Presidente da República Na Póvoa de Lanhoso
Cavaco recordou
os mais fracos


Melhorar a eficiência energética

Câmara Municipal
vai poupar
na luz pública


II Encontro Arciprestal
Mais de 100 catequistas
em Travassos

EDITORIAL

Armindo Veloso



Epítetos

A revista Visão falava, há semanas atrás, que Portugal viveu dez crises ao longo da sua história.
Cingindo-me às recentes, que fizeram marca com o FMI, quando era criança ouvi muitas vezes dizer, e dizia, que na primeira quem quer cai na segunda só cai quem quer; na terceira só cai quem é burro. Portugal já foi em democracia resgatado pelo FMI – nesta última acompanhado pelo FEEF, fundo europeu para o equilíbrio financeiro – três vezes. A dedução é legítima...
Meus caros amigos, quando meteremos na cabeça que quando se ganha dez não se pode gastar onze? Por muitos subsídios que tenhamos – muitos deles funcionam como autêntica droga criando-nos hábitos de consumo para alemão exportar..., outros, esmolas que matam o pobre como as obras faraónicas – haverá sempre uma ruptura no final da linha.
Desta última vez, então, era muito fácil ver onde iríamos parar a curto prazo.
Como era possível continuarmos a viver com déficits de seis, sete ou oito por cento que só bai-xavam para tentar iludir o povo com engenharias financeiras, do tipo empresas do Estado a comprar imóveis ao próprio Estado ou transferindo fundos de pensões da Caixa ou da PT como se o dinheiro não fosse o mesmo, funcionando como o cobertor que ora tapa os pés, ora tapa a cabeça?
Leitores, dia cinco há eleições legislativas. Não sendo na prática umas eleições muito importantes, uma vez que o “menu” mais significativo da governação é imposto pelas instituições internacionais, são fundamentais como sinal de maturidade do nosso po-vo. Independentemente de quem ganhe, espero que se forme um governo tri-partido. Um governo com dois terços de deputados no parlamento. O Bloco e o PCP auto-excluem-se de qualquer solução. Assim é fácil...
Esperemos que o PS, PSD e PP se deixem de arrufos e arregacem as mangas. Se não for desta vez, não encontro, nem o povo encontrou, epíteto para a quarta recaída...

Até um dia destes.
CASTELO

Poupança
A redução dos gastos com a iluminação pública é um dos objectivos da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Para tal, os serviços camarários estão a proceder ao reordenamento de luminárias e à aplicação de novos horários. Em alguns casos, verifica-se a redução das luminárias ligadas. Substituir gradualmente as lâmpadas existentes por exemplares de mais baixo consumo é também um dos objectivos da autarquia que espera, com estas medidas, reduzir em 15% os gastos com a iluminação pública.
CASTELO DE AREIA
Centro Educativo

A falta de aquecimento no Centro Educativo do Cávado, em Monsul, e o processo de instalação de novas empresas no concelho foram dois dos assuntos trazidos pelos leitores do MF à secção “Carta da Maria”. Questionada a Câmara Municipal, até ao momento não obtivemos resposta por parte do poder autárquico. A falta de respostas às questões levantadas, através de requerimentos, é também uma das queixas apontadas pela bancada do PS, que abordou tal questão na última Assembleia Municipal. Aliás, foi pela mão do PS que o Maria da Fonte obteve o esclarecimento acerca da falta de aquecimento no Centro Educativo do Cávado, num assunto trazido à secção “Carta da Maria” por um leitor deste jornal.

Melhorar a eficiência energética do concelho

Câmara poupa na luz pública

O reordenamento das luminárias, a aplicação de novos horários e a redução das luminárias ligadas são algumas das medidas que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso está a implementar, desde o início deste mês, com vista a reduzir os custos com a iluminação pública no concelho.
“De modo a melhorar a eficiência energética do concelho e atendendo aos cortes impostos nas transferências de verbas do Governo para as Câmaras Municipais e à diminuição de outras receitas, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso vê-se na necessidade de reduzir em cerca de 15 por cento os custos com a iluminação pública”, explica a Câmara Municipal em nota de imprensa.
“Assim, no inicio deste mês, a autarquia começou a implementar algumas medidas com vista à redução da factura com a iluminação pública, medidas essas que contribuem, em simultâneo, para a protecção do meio ambiente, para a promoção de uma maior eficiência na utilização de recursos e para uma diminuição da dependência energética do nosso país”, revela ainda a autarquia.
“Desta forma, atendendo aos referidos aspectos económicos e ambientais, a Câmara Municipal está a proceder ao reordenamento de luminárias e à aplicação de novos horários. Assim, verifica-se, em alguns casos, uma redução das luminárias ligadas e, em outros casos, o desligar da iluminação a partir da 1 hora. Posteriormente, a autarquia pretende substituir gradualmente as lâmpadas existentes por lâmpadas de mais baixo consumo”, adianta.

Medidas abrangem a iluminação pública e fachadas das igrejas
As medidas a implementar abrangem a iluminação pública das ruas da Vila, a iluminação das fachadas de igrejas e outras, os largos e adros de Igreja, os loteamentos ou urbanizações novas onde ainda não há construção, as vias de acesso às aldeias, zonas habitacionais contínuas (dentro das aldeias), as zonas habitacionais mais dispersas (e becos), os acessos individuais, as zonas de circulação de pessoas com casas dispersas, os cemitérios e os acessos.
Quanto à sede do concelho, as alterações na iluminação pública abrangem a Avenida da República, Avenida 25 de Abril, Rua António Francês, Paços do Concelho, Pontido, Jardim António Lopes, Rua Neuves Maisons, Rua Comandante Luís Pinto da Silva, Feira e loteamentos em Mirão.

