Destaques

Gabriela Fonseca, vereadora da Educação
“Tentamos não cortar
na educação e acção social”


Patrícia Pereira lidera PS
na Assembleia Municipal


‘Amigos do Theatro’
querem fidelizar público


Atendimento social da Câmara Municipal
Mais de meio milhar
já procurou ajuda

EDITORIAL

Armindo Veloso



Nós

Albert Einstein disse um dia que se soubesse que as suas teorias iriam ser utilizadas para a criação da bomba atómica, utilizada poucos anos depois em Hiroxima e Nagasaki, no Japão, não as teria desenvolvido.
Eis um exemplo de descoberta e evolução científica que provocou uma revolução civilizacional – a teoria da relatividade alterou o mundo nestas últimas décadas e está presente em quase “tudo que mexe” - que o Homem usou logo que pôde pela negativa.
Nos tempos que vivemos, embora exista a possibilidade de uma guerra atómica, julgo que a desgraça, mesmo, reside noutras bombas muito mais “bonitas e perfumadas”: a internet/redes sociais.
Embora com intensidades diferentes – para o CEO da ZON, Rodrigo Costa, as redes sociais nos Estados Unidos são para trabalhar enquanto que na Europa são usadas em grande medida para o lazer – o facebook, por exemplo, é usado principalmente para fofocas; troca de galhardetes; ocultação de frustrações; descompressão de frustrações várias; compensação de traumas; encontros secretos de índole sexual; e por aí fora; e por aí fora!
Aí está uma autêntica revolução na comunicação entre os povos de todo o mundo que deveria ser usada em grande medida pela positiva no desenvolvimento económico e cultural que, arrisco, em mais de 90% é usada com a parte obscura da humanidade.
Está-nos na natureza, ponto final.
Num certo dia, numas certas férias, o meu agregado familiar promoveu uma refeição especial. A “caixa” da refeição era um tal marisco “amado” por todos. Encomendei demais. Para não sobrar, forçamos. Resultado: os meus filhos ainda hoje não comem desse marisco de que tanto gostavam.
A quantidade vulgariza o produto.
A internet/redes sociais, usadas da forma como estão a ser usadas, estão a destruir algumas das coisas mais bonitas da humanidade: As relações de afecto - amigos!!! - e o sexo.
Por escassez? Não, por demasia.

Até um dia destes.
CASTELO

S.C. Maria da Fonte

As recentes vitórias, as duas primeiras do campeonato, frente ao Cerveira e ao Bragança, trouxeram novo ânimo à formação do Maria da Fonte, bem como aos seus adeptos, que ansiavam por resultados positivos. Esperemos que esta seja uma nova fase na vida da formação marifontista que se tem debatido, nos últimos tempos, com várias lesões. No passado domingo, no terreno do Bragança, o ‘Maria’ sofreu mais uma baixa.
CASTELO DE AREIA
Furtos

Numa habitação de Águas Santas um larápio foi surpreendido pela GNR no momento em que estava a furtar objectos do seu interior. Baterias, motor de rega e aparelho de sulfatar já estavam na posse do indivíduo que, se não fosse interceptado pela GNR, iria vender o material a troco de poucos euros. Tudo serve para vender como sucata e nada está a salvo dos ‘amigos do alheio’.

Assembleia Municipal


Mudanças na liderança
da bancada do PS


Na próxima Assembleia Municipal, a realizar, salvo algo em contrário, no mês de Dezembro, a bancada do Partido Socialista terá um novo rosto na liderança.
Depois de António Carvalho, que renunciou ao cargo, segue-se a deputada Patrícia Pereira, no comando da bancada socialista que, desde 2005, desempenha o papel de oposição. António Carvalho mantém-se como deputado do PS, apenas deixando de exercer as funções de líder daquela força política na Assembleia Municipal.
Desde Outubro de 2009 que a coordenação da bancada socialista, na Assembleia Municipal, ficou a cargo de António Carvalho. Volvidos dois anos, António Carvalho colocou um ponto final no trabalho que vinha desempenhando como líder da bancada do PS. A advogada Patrícia Pereira será o novo rosto do PS na Assembleia Municipal.
“Foi uma decisão minha, pessoal. Da mesma forma que foi uma decisão minha, pessoal, disponibilizar-me para coordenar a bancada e promover que fosse feita uma eleição, e que foi feita, e na qual obtive mais de 50% dos votos dos presentes também, da mesma maneira, entendi que chegou a altura de fazer a substituição no cargo”, refere António Carvalho, quando questionado pelo “Maria da Fonte” sobre as razões da sua saída da liderança da bancada do PS.
“Tinha dito, na primeira reunião que tive com a bancada, que ao fim de dois anos faria um balanço e uma análise da situação e tomaria uma de três decisões: ou continuava por mais dois anos, situação para a qual estava mandatado; ou colocava o meu cargo à disposição para que fosse analisado o meu desempenho e pudesse ou não continuar conforme a vontade dos meus camaradas da Assembleia Municipal; ou, pura e simplesmente, colocava fim à coordenação da bancada. Optei por esta última ideia. Entendo que os cargos devem ser renovados em democracia, embora não fosse muito tempo e eu estivesse mandatado para os quatro anos”, esclarece António Carvalho.
“Os cargos não devem ser ocupados muito tempo pela mesma pessoa, pois cada um tem as suas características, a sua maneira de ser e a sua maneira de trabalhar sobre esses aspectos e pode sempre não ser a maneira que os militantes do partido ou até os votantes encarem como a melhor maneira de que partido cresça e progrida, que é aquilo que interessa”, refere ainda aquele elemento do PS.
“Analisando todas essas situações e verificando que tenho as características um pouco diferentes daquilo que são as maneiras normais de fazer política em Portugal, isto tanto a nível local como a nível nacional, achei interessante que nestes dois anos se optasse por uma experiência diferente e uma maneira diferente de coordenar a bancada. É só isso. É normal em democracia. Não tem drama nenhum. Os lugares não são eternos nem o devem ser”, afirma António Carvalho.
“Foi gratificante, gostei muito. Fiz bastantes amizades, conheci pessoas com uma riqueza interior bastante grande, como sempre acontece quando estamos em situações desse género e foi, para mim, uma experiência interessantíssima neste quase outono da vida em que já passei por muita coisa”, refere, traçando o balanço dos dois anos como líder da bancada socialista.
Quanto à nova líder, António Carvalho refere que “é uma jovem com qualidades e já o tem demonstrado na Assembleia Municipal. Tem feito intervenções bem elaboradas e acho que é uma grande esperança do Partido Socialista na Póvoa de Lanhoso”.

