ESPECIAIS FREGUESIAS

EDITORIAL

Póvoa de Lanhoso 
é concelho empreendedor

Paulo Monteiro
Já o tenho dito várias vezes e em crónicas anteriores de que o Minho é o grande motor e impulsionador da economia do nosso país. O distrito de Braga, principalmente, tem sido um grande responsável pela criação de empregos e graças a muitas das novas empresas que têm apostado na nosso região. Um núnero muito considerável de multinacionais têm apostado na nossa região e com muito sucesso.
Ora, a Póvoa de Lanhoso não foge à regra e é, segundo os últimos dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística o concelho mais empreendedor, do Norte do país, com 18 empresas criadas por cada 10 mil habitantes.
O assunto acabou mesmo por ser alvo e um estudo feito esta semana pelo ‘Jornal de Notícias’ que chegou à conclusão de que a região Norte foi a que mais empresas deu a ganhar ao pais em 2016.
O Norte viu nascer 11586 entidades do género, e perdeu 10315, o que dá um saldo positivo de 1271, caso único no país. Só para termos a noção de quanto a região Norte tem sido importante para o desenvolvimento económico do país basta ver que o segundo melhor saldo positivo pertence ao Algarve, com 81... muito longe do Norte. Isto para já não falar (mas para comparar...) do pior desempenho que pertence à região de Lisboa com um saldo negativo de 2961.
Mas os números do concelho da Póvoa de Lanhoso ganham ainda mais importância se fizermos uma análise global... se o factor população for tido em conta, a Póvoa de Lanhoso continua no pódio e ocupa um excelente segundo lugar a nível nacional só perdendo o primeiro lugar para Beja que é quem mais empreendeu em 2016 com 23,4 empresas ganhas por cada 10 mil habitantes. Segue-se a Póvoa de Lanhoso  com com menos cinco empresas e meia ganhas.
E voltando às multinacionais, o concelho vai ganhar com o Solar Transparency, um projecto a instalar na Póvoa de Lanhoso, de energia fotovoltaica e que representa um investimento a rondar os 25 milhões de euros, para além da criação de muitos postos de trabalho.
Mais uma vez a Póvoa de Lanhoso a contribuir para um melhor desempenho da nossa economia uma vez que esse contributo se soma aos contributos de outros concelhos vizinhos e que, todos juntos, são uma importantissima mola de desenvolvimento económico do nosso país. Ganha a Póvoa. Ganhámos todos.
E é sempre bom receber excelentes notícias, vindas de fora, quando estas dizem respeito a este concelho e ao seu desenvolvimento.

Segundo dados do INE é o concelho mais empreendedor do Norte do país

São criadas 18 empresas     
por cada dez mil habitantes

Segundo os dados mensais do Instituto Nacional de Estatística, relativos à criação e dissolução de pessoas colectivas e entidades equiparadas, no Norte do país, a Póvoa de Lanhoso é o concelho mais empreendedor, com 18 empresas criadas por cada 10 mil habitantes.
“O ano 2016 fica marcado pelo aumento significativo da criação de postos de trabalho, muito fruto do crescimento e instalação de empresas na Póvoa de Lanhoso. Os dois principais parques industriais estão totalmente comprometidos para projectos empresariais, destacando-se as novas empresas em Mirão e o crescimento exponencial da Prozis”, refere o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Manuel Baptista sublinha ainda a aprovação, no ano passado, de um projecto pioneiro a nível mundial na área da energia fotovoltaica, num investimento total de cerca de 24 milhões de euros. “A autarquia intermediou junto do Governo e do Portugal 2020 no sentido de trazermos para o nosso concelho o projecto Solar Transparency, que para além dos valores envolvidos irá criar centenas de postos de trabalho. Isto mostra o quanto estamos empenhados em atrair o máximo de investimento possível para a Póvoa de Lanhoso”, refere o presidente da Câmara Municipal. Este trabalho da autarquia passa ainda pela criação de medidas fiscais e administrativas apelativas à fixação de empresas.
Só o Gabinete de Promoção de Desenvolvimento Económico do Município da Póvoa de Lanhoso apoiou a criação de 13 novas empresas no concelho, em 2016. Estes projectos conseguiram financiamento de diferentes programas, num valor total de 223.802.00€.
O “Bem me Quero” é o mais recente projecto aprovado e em pleno funcionamento na Póvoa de Lanhoso. Trata-se de um centro de treino promovido por dois empreendedores povoenses, que pretendem ser referência ao nível do treino funcional e de outras modalidades ligadas ao desporto e ao bem-estar.
“A aposta da autarquia no apoio aos empresários e empreendedores é fundamental para fixar os nossos jovens. O maior apoio social que pode ser garantido às famílias é o acesso ao mercado de trabalho, evitando as respostas sociais que desejamos que sejam apenas temporárias”, acrescenta Manuel Baptista.

