locais, empresas e outras entidades públicas e privadas possam definir metas e estratégias relativamente à sua acção”, referiu Armando Fernandes.
“No caso concreto da Póvoa de Lanhoso, iremos olhar para estes resultados como um importante instrumento de diagnóstico, de planeamento e de intervenção em vários domínios. Permitir-nos-á planear os investimentos na educação, na cultura, na colocação da rede de abastecimento de água e saneamento e na construção de equipamentos públicos”, destacou ainda aquele responsável.
“Não olhar para estes resultados como um importante instrumento de gestão seria uma irresponsabilidade”, salientou o vereador Armando Fernandes, considerando esta como um ferramenta para gerir o concelho de forma mais precisa e mais consistente.
Relativamente ao concelho da Póvoa de Lanhoso os Censos 2011 tiveram um custo que ultrapassou os 55 mil euros.
Naquele momento, Manuel Baptista, presidente Câmara outorgou os resultados preliminares e mostrou-se preocupado com a perda de população residente, assim como com os limites territoriais das freguesias de Garfe e Santo Emilião. “Isto é uma radio-grafia para nós trabalharmos e para termos a noção de como está o concelho”, referiu, denotando alguma preocupação quanto ao número de casas vazias no concelho, que atingem as 4358 habitações.

Problemas com a delimitação territorial do concelho
Na sua intervenção, o vereador Armando Fernandes deu conta dos problemas com a delimitação territorial do concelho da Póvoa de Lanhoso. “Isso afectou a elaboração de um trabalho tão rigoroso quanto seria desejado nas freguesias de Garfe e Santo Emilião. Isto porque, os limi-tes oficiais da CAOP (Carta Administrativa Oficial de Portugal) não coincidem com aqueles que consideramos serem os limites reais. Esse facto fez com que cerca de 25 casas de Santo Emilião e cerca de 40 casas de Garfe não tivessem sido contabilizadas dentro do nosso concelho”, advertiu Armando Fernandes.
“É um assunto em relação ao qual estamos atentos e desejamos resolver de uma forma pacífica e através do diálogo com a Câmara Municipal de Guimarães, embora, neste momento, relativamente a Garfe, esteja em curso uma acção no Tribunal Administrativo para tentarmos resolver uma parte desse conflito territorial”, frisou.

Alguns dados preliminares
Actualmente, o concelho da Póvoa de Lanhoso conta com 21905 indivíduos residentes. Os 5680 menores de 18 anos, em 2001, passaram para os 4376. “Acredito que a emigração de muitos dos nossos jovens tenha contribuído para que a população residente tenha diminuído. O fecho da empresa Lear, em Fontarcada, há alguns anos atrás, não terá sido alheio a este facto”, explicou o vereador Armando Fernandes.
As freguesias de Sobradelo da Goma, Serzedelo, Garfe, Galegos, Esperança, Travassos, Fontarcada e Santo Emilião foram as freguesias que registaram uma maior quebra na população residente.
“Nota-se aqui, também, que há um progressivo aumento da migração das freguesias para o centro da vila”, deu ainda a conhecer Armando Fernandes, explicando que, algumas das perdas nas freguesias derivam duma concentração na vila.
Apesar da diminuição do número de residentes, registou-se um acréscimo no mero de edifícios, que se situam, actualmente, nos 9750, sendo os alojamentos familiares na ordem dos 11771, mais 1299 que em 2001. O número de famílias clássicas situa-se nos 7413, mais 561 famílias que em 2001. No concelho, não foi identificada qualquer família moderna.
Um número preocupante diz respeito ao número de casas vagas, que atingiu as 4358 habitações no concelho.
Regista-se, assim, um acréscimo no número de alojamentos familiares, no número de famílias clássicas e no número de edifícios, mas um decréscimo no número de residentes.
No concelho, regista-se, também, um acréscimo no número de famílias sem filhos ou com um só filho.

Respostas pela internet bateram recorde
Algumas freguesias do concelho atingiram os 100% no envio dos questionários via internet. A grande maioria conseguiu atingir valores acima dos 93%. O concelho da Póvoa de Lanhoso destacou- -se, a nível nacional, pelo número de entregas via internet. “Tivemos uma taxa altíssima de respostas pela internet. Tivemos seis freguesias do concelho que atingiram uma taxa de 100%, sendo que as restantes, exceptuando três que ficaram nos 70%, situaram-se acima dos 90%”, explicou Carla Melo, responsável concelhia pelos Censos 2011, que destacou o empenho dos recenseadores, coordenadores, presidentes da Juntas de Freguesia e Câmara Municipal.

Concurso literário premiou alunos

Prémio António Celestino

Dos 29 trabalhos a concurso, 27 deles foram apresentados por alunos do Agrupamento de Escolas do Ave, que venceram os prémios dos dois escalões a concurso. Incentivar os alunos à leitura, fortalecer hábitos de escrita criativa e valorizar a expressão literária foram os objectivos do concurso, que integrou a programação da Feira do Livro.
Os participantes foram divididos em três escalões etários, sendo o primeiro para os alunos do 1º ciclo (até aos 10 anos), o 2º para os 2º e 3º ciclos (entre os 10 e os 16 anos) e 3º para o público em geral (a partir dos 16 anos).
Os vencedores foram:
1.º escalão:
1.º Prémio - Lara Sofia Silva Sousa, com “A Princesa Marieta” - Agrupamento do Ave;
2.º Prémio - Dylan José Fernandes, com “O Roqui e a Becas” - Agrupamento do Ave;
3.º Prémio - Mariana Santos do Vale, com “A Minha Vida no Inverno” - Agrupamento do Ave.
2.º escalão:
1.º Prémio - Jorge Tiago Magalhães Martins, com “O Sonho de duas almas gémeas” - Agrupamento do Ave;
2.º Prémio - Diogo José Magalhães Araújo, com “Egipto, um País com… Aventura” - Agrupamento do Ave;
3.º Prémio - Bruna Filipa Sousa Martins, com “Na máquina do tempo”- Agrupamento do Ave.
Quanto ao público em geral, o primeiro prémio foi o obtido por Anita Bastos Granja, com “Um Roubo do coração”, e o 2.º prémio foi entregue a Paula Alexandra Vaz Martins, com “À Procura de mim mesma”.