Belarmino Dias aponta que foi uma decisão pessoal
Questionado pelo “Maria da Fonte”, Belarmino Dias, presidente da Comissão Política do PS, aponta que a saída de António Carvalho da liderança da bancada socialista foi uma “decisão pessoal”.
“Foi uma decisão do deputado António Carvalho que, naturalmente, o partido respeita”, aponta Belarmino Dias. Dada a indisponibilidade de António Carvalho, a concelhia do PS encontrou na deputada Patrícia Pereira a nova cara para liderar a oposição na Assembleia Municipal.
“Estamos gratos pela disponibilidade, envolvimento, colaboração e pelo trabalho desenvolvido pelo camarada António Carvalho na liderança da bancada”, refere Belarmino Dias, adiantando que o partido deposita “absoluta confiança nas qualidades e no trabalho da deputada Patrícia Pereira.

‘Club Amigos do Theatro’


Fidelizar o público

O Theatro Club acolheu, no passado dia 5 de Novembro, a cerimónia de apresentação do projecto “Club Amigos do Theatro”, numa iniciativa que pretende fidelizar o público daquele espaço de cultura. Manuel Baptista, presidente da Câmara, é o primeiro inscrito no “Club Amigos do Theatro. A apresentação do projecto integra o programa comemorativo dos 10 anos de reabertura e programação regular do Theatro Club. Ao longo destes dez anos, realizaram-se, naquele espaço, mais de 500 espectáculos de teatro e cerca de 200 exposições. Foram cerca de cem mil os visitantes e espectadores que por ali passaram, assistindo e visitando os mais de mil eventos que ali tiveram lugar. “O objectivo deste projecto é, acima de tudo, fidelizar público”, destacou Fátima Moreira, vereadora da Cultura.
Em nota de imprensa, a Câmara adianta que “pretende ser, também, uma forma de apoio ao seu funcionamento, reforçando a sua autonomia, validando, mais do que complementando, o financiamento público garantido pela autarquia da Póvoa de Lanhoso”.
António Ferreira Lopes, benemérito povoense, que mandou construir o Theatro Club, também foi recordado, como o maior amigo daquele espaço. “Olhando para trás e há pouco mais de cem anos, esse homem que mandou construir este Theatro, depois de construir a sua casa, estabeleceu algumas prioridades para o desenvolvimento deste concelho, que têm marcado o seu crescimento. Este homem construiu o seu palacete e, logo a seguir, mandou construir um espaço li-gado à arte e à cultura, onde estamos hoje, e só depois o hospital e só depois a escola primária. Isto deve-nos fazer reflectir”, considerou, de entre outros aspectos, Fátima Moreira.
“O projecto apresentado é dirigido a pessoas individuais, instituições e empresas. Refira-se que existe um regulamento próprio que os interessados em formalizar a sua “amizade” para com o Theatro Club devem consultar”, adianta a Câmara Municipal.
A anteceder esta apresentação, Manuel Baptista ainda abriu a Exposição Aberta de Fotografia intitulada “Uma imagem vale mais que mil palavras”, patente na Galeria do Theatro Club até ao fim do mês de Novembro. O autarca povoense entregou, na oportunidade, os certificados de participação a alguns dos 11 participantes nesta iniciativa, presentes na referida abertura. A noite terminou com a apresentação, no palco do Theatro Club, da peça “Conversas Divinas”, escrita e encenada por Bruno Laborinho e com as interpretações de Mara Correia, Patrícia Araújo, Sérgio Araújo e Bruno Laborinho, perante uma plateia quase lotada.

Atendimento social da Câmara Municipal


Mais de meio milhar já pediu ajuda

Há cada vez mais povoenses com dificuldades financeiras que procuram os vários apoios do atendimento social da câmara, como o apoio alimentar e o apoio ao arrendamento, para ‘compôr’ os fracos rendimentos que têm mensalmente. Só este ano, já foram atendidas mais de meio milhar de famílias - um número que já superou o total do ano passado.
O desemprego e os baixos rendimentos das famílias (na ordem dos 200 euros) são os principais factores que levam a que as pessoas a procurarem a ajuda da autarquia. Mas há outros factores que entram na lista: desde o alcoolismo, à falta de hábitos de higiene pessoal e habitacional, à dificuldade no exercício da parentalidade e, também, a violência doméstica.
“O atendimento social da Câmara da Póvoa de Lanhoso começou a fazer-se a 19 freguesias do concelho, mas desde o ano passado, foi celebrado um protocolo com a Segurança Social, passando a autarquia a fazer o atendimento a 29”, refere Fátima Moreira, vereadora da Acção Social da autarquia povoense.
O atendimento permite a sinalização e encaminhamento das pessoas para as várias medidas que existem em termos de respostas, que podem ser medidas locais (como a ajuda alimentar ou de vestuário), medidas da Segurança Social (por exemplo para próteses) ou para as medidas do Gabinete de Apoio Familiar (que disponibiliza apoio jurídico, psicológico, formação parental, entre outros).
“No fundo, as nossas medidas de apoio local são para dar resposta a situações de emergência como dar de comer à família, mas estas têm que ser complementadas com outras medidas que incentivem à mudança de vida, fazendo com que estas pessoas passem a ter um projecto de vida e passem a ter expectativas quanto ao futuro. É este o grande desafio do apoio social”, assinalou Fátima Moreira.
Para combater os dois principais factores que levam a uma maior carência socioeconómica dos agregados familiares - e que neste caso são o desemprego e os baixos rendimentos - a Câmara tem duas respostas: “em primeiro lugar temos um protocolo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Fafe, fazendo o reencaminhamento através do Gabinete de Inserção Profissional, quer para a procura de emprego, quer para melhorar as suas competências a partir de uma nova formação profissional, com o objectivo de assim vir a ter mais saídas no mercado de trabalho”, sublinhou a vereadora.
Para Manuel Baptista, presidente da câmara povoense, o facto de ter recebido, novamente este ano, a bandeira de uma das autarquias do país ‘mais familiarmente responsável’ pela Associação Nacional de Famílias Numerosas, é visto precisamente como uma forma de “reconhecimento do nosso trabalho nesta área social e, principalmente, do nosso grande empenho para criar atractividade no concelho para as empresas se instalarem aqui e, assim, serem criados postos de trabalho, que são tão precisos, sobretudo, nesta altura”. “Só com empresas e com a criação de postos de trabalho é que muitos, que nesta altura sentem mais dificuldades, podem sair dessas situações de maior fragilidade socioeconómica”, salientou o presidente da câmara municipal, considerando esta como a “melhor resposta social”.