Plano Municipal


Igualdade do Género une regiões

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso prepara-se para avançar com a concepção e implementação do Plano de Igualdade Municipal, num projecto aprovado no âmbito do eixo 7, do POPH, através da CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade do Género. A notícia foi transmitida por Fátima Moreira, vereadora do Pelouro da Saúde e Acção Social, no dia de 13 de Maio, no decurso de uma conferência de imprensa de apresentação do projecto transfronteiriço REDECIM, do qual a mara Municipal da Póvoa de Lanhoso é parceira. Fátima Moreira apontou o mês de Outubro como o de início de implementação daquela estratégia que prevê, a par da concepção e implementação do Plano de Igualdade Municipal, acções voltadas para os funcionários e serviços da autarquia, nomeadamente relacionadas com a conciliação do trabalho com a família, assim como a continuidade do trabalho já iniciado, no tocante à sensibilização e formação de técnicos e parceiros da rede social.
O momento coincidiu com o de encerramento da exposição "Mulleres no Obxectivo", patente na Galeria do Theatro Club, local que acolheu a conferência de imprensa, numa iniciativa que contou com a presença de Marta González, Secretária Geral da Igualdade da Junta da Galiza (Espanha), e de Manuel Albano, vice-presidente da CIG. A exposição, composta por fotografias de 23 fotojornalistas da região da Galiza, que retrata a vida das mulheres ao longo dos anos, nomeadamente a conciliação da vida laboral e familiar, marcou presença nas Terras da Maria da Fonte pela mão do projecto REDECIM.
A par do Norte de Portugal, o projecto REDECIM integra as regiões da Galiza e Castela e Leão, na vizinha Espanha. De entre os vários objectivos, destaca-se o da criação de redes de comunicação, reflexão e partilha de boas práticas no âmbito da igualdade do género e cidadania.
“É um projecto para o qual a Câmara Municipal foi convidada através da Comissão de Igualdade do Género e onde estamos com muito interesse”, explicou a vereadora Fátima Moreira.
Na sua intervenção, a responsável pelo Pelouro da Saúde e Acção Social, destacou algumas das iniciativas desenvolvidas pela autarquia no âmbito da Igualdade do Género. A criação do SIG (Serviço de Promoção da Igualdade do Género), a realização de acções de formação destinadas ao público jovem no âmbito da violência no namoro e do bullying e a nomeação da Conselheira Local da Igualdade, cargo ocupado por Fátima Moreira, foram algumas das medidas apontadas.
“Temos uma preocupação muito grande com a problemática da Igualdade do Género sobretudo, numa primeira fase, virada para as questões da violência. Sentimos que, de facto, as questões sociais e económicas têm feito com que esta problemática esteja cada vez mais acentuada. São crescentes os casos de denúncia de violência, quer seja violência doméstica, violência a menores e violência a idosos”, frisou Fátima Moreira.

Entre os dias 2 e 7 de Maio


EPAVE aberta à comunidade

De 2 a 7 de Maio, a EPAVE – Escola Profissional do Alto Ave organizou a IV Semana Aberta, num momento que contou, entre outros, com palestras, workshops, música, actividades desportivas, teatro, desfiles de moda, visitas guiadas e exposições, dando ainda a conhecer a oferta formativa daquele estabelecimento de ensino profissional.
Traçando o balanço da inserção dos jovens, provenientes dos cursos profissionais, no mercado de trabalho, Joaquim Machado, director-geral da EPAVE, no decurso da cerimónia de abertura, na manhã do dia 2 de Maio, destacou a necessidade de se promover parcerias fortes com as empresas e de se criarem empresas pedagógicas. “É a vossa coragem, a vossa determinação e a vossa dedicação ao estudo que pode melhorar a imagem das escolas profissionais”, disse aquele responsável da EPAVE.
O programa da IV Semana Aberta integrou a apresentação das PAP (Provas de Aptidão Profissional) pelos alunos finalistas. A estes, Joaquim Machado advertiu, no início do evento, que “todos têm um objectivo comum que é o da mostrarem as competências técnicas de cada um e as competências transversais adquiridas ao longo da formação”.
“Este evento, que constitui já uma referência para a EPAVE, visou aproximar a escola da comunidade local, dos empresários e encarregados de educação, dando a conhecer as instalações, a oferta formativa existente, bem como todas as iniciativas e actividades desenvolvidas e organizadas pelos formandos e formadores. Por outro lado, apresentar a oferta formativa para o próximo ano lectivo e, simultaneamente, fazer da escola um local permanentemente adaptado às transformações económicas e sociais da região constituiu outro objectivo”, revelam os responsáveis.
A entrega dos Prémios de Mérito D. Elvira Câmara Lopes, na noite de sexta-feira, dia 6, e dos Certificados da Formação Modular Certificada dos cursos que funcionaram em regime pós-laboral e do curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores assumiu-se num dos momentos altos do programa, numa cerimónia que contou com a presença da Vereadora da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca, do director-geral da EPAVE, Joaquim Machado, e da directora-pedagógica, Marília Fernandes.
A IV Semana Aberta ficou ainda marcada pela visita dos parceiros europeus de Itália, Polónia, Grécia e Turquia no âmbito do Programa de Intercambio Comenius.

Nas Freguesias de Serzedelo e Vilela


Acções de fogo controlado
para proteger floresta do concelho


As freguesias de Serzedelo e Vilela receberam, no dia 10 de Maio, acções de fogo controlado, cujo objectivo foi o da limpeza de terrenos florestais. No total, e segundo informações da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, foram queimadas cerca de 10 hectares de mato naquelas freguesias.
A iniciativa, sob o lema “Queimar no Inverno para proteger no Verão”, permitiu a criação de “mosaicos na paisagem” que permitem a redução de áreas ardidas, a diminuição da gravidade dos incêndios e a facilidade no seu combate. “Por outro lado, estes mosaicos permitem eliminar áreas de matos, protegendo áreas arborizadas”, revela a autarquia. “Desta forma, colocou-se em prática o Plano de Fogo Controlado da Póvoa de Lanhoso, aprovado em sede de Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, tendo sido atendidas as solicitações dos proprietários florestais junto do município”, esclarece a Câmara Municipal.
“O fogo controlado é uma ferramenta de gestão de espaços florestais, que consiste no uso do fogo sob condições específicas, de temperatura e humidade, e sob responsabilidade de um técnico credenciado da Autoridade Florestal Nacional”, adianta aquela entidade.
“Esta iniciativa contou com a colaboração conjunta de várias entidades no terreno, colaborando 23 elementos, do Município da Póvoa de Lanhoso, através do Gabinete Técnico Florestal, da Autoridade Florestal Nacional, através da colaboração de um técnico credenciado em fogo controlado, cuja presença é obrigatória, das equipas de sapadores florestais e dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso”, refere a autarquia.

Louredo


Povo rezou à Sra. da Alegria

Para além de assinalar a Revolução dos Cravos, o dia 25 de Abril ficou marcado, na freguesia de Louredo, pela visita do Compasso Pascal e pela festividade em honra de Nossa Senhora da Alegria. Naquele dia, principal dia de festa, os actos religiosos estiveram em destaque, com a celebração da missa em honra de Nossa Senhora da Alegria, pelas 15h30, e pela majestosa procissão em honra daquela santa.
De manhã, o Compasso Pascal percorreu a freguesia, levando a mensagem da Ressurreição de Jesus a todas as habitações daquela freguesia. De tarde, as atenções estiveram voltadas nos momentos que integraram o cartaz das festas em honra de Nossa Senhora da Alegria. Com o sol e o calor a brindar aquele dia, foram muitas as pessoas que compareceram junto à Igreja Paroquial para acompanhar os actos religiosos.

