Armindo Veloso




  

Os sons que são os nossos

Os sons emitidos ao pronunciarem o nosso nome diz quem sabe que têm vários efeitos todos eles positivos ao ponto de sem darmos conta nos portarmos de forma diferente para com quem os pronuncia.
Bom dia; como está?; está bom?; tudo bem?; ora viva, etc, etc, são cumprimentos todos eles simpáticos sem dúvida mas não há como um rasgado bom dia senhor Manuel ou uma boa tarde dona Amália.
Pela minha parte tento decorar ao máximo os nomes das pessoas com quem me relaciono ocasionalmente tratando-as pelo nome. Quando se frequenta assiduamente um determinado local onde contactamos com muita gente para resolvermos os mais variados assuntos, um hospital por exemplo, é uma ginástica permanente tratarmos as pessoas: colaboradores operacionais, enfermeiros, médicos, etc, pelos seus nomes.
Vem isto a propósito o quão espantado fico ao constatar que quase todos esses profissionais tratam os utentes, neste caso refiro-me ao hospital de Braga, pelos seus nomes.
É música para os nossos ouvidos ouvirmos o nosso nome desde os balcões de atendimento nos mais variados serviços até ao corpo clínico.
Olá Sr. Armindo Veloso, bom dia; como está sr. Armindo?
São formas de se nos dirigirem que nos ajudam muitas das vezes a pormos um sorriso na cara coisa que não fazíamos há horas.
No hospital de Braga não sei se é regra de conduta ou não. Sei, constato, que a grande maioria das pessoas que nos prestam serviços servem-nos com o nosso nome à frente e com uma empatia raros de se verem.
Este texto não tem atrás de si qualquer intenção de reacção seja de quem for. Mas, vou partilhar com os meus leitores um facto. Há uns meses atrás escrevi neste mesmo espaço acerca da excelência dos serviços públicos de saúde que eu tinha experimentado nos hospitais de Braga e de S. João no Porto.
Passaram-se duas ou três semanas e recebi do conselho de administração do hospital de Braga uma carta, assinada pelo seu presidente, a manifestar o seu agrado pelo que eu dizia no texto.
Fiquei pessoalmente honrado mas muito mais do que isso fiquei, e fico todos os dias, orgulhoso por termos um hospital como o de Braga. Que é o nosso!
     Até um dia destes  

Vários objectos que haviam sido furtados estão avaliados em 12000 euros

NIC da GNR recupera ouro

Dois indivíduos, residentes na Póvoa de Lanhoso, foram   constituídos arguidos, no dia 7 de Dezembro, por suspeita de assalto no interior de uma residência, na freguesia de Santo Emilião.
“O Núcleo de Investigação Criminal da Póvoa de Lanhoso constituiu arguidos dois homens, de 30 e 37 anos de idade, residentes em Póvoa de Lanhoso, sem profissões definidas, suspeitos do assalto no interior de uma residência, em Santo Emilião, Póvoa de Lanhoso”, informou o comando Territorial de Braga da GNR.
 O assalto verificou-se no dia 4 Dezembro, através do escalamento de uma janela, forçada para o efeito, tendo sido furtados vários objectos em ouro avaliados em 12 000 euros, destacando-se fios, pulseiras, brincos, anéis e relógio. “Na sequência de diligências efectuadas os dois arguidos foram interceptados pela Guarda quando circulavam em Santo Emilião, localidade onde haviam praticado o ilícito”, pode ler-se no comunicado emitido pela GNR. 
“O automóvel em que seguiam foi alvo de busca tendo-se recuperado  praticamente todos os objectos em ouro referidos, que serão brevemente restituídos aos seus legítimos proprietários”, refere o comunicado da GNR, que revela que as diligências de investigação continuam com vista à recuperação de quantidade muito residual de peças de ouro ainda em falta.

Dia Internacional do Voluntariado

Colheita sangue permitiu  
recolher 52 novas unidades

A colheita de sangue que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promoveu como for-ma de assinalar o Dia Internacional do Voluntariado permitiu recolher 52 unidades, de entre 56 registos.
Estes números refletem bem o nível de participação da população da Póvoa de Lanhoso na iniciativa, bem como todo o seu espírito de solidariedade, sempre presente quando está em causa o bem comum. A acção realizada no pretérito dia 4 de Dezembro resultou de uma parceria da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação.
O Dia Internacional do Voluntariado foi instituído em 1985, pela Organização das Nações Unidas (ONU), como forma de se homenagear e reconhecer a dedicação dos/as voluntários/as à causa e bem comuns. Não existe maior acção que traduza o verdadeiro espírito do voluntariado, do que dar parte da própria vida. A autarquia Póvoa de Lanhoso agradece a quem participou directamente na colheita, quer ainda a todas as pessoas, entidades e empresas, que colaboraram na divulgação da iniciativa.

“Quem ganhou não fui eu, foi a Santa Casa da Misericórdia”

Humberto Carneiro reeleito 
provedor por maioria absoluta

Cerca de 80% dos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso escolheram a equipa liderada por Humberto Carneiro, actual provedor, para se manter na frente dos destinos da Misericórdia povoense durante os próximos quatro anos. O acto eleitoral, com duas listas candidatas, encabeçadas por Humberto Carneiro e António Queirós, decorreu, no sábado, dia 12 de Dezembro, entre as 10 e as 15 horas e contou com uma afluência de quase 87% dos Irmãos votan-tes.
A lista A, liderada por Humberto Carneiro conseguiu 429 votos, contra os 105 votos da lista de António Queirós.
Em declarações ao Maria da Fonte Humberto Carneiro salientou a enorme afluência de irmãos ao acto eleitoral, mais de 80%, “que demonstra, de facto, uma grande dinâmica da instituição”.
“Estas eleições mobilizaram os Irmãos que quiseram dizer presente e quiseram manifestar, de forma inequívoca, a sua intenção de voto, pelo que a minha primeira palavra vai para eles”, referiu Humberto Carneiro, dando conta da forma com o acto eleitoral decorreu, com civismo.
Humberto Carneiro agradeceu a votação maciça na actual equipa e destacou que “inequivocamente demonstra que estavam connosco e que votaram em nós”. Quanto aos votos alcançados pela lista adversária, Humberto Carneiro apontou que “a baixa votação na lista B, na lista adversária, quanto mais não seja, que lhes sirva para reflectir a forma como se posicionaram para estas eleições, a forma como se comportaram, como denegriram, como puseram em causa os valores da instituição, prejudicando, de uma forma muito clara, interna e externa, a imagem da institui-ção, pondo, inclusivamente, em causa o normal funcionamento da instituição e pondo em causa o profissionalismo dos nossos funcionários e colaboradores”.
“Estas eleições serviram para os Irmãos dizerem claramente que não aceitam, que não embarcam em tipo de campanhas, em tipo de posturas, que foram aquelas protagonizadas pelo dr. António Queirós”, salientou Humberto Carneiro.
“Só me posso congratular com estas eleições pois quem ganhou não foi a lista A, não fui eu, foi a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, foi a instituição e foi o concelho”, frisou.
Durante a campanha eleitoral, Humberto Carneiro optou pelo silêncio em relação às acusações feitas pela lista adversária. “A resposta foi dada pelos Irmãos na votação expressiva por cerca de 80%”, disse, relevando que analisará, de um forma serena e tomará, de uma forma ponderada, as decisões que achar convenientes.

