Apoio essencial para pagamento de rendas
Câmara dá 100 mil euros
a famílias carenciadas


Autárquicas - PS
Frederico Castro
apresentou candidatura


A imprensa antes 
da Revolução de Abril

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Não entendo

Estando Portugal perto da bancarrota e de um colapso social não entendo:
Porque o governo não pára com a arrogância em relação ao PS e não se senta à mesa a discutir o essencial, que ambos comungam;
porque o PS não pára com a arrogância em relação ao governo e não se senta à mesa a discutir o essencial, que ambos comungam;
porque é que os partidos mais à esquerda não moderam o seu discurso em momentos dramáticos como estes;
porque o PP de vez em quando parece querer estar no governo e na oposição;
porque o Presidente da República não dá um murro na mesa e impõe um consenso mínimo;
porque o Tribunal Constitucional não lê com mais abertura a nossa Constituição;
qual é a igualdade que há, ou que se pretende, entre funcionários públicos e privados;
porque os patrões precisam que seja o governo a decretar o aumento do salário mínimo se o podem fazer sem isso;
porque a Irlanda tem benefícios fiscais - a nível de IRC - para o investidor estrangeiro e nós não;
porque não se legisla benefícios fiscais, claros, para quem investir no interior desertificado;
porque não se reduz o preço das portagens se os seus accionistas iam ganhar mais com isso;
como vamos pagar a dívida com recessão ou crescimento anémico durante muitos anos e com juros de cinco por cento;
como podemos colocar todos os professores se não há crianças para ensinar;
como arranjar emprego para todos com a tecnologia existente;
como manter o estado social que temos tido com a população a aumentar a esperança de vida de uma forma significativa;
não entendo Mário Soares, depois de tudo.
Não entendo José Sócrates, depois de tudo.
Não entendo Manuela Ferreira Leite, depois de tudo.
Não entendo Pacheco Pereira, depois de ser preterido como deputado.
Não entendo António Capucho, depois de ser preterido do Conselho de Estado.
Não entendo!
Entendo, finalmente, Alberto João Jardim. Os palhaços entendem-se sempre.
Até um dia destes. 
CASTELO

Subsídio às rendas

Cerca de 100 mil euros é o valor que a autarquia irá despender no subsídio de apoio ao arrendamento a estratos desfavorecidos. Num momento de verdadeiro aperto de cinto, com muitos povoenses a viver o cenário do desemprego, o apoio dado pela autarquia vem dar algum fôlego às contas mensais. Esta é um das várias medidas de apoio social que a autarquia da Póvoa de Lanhoso tem no terreno para ajudar as famílias mais carenciadas.
CASTELO DE AREIA
Chuva
A chuva brindou os primeiros meses do ano, num cenário pouco comum nos últimos tempos, e provocou alguns estragos nas estradas do concelho. Pela frente, os funcionários municipais têm um conjunto de vias a necessitar de intervenção, com os buracos a deixar incomodados quem por ali passa. Queixam-se os automobilistas e queixam-se os feirantes, com a chuva a afastar os povoenses da feira semanal. O sol está de regresso e muitos pedem que se mantenha por muito bem.

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

100 mil euros para apoiar rendas

Cerca de 100 mil euros é o valor que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso disponibiliza neste ano para apoiar os povoenses mais desfavorecidos no pagamento das rendas de casa. O agravamento dos problemas financeiros e sociais das famílias povoenses levou ao reforço da verba, passando dos cerca de 62 mil euros, em 2012, para os 100 mil euros em 2013. Na manhã de sábado, dia 13 de Abril, no auditório da Casa da Botica, foram entregues os primeiros apoios, 44 no total, que perfazem cerca de 42 mil euros.
Desde 2009, data em que entrou em vigor, até ao momento o Subsídio ao Arrendamento a Estratos Sociais Desfavorecidos apoiou 348 famílias. Em 2009, a autarquia apoiou 70 famílias, num investimento que rondou os 38 mil euros. Trata-se de uma das principais medidas de carácter social da autarquia da Póvoa de Lanhoso, sendo que o valor atribuído varia entre os 50 e os 75 euros mensais, consoante o escalão em que se encontra inserido o agregado familiar. A cerimónia foi presidida por Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, numa sessão que contou, também, com a presença da vice-presidente Gabriela Fonseca.
Cristina, de 34 anos, e Alzira, de 48 anos, ambas residentes na vila da Póvoa de Lanhoso, deram o seu testemunho e destacaram a importância que o subsídio de apoio às rendas tem na sua vida. A viver sozinha com o filho, Cristina recebe pelo segundo ano o apoio às rendas. Na ocasião estava desempregada. Actualmente, arranjou emprego mas uma doença crónica veio complicar a sua vida. “Estava desempregada e necessitava imenso da ajuda. Toda a ajuda é sempre bem-vinda. Nem que seja uma pequena ajuda faz sempre a diferença”, revelou Cristina, destacando a importância do apoio concedido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“É muito importante contarmos com esta ajuda da Câmara Municipal. Podemos estar mal mas sabemos que podemos contar com esta ajuda”, revelou ainda esta povoense.
Aos presentes, a vice-presidente da Câmara Municipal, Gabriela Fonseca, destacou o esforço da autarquia para apoiar as famílias. “É dinheiro que não vai para obras mas vai para as pessoas que neste momento estão a precisar de apoio. Espero que este apoio vos seja realmente útil”, apontou Gabriela Fonseca.
“Achamos que é mais importante ajudar as pessoas do que fazer uma obra. Tudo faz falta mas é preciso priorizar e as pessoas estão primeiro. A nossa preocupação é ir ao encontro das necessidades”, revelou Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, destacando os vários apoios sociais que a autarquia disponibiliza às famílias mais carenciadas.

