ESPECIAL SUPLEMENTO FESTAS DE S. JOSÉ


EDITORIAL

Armindo Veloso




  

Os Marias

Quando assumi as funções de director do jornal Maria da Fonte, já lá vão 15 anos, deparei-me com um jornal ‘pré-histórico’ - com a devida vénia para com quem o fazia porque os recursos que tinham humanos e tecnológicos eram escassos.
Um jornal com oito páginas a preto e branco, onde se aglomeravam notícias e anúncios com critérios discutíveis ao ponto de na primeira página serem publicados editais e anúncios de necrologia.
Era um jornal onde a pequena notícia se impunha desde aniversários de assinantes a ‘noticias’ acerca de férias passadas por alguns notáveis, muitas das vezes os ‘notáveis’ que deixavam uma ‘lembrança’ para o jornal, passando por donativos a instituições e por aí fora.
Feita esta introdução que não pretende de forma alguma beliscar nenhuma das pessoas que editavam o Maria da Fonte, vejamos: nesse tempo o Maria da Fonte tinha mais de quatro mil assinantes pagantes. Então com as novas tecnologias inexistentes ou apenas a despertarem, os assinantes do Maria da Fonte, principalmente os emigrantes  - sustentáculo importantíssimo, ainda hoje, para que este título exista, queriam sofregamente saber notícias da sua  terra. E as notícias que mais lhes interessavam eram aquelas que eu ridicularizei de certa forma no início deste texto: os aniversários; a necrologia; as festinhas locais; os bombeiros; a GNR ; as zaragatas ou até os crimes; os acidentes, etc, etc. Tudo isto era lido de fio a pavio. Se houvesse disposição e tempo talvez lessem umas pouquitas acerca da política local.
Ora, de há quinze anos até aos nossos dias o mundo deu não sei quantas cambalhotas e dentro dessas a evolução nos meios de comunicação social foram espantosas.
Hoje, um emigrante em França; Suíça; Luxemburgo; ou noutro país qualquer – o Maria da Fonte está nos sete cantos do mundo - à distância de um click no computador está a ver a sua terra e o que lá se passa e as suas gentes. Daí que fazer um jornal com as características de antigamente não tem qualquer fundamento.
Fazer um jornal mais profundo com peças grandes e com uma grande base política tem um inte-resse relativo para a grande massa dos assinantes. Há umas centenas que gostam mas há milhares cujos conteúdos já lhes dizem pouco ou nada.
Há que sabermos fazer o melhor dos dois mundos polvilhando as tais peças com breves com interesse.
O número de assinantes tem caído de forma significativa na imprensa com as características do Maria da Fonte. Saber que não há milagres e que os tempos são cruéis para toda a imprensa principalmente para a que vive das assinaturas é meio caminho andado para prevenir o futuro e tomar medidas para que a linha descendente vá tomando uma posição horizontal, pelo menos.
Como as coisas são: oito páginas a preto e branco para onde se ‘atirava’ informação que muitos achavam ridícula punha os assinantes à espera do jornal como quem espera por uma carta de amor.
Agora vinte ou vinte e quatro páginas com muita cor onde se insere informação mais elaborada criam indiferença na maioria de nós.
Os grupos etários não explicam tudo. O mundo mudou. Ponto final. E o Maria da Fonte ainda se vai aguentando com as assinaturas pagas e com alguma, pouca, venda em banca. Há outros títulos, muitos, que se não dessem jornais aos braçados onde um ou outro transeunte ainda vai pegando já tinham deixado de existir.

Até um dia destes.

Evento está cada vez mais consolidado

‘Pessoa’ venceu 
Concurso Nacional de Teatro

A peça ‘Pessoa’ do TPN - Teatro Passagem de Nível, da Amadora, arrecadou o prémio de Melhor Espectáculo Ruy de Carvalho do XII Concurso Nacional de Teatro da Póvoa de Lanhoso (CONTE), promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, em parceria com a Federação Nacional de Teatro e Fundação Inatel. O anúncio dos vencedores decorreu no sábado, dia 12 de Março. A noite de festa iniciou com a peça “Limpezas Maria da Fonte”, trazida ao palco pelo grupo de teatro da Associação de Funcionários da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Rafa Leite foi o apresentador de serviço.
Nove peças concorreram aos prémios do Concurso Nacional de Teatro. Pelo palco do Theatro Club passou também Ruy de Carvalho, o patrono do Concurso Nacional de Teatro, seu filho e seu neto que apresentou, extra-concurso, no dia 5 de Fevereiro, a peça “Trovas & Canções Actores, Poetas e Cantores”.
Uma das novidades da edição deste ano foi a entrega do prémio Ibéria, destinado ao melhor espectáculo de um grupo associado da ‘ESCENAMATEUR’, congénere espanhola da FPTA. Nos discursos finais, Inês de Medeiros, vice-presidente da Fundação Inatel, de entre outras consi-derações, destacou “a energia, esforço, empenho e paixão com que fazem teatro”.
“Sinto que este Concurso Nacional de Teatro está consolidado. A qualidade dos espectáculos que passaram por esta sala é prova disso mesmo. Passaram por este palco actores amadores de grande profissionalismo”, destacou Armando Fernandes, vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. 
“É entendimento da Câmara Municipal, no futuro, deveremos rever algumas linhas de orientação da organização deste concurso. Temos muitos jovens na Póvoa de Lanhoso a fazer formação de actores. A autarquia tem apostado na criação de condições para que esta nobre arte possa ganhar cada vez mais públicos. Seria legítimo que a autarquia que recebe e financia este concurso nacional pudesse indicar uma companhia do seu concelho para integrar a fase final do Concurso Nacional de Teatro”, disse Ar ‘mando Fernandes, em jeito de desabafo.