Boa nova espalhada
Durante a liturgia da Palavra, o sacerdote responsável pelo sermão em honra de Nossa Senhora da Alegria, e num dia em que se assinalava a Ressurreição de Cristo, re-lembrou o dia em que Jesus ressuscitou e a boa nova foi rapidamente espalhada.
“Também hoje vós foste de casa em casa, partilhando a boa nova. Hoje celebramos a alegria”, disse, relembrando que ao chegar ao sepulcro os discípulos de Jesus não tiveram dúvidas de que ele estava vivo. “É assim que nós vemos nascer a Igreja. Nasce da alegria destes primeiros discípulos, desta alegria que os contagia uns aos outros. A alegria da manhã de Páscoa é o grande fundamento da vida cris”, explicou o sacerdote.
“É Maria que está reunida com os discípulos, procurando perceber o projecto de Deus. Foi capaz de escutar tudo e guardar no seu coração. Talvez tenha sido ela a única a manter viva a fé dos discípulos”, disse ainda, pedindo que o encontro com o Senhor Ressuscitado continue ao longo do ano.
Finda a Eucaristia, seguiu-se a procissão em honra de Nossa Senhora da Alegria que integrou, para além do andor daquela santa, os andores do Menino Jesus, Nossa Senhora de Fátima e S. Sebastião. A estes, juntaram-se ainda vários figurados, num acto abrilhantado pela Fanfarra dos Escuteiros daquela freguesia.
Junto à Igreja, os presentes puderam apreciar o maior arco de Páscoa do concelho. Com 32 metros, o majestoso arco atraiu a curiosidade de todos aqueles que se deslocaram naquele dia a Louredo.

Travassos - II Encontro Arciprestal


Catequistas reunidos

A Obra do Amor Divino, em Travassos, acolheu, no passado sábado, o II Encontro Arciprestal de Catequistas da Póvoa de Lanhoso sob o lema “Catequista, aquele que procura, encontra e vive da Palavra”. O momento, que contou com a presença de mais de cem catequistas, provenientes das 31 paróquias do Arciprestado, foi organizado pela Equipa Arciprestal da Catequese.
Depois do acolhimento aos participantes, e das boas-vindas dadas pelo Padre Armindo Ribeiro Gonçalves, Arcipreste da Póvoa de Lanho-so, seguiu-se um momento de reflexão intitulado “Catequista: Chamado a viver a Palavra”, que contou com a participação de Ricardo Vascon- celos, coordenador da Pastoral de Jovens de S. Vítor, em Braga.
Agradecendo todo o trabalho e empenho da Equipa Arciprestal da Catequese, o Padre Armindo desejou que “o encontro fosse bom, frutífero, um momento de convívio, de partilha experiências, de fé, de trabalho e de oração”.
“Desejo a todos um bom trabalho e que seja um momento marcante para todos nós”, disse o Padre Armindo Gonçalves, pedindo aos presentes para que auxiliem os padres das suas paróquias, muitos deles com bastante idade.
“Como sabem, muitos deles têm bastante idade e precisam dos vossos braços, dos vosso pés, do vosso coração e da vossa fé para continuarmos a levar Jesus a este nosso concelho”, pediu o padre Armindo Gonçalves.
Com 32 anos, catequista, coordenador da Pastoral de Jovens de S. Vítor, em Braga, e chefe de redacção do jornal ‘Correio do Minho’, Ricardo Vasconcelos deu a conhecer alguns dos pormenores da sua vida pessoal e profissional. “Muitas vezes, a nossa vida profissional não permite que possamos dar tudo ao nível da catequese e das diversas dinâmicas que são necessárias na vida de uma paróquia”, esclareceu Ricardo Vasconcelos.
O momento foi aproveitado para partilhar com os presentes a forma como a catequese está organizada na paróquia de S. Vítor, que conta, nos vários anos, com cerca de mil participantes, entre crianças, adolescentes e jovens.
“Um bom padre pode ter má catequese mas um mau pode ter uma boa catequese. A catequese não depende do padre, mas sim de nós”, frisou o responsável da Pastoral de Jovens de S. Vítor.
“As paróquias têm que arranjar mecanismos e dinamismos que possam acolher quem não faz parte. Caso contrário, seremos sempre os mesmos e não chamaremos mais gente”, aconselhou Ricardo Vasconcelos.
“Catequista porreiro, catequista professor/administrativo, catequista ditador, catequista desleixado, catequista em causa própria, catequista devoto”, foram alguns dos exemplos apontados, como os exemplos que não devem ser seguidos pelos catequistas. “Devemos ‘beber’ de cada um destes exemplos”, aconselhou Ricardo Vasconcelos, dizendo que “se continuarmos a fazer catequese com há 30 ou 40 anos não vamos conseguir fixar os catequizandos”.
“A Igreja, em todos os movimentos da paróquia, tem de estar sempre de braços abertos”, aconselhou. Na sua intervenção, Ricardo Vasconcelos aconselhou os catequistas a prepararem a catequese, em conjunto, a estarem motivados, com total disponibilidade, a ser um exemplo e com conhecimento, através de acções de formação ou leituras “porque cada um está a ocupar um lugar que pode ser dado a outro, mais competente e motivado”.
Depois do momento de reflexão, os participantes dividiram-se pelos vários ateliers. “Rezar a Bíblia”, “Ser catequista: uma vocação”, “Jovens ao encontro da Palavra”, “Caminho para a Palavra” e “Como levar a palavra à família” foram as propostas para aquela tarde, que contou ainda com um lanche/partilha e a celebração da Eucaristia.

Sobradelo da Goma

Tempos livres dedicados
à criação de objectos em madeira


Depois de ter desempenhado funções com carpinteiro, marceneiro e entalhador, Abel Ribeiro Poças, de 58 anos, ocupa o seu tempo livre a construir objectos diferentes, com a madeira a marcar presença em todos eles. Uma caixa para guardar jóias, em forma de livro, uma bola, com um espaço interior para guardar objectos e o brasão do concelho da Póvoa de Lanhoso são alguns dos objectos produzidos pelo artesão de Sobradelo da Goma.
A estes, dois deles com patente registada, juntam-se um tabuleiro de damas, com gaveta com para colocar as várias peças, e um móvel com várias funções.
Abel Ribeiro Poças mantém o gosto pela construção de objectos diferentes, tendo ocupado 26 anos a trabalhar a arte da madeira.
O livro, conforme explica o autor, é composto por três elementos independentes que, quando encaixados, formam um livro, criando no seu interior um espaço livre, que funciona como guarda-jóias.
Quanto à bola em madeira, Abel Ribeiro Poças, refere que a mesma é constituída por dois elementos que, quando encaixados, formam a referida bola, criando no seu interior um espaço livre, como funciona também como uma pequeno baú.