Projecto do Regulamento

“NaturaLanhoso” em apreciação

Esteve em apreciação pública, até ao dia 16 de Abril, o projecto de Regulamento Municipal Naturalanhoso, uma medida que visa contribuir para a melhoria dos recém-nascidos na Póvoa de Lanhoso.
O papel insubstituível que a família representa na sociedade, o decréscimo da natalidade, com o consequente envelhecimento da população e a preocupação com a melhoria da qualidade de vida dos munícipes levaram a Câmara Municipal a avançar com uma medida de apoio à natalidade no concelho da Póvoa de Lanhoso.
De acordo com informações recolhidas, o projecto de Regulamento Municipal Naturalanhoso esteve em apreciação pública até ao próximo dia 16 de Abril e disponível para consulta na Divisão Administrativa e no portal do Município (http://www.mun-planhoso.pt/balcao-do-municipe/documentos/category/3-regulamentos.html). No caso de não ocorrerem alterações ao projecto de regulamento, o mesmo será submetido à aprovação na Assembleia Municipal.
“Caso ocorram alterações ao projecto de regulamento em apreciação pública e se estas forem vertidas para o projecto de regulamento este documento necessita novamente de aprovação em reunião de Câmara e só depois será submetido a aprovação do órgão deliberativo”, adianta a mesma fonte.
No projecto de regulamento pode ler-se que se trata de “um incentivo à natalidade com vista a poder inverter a situação actual relativa aos nascimentos, promovendo a melhoria das condições de vida da população, especialmente das crianças nos primeiros meses de vida”. Fomentar a economia do concelho é outro dos objectivos uma vez que o subsídio obtido por cada família tem que ser despendido no comércio local.
“O presente regulamento aplica-se as crianças nascidas a partir de Janeiro de 2013. São beneficiários os indivíduos isolados ou inseridos em agregados familiares, residentes e recenseados, há mais de dois anos, no Município da Povoa de Lanhoso e desde que preencham os requisitos constantes no presente regulamento”, pode ler-se no regulamento, que refere que podem requerer o incentivo a natalidade os progenitores, em conjunto, caso sejam casados ou vivam em união de facto, nos termos da lei; ou apenas um dos progenitores, se se tratar de um elemento isolado.
Os apoios a conceder, desde que as candidaturas preencham os requisitos necessários são de 500 euros (1.º e 2.º filho); 750 euros (3.º filho) e 100 euros (4.º filho ou seguintes).
Acessórios de alimentação e produtos de alimentação; artigos de saúde, higiene e conforto; vacinas não contempladas no Plano Nacional de Vacinação; mobiliário; cadeiras, carrinho, fraldas, roupa de cama, vestuário e calçado, são alguns dos artigos contemplados no regulamento que entrará em vigor 15 dias após a sua aprovação em sede de Assembleia Municipal.

Párocos e Coordenadores Paroquiais de Cateques

II Encontro Arciprestal 

No passado sábado, dia 13 de Abril, a Equipa de Catequese Arciprestal (ECA) da Póvoa de Lanhoso organizou o II Encontro Arciprestal de Párocos e Coordenadores, subordinado ao tema “A Pastoral Catequética à luz da Constituição Dogmática Lumen Gentium”.
O encontro iniciou com uma visita guiada ao Museu Alberto Sampaio, sediado em Guimarães. O diretor geral do Museu, Dr. Manuel Graça, conduziu os presentes pelos encantos das obras-primas constituídas maioritariamente por diversas coleções de arte provenientes, na sua maioria, de capelas, igrejas e conventos do aro de Guimarães.
Percorrida a antiga Casa do Priorado, os presentes puderam admirar a belíssima coleção de ourivesaria do Museu e deleitar-se com a pintura sobre tábua e a fresco, em contraponto com a coleção de escultura, terminando a visita na Sala de Santa Clara.
Junto aos claustros, na Capela gótica de S. Brás, o grupo foi convidado a refletir sobre a pastoral catequética neste Ano da Fé, orientada pelo Sr. Bispo Auxiliar de Braga, D. António Moiteiro.
Motivando os párocos presentes a “ajudar as comunidades cristãs a crescerem na fé e na adesão à Igreja”,  D. António Moiteiro, relembrou que a “demonstração da fé deverá ultrapassar para além das ações tradicionais partilhadas na comunidade”.
Às diversas equipas de catequese, desafiou-as a transmitir às crianças a “confiança no Amigo Jesus”, despertando a Fé que os leva a dizer, na sua simplicidade “Gosto de Ti, Jesus Cristo”.
Recordou ainda aos catequistas que o “Mestre tem sempre um projeto de vida para cada um”, e é a estes que lhes é confiada a tarefa de conduzir os catequizandos para que “num determinado momento das suas vidas, possam vivenciar o quanto Jesus é importante.”
O encontro terminou com um almoço-convívio, onde o lema da equipa - Juntos é possível… educar com amor - ganhou um novo e renovado sentido para o arciprestado da Póvoa de Lanhoso.