Dia Mundial da Criança


Crianças festejaram o seu dia

A Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio, o Parque do Pontido e o Parque da Carvalha de Calvos foram os locais escolhidos para as comemorações do Dia Mundial da Criança, a 1 de Junho, num momento que contou com a presença de centenas da crianças do pré-escola e primeiro ciclo de ensino básico do Agrupamento de Escolas Professor Gonçalo Sampaio e Agrupamento Vertical de Escolas do Ave.
“A Câmara Municipal apoiou os dois Agrupamentos na promoção destas comemorações, que envolveram actividades muito diversas, fazendo- -se representar nas mesmas pela Vice-Presidente e Vereadora da Educação, Gabriela Fonseca, e pela Vereadora da Saúde, Fátima Moreira”, dá conta a autarquia, em nota de imprensa.
No Parque do Pontido, na vila, decorreu a iniciativa “PASSE na Rua”, que envolveu as crianças do pré-escolar do Agrupamento Professor Gonçalo Sampaio e ainda os alunos do 1º CEB da EB1/JI da Vila e do Centro Educativo António Lopes, ambos do referido Agrupamento, o Centro de Saúde e a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. As crianças participaram em diferentes jogos educativos sobre alimentação saudável e também numa feirinha com produtos da terra, que teve grande colaboração de professores, auxiliares, pais, mães e encarregados (as) de educação.
No Parque do Carvalho de Calvos, os alunos, educadores, professores e auxiliares das escolas do Agrupamento do Ave passaram um dia diferente, desfrutando de um belíssimo espaço verde e participando em algumas actividades e jogos proporcionados pelo Centro Ambiental do Carvalho de Calvos, como uma Caça ao Tesouro, uma visita guiada ao Centro e num jogo sobre a separação de resíduos, ou pelos próprios estabelecimentos de ensino.
A Câmara apoiou a realização destas iniciativas, quer ao nível da operacionalização do “PASSE na Rua” quer ao nível do fornecimento de lanches e transportes para os mais novos que participaram nestas actividades.
Entretanto, na EB 2, 3 Professor Gonçalo Sampaio reuniram-se as crianças do 1º CEB do Agrupamento com o mesmo nome, com os respectivos professores e assistentes operacionais das escolas, a quem foram proporcionadas diversas actividades desportivas, desde slide, cordas, danças estafetas, escalada, de entre outras.

Agrupamento 0527 de Nossa Senhora do Amparo

35 anos a fazer a diferença

O Agrupamento 0527 de Nossa Senhora do Amparo, da Póvoa de Lanhoso, celebrou, no passado fim-de-semana, o seu 35.º aniversário. “35 anos a fazer a diferença”, foi a mensagem transmitida pelos escuteiros da sede do concelho. A par do fogo de conselho, no sábado, dia 11 à noite, a Eucaristia, na manhã de domingo, foi um dos pontos altos das comemorações do aniversário do Agrupamento 0527.
“Este fim-de-semana festejamos 35 anos de vida na Póvoa. Em 1976, Luís Gonzaga fundou o nosso agrupamento – o Agrupamento 0527 Nossa Senhora do Amparo – e desde aí muito se passou. Uns deixaram-nos e outros foram entrando. Mas, a nossa fraternidade escutista não acaba quando saímos. Somos escuteiros para sempre. Foram 35 anos a conviver, a conquistar, a partilhar, a servir, a caminhar, a aprender, a viver, a sorrir e a ser diferente. Foram 35 anos num ideal”, referiu Rui Sá, chefe do Agrupamento 0527 e Chefe do Núcleo do CNE da Póvoa de Lanhoso.
No decurso da celebração eucarística, o Padre Armindo Ribeiro Gonçalves, arcipreste da Póvoa de Lanhoso, fez eco da exortação pastoral, de 1995, sobre o Escutismo, uma escola de Educação, revelando que “o escutismo pretende formar pessoas felizes, solidárias, participativas do bem comum, social e eclesial”. “O escutismo católico é, desde a sua origem, uma escola humana e cristã, transmite valores, procura formar e evangelizar as novas gerações”, disse o sacerdote, referindo-se à exortação pastoral.
“O escutismo ajuda a personalizar e a fundamentar a fé. O CNE é um movimento que aponta para o futuro porque transmite às novas gerações um ideal humano e cristão que possibilita uma sociedade mais fraterna e uma igreja mais viva”, disse ainda o padre Armindo Gonçalves.
A cerimónia contou, ainda, com a passagem de cinco lobitos para a secção de exploradores; de quatro exploradores para a secção de pioneiros; e de três pioneiros que passaram a caminheiros. O momento do juramento dos jovens escuteiros foi um dos momentos marcantes da cerimónia religiosa.
No final da Eucaristia, os escuteiros presentearam os presentes com um bolo de aniversário, ao qual se seguiu, e já no Parque do Pontido, a cerimónia de encerramento, com a entrega de lembranças.