Crianças encantadas com um universo de magia

Câmara Municipal 
levou alunos à ‘Aldeia Natal’ 

A Câmara Municipal, numa parceria com a Diverlanhoso, proporcionou, mais uma vez, aos alunos do quarto ano de escolaridade a visita e participação na ‘Aldeia Natal’, na Diverlanhoso.
A ‘Aldeia Natal’ foi enriquecida com o entusiasmo, alegria e irreverência das    crianças e estas regressaram a suas casas com vontade de lá voltarem semanalmente tantas foram as novidades e proezas realizadas.
Numa manhã de sol e temperatura agradável, os mais novos divertiram-se e aprenderam. “Trata-se de proporcionar aos mais novos um dia diferente, uma forma diferente de assinalarem o Natal, em contacto com o ambiente de sonho e magia típico desta época, mas também em contacto com a natureza, a atividade física e até alguns ensinamentos, nomeadamente os que se referem aos cuidados a terem na estrada”, refere a vice-presidente e vereadora da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca, que acompanhou esta visita  no dia 11 de Dezembro. “É um bom-bom que proporcionamos aos mais novos e muitos gostavam de repetir. Pretendemos contribuir para a felicidade das crianças e desenvolver sentimentos como o da amizade, o da partilha e o da solidariedade”, finaliza.
O protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Diverlanhoso permitiu que estas crianças se deliciassem, durante um dia inteiro, na ‘Aldeia Natal’, experimentando o slide, as pontes, a mina, a escalada, a Casa do Brinquedo, a Casa dos Doces, a Casa dos Sonhos, a minidiscoteca, a Escola de Trânsito e o circo, entre outros.
Com a chegada do mês de Dezembro, começa a contagem decrescente para o Natal. O espírito natalício invade as ruas, as casas e os corações das pessoas. Na Póvoa de Lanhoso o Natal já che-gou, há luzes, estrelas, bolas e árvores iluminadas, que criam um ambiente mágico e brilhante, ganhando os seus arruamentos e estabelecimentos comerciais, uma renovada vida e alegria.
A ‘Aldeia Natal’, na Diverlanhoso, e a ‘Aldeia dos Presépios’, em Garfe, completam o cenário natalício do concelho. O ambiente mágico e brilhante, de alegria e cor invadiu todas as crianças dos jardins de infância e alunos do primeiro ciclo do ensino básico do Agrupamento Gonçalo Sampaio, que foram assistir a um espetáculo do circo Cardinalli, onde não faltaram as pipocas.
Os alunos do primeiro ciclo do Agrupamento da Póvoa de Lanhoso deslocaram-se ao Coliseu, no Porto, onde também assistiram a um espetáculo circense.
“Só com a colaboração de todos os autarcas do concelho, Câmara Municipal, Juntas de Freguesia/União de Freguesias, direção dos Agrupamentos e empresas transportadoras que operam no concelho foi possível proporcionar um dia diferente e de alegria a cerca de mil crianças e alunos povoenses, que por certo, lhes ficará na memória”, finaliza Gabriela Fonseca.

Promovida pela Fábrica da Igreja Paroquial de Garfe e pelo município da Póvoa de Lanhoso

Garfe transforma-se 
num enorme presépio

Até ao dia 3 de Janeiro, a freguesia de Garfe está transformada num enorme presépio. Quem visitar a freguesia pode estes dias pode apreciar os 19 presépios construídos pelos habitantes.
Uns mais pequenos, outros maiores, uns com figuras pequenas, outros com imagens de tamanho real, todos eles foram construídos com carinho pelos vários moradores. A edição deste ano, a 14.ª, bate todos os recordes.
A abertura da mostra decorreu no dia 13 de Dezembro, num momento que contou com a visita à exposição da colecção de presépios do padre Luís Peixoto Fernandes, que este ano integra 954 exemplares, e a actuação do padre José Luís Borga.
Recorde-se que a iniciativa “Garfe – Aldeia dos Presépios” foi o evento mais votado no Orçamento Participativo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, vencendo na categoria material e imaterial, o que obriga, de acordo com o padre Luís Peixoto Fernandes “a fazer mais e melhor”. Cerca de 200 habitantes envolvem-se na construção dos presépios espalhados pelos vários lugares. Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Junta de Freguesia de Garfe associam-se à iniciativa que tem como mentor o padre Luís Peixoto Fernandes.
Os visitantes podem ainda assistir neste Domingo, dia 27, ao Fado em Oração - Fatum – por Adriana Moreira; e, no dia 3 de Janeiro, o Encontro de Cantares das Janeiras. Ambos os espectáculos têm início às 15h30 e decorrem nas antigas instalações da AMI.
A par disto, o certame engloba ainda uma mostra de artesanato e produtos regionais, que decorre aos domingos, junto às antigas instalações da AMI.
D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, marcou presença na abertura da ‘Aldeia Natal’. Na sua intervenção, e de entre outras considerações, agradeceu à comunidade o trabalho realiza- do ao longo destes 14 anos e considerou que a “Aldeia dos Presépios pode ser um apelo para que o mundo seja mais humano e mais fraterno”.
Usaram ainda da palavra o presidente da Junta de freguesia de Garfe, Paulo Ferreira, o presidente da Assembleia Municipal da Póvoa de La-nhoso, Amândio de Oliveira, o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Armando Fernandes, o padre Sanches, padrinho da edição deste ano, e a vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca.
Até ao final do ano, o padre Luís Peixoto Fernandes espera chegar ao número mil. Até agora, são 954 os presépios que podem ser apreciados, aos domingos, junto às antigas instalações da AMI. Uma colecção de grande beleza, composta por presépios do mais tradicional ao mais moderno, com diferentes materiais, cores e tamanhos.
Com mais 350 exemplares que no ano passado, a exposição conta com dez presépios construídos por um habitante da freguesia. Molas, ro-lhas de cortiça, pedaços de cortiça, palha, abóboras, espigas de milho e bolotas foram alguns dos materiais usados na construção dos presépios.