Fundado em 24 de Abril de 1996

Rotary Club: 17 anos de vida

Rotary Cub da Póvoa de Lanhoso celebra, este ano, os 17 anos de vida. “Companheirismo e serviço aos outros” é o tema das comemorações deste ano, que se realizam no dia 27 de Abril (sábado).
A celebração do 17º aniversário tem o seu início pelas 15 horas, com o encontro junto ao Marco Rotário, na vila da Póvoa de Lanhoso, prosseguindo, pelas 15h15, com a romagem ao cemitério e, pelas 16 horas, com a visita à ASSIS, em Lanhoso, para oferta de uma cadeira de rodas. Posteriormente, pelas 17 horas, realiza-se a reunião do clube, na sede da Universidade Sénior, com a apresentação da bandeira da Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, seguindo-se, às 18 horas, a Missa pelos Rotários falecidos e, às 20h30, um jantar festivo, no Hotel Rural Maria da Fonte, em Calvos.
“No seu 17.º aniversário, o Rotary Club da Póvoa de Lanhoso pretender recordar os rotários falecidos, reconhecer o seu contributo para o movimento rotário e para isso prestará uma singela homenagem a Fernando Abreu, Ismael Matos e Adelino Coe-lho. Pretende, também, dar a conhecer dois dos seus mais emblemáticos projectos: a Universidade Sénior de Rotary  e o “Rotary Friends” (Amigos do Rotary), onde teremos os primeiros  “amigos” do Clube a participar nas iniciativas deste aniversário e onde apresentaremos a bandeira da Universidade Sénior de Rotary”, destaca Fátima Moreira, presidente do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso.
“Do programa constam, ainda, iniciativas de companheirismo e de convívio entre rotários, familiares, convidados e amigos. Mas, um dos momentos mais importantes desta comemoração será, certamente, a visita  às instalações da ASSIS ( IPSS da área da deficiência ) em Lanhoso, onde o Clube irá proceder à entrega de uma cadeira de rodas, que ajudará na cuidados dos seus utentes”, revela ainda a presidente do Rotary povoense.
“Ao longo dos dezassete anos de existência do clube na Póvoa de Lanhoso, têm sido alguns os povoenses beneficiado com acções de solidariedade, os projectos realizados e as parcerias consolidadas, não deixando o clube de dar o seu contributo às causas mundiais que o movimento rotário defende, sendo a mais relevante o combate à poliomielite (paralisia cerebral)”, apontam ainda os responsáveis do Rotary.
O Rotary é um movimento mundial que conta com mais de 32 mil clubes e mais de 1 milhão e 300 mil rotários, em todo o mundo. Este movimento começou na América do Norte com Paul Harris, em 1868 e foi idealizado para promover a boa vontade e a compreensão mútuas.
Estes são, também, os propósitos principais do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso e estão implícitos nas dinâmicas e iniciativas promovidas pelo clube e nos comportamentos dos rotários e rotárias que o constituem.
O Rotary Club da Póvoa de Lanhoso realizou, no primeiro trimestre deste ano, o primeiro Ciclo de Palestras de Rotary. Este ciclo foi composto por três palestras, uma em cada mês, que aconteceram no auditório da Casa da Botica, na Póvoa de Lanhoso.
Divulgar o movimento rotário e a imagem pública de Rotary, debater e trazer à discussão temas actuais e de interesse, procurando uma participação mais dinâmica e activa da comunidade, foram os principais objectivos definidos para esta iniciativa pelo clube.
Do programa do Ciclo de Palestras de Rotary, preparado sob o lema para o presente ano rotário “A Paz Através do Servir”, constaram as seguintes palestras: no dia 22 de Janeiro, “As problemáticas da Paz”, proferida pelo Capitão António Carvalho; no dia 26 de Fevereiro, “O Movimento rotário e a compreensão mundial, proferida pelo companheiro Dr. Casimiro Ribeiro; e, no dia 27 de Março, “A importância da família em momentos de sofrimento”, proferida pela Dr.ª Clara Costa Oliveira.
“Os palestrantes, com reconhecido mérito, experiência e conhecimento nos temas abordados, permitiram ao público presentes momentos de aquisição e partilha de conhecimentos e de participação activa, revelando-se cada uma das palestras, sessões de grande interesse e de enorme qualidade”, destacam os responsáveis do Rotary.
“O Rotary Club da Póvoa de Lanhoso agradece a todos quantos se associaram a esta iniciativa; ao público presente, à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso pela cedência do espaço, aos funcionários municipais que asseguraram as diferentes sessões e à comunicação social pela divulgação realizada. Agradece. Também, e de forma especial aos palestrantes convidados que de forma empenhada se envolveram na iniciativa”, pode ler-se na nota de imprensa.
Abordando as problemáticas da Paz, a importância do movimento rotário na compreensão mundial e a importância da família, o Rotary Club da Póvoa de Lanhoso pretendeu prestar o seu contributo para a criação de uma cultura de Paz, colaborando com o presidente do Rotary Internacional, Sakuji Tanaka, no desafio lançado de contribuir para procurar “A Paz Através do Servir”.

Eleções Autárquicas

PS apresentou Frederico Castro

A dinamização económica do concelho, a implementação de medidas de apoio social aos mais carenciados e a criação de condições que garantam a qualidade de vida aos habitantes do concelho foram as prioridades apontadas por Frederico Castro, candidato à Câmara Municipal pelo Partido Socialista, no decurso da apresentação da candidatura, realizada no passado sábado, dia 13 de Abril, no Theatro Club, na Póvoa de Lanhoso.
De entre as várias medidas e investimentos apresentados, o candidato do PS apontou o abastecimento de água e o saneamento básico como uma prioridade absoluta, apontando que é inadmissível que as pessoas não tenham as condições mínimas de saúde pública nas suas habitações.
Outras das prioridades apontadas foi o Plano Director Municipal, prometendo fazer “todos os esforços para que, finalmente, na Póvoa de Lanhoso haja mais condições para que os filhos da terra possam ter soluções e possam ficar a viver na nossa terra”.
Destacando a aposta forte nas medidas de apoio social, Frederico Castro vincou que não acredita numa “política social baseada na caridadezinha”.
“Acredito que a Câmara Municipal tem que criar condições para retirar essas pessoas da situação de dificuldade em que estão e não manter essas pessoas a soro como faz actualmente esta Câmara Municipal”, atirou Frederico Castro.
O IMI foi também abordado pelo candidato do PS. Dinamizar e o comércio e a economia local com medidas concretas foi outra das medidas destacadas por Frederico Castro.
Devolver aos proprietários 25% do IMI pago, valor esse que reverte para os cofres da autarquia, foi outra das medidas apontadas. O valor devolvido, e de acordo com o candidato socialista, terá que ser gasto no comércio local.
“É ajudando o comércio local que ajudamos os nossos conterrâneos, que criamos postos de trabalho e dinamizamos a economia concelhia”, revelou Frederico Castro, apontando ainda a vontade de criar uma marca que distinga o que é povoense.
Revelando que não promete aquilo que não pode fazer, e no que diz respeito à criação de emprego, o candidato do PS destacou que pretende elaborar um plano de criação de emprego para a Póvoa de Lanhoso, assim como apoiar ideias de negócio dos povoenses e seus projectos. 
Aos presentes, Frederico Castro revelou que o programa eleitoral está a ser construído com rigor e responsabilidade e será apresentado brevemente a todos os povoenses. “É urgente uma nova visão estratégica para o concelho”, destacou o candidato do PS.
Para além da intervenção do candidato Frederico Castro, a cerimónia contou com a intervenção de Gilberto Anjos, coordenador da JS povoense; de Lídia Vale, presidente da concelhia do PS; de Ricardo Gonçalves, em representação do Secretário-geral do PS; e de Fernando Moniz, presidente da Federação Distrital do PS. Gabriela Canavilhas, ex-ministra da Cultura e deputada do PS; Nuno Sá, deputado do PS; Pedro Nuno Santos, ex-coordenador da JS nacional foram outras das personalidades do PS que marcaram presença.