Ligação Braga - Chaves


EN103 palco de vários acidentes

No passado domingo, dia 13 de Novembro, a Estrada Nacional 103, que liga Braga a Chaves, foi palco de dois acidentes de viação, dos quais resultaram quatro feridos. Os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso foram solicitados, pelas 16h25, para acorrer a um acidente de viação que se tinha verificado na freguesia de Serzedelo. A caminho do sinistro, os soldados da paz deparam-se com um outro acidente, naquela estrada nacional, na freguesia de Frades. Segundo apuramos, duas ambulâncias de socorro dirigiam-se para o acidente de viação registado em Serzedelo quando se depararam com o outro acidente em Frades, tendo uma das ambulância ficado no local para prestar os primeiros socorros aos feridos. A segunda ambulância seguiu para o acidente de viação de Serzedelo, tendo transportado ao Hospital um ferido, uma vez que o segundo ferido naquele acidente recusou o transporte à unidade hospitalar. O ferido foi imobilizado como medida de precaução.
Quanto ao acidente registado em Frades, para além da ambulância de socorro que prestou a primeira assistência às vítimas, os soldados da paz fizeram deslocar para o local uma outra ambulância de socorro, a viatura de desencarceramento e o veículo de comando e operações tácticas.
Segundo dados obtidos, foi necessário proceder a operações de desencarceramento para retirar um dos feridos da viatura, que apresentava queixas ao vel da coluna cervical e membros inferiores. Os dois feridos deste sinistro foram conduzidos pelos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso ao Hospital de Braga. A operação de socorro envolveu 14 soldados da paz.

Vila perdeu uma das suas figuras típicas

Morreu o nosso amigo ‘Tona’

A Póvoa de Lanhoso viu partir, no dia 24 de Outubro, uma das suas figuras típicas, o ‘Tona’.
Depois de cinco semanas internado, António Joaquim Coelho, Tona, de 78 anos, veio a falecer no Hospital de Braga.
Diariamente, percorria, sozinho as ruas da vila. Cantarolando, algumas vezes de cigarro na boca, ia passeando pelas várias artérias.
Era um homem alegre e amigo do amigo. Vivia sozinho, há largos anos, por decisão própria. ‘Senhor do seu nariz’, não permitia, por vezes, a interferência dos familiares na sua vida.
Era pacato mas, quando o tratavam mal, reagia com alguma violência.

“Chegava a beijar as mãos das pessoas”
Manuel Ferreira, da Foto Pitães, era um dos seus amigos. “Era uma pessoa diferente. Gostava dele porque era amigo do amigo. Reagia mal quando o tratavam mal mas era um homem puro. Chegava a beijar as mãos das pessoas quando tinha carinho por elas”, recorda. “Morava sozinho e essa era a felicidade dele. Percorria as ruas da vila e andava sempre muito feliz”, recorda um familiar.

Águas Santas

Assaltante detido em flagrante

Um homem, de 26 anos, foi detido em flagrante delito, segunda-feira, dia 7 de Novembro, no momento em que furtava um motor de rega do interior de uma habitação, na freguesia de Águas Santas, no concelho da Póvoa de Lanhoso.
A detenção foi realizada pela patrulha da GNR de Amares, que surpreendeu o suspeito ainda no interior da residência, localizada na Rua dos Penedos.
Segundo apuramos, o indivíduo acedeu ao andar inferior da residência por uma janela lateral. Lá dentro, furtou as baterias de duas viaturas que ali se encontravam, bem como um motor de rega e um aparelho de sulfatar. Realizadas buscas à viatura do suspeito, os militares da GNR detectaram alguns objectos furtados na residência, bem como diversas ferramentas para concretizar o furto.
A viatura ligeira em que o indivíduo se fazia transportar, um Fiat Tipo, constava para apreender, à ordem de um agente de execução.
Posteriormente, e contando com a colaboração dos militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso, foi realizada uma busca à casa da mãe do suspeito, em Merelim (S. Pedro), no concelho de Braga, não tendo sido encontrado qualquer objecto alegadamente furtado. Notificado para se apresentar no Tribunal Judicial da Póvoa de Lanhoso, na manhã de ontem, o indivíduo não compareceu e o processo baixou a inquérito.

São Martinho do Campo


Presidência Aberta

A freguesia de S. Martinho do Campo foi a segunda freguesia do concelho a receber a Presidência Aberta. A visita do presidente da Câmara, acompanhado da sua equipa, teve lugar no dia 4 de Novembro. “O autarca povoense foi recebido na sede de Junta de freguesia para uma reunião de trabalho com o Executivo local, presidido por Fernando Ribeiro, em que também participaram os vereadores Gabriela Fonseca, Armando Fernandes e Fátima Moreira e ainda o Adjunto da Presidência, Avelino Silva”, revela a Câmara Municipal, em nota de imprensa.
“O presidente respondeu às solicitações ou situações apresentadas pelo Presidente da Junta, como a pavimentação das bermas da Avenida da República, a pavimentação e saneamento da Rua das Quinteiras ou a candidatura para pavimentação da Rua do Outeiro/Rua do Monte e Santo Emilião”, destaca a autarquia.
Manuel Baptista, que foi lembrando as dificuldades financeiras que o país atravessa com consequências na actividade das autarquias, apontou depois a requalificação do Centro Cívico da Freguesia como um dos objectivos deste executivo, assim como a continuidade do investimento em abastecimento de água e saneamento. “Temos de ver caso a caso. Não queria prometer nada. Estamos com fé que iremos resolver alguns dos pedidos que vocês apresentaram, mas os tempos são muito difíceis”, adiantou, sublinhando que, em dois anos, a Câmara perdeu cerca de dois milhões e 800 mil euros em transferências do Estado, “o que daria para fazer muita obra”. O autarca recordou ainda que Campo recebe um dos principais investimentos alguma vez realizados pela Câmara em todo o concelho, como seja o Centro Escolar Dona Elvira Câmara Lopes”.