No próximo ano de 2016

Bombeiros vão ter Museu

O sonho antigo vai ganhar forma no próximo ano. No dia 10 de Dezembro, aquando da Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, foi transmitido que estão reunidas as condições indispensáveis para em 2016 concretizar o importante projecto em que se traduzirá o ‘Museu do Bombeiro da Póvoa de Lanhoso’, que consubstanciará uma parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e implicará também obras exteriores no Quartel-Sede, designadamente de arranjo na frontaria e melhorias nos acessos.
Durante a reunião, foram  ainda aprovados por unanimidade os documentos Plano de Actividades e Orçamento para o exercício social do ano de 2016.
Para o próximo ano, o orçamento da Instituição ascende já ao valor global bem acima dos oitocentos mil euros.
“De facto, ao atingir justamente o montante total por capítulos de 803.715,00 euros, é digno de nota que o Orçamento para o exercício de 2016 corresponda a um aumento deveras significativo, da ordem dos 11%, em cotejo com o que foi apresentado no ano transacto, para ser executado no ano que ainda decorre”, dá conta o presidente da Assembleia Geral, Rui Rebelo.  
No Plano de Actividades, destacam-se a aquisição de duas viaturas automóveis de socorro bem como a recuperação de outros veículos, que renovarão a frota automóvel de combate a incêndios e transporte de doente, visto tratar-se de “uma ferramenta necessária para um bom desempenho da Missão” da Associação Humanitária.
Outros dos objectivos prioritários para o exercício no ano de 2016 contam-se a formação dos bombeiros e demais recursos humanos, mormente na área do combate a incêndios e socorrismo, a contínua aquisição de material de assistência em saúde e protecção e socorro a sinis-tros.
 De resto, manter-se-á o apoio a actividades sociais, recreativas e culturais, destacando-se as comemorações do 112.º Aniversário da Associação Humanitária no ‘5 de Setembro’ (em conjunto com a Santa Casa da Misericórdia/Hospital António Lopes), assim como a ligação institucional com a Banda Musical e respectiva Escola de Música, cuja participação na comunidade se quer cada vez mais reforçada e com maior impacto social.

Manuel Baptista, presidente da Câmara, marcou presença no evento

Rancho Maria da Fonte do Brasil 
celebrou mais um aniversário 

O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, participou nas comemorações do 61.º aniversário do Rancho Folclórico Maria da Fonte que pertence à Casa do Minho do Rio de Janeiro, Brasil. O Cônsul Geral de Portugal também esteve presente.
Este Rancho já havia estado na Póvoa de Lanhoso, em 2014, tendo actuado no XIX Festival Folclórico Prof. Gonçalo Sampaio no dia 15 de agosto. Na altura, Manuel Baptista destacou que este grupo, que tem o nome da nossa figura lendária Maria da Fonte, “contribui além-fronteiras para divulgar a nossa terra, as nossas gentes, a nossa história e as nossas tradições”.
Este grupo pertence à Casa do Minho do Rio de Janeiro, associação cultural sem fins lucrativos fundada em 1924 com o propósito de reunir os imigrantes portugueses, principalmente da região do Minho, para reviverem histórias, costumes e tradições. Com o passar dos anos, sentiu-se necessidade de formar um grupo folclórico que pudesse divulgar tanto a Casa como a beleza das danças e cantares do Minho. Assim, a 18 de Dezembro de 1954, foi fundado o Rancho Folclórico Maria da Fonte. Este Rancho é um dos mais tradicionais grupos de folclore Português do Brasil e o mais antigo em atividade nesse país. O grupo inicialmente era formado por portugueses, mas, em 2014, contava com 60 elementos, quase todos brasileiros descendentes e não descendentes de portugueses. Este grupo já se apresentou por todo o Brasil e Portugal, especialmente em reconhecidos festivais nacionais e internacionais, os quais lhe renderam diversas distinções.
O Rancho possui um rico acervo de vestimentas, desde os trajes de luxo até aos de trabalho. A sua discografia inclui diversas gravações realizadas do seu repertório, sendo de destacar a que foi feita em comemoração dos 50 anos da sua fundação.

Direccionada para a comunidade empreendedora do meio rural

Dinâmicas de partilha dominam 
oficina de inovação social

Dinâmicas Locais de Participação e Inovação Social’ em Meio Rural é como se designa a oficina que a Comunidade Empreendedora - Social Angels, em parceria com o Projecto Geração Lanhoso / CLDS 3G, promoveu, no passado dia 11 de Dezembro, no Centro Interpretativo Maria da Fonte, na Póvoa de Lanhoso. Esta iniciativa foi dinamizada pela ANIMAR e pela ECOGERMINAR, no quadro do projecto DECIS – (Des)Envolvimento de Estratégia de Capacitação para a Inovação.
Na abertura dos trabalhos interveio a vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca, e a Directora do Departamento de Formação, Qualificação e Desenvolvimento Social da Sol do Ave, Marta Coutada, que colocaram a tónica das suas intervenções na importância da partilha de boas práticas, mas também na identificação de novas soluções para dificuldades apontadas.
 Durante esta oficina de incorporação, foi ainda apresentada a agência Animar.com – agência de inova- ção da rede animar para a economia social.
 Esta oficina envolveu ainda a apresentação, presencial ou via skipe, de três experiências realizadas em territórios com algumas semelhanças com o da Póvoa de Lanhoso: “Miro – uma experiência integradora” apresentada por Vítor Andrade do Grupo de Solidariedade Social, Desportivo, Cultura e Recreativo de Miro; “Há Festa no Campo” apresentada  por Marco Domingues da Associação ECO-GERMINAR – Desenvolvimento Local, Economia Solidária e Inovação Social; e “Brotas – uma aldeia para descobrir” apresentada por Pedro Mendonça da ABROTTEA - Associação de Dinamização, Cultural, Histórica e Ambiental de Brotas.
 Esta oficina terminou com a construção da parede da inovação Social da Póvoa do Lanhoso com uma dinâmica de partilha de práticas locais, tendo contado com a participação de técnicos da área social e de área do empreendedorismo, bem como representantes de empresas localizadas na Póvoa de Lanhoso. Esta oficina enquadrou-se no projecto Social Angels – Comunidade Empreendedora e no projeto Geração Lanhoso.