Notícias publicadas acerca da Revolução de Abril

39 ANOS DO 25 DE ABRIL

Cumpre-se, este ano, os 39 anos da Revolução de Abril. Folheando as páginas deste centenário jornal fomos ao encontro do ano de 1974 e das notícias publicadas acerca da Revolução de Abril. “O Governo do País entregue a uma Junta de Salvação Nacional” é destacado na primeira página da edição de 27 de Abril de 1974.
“Na madrugada de ontem, dia 26 (pela 1,24 horas), a Radiotelevisão Portuguesa apresentou seis membros que compõem a Junta de Salvação Nacional, a que preside o sr. general António de Spínola. Foi o sr. general António de Spínola quem leu ao país a proclamação da Junta de Salvação Nacional, definindo, inequivocamente, os seus objectivos”, pode ler-se na notícia.
“É a seguinte a constituição da Junta de Salvação Nacional: Srs. general António de Spínola, presidente; general Francisco da Costa Gomes; brigadeiro Jaime Silvério Gomes; coronel Carlos Galvão de Melo; capitão-de-fragata António Alva Rosa Coutinho; capitão de mar-e-guerra José Baptista Pinheiro Azevedo; e general Manuel Diogo Neto”, lê-se, dando ainda conta que “através da Radiotelevisão Portuguesa, soube-se que o ex-presidente do Conselho, sr. prof. Marcelo Caetano, seguiu num avião militar rumo à ilha da Madeira, acompanhado do ex-presidente da República, sr. almirante Américo Tomás”.
A edição de 4 de Maio de 1974 anuncia: Portugal Libertado e em fase de renovação. “Portugal entrou na maior renovação de todos os tempos, após a queda do regime facista, nesse glorioso dia 25 de Abril de 1974, ao ser implantada a democracia. A democracia venceu, finalmente, o regime salazarista, que durante quase quarenta e oito anos dominou e manietou o país.
A Junta de Salvação Nacional, assim denominado o movimento de revolução, libertou o povo português da tirania e da opressão, fazendo já enormes remodelações ao país, como se tem verificado através dos seus esclarecedores comunicados”, destaca o “Maria da Fonte”, na sua primeira página, numa ocasião em que Aníbal Magalhães era o seu director.
Neste número, é também dado destaque ao 1 de Maio, Dia do Trabalhador. “Pela primeira vez, no decurso dos anos, foi festejado em Portugal o 1.º de Maio – dia do trabalhador em todo o mundo civilizado. Para os trabalhadores portugueses, tal facto constitui uma dupla festa, pois não só festejaram o seu dia como exterioriza-ram toda a alegria que os seus rostos e vontades jamais puderam manifestar, pois todos estavam controlado e manietados por esse regime facista, agora deposto pelas forças mais vivas da Nação Portuguesa – as gloriosas Forças Armadas”, anuncia este jornal.
“Saudemo-nos como povo livre!” é o título da notícia assinada por B. Carvalho Ribeiro, na primeira página da edição de 11 de Maio de 1974, que dá também eco à notícia “Portugal na hora que passa”.
“Portugal continua a viver as horas dramáticas e exaltantes que o «25 de Abril» trouxe. O programa de acção da Junta de Salvação nacional é muito coerente em matéria política. Todo ele está recheado de princípios que são caminho aberto para uma liberalização sem precedentes na nossa história. Isso é possível. Isso é mesmo o desejo do general Spínola. Grande militar e administrador, ele só quer trabalhar com um povo livre… A nova etapa que os portugueses iniciaram é uma era de justiça, de prosperidade… de ordem”, escreve Carvalho Ribeiro.

Banco do Voluntariado da Póvoa de Lanhoso

Alimentos para mais carenciados

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Banco do Voluntariado, promoveu, no sábado, dia 13 de Abril, uma campanha de recolha de géneros alimentares. O Supermercado Primavera, e S. Martinho do Campo, acolheu a iniciativa, que se realizou entre as 9h30 e as 18 horas.
Neste ano, e relativamente ao primeiro trimestre deste ano, já foram apoiadas pela Loja Social um total de 100 famílias (76 em termos alimentares). Quanto à integração em programas de serviço comunitário, em 2009 foram integradas 3 pessoas; em 2010 foram 29; e em 2012 foram integradas um total de 42 pessoas. No primeiro trimestre de 2013, já foram integradas 10 pessoas.
De acordo com os responsáveis, os alimentos mais necessários são leite e cereais, enlatados (atum, sardinhas, salsichas, grão, feijão), açúcar e sal, azeite e óleo, arroz, massa e farinhas. Esta foi mais uma oportunidade dos povoenses apoiarem quem mais precisa. Os géneros alimentares recebidos irão apoiar os agregados familiares do concelho mais desfavorecidos (famílias devidamente sinalizadas e validadas em termos de apoio pelos técnicos que fazem o atendimento descentralizado no âmbito da Acção Social), reforçando a ajuda alimentar que é proporcionada com regularidade pelo Banco de Voluntariado através da Loja Social.
Quem desejar colaborar pode fazê-lo durante todo o ano junto das instalações do Banco de Voluntariado (ao lado do Pavilhão 25 de Abril), localizado na Vila. Este equipamento recebe donativos em géneros alimentares de segunda a quinta-feira, das 9h00 às 18h00, e à sexta-feira das 9h00 às 13h00.
O Eduardo e a Cláudia, ambos de 18 anos, residentes em Covelas e na Póvoa de Lanhoso, respectivamente, foram os voluntários presentes na tarde de sábado, na campanha de recolha de géneros alimentares.
O projecto “Vencer o Tempo nas 7 Cidades” levou Eduardo a inscrever-se no Banco do Voluntariado, alargando, posteriormente as actividades à participação na recolha de alimentos.
Voluntário há 3 anos, Eduardo tem participado nas várias recolhas de alimentos. Apesar da crise, os jovens voluntários revelam que os povoenses continuam a ser solidários para com aqueles que mais precisam.
“Gostava de fazer voluntariado com crianças e inscrevi-me juntamente com o Eduardo no Banco do Voluntariado. Mesmo com os problemas que têm, as pessoas continuam a ajudar”, revelou a Cláudia, destacando que ambos contam com o apoio dos familiares nesta sua vontade de ajudar quem mais precisa.

Serzedelo - subida das águas provocou

Abatimento em caminho

O pavimento junto à pequena ponte, no Caminho da Camarôa, em Serzedelo, ficou parcialmente destruído. Tal situação, e de acordo com o presidente da Junta de Freguesia, Álvaro Vieira, deveu-se à subida das águas. Segundo o mesmo, a Junta de Freguesia aguarda a descida das águas e a melhoria do tempo para intervir no local. Ali, será também construída uma nova ponte, algo que já estava previsto. Apesar do abatimento, o autarca assegura que a via está transitável.
Recorde-se que a beneficiação do Caminho da Camarôa foi inaugurada em Setembro de 2012, por ocasião do Dia do Concelho. A intervenção na via teve um custo de cerca de 150 mil euros e envolveu a Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Serzedelo e o FEADER, que co-financiou o projecto. A obra veio dar resposta aos anseios dos proprietários agrícolas e florestais.
Para além da pavimentação em calçada, a intervenção contemplou a drenagem das águas pluviais.
A exígua largura da via não permitia o trânsito de tractores ou de qualquer outra máquina agrícola.