Gabriela Fonseca, vereadora da Educação


“No final deste mandato
a reorganização da rede escolar
prevista na carta
educativa
ficará concretizada”

A educação nas Terras da Maria da Fonte fica marcada, nestes últimos anos, pela construção dos centros educativos. Ligada a esta nova fase está Gabriela Fonseca, responsável pelos pelouros da Educação, Juventude e Desporto da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Em entrevista ao ‘Maria da Fonte’, a responsável aponta que investir na construção dos centros educativos é investir no futuro.
À qualidade, modernidade e funcionalidade dos novos espaços juntam-se as novas tecnologias. Equipar as salas de aula do concelho com quadros interactivos e manuais escolares é um dos objectivos da autarquia que espera, até final do mandato, concretizar a reorganização da rede escolar no concelho, tal como previsto na Carta Educativa, elaborada em 2006. Na Póvoa de Lanhoso, a educação respira saúde…

Maria da Fonte - Está em curso, na freguesia de S. Martinho do Campo, a construção do terceiro centro educativo do concelho. Qual a importância desta estrutura?
Gabriela Fonseca - Os centros educativos são, sem dúvida, uma mais valia, uma alavanca para o futuro do concelho. Ao equipar o concelho de novos e modernos centros educativos, dotados de mais ferramentas, nomeadamente ao nível tecnológico, estamos a investir no futuro. O conforto, a diversificação de estratégias de ensino, com recursos aos manuais digitais, a quadros interactivos, à internet, às actividades de enriquecimento curricular, reflectir-se-ão positivamente na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças povoenses.
Em relação ao centro escolar D. Elvira Câmara Lopes, em Campo, é de extrema importância pois permitirá acabar com regimes duplos – ainda existente na escola de Santo Emilião – e acabar com escolas com menos de 20 alunos, com crianças de vários anos de escolaridade numa única turma, o que pode contribuir para o insucesso escolar, o que ainda se verifica na escola da freguesia de Louredo. Esperamos inaugurá-lo no próximo dia do concelho, dia 25 de Setembro de 2012.

MF - Qual o ponto de situação quanto à carta educativa? Depois do Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, em São Martinho do Campo, que outros estão previstos?
GF - A elaboração da carta educativa foi fundamental para a reorganização da rede escolar ao nível do ensino pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico. Depois de resolver o problema existente na vila – com sobre-lotação da EB1/JI a funcionar com todas as turmas em regime duplo – com a construção do centro educativo António Lopes, seguiu-se o do Cávado, sediado na freguesia de Monsul. O baixo concelho é, sem dúvida, uma das zonas menos privilegiadas do concelho e, das dez freguesias existentes naquela área, já só estavam abertas seis escolas. Porque existiam problemas de transporte, de capacidade e de condições físicas das escolas abertas funcionarem como escolas de acolhimento, tornou-se imperioso a construção deste centro escolar.
A muito curto prazo terá início a construção do pavilhão gimnodesportivo, num terreno contíguo ao centro educativo do Cávado, para que possa servir a comunidade escolar, em horário lectivo, e as colectividades e população, em geral, fora do mesmo.
Com a abertura do centro escolar D. Elvira Câmara Lopes segue-se o de Taíde, que servirá os alunos do primeiro ciclo da parte alta do concelho, ou seja, das freguesias de Fontarcada, Oliveira, Travassos, Esperança, Brunhais, Garfe, Taíde e Sobradelo da Goma. Destas, duas já estão encerradas quer para o ensino pré-escolar quer para o primeiro ciclo do ensino básico, Brunhais e Esperança. A EB1 e o JI de Taíde já acolhe os alunos de Arosa e Castelões, do concelho de Guimarães.
Este novo equipamento, cujo projecto já está aprovado e só não foi este ano candidatado face aos constrangimentos económicos e financeiros que o país atravessa e se repercutem, naturalmente, nas autarquias, será construído na EB 2,3 de Taíde, por forma a rentabilizar os recursos físicos lá existentes, como sejam a biblioteca e o pavilhão gimnodesportivo. Passaremos, assim, a ter uma escola básica integrada na freguesia de Taíde.
Com a construção deste novo equipamento, que continua a ser uma prioridade para este executivo e para o concelho, só fica por resolver a situação das EB1/JI de Serzedelo e de Rendufinho, já que as escolas de Frades e de Calvos já foram encerradas e integradas na EB1/JI da Póvoa de Lanhoso. Com o encerramento destes estabelecimentos de ensino, com a diminuição do número de alunos, o centro escolar previsto para aquela zona do concelho poderá ser posto em causa. Juntamente com a DREN e o Conselho Municipal de Educação iremos encontrar a melhor solução.
Se tudo correr como planeamos, no final deste mandato, a reorganização da rede escolar prevista na carta educativa, elaborada em 2006, ficará concretizada.

Vereadora sublinha o esforço feito pela autarquia

“Em matéria de acção social
e educação tentamos não cortar”


MF - A educação é um dos pilares de actuação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Como está a educação no nosso concelho comparativamente aos concelhos vizinhos?
GF - Acompanho o que se vai passando nos concelhos vizinhos, até porque vamos conversando uns com os outros, e leio o que surge nos órgãos de comunicação social, mas pormenorizadamente não conheço a si-tuação dos mesmos. O que me preocupa, enquanto Vereadora da Educação da Póvoa de Lanhoso, é o evoluir da educação e seus resultados no nosso concelho, as condições que damos às nossas crianças para que possam aprender de uma forma mais feliz, mais segura e mais eficaz.
Devo lembrar a aposta que a autarquia tem feito nas novas tecnologias, com salas de tecnologia e informação, rede wirless, com quadros interativos e manuais digitais, bem como na leitura, ao dotar todos os equipamentos escolares de uma moderna, atractiva e confortável biblioteca.
Aliás, o nosso concelho foi um dos pioneiros no que se refere aos manuais digitais, que funcionam como complemento às áreas curriculares e de enriquecimento curricular, como é exemplo o Inglês. Com estes, os alunos poderão verificar os seus conhecimentos, muitas das vezes através de jogos, que são sempre do agrado das crianças.

MF - Os cortes que vêm sendo feitos nas transferências do poder central têm condicionado a actua-ção do executivo camarário em matéria de educação?
GF - Naturalmente que a diminuição de receitas próprias e nas transferências do poder central para as autarquias condicionam a actividade de qualquer executivo camarário. No entanto, temos feito um esforço para continuar a apoiar e investir nas pessoas. Em matéria de acção social e de educação tentamos não cortar. Temos é uma preocupação cada vez maior em poupar, em rentabilizar os recursos. Algumas obras, que até já tinham financiamentos aprovados, é que foram repensadas e adiadas. Não abandonámos a nossa estratégia de desenvolvimento do concelho, mas algumas opções passaram a ser menos prementes e tiveram que ser adiadas no tempo. A nossa estratégia continua a passar, principalmente, pelas pessoas, pela proximidade às mesmas, pelos povoenses. Nesse sentido, a educação continua a ser uma prioridade para este executivo camarário. A prova do que acabo de dizer é o investimento que temos feito nos equipamentos escolares (estamos a inaugurar um centro escolar por ano lectivo), na acção social escolar, nas bolsas de estudo e no programa Juventude em Movimento.