Protecção civil

GNR e Bombeiros mostraram 
meios ao serviço das populações

As comemorações do Dia da Protecção Civil, celebrado a 1 de Março, ficaram marcadas, na Póvoa de Lanhoso, pela exposição de meios da protecção civil. A iniciativa, que decorreu no dia 5 de Março, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, foi organizada pelo Destacamento Territorial da GNR da Póvoa de Lanhoso, através da Secção de Programas Especiais, em parceria com os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
A exposição integrou diversas viaturas e artigos das várias valências da GNR, nomeadamente do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS), Grupo Cino-técnico, Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos, Equipa de Manutenção de Ordem Pública, viatura de comando e comunicações da protecção civil e viaturas dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.
Recorde-se que, o dia 1 de Março foi instituído como Dia da Protecção Civil, a nível mundial pela Organização Internacional de Protecção Civil (OIPC) e a nível nacional por despacho do Ministro da Administração Interna. Em 2016, evocou o tema “A importância do patamar local na promoção de Comunidades Resilientes”.
Um kit de espelhos, que permite aceder a zonas de difícil acesso, raio-x, equipamento de protecção máxima, entre outros acessórios utilizados na detecção de explosivos, marcaram presença no recinto, trazidos pela Equipa de Inactivação de Engenhos Explosivos.
Hélder Lamela e Sérgio Gonçalves foram os dois militares que representaram o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS). Consigo trouxeram algum do material individual usado no resgate em água e montanha.
Fazer um pré-estudo do trilho a percorrer, munir-se de calçado adequado e mantimentos, assim como de lanternas, conhecer em detalhe as condições meteorológicas, não realizar as caminhadas sozinho e ter preparação física adequada ao terreno a percorrer, foram alguns dos conselhos deixados pelos militares da GNR aos montanhistas. Pedir autorização ao parque nacional, quando a mesma seja necessária, foi outro dos conselhos deixados.
Colete anti-bala, colete anti-traumático, caneleiras, capacete, colete, bastão de borracha, bastão extensível, luvas, detector de metais, e gás pimenta são alguns dos materiais usados pelos militares do PIR – Pelotão de Intervenção Rápida da GNR, que actuam em situações de alterações do ordem pública e de apoio aos postos territoriais da GNR.
“É sempre importante que as entidades públicas, nomeadamente a GNR’s os Bombeiros, presentes nesta mostra, mostrem os meios que têm para proteger pessoas e bens porque protecção civil somos todos nós. Há necessidade de consciencializar todos os povoenses de tomarmos medidas preventivas no sentido da protecção de pessoas e bens”, salientou Armando Fernandes, vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, aquando da visita à exposição.

No espaço de cinco dias

Vandalismo em ecopontos 
provoca prejuízo de 14 mil euros

Apelidando os actos de vandalismo inqualificável, a Braval, através do director geral executivo, Pedro Machado, denuncia a destruição de 8 ecopontos no espaço de cinco dias.
“No espaço de uma semana, o vandalismo de ecopontos voltou a ocorrer em grande escala. Em 5 dias foram incendiados 8 ecopontos, quer subterrâneos, quer de superfície, em vários concelhos e freguesias distintas: Pedralva, Sobreposta, Este S. Pedro, Gualtar e S. Lázaro, em Braga, Lage, em Vila Verde e Lanhoso e Covelas, na Póvoa de Lanhoso”, denuncia Pedro Machado, dando conta de que estes anos de vandalismo representam um prejuízo de 14 mil euros, valor que se refere apenas às peças destruídas, pois, segundo o próprio, nalguns casos, o fogo chegou a danificar propriedade privada.
“Estes actos inqualificáveis poderiam tomar proporções ainda mais preocupantes, caso o incêndio se alastrasse a outros bens. Mais preocupante ainda é o facto, segundo nos constou, de que estes actos são convocados pelas redes sociais, pelo simples prazer de destruir ou por qualquer outro interesse que não se consegue apurar”, denuncia Pedro Machado.
“É com profunda revolta, que assistimos a estes actos de vandalismo que destroem bens que são de toda a comunidade, que são da empresa mas também da população, que acaba por ser a principal prejudicada, quer pela duração da reposição das condições antes da destruição (em que as populações ficam impedidas de usar este equipamento), quer pelos custos de reposição, que invariavelmente serão reflectidos nas taxas de resíduos e nos penalizarão a todos”, refere ainda Pedro Machado, dando conta de que “a Braval tem efectuado as devidas participações às autoridades competentes, mas apela à co-responsabilização dos cidadãos para que denunciem os culpados, caso tenham conhecimento dos autores destes crimes contra os bens públicos”.