Balanço da actividade política da oposição

PS critica Câmara por ter 
desistido do Orçamento Participativo

No final da reunião de Câmara, sessão pública, do dia 15 de Dezembro, os vereadores do Partido Socialista convocaram os jornalistas para traçar um balanço da actividade política na Póvoa de Lanhoso durante o ano de 2015.
A alienação da participação da Câmara Municipal na Águas do Norte foi uma das questões referidas. Frederico Castro considerou que esta é uma “medida errada” e vai ter consequências para todos os consumidores no concelho.
Com esta alienação, os cofres da autarquia recebem 2 milhões de euros que, segundo Frederico Castro, não se sabe muito bem como vão ser gastos nem onde.
O correcto, de acordo com aquele elemento do PS, até seria aplicar esse dinheiro na rede de água em freguesias que ainda estejam a precisar desse serviço.
Frederico Castro abordou também a questão do call center, cuja vinda para a Póvoa de Lanhoso tinha sido anunciada, assim como as avançadas negociações com uma empresa suíça. “Fomos acompanhando esse processo, processo que de repente evaporou, deixou de existir e alguma coisa estará mal contada porque não é irrelevante o facto do presidente de Câmara, na penúltima reunião de Câmara, ter disponibilizado os mails que trocou com a Randstad relativamente a esta questão e na reunião da Assembleia Municipal seguinte ter dito ao deputado municipal António Carvalho que esses mails seriam disponibilizados para consulta mas não enviados. Leva-me a crer que está alguma coisa mal contada”, disse, referindo-se ao processo do Call Center.
Relativamente ao Orçamento para 2016, o vereador Frederico Castro apontou o dedo à “desistência do Orçamento Participativo”, que é uma “brutalidade”, “renegar para um plano de insignificância total aquilo que foi o processo do Orçamento Participativo do ano passado, que envolveu centenas de pessoas, se calhar milhares de pessoas no concelho. A Câmara Municipal desistiu das pessoas”, acusou Frederico Castro.
“Aquilo que nos foi dito pela Câmara é que houve contestação de alguns senhores presidentes de junta, que não estavam satisfeitos com os resultados do Orçamento Participativo do ano passado. Não sei a quem é que o senhor presidente de Câmara se estava a referir mas era interessante que explicasse isso”, disse.

“Há uma coisa que esta Câmara fez bem que foi não aumentar as taxas de IMI para 2016. É uma boa medida, tem mérito”, referiu Frederico Castro, apontando que está directamente relacionada com a liquidação do PAEL.
“É pena que a Câmara não tenha tinha essa intenção desde que decidiu liquidar o PAEL porque os vereadores do PS alertaram para isto bem antes do Verão e foram sempre alertando para que, pelo menos, congelasse as taxas de IMI. Aquilo que seria o ideal seria baixar as taxas de IMI”, disse.

‘O Natal da Toupeira Carlota’

Autarquia leva peça de teatro 
às crianças do concelho

Oimportante do Natal não é o pinheirinho, mas sim o podermos estar com quem amamos, a família e amigos. Esta é a mensagem principal da peça ‘O Natal da Toupeira Carlota’ que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso está a levar até crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo do concelho. A recepção tem sido calorosa. No final, a história da senhora escava-túneis e da sua filha Carlota deverá chegar até bem perto de 850 crianças, com idades entre os três e os nove ou dez. Este texto, adaptado por Maíra Ribeiro, apresenta ainda como personagens um esquilo resmungão e um quebra-nozes e termina com uma pequena canção de Natal e uma chuva mágica…
Trata-se de um trabalho articulado entre o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e o SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares, com o objetivo de incentivar à leitura e ao contacto com o livro. A responsabilidade desta encenação é dos serviços educativos da Biblioteca Infantil e do Theatro Club, que também produziram os adereços.
Na manhã de 17 de Dezembro, as actrizes Cláudia e Inês estiveram na EB1/JI da Póvoa de Lanhoso e no Centro Escolar António Lopes. Manuela Neves, educadora CEAL, comentava no final: “Eles estiveram tão atentos, não fizeram barulho, é sinal de que estavam a gostar da actividade”. A esta sessão assistiram cerca de 75 crianças com idades entre os três e os cinco anos. “Trabalhamos muito a família, a amizade, o amor. Este ano estamos a trabalhar muito os valores, as regras de comportamento e acho que eles percebem perfeitamente essa mensagem”, refere esta educadora, para quem “o teatro é uma actividade de excelência para a formação das crianças, a todos os níveis”.
O vereador para a Cultura da autarquia, Armando Fernandes, também assistiu a esta sessão. “O Pelouro da Cultura criou os seus próprios serviços educativos com o intuito de promover aquilo que de melhor temos junto da comunidade escolar, como seja o nosso património, as nossas tradições, a nossa história… Os serviços educativos da Biblioteca Infantil, porque têm como público alvo os mais novos, trabalham muito a promoção da leitura e do livro. E o trabalho que tem sido desenvolvido pelas nossas técnicas Cláudia Oliveira e Inês Matos tem sido fantástico”, considera. Esta história já chegou ou ainda vai chegar a todas as crianças dos Jardins de Infância de Agrupamento da Póvoa de Lanhoso.

Promovido pelo município da Póvoa de Lanhoso

Seniores participaram 
no I Torneio de Boccia

Cerca de 80 atletas de 16 equipas participaram no I Torneio de Boccia Senior promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Provenientes de seis Centros de Convívio e de 10 IPSS’s do concelho Povoense, os utentes mostraram o seu lado competitivo.
 Este Torneio realizou-se na tarde de 7 de Dezembro, no pavilhão  desportivo da Escola Secundária e conseguiu reunir uma grande afluência de espetadores (utentes das próprias  instituições, familiares e alunos daquele estabelecimento de ensino).
 Foi uma tarde competitiva e bem animada, na qual foram realizados 32 jogos. A final foi disputada entre a equipa do Lar de São José – SCMPL e o Centro de Convívio de S. João de Rei, saindo vencedor o Lar de S. José – SCMPL. Em  segundo lugar, ficou a equipa do Centro de Convívio de S. João de Rei; em terceiro lugar, o Centro Social e Paroquial de Garfe; e, em quarto lugar, o Centro de Convívio de Friande.
Esta atividade surgiu no âmbito da Rede Social e do plano referente à população sénior, que pretende combater o isolamento social e promover qualidade de vida destes povoenses.
Com esta modalidade, pretende-se, de forma concertada, promover actividade física, desportiva e convívio de todos para todos.
 O Boccia é um desporto que requer dos participantes concentração, coordenação, controlo muscular, precisão, trabalho de equipa, cooperação e estratégia, sendo esta uma mais valia para a qualidade de vida e promoção do bem-estar físico e psicológico dos mais velhos. De lembrar que utentes dos Centros de Convívio e IPSS’s da Póvoa de Lanhoso começaram a praticar o Boccia Senior no passado dia 1 de Outubro, no âmbito das comemorações do Dia do Idoso.