MF - A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso voltou a apostar na oferta dos livros escolares aos alunos do primeiro ciclo mas, este ano, com a devolução dos mesmos a ser realizada no final do ano lectivo. Qual foi a receptividade a esta nova medida por parte dos encarregados de educação?
GF - A oferta dos manuais escolares foi uma medida implementada por este executivo. No entanto, as condições hoje são bem diferentes, acho que todos têm consciência disso e que poderemos vir a fazer uma reflexão conjunta sobre o alcance da mesma.
As pessoas têm que se mentalizar que a devolução dos manuais escolares (e não dos cadernos de actividades) é uma questão financeira e ambiental. Não é nada que não aconteça nos outros níveis de ensino.
Os livros escolares são comprados com o dinheiro de todos, com os impostos de cada um de nós, à semelhança dos outros serviços que prestamos, daí que tenhamos de tomar medidas que possam contribuir para um desenvolvimento ambiental sustentável e que possam, de alguma forma, contribuir para a diminuição da carga fiscal.

As mais dinâmicas dependem da autarquia


“Lamentavelmente assiste-se
a uma fraca actividade e iniciativa
do movimento
associativo”


MF - Que balanço faz destes anos como responsável do Pelouro da Educação, Desporto e Juventude?
GF - Apesar do momento difícil que atravessamos hoje, no país e no mundo, e da preocupação com os povoenses, julgo que o balanço é francamente positivo. Muito foi feito, mas ainda há, naturalmente, caminho a percorrer, barreiras a derrubar e assimetrias a resolver. A nível da educação julgo que já referi o principal, com excepção dos custos anuais com a educação. Com os transportes das EB 2,3, ensino secundário e transportes especiais (crianças com Necessidades Educativas Especiais) gastámos 438 mil euros, a que acresce o custo com o transporte dos alunos do 1º ciclo e pré-escolar no valor de 130 mil euros (inclui os protocolos com as juntas de freguesia e com o transporte para o centro escolar do Cávado). Num total de 568 mil euros, apenas recebemos do poder central 127 mil euros. Em refeições (1º ciclo e pré-escolar) e prolongamentos de horário (pré-escolar), o município disponibiliza 405 mil euros. Em bolsas de estudo, manuais escolares, prémios de mérito escolar e subsídios aos agrupamentos de escolas gastámos 95 mil euros, não incluindo outros gastos e apoios que anualmente vão sendo dados. As Actividades de Enriquecimento Curricular dão um prejuízo financeiro às autarquias que, no nosso caso, foi superior a 26 mil euros. Ou seja, o orçamento da educação é superior a um milhão de euros.
A nível do Desporto temos privilegiado as associações e os clubes locais com recurso às instalações desportivas existentes, valorizando a formação que é efectuada pelos mesmos. Gostaria de destacar o trabalho que vindo a ser realizado na piscina municipal com a criação de uma equipa municipal de pré-competição, e com o aumento do número de utilizadores que, num período de 10 anos, atingiu o seu máximo, no último ano.
Estamos a legalizar a pista de pesca desportiva, em Santo Emilião, por forma a poder acolher vários concursos. Repovoámos com trutas vários ribeiros – Ponte Pereiros, Ribeiro de Vides e Pontido.
A nível de provas desportivas realizadas pelo município com o apoio dos povoenses e das associações locais, apesar de diversificadas (Rallye Torrié, provas de TT, de enduro, de BTT, de atletismo, de ciclismo, de basquetebol, de andebol, de futebol, de pesca, entre outras), poderíamos ter feito mais, mas o peso dos subsídios e outros apoios às associações desportivas no orçamento da Câmara é significativo, o que condiciona a realização ou o acolhimento de mais provas desportivas. As colectividades que apresentam maior dinamismo têm uma forte dependência da autarquia. Em contrapartida, assiste-se, lamentavelmente, a uma fraca actividade e iniciativa do movimento associativo, apesar dos esforços encetados.
No pelouro da Juventude também se tem trabalhado bem, a começar pela construção do Espaço Jovem e sua dinamização, com uma programação regular e diversificada. Lançámos o cartão jovem municipal, o programa Férias Activas, para ocupar os jovens com actividades durante as interrupções lectivas. Alargámos o programa Juventude em Movimento a todo o ano, o que permite aos jovens adquirirem novas competências, terem um primeiro contacto com o mundo do trabalho e receberem uma compensação financeira.
Temos privilegiado sempre os povoenses e a sua participação e temos dado a oportunidade de os mesmos se revelaram e terem maior visibilidade na comunidade em que estão inseridos. Mas devo dizer que é um pouco difícil movimentar os jovens. Acções muito importantes que realizámos sobre problemas que se colocam à juventude, ao nível da formação e emprego, por exemplo, e em que demos a conhecer várias medidas e projectos a que se podem candidatar, com oradores convidados especialistas na matéria, apesar de bastante proveitosas, não tiveram a adesão que seria expectável. Mas não se pode desanimar, temos que ser persistentes, perseverantes e persuasivos. Realizámos recentemente um seminário muito participado, cujo tema foi “Jovem Responsável, Cidadão Activo”, integrado na fase Régio Polis da Capital Europeia da Juventude, a decorrer em Braga em 2012. Com a proximidade a Braga, julgo que, em 2012, poderemos fazer mais e ter maior visibilidade. Assim nos deixem e assim queira a juventude povoense.