Monsul

Pavilhão Desportivo em fase final

Localizado em Monsul, e construído para apoiar as actividades desportivas do Centro Escolar do Cávado e das gentes do baixo concelho, o Pavilhão Desportivo de Monsul encontra-se na fase final de construção.
Construído junto ao edifício escolar, o Pavilhão Desportivo é considerado como uma obra “primordial para a população e para o desenvolvimento do baixo concelho”. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Pó-voa de Lanhoso, visitou, há dias atrás, as obras de construção. Este equipamento vem melhorar a qualidade de vida das populações desta zona do concelho bem como proporcionar um ensino mais completo e um desenvolvimento mais harmonioso das suas capacidades às crianças que poderão desenvolver ali as suas actividades de educação física.
“Continuo a dizer que esta é uma obra muito importante num período extremamente difícil. A construção encontra-se com uma execução física na ordem dos 70 por cento. Estamos a cumprir um compromisso que tínhamos com os povoenses do baixo concelho e, por isso, a nossa opção por construir este pavilhão, que, por servir áreas como a educação e o desporto e por servir a comunidade escolar, em particular, e a população e as associações, em geral, é uma prioridade”, entende o Presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista.
Rentabilizar o pavilhão desportivo do baixo concelho, colocando-o à disposição da comunidade educativa, das associações, das instituições e da população, principalmente daquela área geográfica, para a realização de várias iniciativas, são objectivos deste equipamento, que representará uma mais-valia para o baixo concelho. Durante o dia irá servir a comunidade escolar já que fica situado num terreno contíguo ao Centro Educativo do Cávado e com acesso directo ao mesmo e, à noite e ao fim de semana, vai servir a população em geral e as associações e colectividades daquela zona.
Este equipamento desportivo de utilização colectiva, que estará pois associado ao referido equipamento escolar, terá como área de abrangência as freguesias de Águas Santas, Ajude, Covelas, Ferreiros, Friande, Geraz do Minho, Monsul, Moure, São João de Rei e Verim, precisamente as mesmas que são servidas pelo Centro Educativo. O pavilhão desportivo resulta de um projecto promovido pela Câmara Municipal e co-financiado pelo ON2 - O Novo Norte e QREN através do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional em 500 mil euros. A empreitada tem um investimento total de 801 mil 360 euros, suportando a autarquia o valor de 301 mil 360 euros.
O edifício do pavilhão terá uma área de quase mil e 800 metros quadrados (mil 762 metros quadrados) e foi pensado segundo padrões low-cost, não abdicando de questões essenciais ligadas a qualidade, conforto e funcionalidade. Estas instalações, que irão permitir a acessibilidade aos utentes com mobilidade reduzida de acordo com o decreto-lei nº 163/ /2006, serão compostas por dois corpos, um mais alto composto de pavilhão desportivo e arrecadação de material desportivo, outro mais baixo composto de balneários e instalações sanitárias, sala de apoio, zona técnica e recepção.
O pavilhão terá uma área útil de recinto desportivo de mais de mil 114 metros quadrados e um pé direito mínimo de sete metros e meio, estando dimensionado para acolher competições de nível internacional segundo as normas das federações desportivas.  O piso será adequado às práticas desportivas, cumprindo as normas das federações. O acesso principal será feito pela zona de balneários. A iluminação será feita pela cobertura. 
Encontro de ex-combatentes do ultramar em covelas
Recordar memórias da guerra


Encontro de ex-combatentes do Ultramar reuniu, no passado dia 30 de Março, 50 povoenses. Convívio decorreu na aldeia de Covelas e serviu para que fossem lembrados os velhos tempos de juventude passados em Angola, Moçambique, Guiné e Timor ao serviço da pátria, recordações essas assentes em memórias alegres, mas também tristes. A anteceder o almoço-convívio foi des-cerrada uma placa evocativa deste segundo encontro.

Tradição de Páscoa
Compasso visitou famílias

EDITORIAL


Armindo Veloso
 

Roubo do roubado

“Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão”.
Lembrei-me deste ditado popular quando foi   ‘descoberta’ a fórmula para que o Chipre participasse no seu próprio resgate financeiro.
Relatou a comunicação social que Medvedev, primeiro ministro da Rússia, falou em roubo do roubado nas suas declarações acerca desta matéria. Na sua essência vai dar ao mesmo.
A União Europeia, em particular a Zona Euro, aceitou, vá-se lá saber porquê..., que o Chipre funcionasse como paraíso fiscal para muita gente rica, principalmente oligarcas russos e magnatas gregos que com a crise grega puseram o seu dinheiro ao fresco em Chipre e noutras paragens.
Chipre conseguiu, vejam só, ter em depósitos bancários cerca de seis vezes mais dinheiro do que os dezassete mil milhões de euros que é o PIB anual do país.
Depois de uma fórmula disparatada e até contraditória com as garantias dadas pelos organismos internacionais aos depositantes que lhes garante até cem mil euros de depósitos, os senhores da famosa troica acompanhados pelos dezassete mi-nistros das finanças da Zona Euro, vieram com a fórmula dois que tem oito itens para o Chipre cum-prir e receber em troca dez mil milhões de euros de ajuda internacional. O ponto mais importante e mediático é a tributação de cerca de trinta por cento dos depósitos acima de cem mil euros. Sendo certo que ainda haverá injustiças, tributando pessoas que aforraram mais do que isso de uma forma legítima, salvaguarda a grande maioria das famílias cipriotas.
Quanto aos outros, aos tais, a frase de Medvedev: roubo do roubado, não podia ser mais esclarecedora.
Até um dia destes.  
CASTELO

Páscoa

Mesmo debaixo de chuva, a tradição cumpriu-se, com o compasso pascal a chegar à casa dos povoenses. Para além de assinalar a Ressureição de Cristo, o momento é também propício ao convívio das famílias.
Vindos do estrangeiro e de vários pontos do país, são muitos os que regressam à sua terra natal para acompanhar as cerimónias pascais, dando mais vida às aldeias do concelho que, por esta altura ganham mais vida e movimento.
CASTELO DE AREIA
Nascimentos
Dos 83 mil partos, em 2010, registaram-se no ano de 2012 um total de 72 mil partos. Em três anos, foram menos 11 mil nascimentos registados nos hospitais e maternidades do Serviço Nacional de Saúde.
Há cada vez menos nascimentos e os responsáveis mostram-se preocupados com a falta de renovação das gerações. Há responsáveis que alertam que a sustentabilidade da Segurança Social pode estar em causa.