EDITORIAL

Armindo Veloso




  

Dança da roda

Já aqui escrevi, num contexto não muito diferente, acerca  da dança da roda. Trata-se obviamente de uma metáfora para outros voos, outros temas. E qual havia de ser o tema no tempo que vivemos em Portugal? Política, pois claro.
Por muito que desagrade a vasta gente o facto de António Costa conseguir ser primeiro ministro pela porta do cavalo é legítimo e legal. Mas, sendo legítimo e legal não deixa de ser uma mancha que o perseguirá enquanto governar.
Não duvido muito que serão centenas as vezes que no parlamento e não só lhe lembrarão que é primeiro ministro mas que perdeu as eleições e que chegou lá de uma forma enviesada – neste governo é quase tudo de uma forma enviesada: primeiro ministro perdedor e partidos de esquerda que apoiam o governo numa lista de coisas, não o apoiando em quase tudo o resto e não participando com membros das suas listas, ou outros, na sua composição.
Nos primeiros meses vai haver leite e mel. Serão as devoluções: dos cortes nas reformas; dos salários da função pública; as progressões nas carreiras serão descongeladas; aumento do salário mínimo, etc, etc.
O problema vai ser quando a ‘poeira do leite e mel’ serenar e cairmos na real.
Não andarei muito longe da verdade mas o futuro encarregar-se-á de o comprovar que este acordo à esquerda que deu origem a este governo a seu tempo vai provocar um terramoto no nosso espectro partidário principalmente à esquerda. Haverá partidos hoje grandes, caso do PS, ou médios, casos do Bloco e da CDU, que se reduzirão a grupos parlamentares que caberão num táxi e criar-se-ão partidos ou partido que, quem sabe com gente capaz, nada de PRD's, que se transformarão no centro da política nacional. Quem diria meus amigos, quem diria há meses que seria possível termos um governo onde o partido comunista mais ortodoxo da Europa tem uma palavra decisiva.
Do Bloco já nem me apetece falar porque ao ver aquele elenco desfilar todos os dias na televisão só me apetece rir para não dizer chorar. O que sabe grande parte daquela gente acerca da vida no seu mais profundo sentido?
Uma coisa é certa a direita e o centro direita em Portugal só regressará ao poder com maioria absoluta. A não ser que as comadres: PS; CDU; BE se zanguem entretanto.
Até um dia destes.

Um investimento entre 300 e 350 mil euros

Câmara disposta a requalificar 
Escola Gonçalo Sampaio

Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, afirmou que a câmara está disposta a investir entre 300 a 350 mil euros na requalificação da Escola EB 2,3 prof. Gonçalo Sampaio, na vila da Póvoa de Lanhoso.
Esta afirmação surgiu no decurso da visita àquele estabelecimento de ensino. Manuel Baptista e Gabriela Fonseca, vereadora da Educação da autarquia povoense, inteirarem-se, no terreno, das suas principais necessidades, com vista a uma possível requalificação. A visita foi conduzida pela directora do Agrupamento de Escolas, Luísa Rodrigues, e pelo subdirector, Júlio Gonçalves. A intervenção naquele estabelecimento de ensino é uma prioridade para a autarquia.
Segundo revelou o autarca povoense, como resultado de um trabalho conjunto da Autarquia com a DGEstE e com a CCDR-N, traduzido no mapeamento das prioridades de investimento, foram inscritos dois milhões e 500 mil euros no novo quadro comunitário para a realização desta requalificação.
“A responsabilidade de intervenção nesta escola tem a ver com o Ministério da Educação, mas estamos a negociar com a CCDR, pois, se a componente financeira que cabe ao Estado for posta pelos Municípios, a intervenção será mais rápida”, salientou Manuel Baptista, que pretende conseguir em breve autorização para fazer o levantamento das necessidades e perceber o que é que os valores em cima da mesa permitem realizar naquela escola. “Sabemos as necessidades e os problemas que a escola tem e queremos resolvê-los. Ainda não temos é ordem do Ministério da Educação para a intervenção, para avançar com um projecto e para fazer as formalidades para come-çarmos a fazer estas intervenções”, afirmou.

Acabar mandato com parque escolar concluído
 Após a construção de três Centros Escolares, nos últimos anos, esta será a principal intervenção em termos de melhorias de infra-estruturas físicas e, para Manuel Baptista, o prazo para a sua conclusão, é 2017. “Eu gostaria de acabar o meu mandato com esta requalificação feita. Organizado que está o 1.º ciclo, esta é a escola que piores condições tem no concelho. Quero acabar o meu mandato com o parque escolar concluído”, assegurou Manuel Baptista. “Costumo dizer que, em primeiro lugar, estão as pessoas e, neste caso, a Câmara Municipal põe em pri-meiro lugar os alunos e quem cá trabalha”, concluiu o au-tarca.
 
Directora satisfeita com as “boas notícias”

Luísa Rodrigues, directora do Agrupamento mostrou-se satisfeita pelas “boas notícias”, considerando que “chegou a altura de ser feita justiça à Gonçalo Sampaio”, uma escola que faz este ano 45 anos, 31 nas instalações actuais. “Temos andado a adiar, adiar, de Governo para Governo. Não tem a ver com qualquer cor política, pois com a Gonçalo Sampaio já falharam todos. Neste momento, só mesmo o bairrismo é que poderá salvar-nos, porque precisamos de alguém que agarre a possibilidade e que diga que também está disponível e que vamos avançar, porque esta escola já merece até pelo grande esforço que é feito para que as instalações não estejam degradadas como já estariam, se não fosse o investimento que nós fazemos de todo o bocadinho que conseguimos arrecadar. É tudo canalizado para as instalações, porque as crianças merecem condições com dignidade. Não quero dizer que não têm dignidade, mas não estão é ajustadas às exigências da qualidade do ensino actual”, referiu Luísa Rodrigues. “Está na hora de se unirem esforços e de fazer alguma coisa pela Escola Gonçalo Sampaio por onde a esmagadora maioria dos povoenses passou”, finalizou Luísa Rodrigues.