No passado dia 14 de Junho


Brasileiros visitaram Misericórdia

Uma delegação brasileira visitou, na passada terça-feira, dia 14 de Junho, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, no sentido de ficar a conhecer o trabalho desenvolvido pela instituição no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. A Unidade de Convalescença e a Unidade de Longa Duração e Manutenção D. Elvira Câmara Lopes (ULDM), unidades de referência a nível nacional, foram os locais visitados e onde a comitiva brasileira procurou conhecer os processos desenvolvidos e os resultados obtidos pela Misericórdia povoense. A equipa, multidisciplinar e ao mais alto nível, integrou representantes do Ministério da Saúde brasileiro, elementos do governo estadual e federal, médicos, enfermeiros, assim como presidentes das misericórdias brasileiras e diversas federações e uma arquitecta. José Reinaldo Nogueira de Oliveira Júnior, Presidente da Confederação das Misericórdias Brasileiras foi um dos elementos que integrou a visita.
Humberto Carneiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, presidiu à visita, na qual marcaram também presença Agostinho Vieira, administrador-delegado do Hospital António Lopes, mesários da Santa Casa e responsáveis da Unidade de Convalescença e Longa Duração. A comitiva foi recebida no Hospital António Lopes, à qual se seguiu uma sessão de boas-vindas no Salão Nobre daquela instituição. Naquele momento, Humberto Carneiro, provedor da Santa Casa, deu as boas-vindas ao grupo e manifestou a “grande honra por receber tão distinta delegação do país irmão”. Na sua intervenção, o provedor da Santa Casa destacou a importância da certificação de todas as valências da instituição e apontou que a Misericórdia povoense possuiu uma diversidade de valência, dando a conhecer aos presentes as unidades que integram a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso. Humberto Carneiro deu conta da sua satisfação pelo facto da ULDM ser um exemplo a seguir pela Ministério da Saúde nas unidades a criar.
“A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é uma modelo organizacional que, na minha perspectiva, veio enriquecer o serviço público na área da saúde e na área social”, destacou Humberto Carneiro.

Provedor agradado com o reconhecimento
“De facto, é com muita satisfação que vejo reconhecido todo o trabalho da Santa Casa em prol da Rede Nacional de Cuidados Integrados e ter sido seleccionada para que uma comitiva de alto nível da Confederação das Misericórdias Brasileiras e do Governo Brasileiro, nomeadamente do Mi-nistério da Saúde, viesse visitar as nossas unidades da RNCCI. Há um reconhecimento já hoje, da RNCCI, da Unidade Missão e da própria União das Misericórdias que, de facto, na Póvoa de Lanhoso temos boas práticas e somos duas unidades de referência nacional”, disse Humberto Carneiro, no final da visita.
“Até agora, tenho recebido da parte dos nossos visitantes palavras elogiosas, palavras de reconhecimento de um trabalho que é extraordinário, que é resultado do facto de termos colaboradores e funcionários de excelência. Para nós, é gratificante, quanto mais não seja, por servir de exemplo de boas práticas”, revelou ainda Humberto Carneiro.

Delegação apreciou qualidade dos serviços da Misericórdia
“Pretendemos implementar um projecto semelhante e um projecto piloto no Brasil. Esta é a nossa primeira visita e estamos muito impressionados com o que temos visito. Nós temos no Brasil muitas Misericórdias pequenas que não têm sido muito bem aproveitadas e que não têm este tipo de serviços. O objectivo é pegar nesta ideia e implementar no Brasil. O serviço é muito bem oferecido, de grande qualidade e muito eficiente. Acha-mos que este exemplo é perfeitamente aplicável ao Brasil e, com toda a certeza, que esta visita nos vai trazer ideias e informações que contribuam para a implementação do nosso projecto”, referiu José Reinaldo Nogueira de Oliveira Júnior, presidente da Confederação das Misericórdias Brasileiras (CMB).
Tal como o presidente da CMB, também Alzira de Oliveira Jorge, representante do Ministério da Saúde do Brasil, mostrou-se satisfeita com o trabalho desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso. “O Ministério de Saúde do Brasil achou a visita muito interessante. É um prazer estar aqui e conhecer esta experiência e vamos aproveitá-la muito. Estamos num pro- cesso, no Brasil, de reorganização dos serviços, no sentido da constituição das redes de atenção à saúde. Esta experiência vai servir como um exemplo e como uma experiência que tem dado certo e cheia de êxito e que pode ajudar-nos a pensar como aprimorar os nossos serviços”, disse a representante do Ministério da Saúde.
“Foi muito interessante e muito produtivo para nós conhecer esta experiência. Achamos fantástica e que os resultados são muito bons e que vá-rias questões relacionadas com o prontuário, com o cuidado ao paciente, com a utilização de protocolos de uma forma mais flexível, o envolvimento dos profissionais de saúde e dos técnicos com o paciente, a participação da comunidade e do cuidador são o sucesso dessa experiência. Esta experiência vai ser muito enriquecedora e vai-nos ajudar a repensar o nosso processo no sentido de criação de redes de atenção, não só para a questão do crónico e do idoso mas também a construção das redes de atenção em todo o sistema de saúde brasileiro”, referiu ainda Alzira Jorge.