Compasso visitou lares do concelho

Páscoa vista pelo ‘Maria da Fonte’

Voltando no tempo, fomos ao encontro do ano de 1913. Há cem anos atrás, na edição de 23 de Março, o “Maria da Fonte” dava realce à Queima do Judas na vila da Póvoa de Lanhoso.
“Hontem nesta vila procedeu-se á queima do Judas, tendo andado pouco antes com ele de «charóla» pelas ruas e largos da mesma vila, varios rapases que, de casacos vermelhos e descomunais «canècos» na cabeça, despertaram a hilariedade dos habitantes, tocando desafinadamente em instrumentos de metaes, etc”, podia ler-se.
Realizada na segunda-feira de Páscoa, a festa em honra de Nossa Senhora da Alegria mereceu destaque na edição de 30 de Março de 1913. “Segunda-feira finda festejou-se em Louredo com toda a pompa e luzimento, a imagem de Nossa Senhora d’Alegria, tocando no arraial a filarmonica das Taipas”, anunciava o “Maria da Fonte”.
“A não ser na freguesia de Ferreiros, onde a visita pascal ficou assinalada por um desagradavel incidente, em tôdas as demais freguesias decorreu festiva e cheia de alegria”, lia-se na notícia intitulada “Visita Pascal”, publicada a 1 de Maio de 1938, há cerca de 75 anos atrás. Há 50 anos atrás, na edição de 21 de Março de 1963, destacava sob o título “Aleluia! Aleluia!” que o “domingo amanheceu risonho, propício à visita pascal do novo Pároco que quis levar as aleluias a cada lar. Sendo o seu território espiritual muito extenso, foi preciso estender essa visita a segunda-feira. Apesar deste dia estar chuvoso, não deixou de haver alegria e animação também”.
“Nos lugares mais populosos havia arcos revestidos de murta e papel de seda de cores garridas, à maneira minhota: Portela, Valdemil, S. Pedro e Aldeia. Caminhos atapetados de flores cheirosas, festões, aqui chamados bandós, a unir pinheirinhos novos, cheios de crescentes, talvez a simbolizar as almas desejosas das alturas. Estralejaram foguetes, o som límpido da campainha alegrava os corações e meninas discursavam, singelamente, para enlevo do sr. Abade e orgulho das mães”, lia-se ainda. Na mesma notícia é ainda dado enfoque a boa impressão de bondade e simpatia deixada pelo novo pároco.

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Contas aprovadas: saldo 200 mil

Foi aprovado, por unanimidade, o Relatório de Actividades e Contas de 2002 da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso. A aprovação dos documentos decorreu no âmbito da Assembleia Geral realizada a 23 de Março. No ano transacto, a Misericórdia da Póvoa de Lanhoso teve um saldo positivo de 200 mil       euros.
“De acordo com os documentos apresentados pela Mesa Administrativa liderada pelo Provedor Humberto Carneiro, a Instituição terminou o exercício do ano em análise com um resultado líquido positivo superior a 200 mil euros fruto, essencialmente, dos resultados obtidos no Hospital António Lopes que, progressivamente, se tem vindo a impor como a principal valência de rendimento, pode ler-se na nota de imprensa.
Durante o ano passado, a Misericórdia interveio de uma forma mais activa, no combate à adversidade que assolou os povoenses.
“A estrutura familiar da nossa comunidade está, infelizmente, cada vez mais débil. É no apoio às famílias mais carenciadas que a instituição tem concentrado, em grande medida, os esforços de bem-fazer. Verificou-se, também, que aos mais idosos vai faltando alguma retaguarda familiar, fruto, em grande medida, da emigração dos mais novos. Também para estes idosos a instituição tem direcionado a sua atenção e ação, assumindo-se, nestes tempos adversos, como uma almofada social para aqueles que mais precisam. A Misericórdia tem vindo a aumentar as parcerias com o Estado Português, no âmbito do combate à pobreza e exclusão social”, apontam os responsáveis da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso.
Exemplos disso foi a implementação uma “cantina social” que fornece, diariamente, cerca de 90 refeições quentes a povoenses mais necessitados; papel de entidade mediadora do PCAAC-Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados, fornecendo alimentos a cerca de 200 famílias do concelho, com mais de 500 elementos do agregado; e adesão ao “Banco do Medicamento”, um projeto que visa ajudar os mais carenciados a aceder a medicação gratuita.
Ao longo do ano, foram investidos cerca de 230 mil euros na conservação e manu-tenção dos edifícios da Misericórdia, destacando-se a substituição de toda a caixilharia do edifício do Lar de S. José, cujo custo superou os 100 mil euros; participação no Projeto SINAS – Sistema de Nacional de Avaliação em Saúde levado a cabo pela ERS – Entidade Reguladora de Saúde, tendo o Hospital António Lopes, numa avaliação, obtido a classificação de Hospital de 5 estrelas, tendo ainda sido considerado o mais seguro no item “cultura e procedimentos relacionados com a segurança dos doentes”. Noutra avaliação, o Hospital António Lopes foi o único que conseguiu obter o nível máximo nas áreas de Excelência Clínica nos serviços de Ortopedia, demonstrando boas práticas nos cuidados prestados aos doentes;  e prossecução de uma política de qualidade da gestão, visando a melhoria contínua do desempenho dos colaboradores, mediante a monitorização e avaliação das práticas internas adoptadas.
“Em suma, pode-se afirmar, com toda a propriedade, que a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso se constitui, cada vez mais, como um porto de abrigo para os povoenses mais necessitados e desprotegidos. É com este espírito de missão que se norteia a gestão desta instituição quase secular”, apontam ainda os responsáveis da instituição.
Na referida Assembleia Geral, foi também aprovada a proposta da Mesa Administrativa, de alienação da quota que esta Santa Casa detém na sociedade Actimédico-Centro Médico, Lda., correspondente a 20% do capital social no valor de € 1.000,00, à Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário, CRL.