Negócios

JFA chegou à Póvoa de Lanhoso 

 Com cerca de 20 anos, a JFA Azevedo AG, empresa de serviços criada em Zürich, na Suíça, por José Azevedo, acaba de abrir uma nova loja na Póvoa de Lanhoso. Na Avenida da República, n.º 106, a JFA Azevedo AG/ SWISSCENTER dá todo o apoio aos ex-emigrantes da Suíça.
A inauguração, que contou com verde honra, decorreu no dia 5 de Março de 2016, numa cerimónia em que marcaram presença amigos e autarcas do concelho.
As duas décadas da JFA Azevedo AG ficam marcadas, segundo as palavras de José Azevedo, pela InterNacionalização da empresa. Recorde-se que a JFA Azevedo AG, sediada em Zürich e profundamente ligada à comunidade portuguesa, em especial a povoense, presta todo o tipo de apoio num leque variado de serviços: seguros, declaração de impostos, traduções de português e alemão, por escrito ou oral; Cartas de rescisão; procurações; preenchimento de formulários (RAV, SVA, etc.); telefonemas; aconselhamento pessoal; cartas de candidatura; currículos; apoio jurídico; aquisição de casa; abertura de contas bancárias, contabilidade, de entre outros.
Com a abertura do escritório na Povoa de Lanhoso, a JFA Azevedo AG/SWISSCENTER pretende dar o  mesmo apoio aos ex-emigrantes, “apoio esse ao qual já estão habituados na Suíça”, como explica José Azevedo.

Inscrições a decorrer

Concurso Fotografia 
+ Igualdade sobre Cidadania, 
Igualdade e Oportunidades

Termina, esta sexta-feira, dia 18 de Março, o prazo de entrega de fotografias do Concurso de fotografia que visa assinalar  o Dia Municipal para a  Igualdade (celebrado a 23 de Março).
O concurso é promovido pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através dos Serviços de Acção Social, nomeadamente na resposta SIGO – Serviço para a Promoção da Igualdade de Género, e da Comissão ‘+ Igualdade + Cidadania’.
De acordo com o regulamento, as fotografias devem obedecer às temáticas da Cidadania, Género e Oportunidades, com os prémios a serem entregues no dia 15 de Maio, Dia Internacional da Família.
De lembrar que a Autarquia da Póvoa de Lanhoso instituiu o 23 de Março - data do início da revolta da Maria da Fonte - como Dia Municipal para a Igualdade, isto no seguimento da sua missão e em favor da Cidadania, como boa prática no âmbito do projecto LocalDiguais - Plano Municipal para a Igualdade, que decorreu entre 2011 e 2013.
Desde então, no âmbito do SIGO, todos os anos o dia tem vindo a ser assinalado das mais variadas formas. Em 2016, a data será assinalada através da promoção deste concurso de fotografia, designado ‘+ Igualdade’, com base numa ideia surgida no seio da Comissão ‘+ Igualdade, + Cidadania’.

Acção solidária

Banco de Voluntariado
com apoio dos ‘Fãs do Vinil’


O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, recebeu, no passado dia 25 de Fevereiro, um ‘che-que’ entregue pelos elementos dos ‘Fãs do Vinil’, no âmbito de uma acção solidária que os mesmos organizaram em finais do ano passado.
Recorde-se que, no dia 18 de Dezembro de 2015, o  Theatro Club recebeu o evento ‘Fãs do Vinil’, em que as pessoas dançaram ao som dos hits dos anos 70, 80 e 90, e apoiaram, ao mesmo tempo, o Banco de Voluntariado da Póvoa de Lanhoso.
Esta resposta social proporcionada pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso tem por missão ajudar as famílias povoenses com mais necessidades, através de apoio alimentar, de entre outros, sendo regulares as campanhas de recolha de alimentos que promove.
Com o valor angariado, os ‘Fãs do Vinil’ vão indicar os estabelecimentos comerciais do concelho junto dos quais a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso poderá reforçar, com bens alimentares, o stock do Banco de Voluntariado, até ao limite de 602 euros. As festas dos ‘Fãs do Vinil’ são sempre realizadas em locais de interesse patrimonial do concelho, como foi o caso do Theatro Club (Monumento de Interesse Público), para divulgação e animação dos mesmos, sendo ainda de realçar o carácter solidário que reveste cada um dos eventos e o voluntariado das pessoas que integram a sua organização.
Tanto os particulares como as empresas e outras instituições, poderão colaborar com o Banco de Voluntariado durante todo o ano, dirigindo-se às suas instalações (ao lado do Pavilhão 25 de Abril) e efectuando os seus donativos em géneros alimentares, vestuário, equipamentos domésticos, mobiliário e outros bens, de segunda a quinta-feira, das 9 às 18 horas, e às sextas-feiras, das 9  às 13 horas.