Garfe


Escuteiros celebraram 15 anos

A capela de Nossa Senhora do Monte, no alto de Gondiães, recebeu, no dia 5 de Junho, as cerimónias religiosas do 15.º aniversário do Agrupamento 1109 do CNE de Garfe, num acto celebrado pelo padre Luís Peixoto Fernandes. No dia em que se celebrou a festa da Ascenção, o sacerdote apelou a que “se tome consciência de que ser cristão é fazer o bem, é ser apóstolo, é evitar o mal e fazer o bem. É aqui se insere o escutismo, para que tenha-mos melhores homens e mais cristãos”.
“Apesar destes 104 anos de existência do escutismo a vel mundial, o escutismo não está velho, não está gasto. Continua a ser uma escola humana e uma escola cristã, uma escola que ajuda a serem mais felizes”, dá conta o padre Luís Fernandes. Quanto a números, o sacerdote destacou os 28 milhões de escuteiros espalhados por 155 países; sendo que em Portugal existem mais de 70 mil escuteiros. No nosso concelho, o número ultrapassa os 400 escuteiros, com o CNE de Garfe a integrar mais de 80 elementos.
“O escutismo é, sem dúvida, o maior movimento de jovens no mundo, em Portugal e no nosso concelho. Continua a ser a melhor proposta de valores para os nossos jovens, para os jovens de hoje”, afirmou o sacerdote.
“Continuai com a vontade, com a boa disposição e com a alegria de há 15 anos”, disse ainda, dirigindo-se a todos quantos integram o Agrupamento 1109 de Garfe.
O momento contou com a entrada de seis novos elementos, que fizeram a sua promessa naquele dia. Seis no-vos lobitos integraram a alcateia do Agrupamento 1109 de Garfe. Inês Ferreira, Patrícia Antunes, Pedro Antunes, Diogo Ferreira, Dinis Gonçalves e Rodrigo Lopes fizeram o seu juramento e mostraram-se dispostos a cumprir as leias da alcateia.
Para além da entrada dos novos lobitos, vários elementos transitaram de secção.
O 15.º aniversário do Agrupamento 1109 do CNE de Garfe integrou a realização de um acampamento, que contou com a presença de diversos agrupamentos da região.
O 15.º aniversário do Agrupamento 1109 do CNE de Garfe ficou marcado pela inauguração do Campo-escola, localizado nos terrenos junto à Capela de N. Sra. do Monte. Como forma de agradecimento, o Campo-escola foi baptizado com o nome de “Padre Luís Manuel Peixoto Fernandes”. Na sua intervenção, o chefe do Agrupamento 1109 lembrou os terrenos oferecidos pelos pais e outros familiares do Padre Luís Peixoto Fernandes.
“É graças a eles e à generosidade que temos vindo a crescer neste lugar, como escuteiros e como seres humanos. A todos eles, o nosso muito obrigado”, referiu o chefe do Agrupamento de Garfe, lembrando a construção da Capela de Nossa Senhora do Monte, cujo terreno foi comprado pelo Padre Luís Peixoto Fernandes, também ele o grande impulsionador da sua construção. “Toda esta beleza, tudo o que aqui vemos ele adora e não se cansa de falar disso aos nossos amigos e a satisfação e o contentamento com que o faz reflecte-se no seu rosto. Muito lutou por tudo isto”, disse ainda o chefe, referindo-se ao Padre Luís Peixoto Fernandes.

EB2,3 de Taíde


Feira da Primavera

O Agrupamento Vertical de Escolas do Ave organiza, sábado, dia 18 de Junho, a Feira da Primavera, numa actividade que se assume como uma das mais emblemáticas daquele agrupamento de escolas. Naquele dia, o recinto escolar enche-se de tendas e os vendedores, com os seus tradicionais pregões, vão cativando os clientes para a sua banca.
Durante a manhã, os pais, professores, auxiliares e alunos transformam-se em vendedores, oferecendo os seus produtos a quem visita o espaço escolar. Ali, de tudo um pouco se pode encontrar, com os produtos agrícolas a estar em grande destaque e a merecer a preferência dos visitantes.
Dos quintais das freguesias daquele agrupamento vêm as batatas, as cebolas, as hortaliças, não faltando a salsa e outras ervas aromáticas. A estes, juntam-se as flores, os ovos, os bolos caseiros, os brinquedos e os animais. Os frangos e os coelhos caseiros são presença assídua na Feira da Primavera.
Naquela manhã, a azáfama é grande. Bem cedo, preparam-se as tendas, adornando o espaço para receber os produtos trazidos pelos pais, alunos e familiares. O espírito de partilha assume grande importância neste dia. Muitas avós apontam, com orgulho, os produtos trazidos pelos netos desde o seu quintal.
A Escola EB 2, de Taíde enche-se de vida na manhã de sábado e assume-se como um ponto de passagem obrigatório para muitos povoenses. São muitos os que, ano após ao, marcam presença na Feira da Primavera. A manter-se o bom tempo, espera-se uma grande afluência de público na Escola EB 2,3 de Taide que recebe, pelas 11 horas, o Festival de Hip-hop, numa actividade que abrange todas as escolas daquele agrupamento e tem sido marcada pelo sucesso.