Filigrana de Portugal

Póvoa de Lanhoso e Gondomar 
rumo à certificação

Filigraneiros da Póvoa de Lanhoso e de Gondomar bem como a associação ‘Portugal à Mão’  reuniram na Adere-Minho – Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho, em Braga, com o objectivo de apresentar a versão final do caderno de especificações que unificará a definição de filigrana, sendo esta, e por isso, uma peça essencial no âmbito da certificação da “Filigrana de Portugal”.
“Este é o culminar do primeiro passo que vai permitir certificar e elevar a Filigrana”, salienta o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, André Rodrigues. “Os nossos agra-decimentos ao Município de Gondomar por esta parceria e aos nossos artesãos pelo seu envolvimento e empenho neste projecto”, destaca ainda o mesmo responsável.
Este processo arrancou no passado mês de Março, com a assinatura de um protocolo de colaboração e compromisso mútuo, como pedra basilar de todo este processo, entre a Póvoa de Lanhoso e Gondomar, dois concelhos de arte-sãos e mestres da arte da filigrana por excelência, que irá visar num futuro cada vez mais próximo a “promoção conjunta de uma candidatura a Património da Humanidade”. A “Filigrana de Portugal”, marca registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, propriedade de ambos os municípios, abre portas para o tão acalentado sonho de levar a filigrana, como técnica específica, registada e regulamentada, além-fronteiras.

Candidatura à Câmara Municipal

Lúcio Pinto quer
ser alternativa independente

Uma “alternativa independente” é o que propõe Lúcio Pinto ao avançar com a candidatura à presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso para as eleições autárquicas de 1 de Outubro que marca, também, o ‘corte’ com o Partido Socialista (PS) em que militava há quase 30 anos.
Lúcio Pinto escolheu um local emblemático do concelho - a envolvente do Castelo de Lanhoso - para anunciar, ontem, a sua candidatura liderando uma lista independente em resposta “ao apelo e sentimento que tantos e tantos povoenses vinham e vêm manifestando” e corporizando “um movimento político inédito no concelho da Póvoa de Lanhoso” explicou aos jornalistas.
O candidato independente assume o distanciamento do PS e revelou que, anteontem, transmitiu ao presidente da Federação Distrital do partido a sua desfiliação, uma decisão que tomou “com pena” e com “a mágoa de terminar perto de 30 anos de militância”.
É o próprio a revelar que estava afastado da militância activa há mais de cinco anos e a reconhecer que “o PS da Póvoa de Lanhoso poderia ter tido outra atitude”, mas dá o o momento como ultrapassado e garante que a sua candidatura independente “não é na óptica de um ex-socialista” e que não está contra o PS nem contra nenhum outro.
Questionado pelos jornalistas se chegou a ser sondado pelo PS para as próximas eleições autárquicas, Lúcio Pinto responde que não e diz mesmo que, hoje, não abdicaria da candidatura independente se lhe fosse proposto ser o candidato do PS.
Quanto à motivação para regressar às lides políticas, Lúcio Pinto afirma que a candidatura independente “é a resposta ao apelo sistemático que foi recebendo” e que “aceita o desafio de discutir o desenvolvimento do concelho”.
O candidato apresentou-se sem convidados, sem bandeiras e sem cartazes, mas assegura que esta “não é candidatura de um homem só” e dá conta que tem recebido, nos contactos até agora desenvolvidos, apoio e compromisso de todos quadrantes políticos.
Lúcio Pinto mostra-se ciente das dificuldades e do caminho a percorrer, mas também consciente de que “o momento certo para avançar e que este é o projecto certo para o concelho”.