Grupo de Percussão

Trupe-Tap ganha projecção

Constituído no Verão de 2010, o grupo de percussão Trupe-Tap, formado por jovens com idades entre os 13 e os 16 anos, tem somado actuações e aplausos e está cada vez mais experiente.
A mais recente apresentação decorreu durante a IV Semana Aberta da EPAVE, na noite de 2 de Maio, juntamente com o IPUM- grupo de percussão da Universidade do Minho.
Os Trupe-Tap surgiram na sequência de uma parceria entre a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, com o projecto Territórios_In, e o Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso (CCPL), com o programa de ocupação tempos livres “Imaginarte”, que decorreu em Julho e Agosto de 2010, organizado pelo CCPL.
Foi, precisamente, no Verão de 2010 que o grupo experimentou um dos momentos mais altos da sua existência, ao actuar para mais de 300 pessoas, no Anfiteatro do Pontido. Posteriormente, teve ainda apresentações e participação na iniciativa “Sexta-feira 13”, que decorreu em Agosto em Montalegre, numa acção que envolveu o CCPL. Os Trupe-Tap actuaram ainda no decorrer da cerimónia de apresentação de resultados do Projecto Territórios_In, no início deste ano, no Theatro Club.
Na verdade, os jovens que integram este conjunto eram acompanhados no âmbito do “Territórios_In”, que terminou em Dezembro de 2010.
Depois disso, numa colaboração entre o CCPL e a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Gabinete de Acção Social, voltou-se a juntar este mesmo grupo, agora constituído por cinco jovens.
Os Trupe-Tap têm tido os seus ensaios aos sábados de manhã, entre as 10h00 e as 12h00, nas instalações do CCPL, onde ainda se encontram abertas as inscrições para este atelier dinamizado pelo Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso, sendo que os monitores fazem parte do IPUM - grupo de percussão da Universidade do Minho.

No Passado dia 6 de Maio


Presidente da República
visitou as Terras da Maria da Fonte


A vila da Póvoa de Lanhoso engalanou-se para a recepção ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, ocorrida no dia 6 de Maio. A visita ao concelho da mais alta figura de estado ficou marcada por uma cerimónia de boas-vindas, nos Paços do Concelho, que integrou cânticos, o descerrar de uma placa e entrega das Chaves da Vila, assim como de diversas lembranças, e da visita à Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do distrito de Braga (AADVDB). Pela mão de Domingos Silva, presidente da AADVDB, Aníbal Cavaco Silva visitou pela segunda vez as Terras da Maria da Fonte, sendo esta a primeira na qualidade de Presidente da República.
À chegada aos Paços do Concelho, e depois do entusiasmo manifestado pelos presentes, sobretudo pelos mais pequenos que gritaram pelo nome do Chefe de Estado, o Presidente da República foi recebido ao som do Hino Nacional, entoado por um grupo de crianças e idosos do concelho, acompanhados pela Banda Musical de Calvos. Depois da música oficial do Estado, o presidente da República, acompanhado de Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, descerrou uma placa, no átrio dos Paços do Concelho, que assinala a passagem do Presidente da República pelo concelho. Finda esta cerimónia, os presentes encaminharam-se para o Salão Nobre, onde aí tiveram lugar os discursos e a entrega das Chaves da Vila, pelo Presidente da Câmara ao Presidente da República.
“Apesar de sermos um pequeno concelho, somos um território rico em história e tradições com um património cultural que muito estimamos mas também com uma vontade permanente em desenvolver esta terra, encarando o futuro com muita determinação”, revelou Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da P. Lanhoso, dando conta da honra em receber o Presidente da República no concelho. Destacando alguns pontos que marcam a história das Terras de Lanhoso e da Maria da Fonte, Manuel Baptista revelou que “hoje as batalhas e os desafios são outras”. “Os desafios que se colocam à Póvoa de Lanhoso e ao país exigem de todos nós um esforço acrescido. O papel dos municípios, tantas vezes maltratados, é determinante para ajudar o país a encontrar o caminho da esperança para um futuro melhor”, vincou Manuel Baptista, dando conta da aposta do município em áreas como a educação; a criação de mecanismos de apoio social e a criação de condições que facilitem a instalação de empresas no concelho.
“Estas são terras com uma história muito antiga. Aqui se suportaram sacrifícios e se ultrapassaram dificuldades para a defesa da fundação do nosso país”, referiu o Presidente da República, destacando que “também no presente são exigidos sacrifícios ao povo português para ultrapassar dificuldades. O que desejamos é que esses sacrifícios sejam distribuídos de forma justa e que em primeiro lugar seja respeitado um princípio básico de equidade nas sociedades democráticas”.

Revolta da Maria da Fonte
De entre várias considerações, e dando conta do que foi a revolta da Maria da Fonte, o Presidente da República salientou que “faz falta que se faça ouvir a voz dos mais fracos”, assim como uma maior participação das mulheres na vida política, económica e social; a união dos portugueses, que cada um se sinta parte de um todo e que cada um realize a sua quota para assim se ultrapassarem as dificuldades do presente.
O Hino da Maria da Fonte, pela voz das crianças e idosos presentes encerrou a cerimónia de recepção ao Presidente da República nos Paços do Concelho.

“Fazem falta Oportunidades para os que sofrem”
Depois da recepção nos Paços do Concelho, seguiu-se a visita à Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB), localizada na zona dos Moinhos Novos, na Póvoa de Lanhoso. Depois de uma visita às instalação, durante a qual o Presidente da República ficou a par do trabalho ali desenvolvido, tendo deixado uma mensagem no Livro de Honra daquela associação.
“Saúdo-o por ter visitado a nossa associação e agradeço- -lhe do coração e com toda a amizade”, disse Domingos Silva, presidente da AADVDB, dando conta, de entre outros aspectos, de que estão a levar a cabo a certificação daquela instituição.
Na sua intervenção, o Presidente da República manifestou o “grande apreço por todos aqueles que ao longo dos anos deram o melhor do seu esforço, se privaram de mui-tas horas com os seus familiares, a erguer a sua voz em favor dos mais necessitados, e em particular em favor dos deficientes visuais”.
Revelando que os deficientes visuais podem dar muito a Portugal e ajudar a construir um país mais justo e solidário, Cavaco Silva alertou para a necessidade da sociedade dar uma oportunidade para que possam mostrar o que são capazes de fazer. “Fazem falta oportunidades, em particular para aqueles aqueles que sofrem de alguma deficiência”, revelou o Presidente da República, considerando que os “deficientes não podem ser marginalizados pela sociedade”.