Fontarcada

ACRD comemorou 21 anos

A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Fontarcada esteve em festa no sábado, dia 29 de Outubro, com a comemoração dos 21 anos de vida. Jogos de futebol, teatro, cantares ao desafio e música popular abrilhantaram a cerimónia festiva. Depois dos jogos de futebol, na tarde daquele dia, os festejos prosseguiram no salão paroquial. A noite de festa teve início pelas 21h30 com a apresentação da peça “Comerás Ovos”, um pequeno sketch interpretado por um conjunto de mães da EB1 de Arrifana, à qual se seguiu uma outra peça de teatro interpretada por quatro amigos, que trouxe muita animação aos presentes, com cenas cómicas que proporcionaram grandes gargalhadas.
Depois do teatro, seguiu-se a entrega de lembranças comemorativas do 21.º aniversário da ACRD de Fontarcada, briosamente concebidas por Alegria Soares, aos convidados, desde forças civis e religioss, passando pelos movimentos da paróquia de Fontarcada. Na sua intervenção, Augusto Henriques, presidente da direcção da ACRD de Fontarcada, agradeceu a presença de todos, bem como a todos quantos colaboraram para o embelezamento da festa. De entre outras considerações, Augusto Henriques alertou para a colaboração de todos é imprescindível para o desenvolvimento daquela associação. Depois desta e de outras intervenções, seguiu-se o cantar de parabéns e a distribuição do bolo de aniversário e champanhe pelos presentes.
A festa não ficou por aqui. Duarte e Fininho iniciaram a segunda ronda de actuações. Cantando ao desafio, contaram um pouco da história da associação, brincaram com algumas situações e ainda convidaram os presidentes da direcção da ACRD e da freguesia para se juntarem a eles.
E claro que, em terra de cantadores, estes também deram um ar da sua graça. De seguida, Davi-Música, com o David e a Cátia, convidou à dança. O encerramento da noite de festa ficou entregue ao DJ Tony. Para além de toda a animação, teve lugar o sorteio de rifas para um recheado cabaz.
Fuga de gás pode estar na origem deste acidente em travassos
Explosão causa um ferido grave

Povoa de Lanhoso na Moda
Noite de glamour povoense

13.º aniversário
Associação ‘Em Diálogo’
homenageou Helena Areias

EDITORIAL

Armindo Veloso



Melros

Embora já com a minha meia idade sou um caçador principiante com um vício moderado mas capaz de me tirar da cama às três da manhã numa noite de quase temporal.
Primeiro com fisga, depois com 9 mm, afugentei uns pássaros enquanto adolescente o que deixou lá o bichinho ressuscitado recentemente.
Por razões óbvias, ando a par do essencial do que se passa no mundo, muitas das vezes padrasto, da caça.
Gostei, porque me ri, de apreciar o mete e tira legislativo em relação ao melro passar a ser, ou não, espécie cinegética na época de caça 2011/2012.
O governo Sócrates “meteu” legislação que proporcionava a caça ao melro, tornando-o espécie cinegética, nesta época de caça. Não sei com base em que estudo esses senhores tomaram a decisão, quanto a mim absurda, o que é certo é que a tomaram. Sabe-se lá se foi por pedido de um familiar do senhor secretário de estado de então que se queixava que os melros lhe davam cabo do cebolo...
Quatro semanas bastaram para que o governo Passos Coelho “tirasse” legislação e revogasse a caça ao melro para a presente época. Os meus louvores ao secretário de estado Daniel Campelo que só mostrou que sabe o que é a aldeia, sabe o que é um melro, sabe qual é o seu habitat e sabe que o tiro ao melro é dos mais perigosos para as populações uma vez que é um disparo rasante.
O caricato da questão é que nestas pequenas coisas se vê a inconsistência da legislação produzida em Portugal. Dá a impressão que se legisla ao sabor da corrente do momento. Neste caso, eram os pobres dos melros os afectados. O problema é que na maior parte da legislação feita em cima do joelho os melros somos nós.
Já chega de melros por hoje. Vivam os melros, aves, abaixo os melros, políticos, os incompetentes claro.

Até um dia destes
CASTELO

Santa Casa

Consciente da situação económica e social que o país atravessa, e ao qual o nosso concelho não é alheio, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso orienta a sua acção no sentido de dar resposta às crescentes necessidades sociais da população do concelho da Póvoa de Lanhoso.
“Onde houver uma dificuldade, há sempre uma oportunidade de melhoria”, é este o lema defendido por Humberto Carneiro, Provedor da Santa Casa da Misericórdia.
CASTELO DE AREIA
Maria da Fonte

A formação do Maria da Fonte continua sem vencer no campeonato. Os resultados menos positivos da formação da Póvoa de Lanhoso têm provocado algum desânimo na massa associativa do clube. A concretização continua a ser um dos “calcanhares de Aquiles” da formação povoense. A necessidade de pontos tem provocado alguma ansiedade no plantel.

Travassos


Explosão causou ferido grave

Um homem, de 70 anos, ficou gravemente ferido, na manhã de segunda-feira, na sequência de uma explosão provocada por uma alegada fuga de gás. Daniel Pinheiro, de 70 anos, que resida na Rua de Santo António, em Travassos, encontrava-se sozinho na oficina de ourivesaria quando tudo aconteceu. A vítima apresentava queimaduras na face, abdómen, tórax e membros superiores.
A oficina, que funciona num anexo, ficou bastante destruída, com muitos dos objectos a serem projectados. No exterior da oficina estavam as botijas de gás, que não chegaram a explodir.
Ourives reformado, Daniel Pinheiro fazia, esporadicamente, pequenos trabalhos, nomeadamente reparações de objectos de ourivesaria. Eram 8h30 da manhã quando se deu a explosão que terá sido despoletada, ao que tudo indica, pela utilização de um maçarico, ferramenta utilizada pelos ourives. Com a acumulação de gás no interior daquele espaço, a chama funcionou como uma fonte de ignição, provocando a explosão que feriu com gravidade o ourives.
Segundo a filha, Daniela Pinheiro, o pai saiu pelo próprio pé da oficina. “Estava a dormir. Ouvi o barulho, vim ver o que se passava e já vi a minha mãe com o meu pai a sair da oficina”, explica Daniela, que aponta como causa da explosão uma fuga de gás. “Aqui nunca aconteceu nada. Temos cuidado e as botijas estão colocadas fora da oficina”, revelou ainda Daniela Pinheiro.
No local compareceram amigos e familiares de Daniel Pinheiro. De entre os presentes encontrava-se Custódio Gomes, sobrinho e afilhado da vítima, e também ele ourives. “Ouvi o forte estrondo e vim à varanda e vi uns papéis no ar e apercebi-me que era no meu padrinho”, explicou o ourives, que ia dando apoio aos seus familiares, abalados com o acidente ocorrido.
O ferido foi assistido, no local, pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e pela equipa médica da VMER de Braga. Depois de assistido, foi transportado para o Hospital de Braga, seguindo posteriormente para uma das unidades hospitalares do Porto.
Além da assistência ao ferido, os soldados da paz povoenses apagaram pequenos focos de incêndio, que deflagravam na oficina de ourivesaria.
No local, compareceram, também, militares do Posto da GNR da Póvoa de Lanhoso, que tomaram conta da ocorrência.