Vitória fora de portas diante da ACD Monte

AAPL entra com o pé direito
na fase decisiva da prova


“Nada melhor do que começar com uma vitória, numa fase da competição que vai determinar subidas de divisão e não só, também quem disputará o título nacional. Foi o que veio a acontecer com a equipa povoenses da Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso, que se deslocou ao pavilhão do seu adversário nesta 1ª jornada vencendo, entrando assim da melhor forma no campeonato nacional da 3ª divisão, zona norte.
A difícil deslocação da equipa comandada por Domingos Nunes ao pavilhão da equipa que venceu a zona 3 da 1ª fase da competição culminou num jogo extremamente equilibrado, com o marcador sempre à linha de vista entre as duas equipas, com ligeiro ascendente do AAPL, que ao intervalo vencia por 12-13.
Na 2.ª parte continuou o equilíbrio, com os povoenses no final do jogo a terem uma vantagem de 3 golos, vencendo por 22-25 a ACD Monte.
Foi uma vitória justa e muito importante, que pode ajudar a animar ainda mais a equipa povoense.
Relevo para os 7 golos de Virgílio Pereira, o verdadeiro reforço de ‘inverno’, com João Macedo e José Pinto a concretizarem por 4 vezes, cada um.
Na próxima jornada, sábado dia 19 de março pelas 18 horas no Pav. da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, a equipa do AAPL recebe a forte formação do FC Infesta, pelo que se torna fundamental o apoio de todos os povoenses à sua equipa.

Torneio de Veteranos

Associação de Oliveira 
de Zurique venceu

No passado dia 27 de Fevereiro, a Associação de Oliveira ZH participou no torneio de Veteranos (+34 anos) organizado pelo Benfica Clube de Zurique e realizado no pavilhão de Schlieren, de onde saiu vencedora do torneio.
 Uma equipa bastante completa, com grande qualidade e com um ataque muito finalizador. Em oito jogos disputados, alcançaram 5 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota.
A Associação de Oliveira ZH levou para casa também o prémio de melhor defesa, juntando assim à taça de campeões. De lamentar, só a perda da taça de melhor marcador na decisão de penaltis. Os parabéns a Associação de Oliveira ZH por a excelente representação da freguesia de Oliveira na comunidade portuguesa na Suíça.

Centro Educativo do Cávado

Crianças à descoberta 
do Atletismo

Mais de 270 crianças do distrito de Braga participaram, no passado sábado, dia 5 de Março, no Torneio de Atletismo de Pavilhão, realizado no pavilhão gimnodesportivo do Centro Educativo do Cávado, em Monsul, numa organização do Centro de Formação Desportiva de Atletismo Gonçalo Sampaio - Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio e da Coordenação Local do Desporto, de Braga.
Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e Associação de Atletismo de Braga - AAB associaram-se ao evento, que teve como objectivo principal o de permitir a todas as crianças e jovens realizar uma primeira abordagem às diversas disciplinas do Atletismo, através de situações simples.
“É também uma forma eficaz e adequada de promoção do Atletismo em âmbito escolar, base essencial na formação, captação e recrutamento de crianças e jovens para esta modalidade. O Torneio de Atletismo de Pavilhão é uma oportunidade de encontro e troca de experiências entre escolas e clubes de várias localidades, transformando este evento num momento de convívio e intercâmbio de vivências desportivas entre as crianças e treinadores”, referiram os responsáveis.
Neste Torneio, participaram atletas do escalão de Benjamins A (2007/2008/2009), Benjamins B (2005/2006) e Infantis (2003/2004) pertencentes a clubes, escolas de atletismo, a grupos/equipas do Desporto Escolar e/ou outras entidades. Vaivém com obstáculos, lançamento do peso, lançamento da bola medicinal, saltitares, 3 saltos steps, saltos a pés juntos e lançamento do peso foram os exercícios realizados.
“Estamos a investir tanto quanto podemos e a tentar sensibilizar as estruturas locais e nacionais para o desporto, para o desporto escolar, para a prática desportiva. O desporto tem sido uma das nossas grandes apostas ao longo da nossa vida, da nossa longa história. Neste momento, temos alcançado resultados extraordinários e queremos potenciar tudo aquilo que temos. Temos um grande Knowhow, temos professores e funcionários, temos alunos extraordinários, a querer competir, a querer participar”, salientou Luísa Rodrigues, directora do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio.
“Temos que apostar cada vez mais no desporto e no exercício físico. Mais vale investir no desporto, até como combate à obesidade em que temos crianças cada vez mais obesas do que mais tarde ter que gastar muito mais na saúde. Devia haver mais horas de desporto nos currículos e mais horas de desporto escolar para a aquisição de hábitos de vida saudáveis e combate ao insucesso e abandono escolar e a nível de saúde”, revelou Gabriela Fonseca, vereadora do Desporto da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, felicitando o Agrupamento por ter conseguido um centro de formação desportiva de atletismo, que é uma “mais-valia para o concelho”.

EDITORIAL

Armindo Veloso




  