Projecto com duração para três anos e um financiamento de 400 mil euros

‘Geração Lanhoso’ para
o desenvolvimento social


A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Sol do Ave - Associação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Ave  apresentaram, ontem, o ‘Geração Lanhoso’, o Contrato Local de Desenvolvimento Social da Póvoa de Lanhoso, com duração de 3 anos e um financiamento de 400 mil euros.
Promover a inclusão social dos cidadãos da Póvoa de Lanhoso, com recurso a uma abordagem multissectorial e integrada, através de acções em rede, por forma a combater a pobreza persistente e a exclusão social é o objectivo geral do ‘Geração Lanhoso’. Com três eixos de intervenção, irá abordar questões como: emprego, formação e qualificação; intervenção familiar e parental, preventiva e pobreza infantil; e capacitação da comunidade e das instituições.
Capacitar pessoas desempregadas em situação de vulnerabilidade social para o desenvolvimento de competências pessoais e sociais; aplicação de medidas activas de emprego existentes; incentivar para a criação do auto-emprego e para o empreendedorismo; promover iniciativas de empreendedorismo social e inclusivo; dinamizar um programa local de produção, promoção e comercialização de produtos hortícolas; implementar um programa de intervenção sociofamiliar integrado; capacitar associações juvenis e promover o trabalho em rede são alguns dos objectivos específicos do CLDS da Póvoa de Lanhoso.
Destacando desafio bastante grande, Mafalda Cabral, da Sol do Ave, salientou que é o retomar um trabalho feito no passado mas que agora tem outro nível de exigência e outro nível de desafios, uma vez que há metas importantes a cumprir para o desenvolvimento social do concelho.
Marta Coutada, da Sol do Ave, destacou que o projecto ‘Geração Lanhoso’ resulta, por um lado, daqueles que eram e são os problemas identificados no diagnóstico social concelhio e das orientações estratégicas do Plano de Desenvolvimento Social da Póvoa de Lanhoso. Por outro lado, resulta também dos recur- sos existentes no concelho e na melhor forma de os articular e de os potenciar”.
“O trabalho que desenvolvemos no passado e as parcerias que fizemos deram a confiança necessária para que, mais uma vez, a Segurança Social confiasse em nós, aprovando mais uma candidatura”, revelou Gabriela Fonseca, vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, dando conta da grande satisfação pela apresentação de mais um Contrato Local de Desenvolvimento Social. Deixando uma palavra aos parceiros da Rede Social, a vice-presidente da Câmara salientou que “este projecto só terá sucesso se ele for executado com o envolvimento de todos”.

Um verdadeiro sucesso

Jantar-convívio da família 
portodavense na Suíça

No passado dia 13 de Novembro, realizou-se no restaurante ‘Fabiana’ o II Jantar-convívio da família portodavense na Suíça, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel José Baptista, como o presidente do clube, Artur Maia (Tuxa), com vários ex-treinadores, ex-jogadores, com gente da terra e simpatizantes, num total de cerca de 75 pessoas. Reunir a família portodavense foi o objectivo do jantar, que permitiu, também, reunir donativos para apoiar o clube, que milita na Divisão de Honra da AF Braga. Foram momentos de grande convívio, reviram-se amigos e momentos vividos no clube do coração, o Porto d’Ave.

Artur Maia: “um trabalho espectacular”

Como surgiu a ideia deste jantar?
A ideia do jantar surgiu da organização que temos aqui, que tem feito um trabalho espectacular, que nos tem ajudado muito e nós precisamos da ajuda de todos.

O que acha destes jantares da família do GDPA?
Isto é uma jantar da grande família e é perfeito. Vemos aqui muita gente que já não víamos há muito. Como presidente, fico muito contente por chegar aqui e ver uma grande família, com força e união. Vim cá sem saber o que ia encontrar e entrei no restaurante e vi tanta gente conhecida, que fiquei sem palavras.

Que balanco faz destes jantares?
O balanço é extramente positivo pelo convívio com esta excelente família e também noutros aspectos pois estamos a tentar arranjar donativos para fazer face às despesas diárias do clube, pois temos mais de 180 atletas inscritos na AF de Braga,  desde Traquinas até Seniores e também com o futsal feminino. Todas as iniciativas são importantes.

Que mensagem deixa a toda família portodavense?
Tenho muito carinho por todos os adeptos do GDPA. Antes de ser presidente joguei muitos anos com esta camisola ao peito. Estou ligado ao clube desde dos meus 15 anos. Neste momento tenho 44 anos. Estou ligado há 29 anos, joguei 17 anos e há 12 anos que estou  na direcção e agora como presidente. Quando decidi ser presidente todos me apoiaram e me deram todo o apoio. Estou muito motivado para trabalhar com o apoio dos portodavenses que nos ajudem.

Momento de convívio em terras helvéticas

Brunhais organizou torneio

Decorreu mais um torneio, no dia 15 de Novembro, da freguesia de Brunhais em terras helvéticas, mais precisamente em Zurich, no pavilhão de Schlieren, como já se tornou habitual realizar. De entre as várias presenças, destaca-se a do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel José Baptista, o presidente da União de Freguesias de Esperança e Brunhais, António Marques, juntamente com o tesoureiro, Vasco Fernandes, e a secretária, Cátia Silva, também do presidente da A. C. R. D. de Brunhais, Eduardo Barros, e mais cerca de oito centenas de pessoas naturais do concelho.
Foi um torneio onde houve muita magia, defesas e golos, com vinte equipas a lutar pelo 1.º lugar, com prémios para todos os participantes, aos quais se junta o prémio disciplina, melhor ataque, melhor defesa e melhor guarda-redes.
Um dos jogos especiais do dia foi o jogo feminino entre Brunhais e Oliveira. Fora das quatro linhas houve muito convívio e comida tradicional portuguesa. De realçar que os fundos conseguidos nesta iniciativa revertem para a realização da festa de São Paio em Brunhais do próximo ano, numa comissão de festa maioritariamente constituída por senhoras.