Theatro Club promove

Exposição de fotografia

“Uma imagem vale mais que mil palavras” é o tema da exposição de fotografia patente, no Theatro Club, de 5 a 18 de Novembro. A iniciativa, que se insere na programação anual da Divisão de Cultura e Turismo da Câmara Municipal visa promover, fomentar, estimular e valorizar o interesse pela fotografia; estimular, valorizar e promover o trabalho desenvolvido pelos fotógrafos e fomentar um olhar criativo sobre o património arquitectónico, cultural e natural do concelho da Póvoa de Lanhoso. Com participação gratuita, as inscrições decorreram até ao dia 31 de Outubro e estiveram abertas a fotógrafos profissionais, ou não, nacionais e estrangeiros. De acordo com o regulamento, só serão seleccionadas fotografias que promovam o património arquitectónico, cultural e natural do concelho da Póvoa de Lanhoso.

Póvoa de Lanhoso

Morador pede mudança dos ecopontos
Residente na Rua dos Moinhos Novos, Domingos Martins pede a mudança dos ecopontos colocados próximos do muro da sua habitação. Aquele morador recorda que, há tempos atrás, os ecopontos colocados, próximos da sua habitação, na intersecção da Rua dos Moinhos Novos com a Rua S. Tomé foram incendiados. Tal situação provocou estragos no muro e na grade da propriedade junto à qual estavam colocados. Com os antigos ecopontos destruídos, no final do mês de Agosto foram colocadas novas estruturas para a deposição dos resíduos para reciclagem, desta feita próximo do muro da propriedade de Domingos Martins. O facto dos ecopontos estarem colocados próximo da caixa de ligação da rede de gás preocupa este morador, que já encetou contactos junto da Câmara Municipal, Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso e Braval. Para além desta preocupação, aquele morador alerta para o facto de que os referidos ecopontos afectam a visibilidade quando retira o seu automóvel da sua garagem para a estrada municipal, uma via bastante movimentada. Aquele morador pede que os ecopontos sejam retirados daquele local. Até ao momento, os contactos encetados não produziram qualquer resultado.

Serzedelo

Colisão de viaturas faz um ferido
Uma senhora ficou ferida, ao final da tarde de sexta-feira, dia 24 de Outubro, na sequência da colisão frontal de duas viaturas, na freguesia de Serzedelo.
O acidente, que ocorreu pelas 17h55, teve lugar no lugar da Igreja Nova e envolveu duas viaturas ligeiras, um Hunday Accent e um furgão Ford Transit. Depois da colisão frontal, uma das viaturas, o furgão, foi embater na galera de um camião que estava estacionado próximo do local. No local, para além das forças policiais, compareceram os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso que assistiram a vítima no local e a conduziram ao Hospital de Braga.

Póvoa de Lanhoso na Moda



Noite de glamour povoense

Mais de duas dezenas de lojas comerciais participaram, na noite de segunda-feira, dia 31 de Outubro, no desfile “Póvoa de Lanhoso na Moda”, promovido pela UAC (Unidade de Acompanhamento e Coordenação) do Alto Ave em parceria com a ACB – Associação Comercial de Braga e a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
O pavilhão da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso foi o local escolhido para as lojas povoenses mostrarem as últimas tendências desta estação.
Vestuário, acessórios de moda, calçado, ópticas, ourivesarias e cabeleireiro foram os sectores em destaque, num desfile que teve Marisa Cruz como figura de cartaz. Alavancar as vendas das colecções Outono/Inverno dos 22 lojistas participantes, fidelizar os consumidores da Póvoa de Lanhoso ao seu comércio e afirmar a qualidade do comércio local e motivar os consumidores a preferirem o comércio da sua vila foram alguns dos objectivos do desfile de moda.
Ao longo da noite, o comércio local esteve em destaque e as lojas povoenses mostraram as suas propostas para a época de frio e chuva. Preto, branco, cinza, e castanho foram as cores dominantes nas peças apresentadas, pinceladas por algumas propostas em azul, vermelho, rosa, laranja e mostarda, que deram um maior colorido ao desfile.
A Póvoa de Lanhoso este na moda na passada segunda-feira. Pela passerelle, desfilaram cerca de 500 peças, entre vestuário, calçado e acessórios, num momento abrilhantado pelo grupo de dança “Momentum Crew”, finalistas do programa “Portugal tem Talento”.

Dia de Todos os Santos


Romagem aos cemitérios

O dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, e um dos feriados com especial importância no calendário religioso, ficou marcado pela romagem aos cemitérios, com os familiares a visitarem os seus entes queridos.
Apesar de ser um dia destinado a celebrar todos os santos da Igreja Católica, o Dia de Todos os Santos confunde-se com o Dia dos Fiéis Defuntos, celebrado no dia 2 de Novembro. A força da tradição impera. Neste dia, ornamentam-se as sepulturas, colocam-se flores e velas e os familiares visitam os entes queridos na sua última morada.
Neste dia, a saudade aperta e paira no coração de familiares amigos, que recordam os seus entes queridos desaparecidos da vida terrena. Aos crisântemos, flor característica desta celebração, juntam-se, agora, um sem número de outras flores. Os arranjos florais colocados nas várias sepulturas dão um colorido diferente aos campos santos.
Familiares e amigos deslocam-se de outros pontos do concelho e do país para visitar a última morada dos seus entes queridos. É hora de recordar todos aqueles que já partiram e é hora de reencontrar amigos e familiares. Os cemitérios assumem-se, neste dia, como um ponto de reencontro de familiares e amigos.
Os sacerdotes, acompanhados pelos fiéis, partem em romagem, desde a Igreja Paroquial até ao campo santo, num momento de oração, em que se reza pela alma de todos aqueles que nos são queridos.