Limitação de mandatos

Eu sempre fui a favor da limitação de mandatos para certos cargos políticos principalmente para presidentes de  câmara que, como sabemos, são aqueles que se souberem trabalhar nos bastidores, se podem eternizar no poder.
Há, no entanto, casos que não deixam de preocupar.
Um homem ou mulher novos – digo novos e não jovens porque no caso de serem jovens o problema torna-se menor – com cerca de 40 anos sendo eleitos para presidentes de câmara  de um determinado concelho e sendo minimamente competentes cumprem facilmente os três mandatos que a lei permite.
Esses presidentes de câmara fazem três mandatos – 12 anos passam numa ‘fervurinha’ – e se forem sérios e não meterem a mão na massa, como há muitos que não me-tem, ficam aos cinquenta anos apeados e ‘tesos’. Ou têm actividades que já vinham do antigamente e que mantiveram ou ser-lhes-á muito difícil iniciar uma carreira ou uma actividade profissional com aquela idade.
A maioria de nós nas conversas de café resolve facilmente o problema mandando uma atoardas para o ar: ele(a) safou-se. Esteve lá doze anos não acredito que que não esteja bem de vida; os amigos vão-lhe dar a mão. Não lhe vão faltar sítios para onde ir, etc, etc.
Não penso assim. Em muitos casos, rei morto rei posto e o rei morto passa rapidamente ao esquecimento.
É por isso que eu acho que quando os presidentes de câmara são competentes e queridos pelo povo é um desperdício irem para a prateleira ao fim de 12 anos.
Se não tiverem complexos, às vezes os complexos estragam tudo, julgo que deviam integrar uma lista  com bons elementos e desempe-nharem o lugar de vereadores. Já sei, há sempre o problema de durante um tempo o presidente eleito sentir uma sombra. Mas, se souberem gerir essas ciumeiras mesquinhas junta-se o útil ao agradável: o presidente eleito tem nesse vereador um grande suporte de experiência e o vereador, então presidente, não fica apeado numa idade critica para se dedicar à selva do mercado.
Conheço casos que não estão a ser nada fáceis de gerir tanto a nível de actividade profissional como a nível psicológico. Não desperdicemos as experiências de ex-presidentes que construíram uma relação empática com a ‘nação’ do seu concelho e que pode muito bem ser rentabilizada desta forma se as pessoas se respeitarem e entreajudarem. Se assim não o fizerem, como em grande parte dos casos não fazem, entregam facilmente o ‘ouro ao bandido’.
Dito de outra forma: ficam sem pau e sem bola.

Até um dia destes.

Fontarcada

Idosa assassinada à paulada

Um homem, de 69 anos, residente em Travassos, é suspeito de ter assassinado, à paulada, a mãe da ex-companheira, residente em Fontarcada. O trágico episódio teve lugar ao final da tarde de quinta-feira, dia 18 de Fevereiro, na Travessa de S. João, onde a idosa residia actualmente com a  filha.
Segundo foi possível apurar, a idosa, de 87 anos, foi encontrada inconsciente, e com graves ferimentos na cabeça, por uma vizinha. Assistida pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e pela equipa médica da VMER de Barcelos, a idosa veio a falecer no local. O corpo foi mais tarde transportado ao Gabinete Médico Legal, em Braga, para a realização de autópsia, para apuramento das causas da morte. A GNR da Póvoa de Lanhoso esteve no local, com a investigação a passar para a alçada da Polícia Judiciária.
Ao final da tarde do dia seguinte, a Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, anunciou a detenção de um homem, de 69 anos, residente em Travassos, ex-companheiro da filha da vítima, por suspeita de autoria do crime. Presente a tribunal, ficou em prisão preventiva.
Segundo apuramos, o suspeito e a filha da vítima estavam separados há algum tempo, tendo saído de Travassos e regressado à habitação da vítima, em Fontarcada. Emília Alves tinha fracturado uma perna neste mês de Fevereiro e encontrava-se sozinha quando tudo aconteceu. Foi encontrada por uma vizinha, que ali se deslocou a pedido da filha.

São 120 os jovens povoenses apoiados

Câmara já entregou 
Bolsas de Estudo

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso já entregou as Bolsas de Estudo referentes ao ano lectivo 2015/2016, num investimento global superior a 77 mil euros.
Foram 120 os jovens Povoenses abrangidos, estudantes do Ensino Secundário e do Ensino Superior.
Desta vez, foi possível atribuir este apoio a todas as candidaturas que preencheram as condições previstas em Regulamento, graças à venda da participação da Câmara Municipal na sociedade anónima Águas do Norte SA, a qual valeu aos cofres da autarquia um valor de cerca de um milhão e 800 mil euros (venda de acções e remuneração accionista em dívida à data de 30 de Junho de 2015).
“Definimos logo que, com o valor obtido com a venda da nossa parte na Águas do Nor-te SA., iríamos reforçar a verba para a acção social e fazer alguns investimentos nas freguesias. Com esse dinhei-ro, conseguimos apoiar todas as candidaturas que reuniam as condições estipuladas e estou satisfeito, pois, estamos a aplicar estas verbas onde elas são mais necessárias, ou seja, nas nossas famílias, e estamos a investir no nosso futuro através da formação dos nossos jovens”, considera o Presidente da Câmara, Manuel Baptista.
Os serviços da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso receberam 109 candidaturas para Bolsas de Estudo no que se refere ao Ensino Superior e 37 referentes ao Ensino Secundário. Ao Ensino Superior foram atribuídas 87 Bolsas (37 para quem estuda em instituições de fora do distrito e 51 para quem frequenta entidades localizadas no distrito) e ao Ensino Secundário 32.
O valor da bolsa para os alunos que frequentam o Ensino Superior, no distrito de Braga corresponde a 60% do valor da bolsa atribuída a alunos que frequentam o mesmo nível de ensino, mas nos outros distritos do país. O valor da bolsa do Secundário é cerca de metade do Ensino Superior por corresponder a custos inferiores. Estas verbas são atribuídas por períodos de 10 meses.
Sofia, de 20 anos, é aluna de Ciências da Comunicação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e este apoio já tem destino. “Vai ser utilizado em transportes, por-que estudo em Vila Real e cada viagem entre Braga e Vila Real custa cerca de 10 euros. Para além disto, há ainda os custos do transporte para Braga e dos transportes urbanos em Vila Real”, refere esta jovem que reside na União de Freguesias de Oliveira e Fontarcada. “Em termos de valor, este apoio não dá para muito mais, devido ao número de viagens que tenho de fazer, mas é importante, pois liberta o orçamento da minha família para outras despesas. É que tenho um irmão a estudar no Ensino Secundário”, explica. Esta jovem Povoense aplaude a venda da participação da Câmara Municipal na sociedade anónima Águas do Norte SA. “Esse dinheiro extra foi bem aplicado, porque assim consegue-se chegar a mais famílias”, considera esta beneficiária, pelo segundo ano, das Bolsas de Estudo.
As Bolsas de Estudo integram o programa de medidas sociais ‘Póvoa Solidária’.  Esta resposta visa apoiar as famílias Povoenses, em geral, e os jovens, em particular, na continuidade dos seus estudos e no sucesso da sua formação. 