U.F. de Fontarcada e Oliveira

Escola transformada 
em Centro de Convívio


Criado em 2012, o Centro de Convívio de Fontarcada e Oliveira funciona, a partir de agora, em novas instalações, no edifício da Escola EB1 de Arrifana, em Fontarcada. Depois de acolher  os netos, que ali aprenderam a ler e a escrever, a Escola de Arrifana recebe agora os avós, que ali passam momentos de grande convívio e aprendizagem. Aumentar o número de utentes do Centro de Convívio, actualmente cerca de vinte, é um dos objectivos.
Depois da bênção do espaço, pelo padre Salvador Mota, e do descerrar da placa comemorativa, seguiram-se os discursos, com o presidente da União de Freguesias de Fontarcada e Oliveira, António Pereira, a dar conta do orgulho e satisfação pela inauguração das novas instalações do Centro de Convívio.
“Não há nada mais importante e que nos dê mais satisfação do que trabalhar em prol de todos vocês. Este é e será sempre o nosso único e principal objectivo”, referiu António Pereira, agradecendo ao presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, “o empenho, dedicação e contributo para a realização e para tornar real esta obra”.
“Desde as crianças aos mais velhos, temos feito um trabalho notável nestes dez anos”, referiu Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, fazendo votos de “quem nos governe, daqui a uns anos, tenha esta sensibilidade e este carinho que estamos a ter com vocês”.
“É nosso dever como autarcas dar-vos este miminho”, disse o autarca, revelando que é obrigação da autarquia estar ao lado das pessoas.
Actualmente, são seis os centros de convívio em funcionamento no concelho da Póvoa de Lanhoso: Centro de Convívio da União de Freguesias de Esperança e Brunhais; Centro de Convívio de Vilela; Centro de Convívio de Friande e São João de Rei; Centro de Convívio da Póvoa de Lanhoso; Centro de Convívio de Rendufinho; e Centro de Convívio de Fontarcada e Oliveira. No início do ano, outros dois juntam-se aos seis já existentes, que acolhem cerca de duas centenas de utentes.

Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada

Despiste e atropelamento
para sensibilizar condutores


Um despiste com capotamento e o atropelamento de um ciclista foram os cenários criados pelo Destacamento Territorial da GNR da Póvoa de Lanhoso, em parceria com os Bombeiros Voluntários e a Câmara Municipal, para assinalar o Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, na tarde de ontem, na Estrada Nacional 103, em plena Serra do Carvalho. O cenário foi montado num parque de merendas localizado naquela via, com o trânsito a ser desviado pelos militares da secção de trânsito da GNR. A campanha especial de prevenção rodoviária decorreu entre as 15h30 e as 16h30, com os condutores a receber folhetos alusivos à segurança rodoviária.
“Esta é uma acção de sensibilização que visa despertar quer os condutores das viaturas ligeiras, quer os condutores dos velocípedes, tendo em conta os cenários que temos aqui expostos, para a boa prática à frente do volante, como noutro tipo de viatura em que circulem”, revelou o Alferes Pinto, adjunto do comando do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Carlos Rodrigues, da Póvoa de Lanhoso, foi um dos condutores que passou pelo cenário de acidente. “É preciso controlo e juízo. Não é preciso ter cuidado só connosco mas também com os outros. Aconteceu-me, há pouco tempo, ir sossegado na minha faixa e vir outra viatura e embater-me”, revelou este condutor.
José Sousa, sub-chefe dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, revelou que a colocação dos “pinos separadores” na Estrada Nacional 103, no espaço entre a Povoa de Lanhoso e Braga, na Serra do Carvalho, teve um efeito dissuasor, registando-se menos acidentes naquela via. 
Presente na campanha de sensibilização, Armando Fernandes, responsável pelo pelouro da Protecção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, alertou para a necessidade de intervenção em dois “pontos negros” no concelho da Póvoa de Lanhoso, localizados nas freguesias de Serzedelo e S. Martinho do Campo.
Armando Fernandes deixou o alerta às entidades responsáveis, nomeadamente à IP (Infraestruturas de Portugal), para “tomarem medidas no sentido de reduzirem a sinistralidade nessa área (Serzedelo) e também em S. Martinho do Campo, na Estrada Nacional, numa recta muito propícia à velocidade, onde, de vez em quando, há alguns sinistros”. Para além da sinalética relacionada com a prevenção rodoviária, Armando Fernandes deixou como sugestão, principalmente em S. Martinho do Campo, com a colocação de separadores.

30 anos de carreira

Amélia Fernandes homenageada

Os 30 anos de vida literária de Amélia Fernandes ficaram marcados, no dia 20 de Novembro, pela apresentação da mais recente obra, “A Essência das Palavras”, e pela homenagem da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. No mesmo momento, a Casa da Botica contou com uma exposição de um conjunto de pinturas da artista.  No final da cerimónia, Amélia Fernandes foi presenteada com uma escultura, obra da povoense Fernanda Barros. No final da apresentação, seguiu-se um Chá Literário, na Biblioteca Municipal, integrando pequenos trechos musicais e a declamação de poemas da autora.