XIX Campeonato de Veteranos


Maria da Fonte perdeu o trono

O SC Maria da Fonte perdeu, por 2-1, com o Sp. Braga e viu fugir-lhe o titulo de campeão. Depois de, no ano passado, o Braga ter perdido o título para o Maria da Fonte, a formação bracarense voltou a recuperar o ceptro. Diga-se que Carioca, timoneiro do Maria da Fonte, tinha mais soluções, contudo o conjunto orientado por Paulino Carvalho contou com unidades de outro gabarito, que acabaram por fazer ditar a lei em pleno Campo dos Moinhos Novos.
Foi a classe de Jorge Macedo que fez a diferença na primeira parte. Num livre lateral, o médio cobrou de forma exímia, apanhando toda a gente de surpresa, e deu cor a uma primeira parte muito equilibrada. Poucas ocasiões de golo, desafio muito disputado a meio-campo, entre duas formações que se conhecem na perfeição e que na última época foram os finalistas do campeonato. Nesse período imperou algum respeito de parte a parte, facto que impediu até que qualquer uma das equipas fosse superior à outra. Uma ocasião para cada lado e esse toque soberbo de Jorge Macedo, num grande golo que alimentou a veia dos arsenalistas até ao intervalo. Diga-se também que foi Mário Serra a unidade mais agitadora no primeiro tempo.
Na segunda etapa, o Maria apareceu melhor. Subiu de produção a equipa da Póvoa de Lanhoso e o perigo começou a rondar a baliza de Nuno, que havia rendido bem cedo Magro, devido a um problema físico. Daniel Sousa viu o ferro negar-lhe o empate no minuto 53, contudo bastaram três minutos para o Maria da Fonte chegar ao empate. Numa grande penalidade sofrida por Artur Maia, que o capitão Cunha não enjeitou em chegar ao golo. Pensava-se que a formação da Póvoa de Lanhoso, campeão em título, iria carregar, no sentido de lançar a cambalhota no marcador, contudo foi o Sporting Clube de Braga a ser a equipa mais esclarecida e a ter as melhores oportunidades de golo. O timoneiro Paulinho Carvalho, com um olho clínico, lançou Fernando Pires para a posição de ponta-de-lança e acabaria por ser a unidade que faria a diferença. A frescura física de Mário Dias fez-se também notar na batalha do miolo, e numa jogada de alta qualidade, entre Jorge Macedo, Mário Dias e Fernando Pires apareceu o tento do triunfo. Serra tentou comandar as hostes do Maria para o empate. O patrão do meio-campo quis organizar o onze, mas o melhor que o anterior campeão de veteranos conseguiu foi conquistar um livre à entrada da área. Rui rematou ao lado da baliza.

Carioca – treinador do SCB
“Era uma final e penso que o jogo foi equilibrado, mas acabou por ser definido nos pormenores. O Braga teve uma ligeira vantagem no início da partida, depois o Maria equilibrou e fomos nós que entrámos melhor na segunda parte. Nesse período enviámos uma bola ao poste e consegui-mos chegar ao empate através de uma grande penalidade”. “Depois aconteceu uma alteração no jogo e o Sp. Braga acabou por se superiorizar na parte final do jogo. Perante isso tenho que reconhecer que o Braga foi um justo vencedor, já que ao longo dos 90 minutos foi a equipa mais forte.”
Peregrinação Arciprestal
Fé levou peregrinos ao Pilar


Associação Empresarial da Póvoa de Lanhoso
‘Impulso’ anseia sede

EDITORIAL

Armindo Veloso



Votemos

Votar em Portugal devia ser obrigatório.
Sei que em democracia se entende mais facilmente que as pessoas votem ou não mediante aquilo que lhes dá na telha em cada momento.
Sei também que a abstenção e os votos em branco mostram um certo grau de descontentamento que faz pensar as instituições.
Sei finalmente que passados dois ou três dias das eleições esse efeito de descontentamento se dilui e o que conta de facto são os votos expressos e os seus correspondentes eleitos.
Assim sendo e havendo sempre um mal menor, para os que não se identificam com o espectro partidário da altura, não vejo outra forma de responsabilizar aqueles que não votando são os primeiros a criticar quem lá está.
Já repararam que um dia destes corremos o risco de serem os militantes, os incondicionais dos partidos e os caciques locais a votarem e a decidirem o nosso futuro?
Meus caros amigos, por muito que estejamos descontentes e até revoltados com a nossa classe política, há que fazer uma análise desapaixonada e votar na melhor solução para enfrentarmos estes tempos difíceis e incertos. Estou a falar de cerca de três milhões de eleitores que, segundo estudos, não lhes apetece nada ir votar.
Deixemos as paixões para o futebol – mesmo aí já se vai vendo mudanças racionais, legítimas. Embora outras sejam oportunistas e vão indo ao sabor dos vitoriosos... – e vejamos o nosso futuro e o das gerações vindouras com pragmatismo.
No dia cinco de Junho votemos, todos!
Até um dia destes.
CASTELO

Misericórdia
Para além de possuir, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Integrados, duas unidades de referência nacional, a Unidade de Convalescença e a Unidade de Longa Duração, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso viu o seu trabalho mais uma vez reconhecido, com a visita de uma comitiva brasileira que se deslocou, esta terça-feira, à Póvoa de Lanhoso para conhecer o trabalho desenvolvido por aquela instituição e levar os boas práticas da Misericórdia povoense para o Brasil, onde pretendem reformular a rede de cuidados à população.
Para além do reconhecimento nacional, a Misericórdia povoense vê, agora, o seu trabalho reconhecido a nível internacional.
CASTELO DE AREIA
Limpeza

A limpeza das bermas das estradas é trazida a este jornal, por um leitor, na secção “Carta da Maria”. De facto, muitas das bermas das estradas municipais, e não só, precisam de uma limpeza urgente, para bem das pessoas que nelas transitam. Em muitos casos, as ervas atingem já uma altura considerável e obrigam os peões a circularem em plena faixa de rodagem.
Aqui fica o alerta a quem de direito.