Instituições e associações locais unidas em honra de S. José

Concelho sai à rua
nas festas do padroeiro


De 12 a 20 de Março, a vila da Póvoa de Lanhoso veste-se a rigor para acolher as festividades em honra de S. José, santo padroeiro do concelho. Mais uma vez, a organização chama ao cartaz dos festejos as instituições e associações locais.
O cortejo etnográfico, no dia 13 de Março (domingo), com mais de 600 figurantes, e a procissão de S. José, na tarde de Sábado, dia 19 de Março, feriado municipal, são dois dos momentos marcantes do programa, com as freguesias e paróquias do concelho a marcar presença em ambos os momentos. A estes, junta-se a actuação do cantor Emanuel, cabeça de cartaz das festas, no dia 18, a partir das 22h30, e a Noite da Juventude, a 19 de Março.
 Na conferência de imprensa de apresentação do cartaz das festas de S. José, as primeiras festas do Minho, realizada na Sala de Interpretação do Território, na manhã de ontem, o vereador da Cultura do Município da Póvoa de Lanhoso, Armando Fernandes, salientou que se trata de uma festa secular, cuja origem remonta a 1895.
A criação de uma comissão de festas, liderada por Mariana Pereira, técnica-superior da Câmara Municipal, foi uma das novidades apresentadas por Armando Fernandes, num programa que este ano tem um custo acrescido, pela necessidade de melhoria de algumas acções.
Estou certo que o programa não deixará de ser do agrado dos povoenses”, salientou Armando Fernandes. Este ano, e de acordo com o presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista, as festas de S. José têm um custo acrescido de 8 mil euros, passando dos 65 para os 73 mil euros.
O programa contempla, de entre outros momentos, a exposição ‘Crónicas, Memórias & Outras Histórias’, patente no Theatro Club, cuja abertura decorre pelas 17 horas, do dia 12 de Março; a Noite do Folclore, no dia 12, a partir das 21 horas; a Mostra de Artesanato e Produtos Regionais e o Encontro de Bombos, ambos no dia 18, a partir das 21 horas; o Concerto de Música Filarmónica, no dia 19, às 14 horas; e o encontro de Tocadores de Concertina e Cantares ao Desafio, no dia 20, às 14 horas. O fogo-de-artifício, na noite de 18 de Março, será lançado a partir do Largo António Ferreira Lopes, um local nobre da vila da Póvoa de Lanhoso.
Arsha, Atoa, Meninos do Coro, Fernando Alvim e Eazy são os nomes confirmados da ‘Noite da Juventude’, no Sábado, dia 19 de Março, a partir das 21h30, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues.
A Feira Franca de S. José e o Concurso Pecuário marcam o principal dia dos festejos, no Sábado, dia 19 de Março. O hastear da bandeira decorre pelas 10h30, seguindo-se a missa solene, às 11 horas. A majestosa procissão em honra de S. José, com os andores dos santos padroeiros, sai à rua a partir das 16 horas, num momento muito apreciado pelos povoenses e forasteiros.
De 18 a 20 de Março, decor-re, nos restaurantes aderen-tes do concelho, o Fim-de-semana gastronómico, com o Cabrito à S. José e as Rochas do Pilar a marcar presença à mesa.