Uma família de Valdemil

Uma viagem às raízes
do terrorista morto em Paris

“O homem é ele próprio e as suas circunstâncias”, assim teria dito o filósofo espanhol José Ortega y Gasset.
Valdemil, Portela e S. Pedro, lugares muito populosos, albergavam gente de muito trabalho e sacrifício; em geral era gente muito pobre, famílias grandes (muitos filhos), habitações miseráveis e acanhadas, pessoas que viviam do que ganhavam no dia a dia, sem saber como seria o de amanhã: caseiros, jornaleiros, pedreiros, trolhas, e alguns outros ofícios como sardinheiras, sapateiros, barbeiros… Mas eram famílias de boa índole, pacíficas, honestas e honradas (comparativamente ao grau de exploração, injustiça e usurpação de direitos, e do respeito devido a cada pessoa, de que eram vítimas por parte dos que mandavam e tinham algum poder, terras e dinheiro).
Entrando no lugar, logo depois dos campos cultivados (em tempos idos), junto à fonte, morava o sr. Francisco Estêvão Fernandes, artista e bombeiro voluntário, conhecido pelo cognome de ‘Pronto’, com a sua esposa Dona Esperança Gomes, da família dos Geadas da Vila da Póvoa. Dona Esperança era uma santa mulher, carinhosa e sofredora. Este casal teve duas filhas, a Natália e a Alice. Esta última foi das primeiras mulheres a ingressar na polícia portuguesa (PSP). Prestou serviço no Porto, casou, tem filhos e já está reformada.
Em casa alugada, aqui ou ali, mas sempre no lugar de Valdemil, residia o casal dos ‘Parlapiteiros’, originários da região do Porto, que tinha vindo para as terras de Lanhoso na altura das grandes empreitadas aqui realizadas; mas, anteriormente, o casal – Albano Moreira e Aurora Domingues – tinha estado em Espanha, onde lhes nasceram os três filhos: o Manolo (Manuel), o Canduxo (Cândido) e a Guanita (Joana), os dois últimos com família (filhos e netos) aqui na Póvoa de Lanhoso. Albano era pedreiro e Aurora Domingues foi jornaleira durante muitos anos nas quintas do padre Zé Dias.
A Natália, filha de Dona Esperança, e o Manolo, filho de Dona Aurora, casaram ainda muito jovens. Manolo era um bom pedreiro, mas bebia e fumava bastante. Teve sempre uma saúde frágil (era de compleição débil), mas era valente e trabalhador. O salário foi sempre escasso (tal como o ganho que os trabalhadores revertiam para os patrões nunca foi suficiente para estes darem azo às suas sempre legítimas aspirações de comprarem mais terras, mais uma casa e mais regalias). Manolo, que era um homem informado, inteligente e bom conversador, não conseguiu fugir ao fado de, tal como outros homens de Valdemil, exercer violência doméstica sobre a esposa. Era uma triste sina, que tornava a vida das famílias pobres ainda mais amarga. Natália, a esposa, era uma mulher bonita, lutadora, desembaraçada, mulher-mãe muito amada. Os filhos (cinco) foram nascendo e ela sempre a trabalhar. Era sardinheira. Vendia o peixe que o seu tio – António Sardinheiro, da vila – ia buscar todos os dias a Matosinhos. Vendia na feira da vila (às quintas-feiras), e, nos outros dias, carregava o tabuleiro cheio à cabeça e fazia o giro da vila até Valdemil, passando pelo Horto.
Um dia, no ano de 1967, toda a vila da Póvoa viu a Natália a passar numa correria aflita, avenida abaixo em direcção ao Hospital António Lopes. Descalça, esbaforida, de coração amargurado, foi dar com o seu homem já morto. O Manolo tinha saído de casa para trabalhar e na pedreira sentiu-se mal e foi levado para o hospital. Ficaram cinco filhos: o Francisco, o António, a Lúcia, a Jacinta e a Céu. A fotografia que acompanha  este texto mostra todos os filhos da Natália e do Manolo, quando a mãe, já viúva, deixara as crianças entregues à avó paterna Aurora e partiu clandestinamente para França, porque aqui, em Portugal, sozinha, já não conseguia sustentar a família. Na imagem citada (à frente) vêem-se ainda dois rapazes mais pequenos: um, o da esquerda, é o Marcelino (primo dos outros), filho da Guanita e do Amadeu de Sá, conhecido pela alcunha de ‘Razão’ (pedreiro, antigo emigrante e grande caçador de raposas). Este Marcelino parece que está, ou esteve, ligado ao Clube de Caçadores da Póvoa de Lanhoso. O outro miúdo não sei quem é. A menina da direita, sorridente e linda, é a mais velha das filhas, a Lúcia. A senhora mais velha é a avó Aurora, falecida em 1988, no Pinheiro, na casa da filha Guanita.
A mãe Natália, depois de ter a sua vida minimamente organizada em França, veio buscar os filhos. Ela chegou a comprar um terreno em Valdemil para construir uma casa, mas acabou por vendê-lo. Sei que voltou a casar. Com os dois filhos mais velhos, tenho mantido algum contacto, mas nunca mais voltei a ver as meninas, depois que saíram de Valdemil. A família do casal Natália e Manolo era vizinha da minha Mãe em Valdemil, porta com porta, e foram sempre bons vizinhos.
Este é o meu testemunho, de amizade, consideração e respeito, sobre a família de quem se falou na última semana.

Nota: na última semana falou-se desta família, nos jornais, nas televisões e nas rádios, a propósito de um filho de Lúcia Fernandes Moreira que participou e morreu nos atentados de Paris na noite de 13 deste mês. Esse jovem, filho da Lúcia e do seu marido de origem árabe, era partidário do Jiadismo, corrente que defende a chamada ‘guerra santa’, como forma de tentar impor a sua concepção religiosa denominada Jiade (ver Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa).
 



Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

António Queirós lança duras
críticas à actual equipa


Cinco meses depois de anunciar a candidatura a Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, António Queirós, acompanhado de vários elementos da lista por si encabeçada, convocou a comunicação social, na manhã de ontem, para denunciar algumas situações vividas na instituição. Vincando que “a Santa Casa da Misericórdia é uma instituição quase centenária que nos merece o maior respeito”, o candidato reiterou as “denúncias oportunamente feitas relativamente ao clima de medo, de pressão, de chantagem e até de perseguição que se vive na instituição.
“Tivemos muita dificuldade em constituir a nossa equipa. Precisamente pelo medo que as pessoas têm em afrontar quem dirige, neste momento, os destinos da nossa Misericórdia”, esclareceu António Queirós.
“Esta pode ser a última oportunidade de devolver a Santa Casa aos irmãos e à Póvoa de Lanhoso, em face do previsível assalto ao poder. Sabemos que, se os Irmãos confiarem à actual administração um novo mandato, tudo farão para se pere-nizarem no poder, aliás é isso que tem vindo a suceder-se”, referiu.
“Tememos pela instituição, pois não possuímos dados que nos esclareçam como poderá a SCMPL pagar os cerca de 4 milhões de euros gastos nos últimos 3 anos”, vincou, fazendo referência à insolvência de uma empresa da qual Humberto Carneiro era sócio e gerente, assim como à insolvência pessoal do Provedor da Misericórdia.
“E quem não é capaz de gerir uma empresa, nem a sua vida particular, que confiança transmite essa mesma gestão incapaz, em relação à gestão de dinheiros públicos e prova-dos? No nosso entendimento, nenhuma”, questionou o candidato.
“Como é que uma pessoa que tem um tutor, o Administrador de Insolvência, para o ajudar a gerir a sua vida patrimonial, durante 5 anos, o período de duração da insolvência, pode administrar um orçamento de quase 12 milhões de euros como é o da Misericórdia?”, voltou a questionar António Queirós, revelando que “numa postura digna, responsável, ética e moral para com os Irmãos e em especial para com a instituição secular que é a Misericórdia” o dr. Humberto Carneiro deveria ter pedido a sua demissão após o “reconhecimento público assente na sua inaptidão de gestão do seu património”, bem como não deveria ter-se apresentado novamente como candidato a Provedor.
Esclarecendo as razões que os levaram a não comparecer na última Assembleia Geral, António Queirós referiu que solicitaram à Mesa Administrativa o fornecimento de elementos de gestão referentes ao ano em curso mas que foram sonegados.