Eleições autárquicas

Frederico Castro 
quer criar 500 empregos

Depois de ter encabeçado a candidatura, em 2013, à presidência da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro é novamente o candidato do Partido Socialista às próximas autárquicas, que se realizam a 1 de Outubro.
Frederico Castro, actual vereador do PS na Câmara Municipal, terá pela frente Avelino Silva, candidato do PSD, e Lúcio Pinto, que se apresenta como candidato independente. Os dados estão lançados.
Licenciatura em Ciência Política e Administrativa, Frederico Castro, empresário, de 40 anos, foi indigitado pela Comissão Política do Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso, após votação secreta e por unanimidade, como candidato a Presidente da Câmara Municipal.
A criação de 500 novos postos de trabalho num mandato é a grande aposta de Frederico Castro. Se vencer as próximas autárquicas, Frederico Castro dá uma grande prioridade à rede de saneamento. Privilegiar políticas de envelhecimento activo, com o alargamento e enriquecimento da oferta da rede de centros de convívio do concelho, são outras das apostas. Em 2013, o PS elegeu três vereadores: Frederico Castro, Fátima Moreira e Lídia Vale.

No dia 14 de abril de 1845

António Lopes nasceu há       
172 anos na Póvoa de Lanhoso

Consta do livro de assentos de batismo da freguesia de Fontarcada, arciprestado da Póvoa de Lanhoso, referente a 1845 que, às sete horas da tarde do dia 14 de abril desse mesmo ano nascera, naquela mesma paróquia, um indivíduo do sexo masculino a quem foi dado o nome de António Emílio. Era filho natural de Maria da Conceição (em documentos futuros será sempre referida como Maria da Purificação) e neto materno de José Miguel Fernandes e de sua mulher, Henriqueta Rosa Soares. O seu batismo teve lugar na paroquial de Fontarcada no dia 15 de abril, sendo padrinhos António Filipe Alves Vieira, cirurgião e morador na vila da Póvoa, e Emília Rosa, irmã da mãe do batizado e moradora no lugar da Quintã.
José Miguel Fernandes, seu avô materno era dono da Casa da Oliveira de Cima, no lugar de Pomarelho, onde a mãe do recém-nascido dera à luz. Proprietário agrícola de algum significado e homem de certo destaque social e político no meio, encontramo-lo, no ano seguinte de 1846, aquando da revolta da Maria da Fonte, nas crónicas de Azevedo Coutinho como “comissário da junta de saúde”, cargo que apenas lhe podia caber se pagasse um impostos de um determinado valor. Diz Azevedo Coutinho no seu folhetim ‘História da Maria da Fonte’ que José Miguel Fernandes “pôde, com as mais sensatas reflexões, dissuadi-las do intento” (falava do primeiro motim de Fontarcada), adiantando o cronista que “Este homem era bem quisto da gente da freguesia, pela sua honradez e cordura; e por isso as mulheres respeitaram-no e desistiram do seu propósito”. Também a nome do padrinho escolhido para o recém-nascido nos monstra ser a família bem relacionada na vila, já que António Filipe Alves Vieira, da família Lisboa, era não apenas cirurgião, mas chegou mesmo a ser presidente da câmara pela mesma altura.
Quando o menino nasceu seus pais ainda não eram casados, como se percebe pelo assento de batismo. Viriam a consorciar-se pouco tempo depois, tendo o casal gerado mais, pelo menos, quatro filhos e três filhas. Ser mãe solteira era, à época, bastante comum. Muitas parturientes nesse estado abandonavam depois os seus filhos à Roda (os chamados “expostos”), mas esta mãe amou profundamente o seu filho primogénito, dando-lhe toda a proteção que podia. Por isso, uma profundíssima ligação entre ambos durou até à morte da mãe, em agosto de 1910.