É o grande anseio

Requalificar residência paroquial

Recuperar a residência paroquial da vila é um dos anseios do padre Armindo Gonçalves e de toda a população da freguesia de Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo). O anseio é partilhado por todos e as obras já se iniciaram, estando pronto o rés-do-chão do edifício e o espaço envolvente. A seu tempo, a paróquia, e mediante as possibilidades, pretende intervir no restante edifício, dando-lhe outra dignidade e colocando-o ao serviço da paróquia e dos paroquianos. Este desejo foi dado a conhecer na inauguração das obras de requalificação do adro da Igreja Paroquial, no dia 19 de Março. Para além de assinalar o Dia do Pai e o feriado municipal da Póvoa de Lanhoso, o dia 19 de Março ficou marcado pela inauguração das obras do adro, que, para além do embelezamento, deram outra dignidade ao espaço.
“Era um espaço que estava um pouco abandonado. Agora, está mais limpo, mais bonito e mais belo e disponível para as pessoas”, recordou o padre Armindo Gonçalves.
Destacando a boa relação com a Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso e a Câmara Municipal e o apoio recebido dos fiéis ao longo destes cinco anos, o padre Armindo Gonçalves recordou, entre outras intervenções, a beneficiação da Igreja Paroquial, com novo telhado intervenção nas paredes, portas e janelas, e a intervenção no interior do salão paroquial.
Quanto a este último espaço, falta apenas intervir no pavimento e nos bancos, existindo, também, um projecto de intervenção para a fachada. O objectivo é, e de acordo com o padre Armindo Gonçalves, identificar e dignificar o espaço. Recorde-se que ao longo dos últimos tempos, o interior do salão paroquial foi totalmente renovado, com a criação de uma nova sacristia.
Cerca de 60 mil euros foi o custo da intervenção no adro da Igreja Paroquial, numa obra que envolveu a pavimentação, ajardinamento e iluminação e contou com o apoio da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso, Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Fábrica da Igreja.
“O adro é o salão de visitas. Era uma ansiedade do padre Armindo e dos paroquianos. Isto é a cereja em cima do bolo. Agora, só nos falta nova igreja mas temos que ir devagar”, destacou Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, à margem da cerimónia de inauguração das obras. “Ficamos muito contentes porque as pessoas estão a gostar. É para isso que aqui estamos, para servir as pessoas”, disse ainda Manuel Baptista.
Naquele momento, Avelino Silva, presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso, recordou que, há 12 anos atrás, a Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso, então presidida por Manuel Baptista, construiu a capela mortuária, que se encontra localizada junto à Igreja Paroquial, num grande investimento da Junta de Freguesia, da paróquia e dos paroquianos.
Estamos no bom caminho, recordaram os responsáveis da Câmara Municipal e Junta de Freguesia. 

Há nove anos à espera

Pedido de desvio das linhas da PT

Está desde 2004 a tentar que lhe sejam desviados os cabos do telefone que se encontram pousados sobre o telhado da sua habitação. O pedido foi feito e repetido mas até agora a situação mantém-se. Nove anos à espera sem nunca ter qualquer resposta à correspondência enviada. A situação ocorre na Avenida de Lanhoso, na freguesia de Lanhoso, e José Manuel Vieira Azevedo prontifica-se para que os novos postes sejam colocados num outro ponto da sua propriedade. Apenas quer que lhe sejam retiradas as linhas que se encontram sob o telhado. Os pedidos têm, até agora, caído em “saco roto”.
“Pedi o desvio de postes e de linhas telefónicas mas nunca me responderam”, clarifica José Manuel Azevedo.
“Como era sócio da Deco utilizei os serviços mas em nada resultou. Entreguei várias cartas na loja da PT, na Loja do Cidadão, mas também não deu em nada”, explica, desejoso para ver a situação resolvida, num processo que já se arrasta há 9 anos.
Há dias, os cabos a rouçar no telhado já lhe levantaram algumas telhas. A chuva que caiu provocou estragos na residência e o seguro que possuiu já fez saber que não cobre danos provocados por terceiros.
Nestes anos, José Manuel Azevedo assegura que entregou umas sete a oito cartas. “Nunca me responderam”, assegura.
“Não me importo que coloquem outros postes na minha propriedade. O que eu quero é que retirem os cabos do telhado”, esclarece.
Quem ali se deslocar apercebe-se que os vários postes que suportam as linhas telefónicas estão todos inclinados, talvez devido ao peso provocado pelas várias linhas.
José Manuel Azevedo aguarda que a situação seja resolvida. A última carta, juntamente com fotografias, foi entregue nos serviços da PT da Loja do Cidadão, em Braga, em Agosto de 2012. Até agora, nem resposta nem resolução do problema.
Na missiva, dirigida ao director dos Serviços de Manutenção de Linhas Exteriores da PT Comunicações, é pedida a reparação de linhas telefónicas, alertando para a situação em que se encontram os postes em madeira, com os cabos pousados sobre o telhado e para as consequências que a situação pode provocar.

Decorreu em Covelas no passado dia 30 de março

Ex-combatentes em convívio

Avivaram-se memórias, reencontraram-se amigos, fizeram-se novas amizades e partilharam-se momentos de alegria e tristeza vividos em combate no Ultramar. É desta forma que se pode descrever o encontro de ex-combatentes realizado no passado sábado, dia 30 de Março, em Covelas. Lutaram pela pátria durante meses a fio, deixando para trás família e amigos, em Angola, Timor, Moçambique e Guiné. Do baú das recordações trouxeram fotografias, boinas e aerogramas enviados aos familiares para partilhar com os camaradas que marcaram presença no convívio.
O livro das memórias abriu-se e foi com emoção que partilharam alguns dos momentos vividos. Os anos passaram mas ainda hoje é com voz embargada que recordam os momentos passados em Timor, Guiné. Moçambique e Angola. Mas nem tudo foram tristezas. Os momentos de alegria também foram muitos e algumas das passagens vividas há dezenas de anos atrás foram relembradas. O combate pela pátria une estes homens. No convívio destes anos, organizado pelo ex-combatente Jaime Oliveira, marcaram presença mais de 50 combatentes. Este ano, o convívio foi extensivo aos familiares. A anteceder o almoço-convívio foi descerrada uma placa comemorativa do 2.º convívio de ex-combatentes da Póvoa de Lanhoso, pelo ex-combatente Jaime Oliveira e capitão Carvalho. Residente em Lanhoso, Silvina Helena Mota Silva trouxe consigo fotografias do marido, Joaquim Lopes da Silva, em Angola e aerogramas enviados pelo irmão, que se encontra há largos anos no Brasil e que também combateu em Angola.
“Num delas, de Julho de 1961, envia um beijo para o Zé Mota, seu primo, que foi guarda-redes do Maria da Fonte”, explica Silvina, revelando que era a forma que tinham para manter contacto com a família. “
“Recebíamos a correspondência de mês a mês ou de 15 em 15 dias. Íamos ver o café, onde é agora o Quim Gravia, onde havia televisão para ver as reportagens do Norte de África mas nunca o chegamos a ver”, recorda a esposa e irmã de ex-combatentes.