Partido Socialista


Frederico Castro faz balanço

A concelhia do Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso convocou, no dia 4 de Maio, os jornalistas para traçar o balanço do trabalho desenvolvido por Frederico Castro na Assembleia da República e apresentar os dois candidatos que marcam presença na lista do distrito de Braga do PS, às próximas eleições legislativas. Belarmino Marques Dias, presidente da Comissão Política do PS, Frederico Castro, deputado da Assembleia da República, e Gilberto Anjos, coordenador da Juventude Socialista da Póvoa de Lanhoso, foram os elementos que marcaram presença na conferência de imprensa.
Na sua intervenção, Frederico Castro abordou a sua actividade no parlamento, assim como no distrito e no concelho da Póvoa de Lanhoso. Ao longo dos 20 meses como deputado, Frederico Castro integrou a Comissão de Educação e Ciência, como suplente, e a Comissão do Ambiente, Ordenamento do território e Poder Local, como membro efectivo. A par destas, participou nos grupos parlamentares de amizade Portugal/Polónia e Portugal/ /Noruega. Durante a sua permanência na Assembleia da República apresentou vários projectos de deliberação, projectos de lei e projectos de resolução. A proposta com medidas no âmbito do Porta 65 – Arrendamento Jovem foi a sua primeira iniciativa parlamentar. O voto de pesar pelo falecimento de Francisco Tinoco de Faria foi destacada por Frederico Castro como o “acto mais significativo do ponto de vista simbólico”.
Apesar da interrupção do mandato, aquele elemento do PS desta que todos os compromissos assumidos na campanha eleitoral de 2009 foram todos assegurados e cumpridos. “Um desses foi a proximidade com as instituições, associações e forças vidas do concelho”, referiu Frederico Castro.
Durante o mandato, visitou algumas IPSS's e organizações do concelho e reuniu com vários executivos de juntas de freguesia, promovendo, também, a visita de cerca de 1500 povoenses à Assembleia da República.

PS concelhio com dois candidatos na lista do distrito de Braga
A Póvoa de Lanhoso conta com dois candidatos na lista de deputados do PS pelo distrito de Braga às próximas eleições legislativas de 5 de Março. Fredrico Castro, eleito deputado em 2009, mantém a mesma posição que ocupava aquando da sua eleição, o 13.º lugar.
A este, e por indicação da Juventude Socialista, junta-se Gilberto Anjos, coordenador da Juventude Socialista da Póvoa de Lanhoso e presidente da Junta de Freguesia de Moure, no 16.º lugar.

Trial


Prova muito concorrida

Mais uma vez, a Póvoa de Lanhoso foi palco de uma verdadeira prova de Trial e Aventura, onde os níveis de adrenalina e competitividade estiveram ao rubro. A edição deste anos contou com a presença de 14 equipas vindas de diversos pontos da região Norte e até mesmo da vizinha Espanha.
Contrariamente às edições anteriores a Prova TrialNort 4x4 – TTLanhoso, realizou-se "debaixo" de um grande dia de sol, dando lugar a grandes momentos de espectáculo e emoção, onde a presença do público foi algo nunca antes visto, oriundos de vários locais da Península Ibérica.
A prova , composta por seis dificuldades, num percurso fechado, teve uma duração de três horas, onde não faltou pedra, lama e muito pó. Nesta competição foram introduzidas algumas alterações no que diz respeito à inserção de uma nova classe, Extreme, onde estão abrangidos os novos veículos os Crawler's. Trata-se de um veículo diferente de todos os outros, pois é construído de raíz para competição, projectado para o máximo desempenho, com os melhores materiais que existem neste momento para este tipo de construção, com chassi tubular e um motor com cerca de 500 cavalos. Desta feita o resultado foi bom, pois tanto pilotos como os espectadores adoraram o traçado da prova, o sol ajudou, ao contrário das edições anteriores, onde houve neve, chuva e muito frio, e assim concluímos mais uma edição da nossa prova, com um dia bem passado.
Semana Académica do Instituto Superior do Alto Ave
Euforia do ISAVE no cortejo

Pároco de sobradelo da goma
Faleceu o Padre Aquilino
Padre Aquilino faleceu na manhã de segunda-feira, lançando uma grande tristeza junto dos que admiravam este sacerdote que paroquiava em Sobradelo da Goma desde 1957. O Padre Aquilino tinha 84 anos de idade. Nasceu em Santa Isabel do Monte (Terras de Bouro) a 9 de Agosto de 1926.

EDITORIAL

Armindo Veloso



Nobreza e Povo

Copo meio vazio:
Pedro Passos Coelho convidou Fernando Nobre para encabeçar a lista para deputados em Lisboa pelo PSD e prometeu-lhe que caso o seu partido vença as eleições será o próximo Presidente da Assembleia da República.
Trata-se de uma postura oportunista de Passos Coelho para tentar ir “beber” aos seiscentos mil votos de eleitores não alinhados que votaram em Nobre nas eleições presidenciais.
Trata-se também de uma postura contraditória de Fernando Nobre, uma vez que tanto criticou os partidos e defendeu o movimento cívico de cidadãos como sendo o seu único objectivo, tentando, assim, influenciar esses mesmos partidos por fora do sistema.
Copo meio cheio:
Pedro Passos Coelho, com o convite que fez a Fernando Nobre teve a coragem de cumprir aquilo que vem dizendo: abrir o partido a independentes de qualidade e colocá-los em lugares de destaque. Dizendo dessa forma ao PSD profundo que não contem com ele para aparelhites num possível próximo governo e que será diferente de todos os outros exigindo competência venha ela de onde vier.
Por sua vez, Fernando Nobre aceitou o desafio ar-riscado de passar das palavras aos actos. Desafio que poucos de nós estão dispostos a aceitar.
Como em quase tudo na vida, uns verão o copo meio cheio, outros vê-lo-ão meio vazio. Os formatados por uma qualquer cor política, para não falar dos caciques, verão sempre só uma perspectiva do copo.
E a grande massa anónima de povo, que ganha as eleições, como verá o copo?
Se o país profundo não se abstiver, dia cinco de Junho será o dia de todas as surpresas. Ou não.