Quando esta casou com o pai do seu filho, Miguel José Lopes, natural e residente em S. Gens de Calvos, foi com ele habitar nessa freguesia. O seu António passava temporadas com os pais e outras com a tia e madrinha Emília Rosa, nas terras que esta possuía no lugar da Quintã de onde se deslocava também amiudadas vezes a Pomarelho. Pelo que antes se disse, conclui-se rapidamente que o rapazinho não nasceu miserável, nem sequer pobre, como tantas vezes se quis fazer crer. Era de família remediada quer por parte da mãe, quer pela do pai.
Entre Pomarelho, Calvos e Quintã gastou os seus anos de meninice. Não conseguimos apurar como, nem com quem, mas sabemos que aprendeu a “ler, a escrever e a contar”, ferramentas indispensáveis para, como aconteceu com tantos outros jovens do noroeste português, especialmente nos três últimos quartéis do século XIX, quando emigrou para o Brasil, se poder empregar no comércio.
Em 1852, contando 12 anos de idade (grande parte dos que abalavam para o outro lado do Atlântico partiam antes dos 14 anos para evitarem o recenseamento militar), embarcou no cais do rio Douro, numa barca batizada de “Leal”, tendo chegado ao Rio de Janeiro quarenta e um dias depois da partida.
No Brasil casou e enriqueceu, pelos negócios e pelo casamento. Mas o amor à terra natal nunca o abandonou. Pelos quarente anos e depois de quase três décadas de trabalho no Rio de Janeiro, voltou a Portugal e comprou casa na sua terra.
O resto é por demais conhecido: António Lopes – cujo 172º aniversário do nascimento hoje se comemora – foi o maior benemérito que a Póvoa de Lanhoso conheceu ao longo da sua história contemporânea.

Ao prolongamento de pré-escolar

Câmara Municipal 
entregou material lúdico

Puzzles coloridos, construções e jogos para desenvolvimento da motricidade são alguns dos materiais que estão a ser entregues pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso aos jardins-de-infância da educação pré-escolar, para apoio ao prolongamento de horário.
A entrega simbólica, do material lúdico e pedagógico, realizou-se junto da Escola EB1 da vila,  a 3 de abril, através da Vereadora da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca. Ali, serão abrangidas cerca de 30 crianças.
“De vez em quando é necessário enriquecer a sala das actividades de animação e apoio à família por forma a substituir o material que se desgasta e dotar o espaço com novos materiais que contribuam para o desenvolvimento intelectual e físico das nossas crianças. É o que estamos a fazer”, explica a Vereadora da Educação, Gabriela Fonseca. Este equipamento vem reforçar a componente de apoio à família, na vertente da realização de actividades de animação sócio-educativa, aumentando a qualidade educativa de todo o tempo em que a criança está no prolongamento.
“O material novo vai permitir substituir outro, reforçar o apetrechamento destas respostas e incentivar, sobretudo, o desenvolvimento da chamada motricidade fina (trabalhos de movimentação com dedos e mãos) nas crianças. A estes aspectos, junta-se a componente da novidade, que suscita a curiosidade e a vontade de explorar por parte das crianças. De lembrar que as actividades de animação e apoio à família (AAAF) têm como grande objectivo o fruir. Estas crianças, de entre outras actividades, usufruem também de natação, música e expressão física e motora”, refere a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.