Plano Municipal de Defesa da Floresta

Acções para prevenir riscos

Decorreu, no dia 14 de Março, a apresentação do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Póvoa de Lanhoso aos elementos da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. A reunião foi orientada pelo vereador da Protecção Civil, Armando Fernandes, com a apresentação do documento a ficar a cargo de Manuela Freitas, técnica do Gabinete Técnico Florestal da autarquia da Póvoa de Lanhoso.
“Este Plano inscreve-se no Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SNDFCI), segundo o Decreto-Lei nº 124/2006, de 28 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 17/2009 de 14 de Janeiro, que preconiza a obrigatoriedade da elaboração de um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de cada Município, com o apoio técnico do Gabinete Técnico Florestal”, esclarece a Câmara Municipal.
Na reunião, marcaram presença os representantes de todas as entidades locais e regionais que constituem a Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Para além da apresentação do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, estas pessoas aprovaram o envio do mesmo ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
O Plano é constituído pelo caderno I, com o diagnóstico, pelo caderno II, com o plano de acção, e pelo caderno III, o Plano Operacional Municipal.
“O plano de acção (caderno II) apresenta uma análise para o concelho do risco e da vulnerabilidade aos incêndios, com propostas de acção, com um 1º eixo estratégico, com as acções a realizar durante o período de vigência do Plano de defesa da floresta (2013/ /2017) para minimizar os riscos de incêndio e melhorar o combate (faixas de gestão de combustível, rede viária florestal e rede de pontos de água), um 2º eixo estratégico com propostas para acções de sensibilização e fiscalização, um 3º eixo estratégico, onde são apresentados e organizados operacionalmente os meios no concelho para a vigilância, a primeira intervenção, o combate e o rescaldo de incêndios florestais, um 4º eixo estratégico, com o projecto de recuperação de área ardida e um 5º eixo estratégico que pretende criar uma estrutura orgânica funcional e eficaz para as acções de Defesa da Floresta Contra Incêndios na Póvoa de Lanhoso”, destaca a autarquia, esclarecendo que compete à Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios facilitar, organizar, orientar, agilizar e uniformizar as acções necessárias à generalidade das situações de combate a incêndios que possam vir a ocorrer na Póvoa de Lanhoso.

Conselheiros(as) Municipais

Póvoa recebeu formação

A Póvoa de Lanhoso acolheu um workshop destinado exclusivamente a Conselheiras e Conselheiros Municipais para a Igualdade. Durante dois dias, estiveram no concelho povoense Vereadoras de diferentes municípios, como Oliveira de Azeméis, Vila Verde, Vieira do Minho ou Braga, assim como Conselheiras e Conselheiro de Celorico de Basto, Amares, Amarante, Vila Nova de Cerveira, Santa Maria da Feira, Ponte da Barca e Abrantes, pessoas que diariamente, nos seus territórios, têm a responsabilidade de promover a Igualdade e a Não Discriminação enquanto valores de uma verdadeira cidadania.
Esta acção decorreu no Theatro Club e resultou do protocolo de colaboração estabelecido desde 2009 entre a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, organismo governamental. A Autarquia Po-voense, representada nesta iniciativa pelo seu Conselheiro Municipal, o Presidente da Câmara, Manuel Baptista, e pela coordenadora do SIGO, Carla Melo, teve o privilégio de ser a terceira Autarquia a acolher esta acção.
“A escolha do nosso concelho por parte da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género para receber este workshop demonstra o reconhecimento pelo bom desempenho que o Município tem tido no âmbito da promoção da igualdade, do combate à violência doméstica e da sensibilização para o respeito pelos direitos humanos, temáticas que no concelho são trabalhadas pelo Serviço para a Promoção da Igualdade de Género, tendo tido a Póvoa de Lanhoso, à semelhança das Autarquias de Abrantes e Vila Verde, o privilégio de mostrar às representantes das Autarquias presentes as boas práticas que, no âmbito destes assuntos, se têm vindo a desenvolver, inovando”, destaca a Câmara Municipal.
“É para nós um orgulho receber este workshop e é algo que nos prestigia. Resulta do trabalho que temos vindo a desenvolver a nível social, em geral, e ao nível da cidadania, de igualdade de género e da não discriminação, de uma maneira particular, através do Serviço para a Promoção da Igualdade de Género e do projeto LocalDiguais. Temos apostado na área social, criando novas respostas e reforçando as já existentes, mas, para tal, a formação é um elemento importante e é isso que estamos aqui a fazer", referiu Manuel Baptista, à margem desta iniciativa.

DESPORTO - Boccia: Classe BC4

Domingos Vieira é campeão

Domingos Vieira, que integra a equipa de Boccia do Sporting Club e de Braga, sagrou-se campeão regional norte na classe BC4. O atleta povoense foi um dos presentes, nos dias 23 e 24 de Março, no Campeonato nacional de Boccia da Zona Norte, realizado em Vila Real. Para além de Domingos Vieira, a comitiva bracarense inte-grou os atletas Carlos Clemente (BC1), Joaquim Soares (BC2), Joana Pereira (BC4), e a povoense Alexandrina Oliveira (BC1).
Na classe BC4,  Domingos Vieira conseguiu o apuramento para as finais, tendo vencido os seus opositores da 1/2 final e da final, com a sua colega, Joana Pereira a não conseguir apurar-se para as finais.
“Domingos Vieira dá mais um passo seguro rumo à selecção nacional demonstrando a sua enorme consistência de jogo, sem dúvida o atleta BC4 mais forte de Portugal nas últimas 2 épocas e que nesta se perfila da mesma forma com mais este título de campeão regional Norte BC4’2013”, destacam os responsáveis da secção de boccia.
Na classe BC2, Joaquim Soares venceu o seu grupo de apuramento mas não conseguiu superar o seu adversário dos 1/8 de final. Na classe BC1, Carlos Clemente e Alexandrina Oliveira superaram a fase de grupos da respectiva classe e venceram os seus adversários dos 1/8 de final. Nos 1/4 de final, os 2 atletas minhotos encontraram-se tendo Carlos Clemente levado de vencida a sua colega de clube. Nas finais, Carlos Clemente não se conseguiu impôr aos seus adversários, apesar dos jogos das 1/2 finais e de discussão dos 3º e 4º lugares terem sido bastante disputados e incertos quanto ao resultado final. De qualquer das formas, Carlos Clemente conseguiu o seu objectivo de apuramento para a fase final da prova ao ficar em 4º lugar.
“Assim, o SC Braga consegue apurar mais 2 atletas para a fase final do campeonato nacional (Domingos Vieira e Carlos Clemente), os quais se vão juntar a José Carlos Macedo na classe BC3 e ao par representativo do clube.
Terminada a fase regional das provas nacionais, o SC Braga leva já em carteira os títulos de campeão regional norte individual das classes BC3 e BC4 e ainda de campeão regional norte de pares da classe BC3”, destacam ainda os responsáveis da secção de Boccia.