Nota final: O Primeiro-Ministro tem-nos dito até à exaustão que o PEC IV, uma vez aprovado, resolveria os problemas de Portugal e que não seria necessária ajuda externa. Estará a brincar connosco?! Mesmo sendo certo que as instituições europeias o tinham subscrito, sabemos que as medidas nele descritas só sortiriam efeito dentro de dois a três anos – ninguém acredita que fizessem milagres de repente.
Ah, já sei, o Sr. Primeiro-Ministro tinha a esperança que o PEC IV trouxesse um brindezito de oitenta ou noventa mil milhões de euros para resolver os nossos problemas financeiros...
Haja decoro, nem que seja só um pouquinho, Sr. Eng. Sócrates.

Até um dia destes.
CASTELO

Páscoa
Póvoa de Lanhoso, Sobradelo da Goma, S. Gens de Calvos e Rendufinho foram quatro das freguesias que, este ano, realizaram a Via Sacra, num reviver dos últimos passos da vida de Jesus Cristo.
Jovens e adultos envolveram-se na preparação destes actos, que promoveram importantes momentos de reflexão.
Tanto nestas iniciativas, como nos Compassos Pascais nas várias freguesias, os jovens marcaram presença, garantindo a continuação das tradições cristãs.
CASTELO DE AREIA
Comemorações do 25 de Abril

Ao contrário de outros anos, as comemorações do 25 de Abril, organizadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, apenas integraram a cerimónia do hastear de bandeiras.
Em 2010, centenas de jovens povoenses marcaram presença nas várias actividades desportivas que se desenrolaram ao longo de todo o feriado nacional, tradição essa que se vem mantendo há já vários anos. Desconhece-se a razão de tal opção mas a mesma poderá estar ligada ao facto daquele feriado nacional coincidir com a visita pascal em algumas paróquias do concelho.
Mesmo assim, aqui fica o reparo.

Centro de Criatividade


‘O Pranto da Maria Parda’

O Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso (CCPL), projecto cultural da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, promoveu, na manhã desta quinta-feira, dia 28 de Abril, uma acção inédita, na qual a personagem de “O Pranto de Maria Parda” - próximo espectáculo a realizar pelo CCPL - se deslocou ao espaço insólito da feira semanal da Póvoa de Lanhoso para surpreender o público com um ensaio inesperado.
“A surpresa foi geral para os transeuntes e para os vendedores. Algumas pessoas não conseguiram perceber se se tratava de algo encenado ou de algo real; outras depositaram mesmo uma 'esmola' no copo que a personagem trazia. Houve também quem quisesse tirar fotos com a "Maria Parda". O objectivo desta experiência foi criar cumplicidade entre o actor e o público, aproximando o texto vicentino das pessoas. A ideia foi criar um ambiente onde o espaço teatral saia dos limites de um palco e invada as ruas, despertando o interesse da comunidade para a arte e cultura”, revela a Câmara Municipal.
“Esta acção dá continuidade à ideia do projecto da CCPL, cujo objectivo passa por intervir directamente com a população e mostrar que o teatro está bem vivo”, adianta ainda a autarquia.
“O Pranto de Maria Parda” é uma Comédia Luso-Nordestina: Fusão de Linguagens, Sonoridades, Memórias, Safadezas e Picardias e integra o programa das Comemorações dos 10 anos de Reabertura e de Programação Regular do Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, promovidas pela Câmara Municipal.
Esta é uma Co-Produção Brasil/Portugal, promovida pelo CCPL em parceria com o Theatro Club e a APACEPE Associação dos Produtores de Artes Cénicas de Pernambuco (Brasil.)
Sob a coordenação artística do encenador Moncho Rodriguez, com a participação do actor brasileiro Gilberto Brito, pretende-se realizar uma nova leitura do texto vicentino “O Pranto de Maria Parda”.
O espectáculo construído no CCPL estreia em Portugal, na Póvoa do Lanhoso, no Theatro Club, no dia 12 de Maio de 2011, pelas 21h30. Seguidamente o espectáculo viaja para o Brasil, onde realizará apresentações no Teatro Santa Isabel e Hermilo Borba Filho na cidade do Recife, Brasil, seguindo-se uma tournée pelos principais teatros do Nordeste/Brasil.

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Plano Operacional aprovado

A Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios da Póvoa de Lanhoso aprovou por unanimidade, no dia 13 de Abril, o Plano Operacional Municipal da Póvoa de Lanhoso (POM), para o ano de 2011, apresentado pelo gabinete técnico florestal.
De acordo com a Câmara Municipal, o POM tem como objectivo a operacionalização de todas as acções no âmbito dos incêndios florestais, nomeadamente a coordenação de meios humanos, técnicos e materiais dos diferentes agentes envolvidos na prevenção e combate aos fogos.
“Este plano define e estabelece as competências dos agentes de defesa da floresta contra incêndios”, adianta a Câmara Municipal.
“O município da Póvoa de Lanhoso foi dividido em sectores, estando associado cada sector a uma entidade, de forma a diminuir o número de ocorrências e a área ardida, permitindo alcançar o seguinte: desenvolver um sistema de detecção e vigilância articulado e eficaz; mobilizar rapidamente os meios de combate; extinguir os incêndios na sua fase inicial; diminuir o número de reacendimentos; evitar o risco para a população, seus bens e actividades; definir a estratégia de prevenção e combate dos incêndios florestais e articulação entre as entidades”, revela a Câmara Municipal.
“Preservar a nossa floresta e defendê-la dos incêndios florestais é um desígnio da responsabilidade de todos. O município da Póvoa de Lanhoso vem assim alertar os seus munícipes à obrigatoriedade de procederem à limpeza da vegetação no terreno envolvente às suas habitações, e para respeitarem as medidas de segurança na realização de queimas de sobrantes agro-flo-restais e na realização de queimadas, tendo em atenção às condições atmosféricas atípicas para esta altura do ano, nomeadamente tempo quente e seco. Para mais esclarecimentos consultem o site deste município, ou dirijam-se ao gabinete técnico florestal deste município. Porque “Portugal Sem Fogos Depende de Todos”, proteja e conserve a nossa floresta”.

Assembleia Municipal


Execução orçamental divide...