Mês de Outubro no Rotary

Homenagem ao Profissional

Vítor Peixoto, proprietário do Restaurante Vítor, em S. João de Rei, foi o profissional homenageado pelo Rotary Club da Póvoa de Lanhoso. No universo rotário, o mês de Outubro corresponde ao “Mês do Profissional”, com cada um dos clubes rotários a prestar homenagem a um dos elementos da comunidade.
O jantar festivo de homenagem ao profissional decorreu no dia 25 de Outubro, no Hotel Rural Maria da Fonte, em S. Gens de Calvos, e contou com a presença de elementos do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, do Rotary Club da Guimarães, assim como de familiares do homenageado.
“Por decisão dos membros do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso decidimos, este ano, homenagear uma pessoa que, pelas suas virtudes pessoais mas, sobretudo, pela sua postura enquanto profissional na sua área nos mereceu essa distinção e essa referência”, disse António Lourenço, presidente do Club Rotário povoense, referindo-se a Vítor Peixoto, o homenageado da noite.
Luís Vicente, médico, e elemento do clube rotário, ficou responsável pela apresentação do profissional homenageado, Vítor Peixoto.
“Falar do sr. Vítor Peixoto não é fácil porque, antes de mais, trata-se de falar de um amigo e a amizade não se explica, sente-se”, iniciou Luís Vicente, deixando, também, algumas notas biográficas sobre o homenageado.
Nascido a 23 de Setembro de 1937, em S. João de Rei, Vítor Peixoto começou a trabalhar aos 13 anos, na então taberna e mercearia onde, actualmente, se situam algumas salas do seu restaurante. Em 1971, e com a anuência de seus pais, mudou o ramo da sua actividade e abriu o “Restaurante Vítor”, por onde têm passado as mais diversas individualidades.
Para além da sua dedicação à restauração, Vítor Peixoto desempenhou funções autárquicas, de 1978 a 2001, e é sócio fundador da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso, sendo, actualmente, vice-presidente daquela instituição.
“É um privilégio para o Rotary poder homenagear uma pessoa com o seu perfil, o seu historial e com o legado construído que a sua família dará continuidade. Foi uma escolha, este ano, muito fácil. Houve uma proposta que foi agarrada por todos os companheiros com muita satisfação”, referiu o presidente do Rotary Club, depois da leitura do currículo e da história de vida de Vítor Peixoto. Em nome de todos os elementos do Rotary, António Lourenço entregou uma lembrança ao homenageado da noite festiva.

Chuva e vento deram muito que fazer...


Mau tempo provoca estragos

A chuva e o vento que se fizeram sentir na passada quarta-feira, dia 26 de Outubro, provocaram estragos no concelho, sobretudo nas freguesias do baixo concelho, onde se registaram os maiores danos.
Queda de árvores, inundações e estradas alagadas marcaram um dia de muita chuva. Naquele dia, os Bombeiros Voluntários da não tiveram mãos a medir para acorrer a todas as solicitações.
Para além da quarta-feira, dia 26 de Outubro, as inundações em habitações também se registaram no domingo, dia 23, na Rua António Francês e na Rua Capitão Tinoco de Faria. Póvoa de Lanhoso, Verim, Lanhoso, Monsul, Sobradelo da Goma, Ferreiros, Gerás, Fontarcada e S. João de Rei foram algumas das freguesias onde se registaram danos provocados pelas chuvas fortes e que obrigaram à intervenção dos Bombeiros Voluntários.
Em Ponte Pereiros, na vila, nas antigas instalações da fábrica Gori, o entupimento das caixas de saneamento provocou inundações naquele edifício. Os Bombeiros Voluntários foram chamados ao local.
Na Avenida 25 de Abril, um apartamento, várias lojas e garagens ficaram inundados. Também nos Moinhos Novos, várias garagens ficaram repletas de água. Os Bombeiros povoenses procederam, também, ao desentupimento dos aquedutos da estrada de ligação a Vilela.
Os trabalhos dos bombeiros estenderam-se, também, à Avenida da República e ao centro da vila, nomeadamente a Praça Eng. Armando Rodrigues. Nestes locais, os soldados da paz procederam à limpeza e ao levantamento das grelhas das caixas de saneamento que estavam obstruídas e a provocar a inundação de lojas naquelas artérias da vila. Em Verim, o edifício onde funciona um talho e a garagem de uma habitação ficaram inundadas. O alerta foi dado pelas 18.55 horas.
No lugar de Aldeia, em Lanhoso, duas habitações ficaram com garagens inundadas. Em Fontarcada, uma garagem ficou inundada e foi necessário desentupir várias caixas de saneamento na via pública.
O Centro Educativo do Cávado, em Monsul, também foi atingido e alguns espaços ficaram inundados. Algumas crianças ficaram privadas de aulas na quinta-feira, dia 27, para que a realização das devidas limpezas. Também em Monsul, um talho e uma garagem ficaram inundados.
Em Sobradelo da Goma, o entupimento das caixas de saneamento provocou a inundação numa das estradas do concelho. Nesta freguesia também se registou a queda de árvores. Parte de um muro, em Friande, junto ao centro de convívio, ficou também destruído.
Na freguesia de Ferreiros registaram-se os maiores estragos, que se estendem a milhares de euros. Habitações inundadas, caminhos destruídos, muros derrubados, taludes destruídos e ca-sas isoladas devido à chuva foram algumas das consequências do mau tempo naquela freguesia. O lugar das Boucinhas foi um dos lugares mais afectados. Um pontilhão, no Ribeiro do Pêgo, ruiu parcialmente. Aquele curso de água ficou obstruído e obrigou à intervenção dos Bombeiros, assim como de equipas camarárias que, com a ajuda de máquinas, retiraram o lixo e desimpediram o ribeiro.
No lugar do Monte, na estrada que liga Geraz do Minho a Monsul, deu-se a destruição de uma parte da via. Trata-se, segundo foi possível apurar, de um pontão que atravessava um ribeiro.
Na freguesia de S. João de Rei, no lugar do Cabo, deu-se o abatimento de parte do pavimento, que condicionou o trânsito naquela via, e a estrada que liga aquela freguesia de Rendufinho ficou repleta de entulho, arrastado pelas águas. Além disso, alguns caminhos, que ainda permanecem em terra, ficaram danificados.
Para além de todas estas solicitações, no dia 27, a corporação povoenses procedeu à lavagem da estrada que liga a freguesia de Galegos a Pedralva, que ficou com muito lixo acumulado devido às intensas chuvas e retirou, com a ajuda de uma bomba, a água que se mantinha numa habitação na freguesia de S. João de Rei, que ficou com elevados estragos provocados pelo mau tempo. Em nota de imprensa, a Câmara Municipal destaca que o presidente da autarquia, Manuel Baptista, acompanhado de elementos do seu gabinete e de técnicos da Câmara, visitou os estragos causados pelo mau tempo, avaliando a situação e estudando as soluções para resolver as situações mais prioritárias.

Povoenses ajudaram bracarenses
A cidade de Braga foi uma das mais fustigadas pelo mau tempo no passado dia 26 de Outubro. Para além dos elevados estragos, o mau tempo provocou uma vítima mortal. Para além do socorro prestado no concelho, os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso deram o seu apoio às corporações de bombeiros da cidade de Braga. No dia 26, os soldados da paz apoiaram as populações de Braga com duas viaturas e duas auto-bombas rebocáveis. O apoio estendeu-se também aos dias 27 e 28 de Outubro. Com o apoio das auto-bombas, os bombeiros povoenses retiraram água de lojas e garagens, assim como do túnel junto ao Hotel Melia.