Ministro do Ambiente inaugurou e assistiu aos primeiros ensaios

Braval investe 22 milhões
para valorizar lixos domésticos


Os lixos indiferenciados recolhidos nos concelhos de Braga, Amares, Vila Verde, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho vão deixar de ser depositados no aterro sanitário da Serra do Carvalho. A empresa Braval inaugurou ontem uma Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico, investimento de 22 milhões de euros que permite tratar anualmente mais de 100 mil toneladas de lixo gerado pelos seis concelhos e que neste momento não é reciclado. Aquela unidade permite “valorizar 30 mil toneladas de fracção orgânica dos resíduos diferenciados e 10 mil resíduos verdes e casta-nhos”, para além de “retirar a fracção reciclável e valorizar energicamente o biogás”, explicou o presidente do conselho de administração da Braval, Jorge Silva, na cerimónia de inauguração presidida pelo ministro do Ambiente, Matos Fernandes.
O responsável da Braval avisou que uma vez construída a unidade e a funcionar, o “principal desafio” é tornar esta estrutura “economicamente viável”.
Salientou Jorge Silva que “os gastos operacionais são muito elevados e os rendimentos reduzidos e de obtenção nem sempre garantidos”, sobretudo nos denominados “valores de informação”.
Nesse sentido, o administrador da Braval apelou ao ministro do Ambiente que obtenha da Sociedade Ponto Verde uma “clarificação” e “regulamentação” para os produtos recicláveis tendo em conta que “os rendimentos obtidos com a venda de energia e através da venda de produtos com potencial de valorização não são suficientes para a sustentabilidade destes investimentos”.
A nova unidade trata os resíduos produzidos por mais de 250 mil pessoas e pemitirá “reduzir a quantidade de resíduos urbanos biodegradáveis encaminhados para aqui, aumentar a quantidade de resíduos preparados para reutilização e reciclagem, valorizar os restantes residios que não possam ser reciclados que possam ter uma valorização, evitando que o seu destino seja o aterro sanitário”, explicou Jorge Silva.
Pedro Machado, director-geral da Braval, adiantou ao Correio do Minho que a unidade, actualmente em fase de ensaios, entrará em velocidade cruzeiro dentro de 40 dias. A nova estrutura, pioneira no Norte do país, permitirá aumentar o período de vida útil do aterro sanitário da Serra do Carvalho para onde vão os lixos comuns recolhidos nos seis municípios do Cávado servidos por este sistema intermunicipal.
A Unidade foi co-financiada pela União Europeia: em 69% pelo Fundo de Coesão (QCA III), numa 1.ª fase, e em 85% pelo QREN – POVT, numa 2.ª fase.
A empresa Braval completa em 2916 20 anos de existência e, segundo Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal e da assembleia geral da sociedade, é um “bom testemunho de cooperação supramunicipal” e representa o “compromisso de todas as entidades públicas de servir a população”. Para o edil bracarense, a empresa tem registado uma enorme evolução ao longo dos tempos, sendo a estrutura ontem inaugurada o “corolário do esforço desenvolvido ao longo dos tempos e a sequência natural de uma empresa de vanguarda no sector”.

ECONOMIA

ARS Capillorum marca        
a diferença na região

A ARS Capillorum operou uma verdadeira ‘revolução’ no mundo das barbas e dos cabelos. Os vinte anos da marca ficam gravados a ouro com a abertura de um novo espaço localizado na Avenida dos Bombeiros Voluntários, na Póvoa de Lanhoso. Barber shop, tattoo & Gin Bar assume-se como uma resposta inovadora na região e no país. Sérgio Araújo, um jovem empreendedor povoense, apresenta uma resposta arrojada e inovadora. A qualidade dos serviços prestados pela marca é reconhecida por todos. Marcar pela diferença no mundo das barbas e cabelos é um dos objectivos deste empreendedor povoense.
No mesmo espaço, pode aparar a barba, cortar o cabelo, fazer uma tatuagem ou, simplesmente, saborear uma bebida no bar ou na esplanada da barbearia.
A montra da loja dá uma pequena antevisão do que nos espera. No interior, a madeira assume-se como o elemento dominante do espaço, num conceito que une o rústico e o urbano.
Elegância e simplicidade de mãos dadas num serviço de excelente qualidade.

Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos

Principal missão 
é a sensibilização ambiental

Entre Fevereiro e Dezembro de 2015, o Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos recebeu e, de alguma forma, acolheu cerca de duas mil e 700 pessoas, de entre crianças e jovens até aos 18 anos acompanhados de professores e/ou educadores, seniores, turistas e bio agricultores.
De entre o apoio prestado, está a possibilidade de participação em actividades temáticas de teor ambiental, as visitas guiadas ao Centro e suas valências, a informação genérica sobre o nosso concelho e o apoio técnico ao agricultor biológico, para dar alguns exemplos. Mas a sensibilização ambiental da comunidade é o objectivo principal deste equipamento.
Inúmeros visitantes também acorreram ao Centro de Interpretação sem solicitar qualquer apoio, visitando a exposição permanente sobre o reconhecido botânico e etnógrafo, Gonçalo Sampaio, ou visitaram o seu exterior, onde se destaca o Carvalho centenário, as hortas biológicas, as plantas aromáticas e medicinais e mesmo uma área de lazer, bem aprazível durante o tempo quente.
O Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos está localizado na freguesia de Calvos, terra natal de Gonçalo Sampaio. A existência deste Carvalho centenário motivou a aquisição desta propriedade privada por parte do Município da Póvoa de Lanhoso e foi essa a razão da valorização do espaço envolvente com a construção do Centro de Interpretação inaugurado em Junho de 2005.
O Carvalho de Calvos (Quercus robur) é uma árvore classificada de interesse público desde 1997. É um exemplar contemporâneo da era dos Descobrimentos; é considerado o Carvalho vivo mais antigo da Península Ibérica e o segundo mais antigo da Europa. Esta classificação foi conseguida dadas as suas características ímpares e únicas.