A análise da actividade do município e a sua situação financeira; a ratificação da deliberação da Câmara Municipal da entrega das Chaves da Vila ao Presidente da República; a apreciação e votação da proposta de alteração dos limites territoriais do concelho e a apreciação e votação do Relatório de Gestão e Prestação de Conta do exercício de 2010 foram os assuntos que marcaram a agenda da sessão ordinária da Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, realizada no Theatro Club, no passado dia 29 de Abril.
Quanto a votações, a entrega das Chaves da Vila ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e a definição dos limites territoriais do concelho mereceram a unanimidade dos deputados presentes, ao passo que o Relatório de Gestão e Prestação de Contas de 2010 foi aprovado com os votos favoráveis da bancada social--democrata e as abstenções da bancada socialista e do deputado do CDS/PP.

Taxa de execução divide bancadas
“O documento espelha a capacidade deste executivo, apesar das muitas contrariedades, em concretizar maioritariamente as iniciativas e projectos que assumiu em sede de plano e orçamento”, explicou Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal, dizendo ainda que “a execução obtida, na ordem dos 70% não sendo extraordinária é muito positiva e ao nível dos anos anteriores”. A vice-presidente apontou ainda que há concelhos no distrito que apresentam taxas de execução na ordem dos 50%, “bem reveladores das dificuldades sentidas em 2010”.
A edil destacou ainda, e como consta do documento apresentado, que o ano 2010 ficou marcado por uma permanente instabilidade financeira e política a nível nacional que teve os seus reflexos na Póvoa de Lanhoso. Gabriela Fonseca apontou os cortes, a meio do ano, nas transferências do estado e a diminuição da actividade imobiliária que se reflecte na diminuição das taxas e receitas. “Apesar do cenário não ser o mais propicio, concluímos as obras que iniciamos em 2010, reforçamos o empenho na preparação de candidaturas a fundos comunitários e realizamos a maioria das iniciativas previstas”, destacou a vice-presidente da Câmara Municipal.
António Ramalho, da bancada PS, apontou que a Câmara teve a maior receita de sempre, e que a mesma nos últimos três anos cresceu 17%. Aquele elemento do PS apontou o dedo ao executivo quanto ao aumento da despesa corrente e à redução dos investimentos. “Para além dos centros educativos não há nada de substancial”, disse António Ramalho, apontando que nos últimos quatro anos a despesa corrente cresceu na ordem dos 25%. Contrariamente a António Ramalho, o líder da bancada do PSD, Nuno Aguilar, considerou que a realização orçamental de 70% é um excelente indicador, é uma demonstração de que o orçamento nos permitiu fazer e concretizar muitas das necessidades dos povoenses”. O último ponto contou com o voto favorável do PSD e a abstenção do PS e do deputado do CDS/PP.

Páscoa


Compasso percorreu o concelho

Terminou, no passado do-mingo, a visita do Compasso Pascal às freguesias do concelho, levando a mensagem da Ressurreição de Cristo a todos os fiéis. Para além do simbolismo deste período, a época pascal é um dos momentos de reunião das famílias.
De vários pontos do país e também do estrangeiro, os povoenses deslocaram-se até à sua terra natal para celebrar a Páscoa e confraternizar com os seus familiares. Nos dias em que o Compasso Pascal percorreu o concelho era visível o grande movimento, de pessoas e veículos, em todas as freguesias do concelho.
Em algumas das habitações mantém-se a tradição, com as flores espalhadas ao longo do pavimento convidando à entrada do Compasso Pascal. Dos mais pequenos aos mais velhos, a Páscoa é vivida com muita alegria. Para além das flores, em vários pontos do concelho os populares ergueram os seus arcos pascais.
Fontarcada, Póvoa de Lanhoso, Louredo e Taíde (com o seu símbolo pascal) foram algumas das freguesias que ergueram as construções para celebrar a Páscoa.
A par dos arcos e símbolos pascais, as freguesias da Póvoa de Lanhoso, Rendufinho, Sobradelo da Goma e S. Gens de Calvos realizaram a Via Sacra, recordando o caminho percorrido por Jesus, desde a condenação até ao Calvário, onde aí foi pregado na cruz.
Depois do bom tempo, no domingo, dia de Páscoa, e na segunda-feira, o domingo de Pascoela foi brindado pela chuva.

Pároco da vila visitou lugar de Portela
A celebração da Páscoa na sede do concelho sofreu, este ano, algumas alterações. Ao invés da visita aos arcos dos vários lugares da freguesia da Póvoa de Lanhoso, o padre Armindo Gonçalves, Arcipreste da Póvoa de Lanhoso, optou por visitar um dos lugares da freguesia, contactando, de perto, com todos os fiéis. Este ano, o sacerdote visitou o lugar da Portela levando a boa nova da Ressurreição a todos os moradores daquele lugar. A celebração da Páscoa, no dia 24, iniciou-se com a Eucaristia, pelas 7h45, no Salão Paroquial da vila, num acto celebrado pelo Padre Armindo Gonçalves. Finda a cerimónia eucarística, as várias cruzes e os elementos que integraram os compassos pascais foram recebidos na Câmara Municipal, num momento que contou, entre outras pessoas, com a presença do presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista, e restantes elementos do executivo. Finda a visita aos Paços do Concelho, os vários compassos dirigiram-se para os vários lugares da freguesia da Póvoa de Lanhoso. “As aparições aos discípulos são uma das razões válidas para acreditarmos na Ressurreição. São uma prova. Além destas é o testemunho dos discípulos e aquilo que os apóstolos pregaram e ensinaram”, explicou o padre Armindo aos fiéis presentes, dando conta das bases sólidas para acreditar que Jesus ressuscitou.
No tocante ao evangelho daquele dia, o padre Armindo Gonçalves referiu que “Maria Madalena representa a Igreja e muita ente da Igreja e muitas pessoas que têm grande dificuldade em acre-ditar. Maria Madalena forque ainda não acreditava, foi lá prestar a sua homenagem”, explicou o sacerdote. Dirigindo-se aos presentes, e em jeito de mensagem final, o sacerdote referiu que “devemos procurar ter a mente e o coração sentado em Deus”. A mensagem deixada por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, foi também lida no final da Eucaristia do dia de Páscoa.

ACJP e Confraria de Nossa Senhora do Pilar


Via Sacra no Monte do Pilar

A Confraria de Nossa Senhora do Pilar, em colaboração com a Associação da Juventude Povoense (ACJP) e o Agrupamento 517 do CNE da Póvoa de Lanhoso organizaram, no dia 22 de Abril, a Via Sacra, desde a Capela do Horto até ao cimo do Monte do Pilar. O caminho percorrido por Jesus, desde a condenação até à morte foi recriado na sede do concelho, numa encenação que envolveu cerca de 60 pessoas. A condenação de Jesus à morte, com Pilatos a entregar Jesus para ser crucificado; Jesus a carregar a cruz até ao Calvário; as quedas ao longo do percurso; o encontro com Maria sua mãe; Verónica a enxaguar o rosto de Jesus; Jesus a ser despojado de suas roupas e a ser pregado na cruz e a sua morte, foram algumas das passagens que integraram aquele momento.