Póvoa de Lanhoso


Fé levou peregrinos ao Pilar

Centenas de devotos participaram, na manhã de domingo, dia 22 de Maio, na Peregrinação ao Pilar, naquela que é a maior demonstração de fé do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso. A caminhada de fé teve o seu início às 9h30, junto à Igreja de Nossa Senhora do Amparo, na vila, e culminou por volta das 11 horas, no cimo do Monte do Pilar, junto à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, onde aí teve lugar a celebração da eucaristia, numa cerimónia presidida pelo Cónego José Paulo Abreu, Vigário Geral da Arquidiocese de Braga.
Num dia marcado pelo bom tempo, uma verdadeira multidão uniu-se nesta demonstração de fé, rumando montanha acima, num momento que juntou as 31 paróquias do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso, que integra, a par das 29 do concelho da Póvoa de Lanhoso, as paróquias de Arosa e Castelões, do concelho da Póvoa de Lanhoso.
A cerimónia juntou crianças, jovens e adultos que acompanharam o andor de Nossa Senhora do Pilar, num momento de oração e peregrinação.
As várias paróquias fizeram-se representar nesta peregrinação anual com as suas bandeiras, grupos de escuteiros, grupos de jovens, grupos de catequese e devotos. Aos fiéis, juntaram-se, também os párocos do arciprestado, na caminhada que levou o andor de Nossa Senhora do Pilar até à sua igreja.
A passagem do andor de Nossa Senhora do Pilar junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários da P. Lanhoso, foi assinalada pelos soldados da paz, tal como em anos anteriores, com a formatura, o toque de sirene e a largada de pequenos pedaços de papel, desde a auto-escada. O repicar dos sinos, pouco após as 11 horas, assinalou a chegada do andor de Nossa Senhora do Pilar, num momento em que era transportado pelos soldados da paz. A passagem do andor, em direcção ao palco colocado junto à Igreja do Pilar, representou um momento de muita emoção para os presentes, que saudaram o andor com os seus lenços brancos.
A par da representação das várias paróquias, a peregrinação do Pilar contou com a presença dos elementos da Confraria de Nossa Senhora do Pilar, da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e da Confraria de Nossa Senhora do Porto d'Ave, assim como dos elementos de executivo municipal. A cerimónia religiosa foi solenizada pelo Grupo Coral de Nossa Senhora do Amparo. “Seguir Jesus implica sair de si, implica a generosidade, implica um coração enorme, implica o dar-se aos outros para que os outros possam ter alegria e conforto e saiam da frustração onde a vida tantas vezes os quer mergulhar”, explicou o Cónego José Paulo Abreu, no decurso da homilia. “Anunciar Jesus não apenas com palavras mas com a nossa vida repleta de amor. Se assim o fizermos estamos no caminho de Jesus”, disse aquele responsável da Arquidiocese de Braga.
Dirigindo-se aos fieis, e dando conta dos tempos de crise, o Cónego José Paulo Abreu incentivou os presentes a agir. “Temos que sair de nós. Temos que ajudar. Muitas vezes ouvimos dizer que são tempos de crise, são tempos difíceis. A igreja não pode ser só teoria. Tem de ser braços estendidos para quem precisa”, disse, incentivando os devotos a olhar para a imagem de Nossa Senhora, como exemplo de mulher disponível, atenta e diligente.
Pegando nas leituras daquele dia, o Vigário Geral da Diocese de Braga alertou para a necessidade de sermos “um povo sacerdotal”. “Ser santo é ser perfeito no amor, no amor com Deus e no amor com os outros. A Igreja da qual somos discípulos existe para isto, para espalhar a santidade, para criar esta perfeição do amor, à nossa volta e naqueles que convivem connosco”, disse ainda o Cónego José Paulo de Abreu.

Momento de convívio
A Peregrinação ao Pilar é, aliada à fé, um momento de convívio entre familiares. Finda a cerimónia religiosa, foram muitos os que, com os seus merendeiros, se deslocaram para o Parque do Horto e para as zonas de sombra para aí saborearem o almoço, num momento de alegria e confraternização.
Apesar de em menor número que há muitos anos atrás, são muitos os que ainda mantêm a tradição, trazendo o seu merendeiro, à volta do qual se reúnem os familiares.

Calvos - Rendufinho

Beneficiação da estrada concluída


Já se encontra concluída a intervenção na estrada municipal de ligação entre Calvos e Rendufinho, vulgarmente conhecida como a Estrada dos Amarelos. As obras contemplaram, além da pavimentação em betuminoso, um conjunto de melhoria que se estenderam ao longo de cerca de 3 quilómetros.
“Este foi um projecto promovido pela Câmara Municipal e co-financiado pelo ON.2 – O Novo Norte e QREN através do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional. Conta com um investimento elegível de 239.819,70 euros, sendo que a comparticipação comunitária é de 191.855,76 euros, correspondente a 80 por cento”, revela a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
De acordo com a autarquia. para além da pavimentação, as obras englobaram a criação de um sistema de drenagem de águas pluviais, bem como a marcação da sinalização horizontal, com tinta reflectora, de modo a certificar a segurança de veículos e peões, bem como para facilitar a circulação rodoviária.
Tratou-se de uma intervenção num troço em que o pavimento se encontrava muito muito danificado, sem qualquer tipo de sinalização horizontal e sem sistema de drenagem de águas pluviais.
“Este é um importante itinerário estruturante do concelho da Póvoa de Lanhoso e a sua benefi-ciação contribuirá para organizar a rede local das estradas concelhias. A EN 103 constitui um dos principais eixos viários que atravessa o concelho da Póvoa de Lanhoso. Esta estrada faz a ligação aos municípios vizinhos de Braga e de Vieira do Minho e a existência de vias secundárias (municipais) com boa acessibilidade beneficia as freguesias por elas servidas”, destaca a autarquia.
“É de extrema importância para o Município da Póvoa de Lanhoso proceder à ligação entre freguesias e estabelecer a sua ligação à Rede Rodoviária Nacional. A ligação da freguesia de Calvos com a freguesia de Rendufinho através desta Estrada Municipal afigura-se estrategicamente importante quer para servir a população local, quer para servir os visitantes do baixo concelho, com diversos pontos de interesse turístico e respectivas casas de Turismo em Espaço Rural e Restauração. A intervenção efectuada contribuirá, indubitavelmente, para a projecção económica da região. Em simultâneo, espera-se que esta intervenção contribua para uma melhor rede de transportes e consequentes melhorias na qualidade de vidas das populações daquela zona do concelho”, dá ainda conta a nota de imprensa enviada pela Câmara Municipal.

