
Depois de cinco semanas internado, António Joaquim Coelho, Tona, de 78 anos, veio a falecer no Hospital de Braga.
Diariamente, percorria, sozinho as ruas da vila. Cantarolando, algumas vezes de cigarro na boca, ia passeando pelas várias artérias.
Era um homem alegre e amigo do amigo. Vivia sozinho, há largos anos, por decisão própria. ‘Senhor do seu nariz’, não permitia, por vezes, a interferência dos familiares na sua vida.
Era pacato mas, quando o tratavam mal, reagia com alguma violência.
“Chegava a beijar as mãos das pessoas”
Manuel Ferreira, da Foto Pitães, era um dos seus amigos. “Era uma pessoa diferente. Gostava dele porque era amigo do amigo. Reagia mal quando o tratavam mal mas era um homem puro. Chegava a beijar as mãos das pessoas quando tinha carinho por elas”, recorda. “Morava sozinho e essa era a felicidade dele. Percorria as ruas da vila e andava sempre muito feliz”, recorda um familiar.