Festejos da Revolução do 25 de Abril


Hastear da bandeira e cravos

As comemorações do 25 de Abril, promovidas pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, ficaram marcadas este ano, unicamente, pela cerimónia do hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho. Ao contrário de outros anos, não se realizaram as várias actividades desportivas que constituem a imagem de marca das comemorações da Revolução dos Cravos.
Este acto contou com a presença do residente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, do presidente da Assembleia Municipal, Humberto Carneiro, dos vereadores executivos e não executivos, de deputados da Assembleia Municipal e de presidentes de Junta, de entre outras. Alguns populares também assistiram às cerimónias, dá conta a Câmara Municipal, em nota de imprensa.
Ao som do Hino Nacional e do Hino da Maria da Fonte, tocados pela Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, três Chefes de Divisão Municipais içaram as bandeiras de Portugal e da União Europeia, primeiro, e da Póvoa de Lanhoso, depois.
No final da cerimónia do hastear da bandeira, que decorreu numa manhã solarenga, procedeu-se à distribuição de cravos, símbolo da Revolução do 25 de Abril.

Acordo entre Estado e a Santa Casa da Misericórdia


“Mais próximos dos utentes”

O Estado alargou o leque de oferta de prestadores de serviços do Serviço Nacional de Saúde ao nível dos hospitais distritais. A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso está envolvida neste acordo. Humberto Carneiro, provedor, fala desta assinatura que vale por cinco anos.

Maria da Fonte - Em termos concretos, em que se traduz este acordo?
Humberto Carneiro - Este acordo, assinado entre o Estado e as Misericórdias que possuem hospitais de gestão própria, envolve a prestação de serviços de saúde, nomeadamente consultas, cirurgias, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, num montante global de aproximadamente 22 milhões de euros. Desta forma, o estado alarga o leque de oferta de prestadores de serviço do Serviço Nacional de Saúde ao nível dos hospitais distritais. Através da referenciação electrónica pelos Centros de Saúde, os utentes passam a ter acesso a consultas e cirurgias de especialidade na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, pagando exclusivamente as taxas moderadoras. Em termos populacionais, estamos a falar de cerca de 680 mil habitantes de 17 concelhos que passam a ter o Hospital António Lopes como opção de escolha dado que o presente acordo estabelece a afectação de 5 ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde) da região norte de Portugal, nomeadamente os ACES Gerês/Cabreira, Braga, Guimarães/Vizela, Terras de Basto e Alto Tâmega/Barroso. Desta forma, estaremos também a contribuir para a redução de uma lista de espera de aproximadamente 46 mil utentes.

M.F. - Como é feita a referenciação para o Hospital António Lopes?
H.C. - A partir do dia 1 de Abril de 2011, as credenciais em papel deixaram de ser válidas e tudo é feito informaticamente pelo programa CTH – Consulta a Tempo e Horas. O utente dirige-se ao Centro de Saúde, sendo avaliado pelo seu médico de família que determina se o mesmo necessita ou não de uma consulta/cirurgia de especialidade. Em caso afirmativo, no próprio programa informático da CTH vai aparecer como opção o Hospital António Lopes, da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e o utente solícita ao seu médico para ser atendido aqui. Informaticamente, o registo é feito no Centro de Saúde e recebido cá no Hospital António Lopes. Posteriormente, é feito o contacto, via telefone, com o utente para a marcação da consulta.

M.F. - E quanto à Póvoa de Lanhoso, que especialidades fazem parte desse acordo?
H.C. - Em termos de especialidades contratualizadas, o Hospital António Lopes tem cirurgia geral, cirurgia vascular, ginecologia, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia e urologia. Essas são as especialidades que estão contratualizadas para as quais os utentes podem ser referenciados para o Hospital António Lopes, através do P1 electrónico, pagando apenas as taxas moderadoras. As restantes especialidades do Hospital António Lopes continuam a estar disponíveis através da consulta de especialidade privada.

M.F. - O que foi tido em conta para a escolha dessas especialidades?
H.C. - Foi tido em conta não só o histórico que vínhamos tendo em consultas mas também a lista de espera recolhida em estudos oficiais existentes nesta região, para que depois, ponderando devidamente consigamos chegar a uma conclusão sobre que especialidades seriam mais procuradas. Este protocolo foi celebrado para um período de cinco anos, sendo revisto anualmente. Independentemente de termos estas consultas protocoladas, podemos também solicitar um anexo ao referido protocolo para outros tipos de especialidades sempre que a procura o justifique. Desta forma, permite que estejamos muito mais próximos das necessidades dos utentes que integram a nossa área de influência.

M.F. - E quanto às cirurgias?
H.C. - As cirurgias são outra vertente do protocolo. O protocolo apesar de se chamar CTH - Consulta a Tempo e Horas pressupõe que os utentes que são referenciados para uma consulta de especialidade possam também fazer a cirurgia no mesmo Hospital. As especialidades de cirurgia contratualizada são as mesmas já referidas para as consultas. No entanto, tal como referi antes, pode-mos procurar dar resposta noutras especialidades ao nível de consulta e da própria cirurgia.

M.F. - Isso poderá um afectar um maior número de clínicos ao serviço da Misericórdia da P. Lanhoso?
H.C. - Poderá implicar maior mero de clínicos ou uma maior presença dos actuais clínicos. O nosso objectivo é que o corpo clínico do Hospital António Lopes, independentemente do seu número de profissionais, consiga dar uma resposta eficaz quer em termos de prazo de atendimento para consulta e cirurgia, quer na qualidade do próprio acto médico.

M.F. - E em termos de estrutura, foi apontada a criação de um novo bloco operatório. Como está o processo?
H.C - Tal como foi apresentado, o plano passaria pela reformulação do hospital com vista a ter um novo bloco operatório. O que se verifica actualmente é que sendo este protocolo novo para nós, não só em termos de maneira de abordagem por parte do Estado para com as Misericórdias mas também na maneira de funcionamento interno da própria Misericórdia em si, iremos arrancar com algumas obras de remodelação do actual bloco e à medida que as necessidades se justifiquem, poderemos avançar para um projecto mais abrangente.