Santo Emilião

Festas de S. Bento têm programa

Já é conhecido o programa das Festas a S. Bento, realizadas na freguesia de Santo Emilião, de 8 a 18 de Julho. As novenas, iniciadas no dia 8, são o primeiro acto religioso do cartaz das festas que contam, também, no dia 11, às 20 horas, com uma missa cantada em honra de S. Bento. O ponto alto dos festejos decorre de 14 a 18 de Julho. A inauguração das iluminações das festividades tem lugar no dia 14 de Julho, quinta-feira, pelas 20h30, à qual se segue, às 22 horas, a “Noite Jovem”, com a presença de Dj's que, ao longo de três horas, irão passar as melhores músicas disco e house, desde os anos 80 até aos nosso dias.
O fado, às 21h30, e a música popular, com a actuação do conjunto “Estrelas da Meia-noite”, às 23 horas, são as actividades que marcam a noite de sexta-feira, dia 15 de Julho.
A manhã de sábado, dia 16, será ale-grada com a presença dos Zés Pereiras de Delães, que percorrerão a freguesia, levando a boa disposição a todos os habitantes de Santo Emilião. À noite, a partir das 22 horas, a animação fica a cargo da orquestra “7 Mares”. Uma sessão de fogo-de-artifício encerra aquele dia de festa.
No domingo, dia 17 de Julho, os actos religiosos estão em destaque, com a celebração, às 11 horas, da missa cantada em honra de S. Bento. De tarde, a partir das 14 horas, entram no recinto das festas a Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e a Banda de Música de Vila Verde, seguindo-se, a partir das 16 horas, os actos religiosos, com a saída da majestosa procissão, com diversos andores, figuras alegóricas e o Coro das Virgens. À noite, a partir das 21h30, tem lugar a actuação das duas bandas de música. Tal como no dia anterior, uma sessão de fogo encerra os festejos daquele dia. Os jogos tradicionais, durante a tarde, e o folclore, a partir das 21h30, com a actuação do Rancho Folclórico de S. Julião, de Covelas, marcam o dia 18, segunda-feira, último dia dos festejos. Uma grandiosa sessão de fogo de jardim encerra as festividades a S. Bento.

Serzedelo


Assim vale a pena aprender

Assim vale a pena aprender”. Era o que alguns dos alunos do Jardim-de-Infância e da Escola Básica de 1.º ciclo de Serzedelo confidenciavam aos militares do Núcleo Escola Segura do Destacamento da GNR de Póvoa de Lanhoso.
No dia 20 de Maio, o Núcleo Escola Segura (NES) da GNR da vila, desenvolveu mais uma iniciativa, desta vez, direccionada aos 39 alu-nos do JI e da EB1 de Serzedelo. As actividades, iniciadas pelas 19 horas, envolveram a equipa da Escola Segura: Cabo Jorge Rodrigues, Guarda Vítor Mota e Guarda Hugo Gonçalves.
Na palestra realizada na sala de aula, o Guarda Gonçalves despertou nas crianças o interesse e a importância em respeitar as regras e os sinais de trânsito, tendo por finalidade a preservação da vida dos utentes das nossas estradas.
Após a palestra, as crianças deslocaram-se, a pé, até ao Campo de Futebol de Serzedelo, onde os militares do NES tinham preparado uma surpresa, pois haviam improvisado uma pista onde não faltava quase nada. Existiam sinais de trânsito, marcas rodoviárias, rotundas, obstáculos, entre outros. As crianças ao observarem o trabalho realizado pelos militares da GNR, demonstravam uma felicidade contagiante e também alguma ansiedade para experimentarem a pista.

Todos satisfeitos
Correu tudo como o previsto e no final estavam todos muito satisfeitos porque a realização da actividade envolveu alunos, professores, assistentes, encarregados de educação, familiares e também a associação desportiva local que cedeu o campo de futebol para realizar esta actividade. O NES apresentou uma sessão explicativa que foi consolidada com uma prova de trânsito devidamente organizada e sinalizada e percorrida com os meios de transporte (bicicletas, triciclos e trotinetes) de cada criança.
“Este tipo de encontro serve para oferecer práticas que auxiliam a maturidade cívica e sócio-afectiva das crianças, ampliando posturas e procedimentos ajustados para uma inserção segura, em ambiente rodoviário. Para além de conseguir captar a atenção das crianças com a realização de uma actividade lúdico-prática e estreitar relações entre a GNR e a comunidade, que acima de qualquer pressuposto exercem esforços no mesmo sentido, dando dessa forma um verdadeiro sentido ao policiamento de proximidade e as crianças agradecem”, revelou o Cabo Rodrigues, no final da actividade.