Fontarcada

Doze anos de prisão 
por matar sogra à paulada

O homem que matou a mãe da ex-companheira à paulada       foi condenado a 12 anos de cadeia. Recorde-se que tudo aconteceu a 18 de Fevereiro de 2016, quando um homem, de 69 anos, residente em Travassos, foi detido por suspeita de ter assassinado, à paulada, a mãe da ex-companheira.  A idosa, de 87 anos, residente na Travessa de S. João, em Fontarcada, foi encontrada inconsciente, e com graves ferimentos na cabeça, por uma vizinha, na sua residência. Assistida pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e pela equipa médica da VMER de Barcelos, a idosa veio a falecer no local.
No dia seguinte à ocorrência dos factos, a Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, anunciou a detenção de um homem, de 69 anos, residente em Travassos, ex-companheiro da filha da vítima, por suspeita de autoria do crime. Presente a tribunal, ficou em prisão preventiva.
Segundo o “Maria da Fonte” apurou na ocasião, o suspeito e a filha da vítima estavam separados há algum tempo, tendo ambas as mulheres regressado à habitação da vítima, em Fontarcada. Emília Alves tinha fracturado uma perna neste mês de Fevereiro e encontrava-se sozinha quando tudo aconteceu. Foi encontrada por uma vizinha, que ali se deslocou a pedido da filha.
Segundo notícias vindas a público, “o colectivo de juízes deu como provado que o arguido teve intenção de matar mas que se enganou no alvo, já que pensaria que estava a agredir o alegado amante da ex-companheira”.
“O arguido estava acusado de homicídio qualificado, mas o tribunal condenou-o por homicídio simples, considerando que não houve premeditação e que não agiu por motivo fútil. Para o tribunal, na origem do crime estiveram os ciúmes do arguido”, referem as notícias. O homem negou a intenção de matar. Foi também condenado a pagar 80 mil euros de indemnização à família da vítima.

Póvoa de Lanhoso recebeu ‘Rescue day’

Maior evento internacional 
de salvamento do planeta

As mais avançadas técnicas de salvamento e desencarceramento foram dadas a conhecer no passado fim-de-semana, 8 e 9 de Abril, naquele que foi o maior evento internacional de salvamento e desencarceramento. O Rescue Day, promovido pela Interfire, Weber Rescue Systems e Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, contou com a colaboração da Câmara Municipal.
Os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso foram os escolhidos para a organização deste evento, que se realiza pela primeira vez a nível nacional. Ao todo, oito bancas de formação, 120 formandos e um grupo de formadores portugueses e alemães de grande qualidade. Bombeiros de todo o país marcam presença no evento, iniciado na manhã de ontem.
O evento integrou oito bancas de formação, alusivas às novas tecnologias, elevação de emergência de tractores agrícolas, Sobe e Desce – Técnica Combinada para Encarcerados Tipo II, Segurança e Estabilização de Emergência, Desencarceramento em veículos pesados, viaturas capota-das/Tombadas lateralmente, acidente com separador auto-estrada e trauma. A excelente caracterização das “vítimas” transporta os presentes para um cenário “quase real”.
A vinda para a Póvoa de Lanhoso de um evento de carácter internacional é um motivo de orgulho para toda a organização, naquele que é o concretizar de um sonho de há vários anos, como explicou uma responsável da Interfire.
Na abertura do Rescue Days, na manhã de Sábado, dia 8 de Abril, no Fórum dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, Fernando Matos, da Interfire, referiu a “alegria enorme por ver tanta gente, conseguir juntar tanta gente e de vários pontos do país”, agradecendo a colaboração dos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso e da Câmara Municipal.
“Sem eles isto não era possível. Foi muito importante toda a ajuda. Foram fantásticos”, disse Fernando Matos, referindo-se aos bombeiros da Póvoa de Lanhoso.
Já o responsável da Weber, Reiner Antritter, destacou o enorme empenho e trabalho de todos os que integraram a organização. “Sintam-se orgulhosos por participar no primeiro Rescue Day a acontecer em Portugal. Aproveitem esta oportunidade porque ela é única”, referiu.
António Veloso, comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, deu nota das muitas horas de trabalho na organização do evento, para que todos possam tirar o maior proveito das técnicas que são partilhadas ao longo dos dois dias, agradecendo à autarquia, às empresas do concelho e a todos os Bombeiros que estiveram envolvidos na organização.
A mesa de honra contou, para além dos nomes acima referidos, com a presença do representante da direcção dos Bombeiros da Póvoa de Lanhoso, Albano Fonseca; do Representante de Federação dos Bombeiros do Distrito de Braga, Bruno Alves; do Comandante do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso, Ricardo Lopes; da Comandante Operacional distrital de Braga, Marina Esteves; do presidente da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso, Avelino Silva, e do presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista.
O autarca da Póvoa de Lanhoso destacou que a formação é importante, dado a evolução dos equipamentos e realçou que a Póvoa de Lanhoso é uma terra acolhedora, sempre de portas abertas para eventos como este.