Fernando Freitas - Ass. Empresarial da P. Lanhoso

‘Impulso’ anseia por uma sede

Conseguir um local para desenvolver a sua actividade é um dos grandes anseios da Impulso – Associação Empresarial da Póvoa de Lanhoso. Em entrevista aos representantes da Impulso, o “Maria da Fonte” quis saber como está o projecto associativo de empresas da Póvoa de Lanhoso. Fernando Freitas, o rosto mais visível da Impulso, deu a conhecer a situação da associação, assim como os projectos e os anseios daqueles que a lideram.

Maria da Fonte - A necessidade de um espaço físico para albergar a actividade da Impulso tem sido, desde sempre, defendida. Como está o processo?
Fernando Freitas – A identificação de uma organização também se faz pela associação desta ao local da sua se-de. Não ter sede física é uma questão de apenas representar o que podemos chamar de meio-rosto. Neste momento, a Impulso não tendo um local físico, tem apenas o rosto das três pessoas que a representam e se esforçam, ainda que em regime de comissão de instalação, para que a associação possa criar as “condições vida”, com actividades credível, e, para isso, tem de ter uma sede. É necessário dar os passos seguintes, de arranque, da associação para lhe dar mais legitimidade e, para isso é necessário fazer eleições, que ainda não foram feitas porque ainda não existem as condições mínimas para garantir a sua actividade regular. De entre as condições necessárias, é fundamental existir um local físico, que identifique e que possa servir de ponto de encontro e de referência. Em paralelo, também tem de existir um plafond mínimo garantido no banco, ou garantias de financiamento para as necessidades de financiamento da actividade corrente, tem de existir um rumo de trabalho definido em partilha com os parceiros estratégicos locais – empresas, restantes associações de empresários e Câmara Municipal. Se não se garantir estas condições, a Impulso, existir só por existir, então é melhor deixá-la estar como está.

MF - É fundamental o apoio da autarquia para conseguirem esse espaço físico?
FF – Já fizemos o pedido à Câmara Municipal, em reunião tida com o senhor presidente, Manuel Baptista, aquando da apresentação do nosso plano de actividades para 2007 e, desde então e até este momento, não tivemos qualquer resposta, quer seja escrita ou falada. É mais um pormenor que demonstra que o município ainda não está sensível para apostar, apoiar e partilhar nas iniciativas empresariais locais em contexto organizado. De qualquer forma, parece-nos natural ser exigível o apoio do município às empresas locais, através da Impulso, porque a autarquia é a estrutura local com maior peso de “lobbing” junto de outras instituições de âmbito nacional ou internacional para influenciar a economia local. Nós podemos ser o braço direito das empresas locais nessa representação. Salientamos que, a nossa estratégia, ao nível económico, passa por queremos ser, nomeadamente, um bom parceiro de todas as entidades com actuação local, nomeadamente da Câmara. Relativamente ao local, em 2007 indicamos à autarquia três locais, de todo modo, estamos abertos a aceitar a cedência de um espaço, que esteja enquadrado no espírito da actividade e necessidades futuras da Impulso e que, acima de tudo, dê para desenvolver o projecto.

MF - É fundamental que seja a autarquia a disponibilizar este apoio?
FF – Sim. Isto, obviamente, porque não temos empresas que tenham a melhor saúde financeira e que tenham a disponibilidade de nos poder co-financiar num bem dessa natureza. Não tendo o município dado resposta, aguardamo-la e temos todo o interesse em aceitar um espaço, ainda que doado por um tempo determinado, para termos o nosso espaço físico e um lugar para trabalharmos com as empresas. A existência desse espaço dará melhor garantia de visibilidade à associação e, permitirá, obviamente, a captação de mais associados. Ter uma sede, que servirá de ponto de referência e de encontro, traz mais credibilidade e dá autonomia à própria instituição. No fundo, permitirá uma maior influência junto dos associados e ter argumentos mais válidos para garantir a aprovação de candidaturas que nós possamos fazer para receber co-financiamentos para as nossas empresas.

MF - No decurso de um simpósio, em Janeiro, de-ram a conhecer um vídeo para apresentar a potenciais investidores...
FF – Este trabalho, tem o objectivo de inclui conteúdos ilustrados em mapas e referências de geolocalização, com pontos chaves da economia e infra-estruturas logísticas da região e do país e inclui, nomeadamente, imagens e estatísticas acerca das infraestruturas industriais, comerciais e logísticas dispo-níveis no concelho e proximidades; informação acerca das estatísticas gerais do concelho; informação acerca das características do tecido empresarial do concelho; descreve as mais-valias ao nível das infra-estruturas logísticas, tecnológicas e viárias, entre outros. Depois de finalizado, o objectivo é a reprodução do vídeo em CD para distribuição a futuros contactos de potenciais investidores no concelho, compradores de produtos ou serviços das nossas empresas e a apresentação em eventos, nomeadamente feiras internacionais.
Resume, tudo aquilo que tem de interesse para um investidor. Na prática será uma ferramenta de trabalho para apresentar o concelho, fora da Póvoa de Lanhoso, mesmo antes de conseguir trazer até cá potenciais interessados no tecido empresarial da Póvoa de Lanhoso, cativando-os mesmo antes de os trazer.
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