Aniversário do Desportivo da Goma

Equipa de triatlo é a aposta

O aniversário do Desportivo da Goma, a 1 de Abril, ficou marcado pela apresentação da equipa de triatlo, composta por 14 atletas, um deles, Adelino Soutinho, um filho da terra, bem conhecido dos povoenses. Refira-se que o triatlo integra três modalidades: natação, bicicleta e corrida e é desporto olímpico desde 2002.
Aproveitar a beleza e o potencial da Barragem da Andorinha e toda a sua área envolvente é um dos objectivos da direcção do Desportivo da Goma, presidida por Aristides Costa. De 2001 a 2013, Aristides Costa presidiu à Junta de Freguesia de Sobradelo da Goma. Já nessa ocasião, enquanto autarca, defendia um plano de desenvolvimento para o local, aproveitando o excelente espelho de água das Andorinhas e todo o potencial do espaço.
“O desporto é uma alavanca fundamental para fomentar aquele espaço magnífico para as práticas desportivas ao ar livre”, explica Emanuel Matos, seccionista do Desportivo da Goma e elemento da equipa de Triatlo.
O Desportivo da Goma organiza este ano, o Trial das Andorinhas (2.ª edição), numa prova que decorre a 4 de Junho. A esta, junta-se, também, e uma prova de triatlo, a 30 de Julho, naquela que é a terceira edição, e a Subida a Nado da Barragem da Ando-rinha, prevista para 10 de Setembro.
Emanuel Matos explica que, em 2015, a prova de triatlo contou com 50 participantes, passando, em 2016, a contar para o campeonato regional, num ano em que participaram 120 a 130 atletas.
“Este ano, contamos trazer mais gente. A prova continua a contar para o campeonato regional. Queremos cimentar e implementar aqui o triatlo de uma forma mais consistente e, provavelmente, por-que temos todas as condições, trazer uma prova do nacional. Queremos fazer as coisas bem feitas”, refere o seccionista Emanuel Matos. Criar uma escola de triatlo é também um projecto para o futuro.
Esta é a primeira equipa de triatlo do concelho e a segunda equipa a surgir no distrito de Braga. Metade dos atletas, são estreantes na modalidade. A ideia é cimentar e criar união na equipa. Os resultados têm sido muito positivos, nas três provas já disputadas em duatlo. Nos próximos tempos, seguem-se também provas de triatlo.
No dia 8, decorreu a 3.ª prova do Circuito Regional Norte de Duatlo, em Lamego, com o GDG/IVL a estar representado por 7 atletas. Por equipas, a formação povoenses alcançou o quarto lugar, cimentando a sua 3.ª posição no campeonato regional norte.