Suíça

Centro Lusitano
de Zurique solidário 


O Grupo das Janeiras do Centro Lusitano de Zurique, constituído por vários membros de associações de Zurique que se unem para esta causa, mantém vivas as tradições portuguesas. Este grupo, bastante unido, levou, pelo oitavo ano, a cultura portuguesa e a tradição das Janeiras pelas ruas helvéticas, deslocando-se a associações e igrejas em vários pontos do país.  Por norma, as Janeiras duravam uma semana, de 1 a 6 de Janeiro, mas o Grupo das Janeiras do CLZ prolongou por mais de um mês, no sentido de chegar ao maior número de lugares e instituições. Recorde-se que, esta iniciativa tem um cariz solidário, com as verbas arrecadadas a destinarem-se para o apoio a várias causas.
O Centro de Convívio de Esperança e Brunhais, no concelho da Póvoa de Lanhoso, “Vamos ajudar o Mateus”, Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho e o Centro de Apoio às Crianças “Acreditar”, do Porto, foram as instituições e causas apoiadas neste ano.
Para o ano, a iniciativa volta a repetir-se com o objectivo de semear a cultura portuguesa na Suíça e ajudar o próximo.

EPAVE

Alunos em estágios
na Alemanha e em Espanha


A EPAVE - Escola Profissional do Alto Ave, E.M. vai colocar em estágio @s alun@s dos cursos profissionais Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas, Publicidade, Técnico de Coordenação e Produção de Moda e Técnico de Manutenção Industrial, na variante de electromecânica, no âmbito do projecto ON-AKTION – Improving Skills in Transnational Pratical Trainning, do programa Erasmus +, financiado pela Agência Nacional PROALV - Programa Aprendizagem ao Longo da Vida.
Estes estágios decorrerão na cida-     de de Sevilha, Espanha, de 26 de Fevereiro a 18 de Março de 2016; em Madrid, Espanha, de 9 a 29 de Abril de 2016; e em Leipzig, Alemanha, de 27 de Abril a 26 de maio de 2016, res-pectivamente.
Os estágios têm como objectivo proporcionar aos alunos experiência de mobilidade e de estágio transnacional, por forma a melhorar os seus conhecimentos técnicos e adquirir conhecimentos e ferramentas de trabalho inovadoras, assim como valorizar o seu Curriculum Vitae, através da certificação laboral e do Europass Mobility.

Primeiro Encontro Nacional da Rede Territorial

Póvoa de Lanhoso
já é ‘Cidade Educadora’


OA Póvoa de Lanhoso  já é uma Cidade Educadora após a apresentação da sua candidatura à AICE -Asociación Internacional de Cidades Educadoras. A intenção de adesão do Município de Póvoa de Lanhoso à Associação Internacional das Cidades Educadoras tem na sua base a tomada de consciência de que “o direito a uma cidade educadora deve ser uma garantia relevante dos princípios de igualdade entre todas as pessoas, de justiça social e de equilíbrio territorial. Esta acentua a responsabilidade dos governos locais no sentido do desenvolvimento de todas as potencialidades educativas que a cidade contém, incorporando no seu projeto político os princípios da cidade  educadora”, refere a Vereadora da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca.
Esta responsável municipal lembra ainda que a Educação não se limita apenas à resolução de problemas de comunidades escolares concretas, mas envolve toda a sociedade civil, nos vários estádios da sua vivência social e pessoal, com carências e vivências necessariamente diferentes, sendo que, nesta acepção de Educação, a acção municipal deve centrar-se numa estratégia integradora que passa inevitavelmente pela realização de um trabalho colaborativo e em rede, quer a nível interno quer na sua ação externa, considerando a sociedade civil em todas as esferas da vida pública, divulgando, em simultâneo, a sua intervenção com os seus contributos e práticas.
Na passada sexta-feira, dia 19 de Fevereiro, a Póvoa de Lanhoso já participou no primeiro Encontro Nacional da Rede Territorial Portuguesa das Cidades Educadoras de 2016, em Gondomar.  São já sete as ‘Cidades Educadoras’ do distrito de Braga, num total de 54 que compõem a Rede Territorial Nacional.
“Segue-se agora um trabalho mais apurado, envolvendo toda a comunidade e instituições concelhias, no sentido de tornar a Póvoa de Lanhoso cada vez mais uma ‘Cidade Educadora’”, explica igualmente a Vereadora para a Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca.
As cidades representadas no 1.º Congresso Internacional das Cidades Educadoras, que teve lugar em 1990, reuniram na Carta inicial os princípios essenciais ao impulso educador da cidade. Esta Carta foi revista no III Congresso Internacional (Bolonha, 1994) e no de Génova (2004), a fim de adaptar as suas abordagens aos novos desafios e necessidades sociais. A presente Carta baseia-se na Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948), no Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1966), na Declaração Mundial da Educação para Todos (1990), na Convenção nascida da Cimeira Mundial para a Infância (1990) e na Declaração Universal sobre Diversidade Cultural (2001). De acordo com a Carta das Cidades Educadoras, o objetivo permanente destas será o de aprender, trocar, partilhar e, por consequência, enriquecer a vida dos seus habitantes. No seu preâmbulo, parte-se do princípio de que atualmente, mais do que nunca, as cidades dispõem de inúmeras possibilidades educadoras, mas podem ser igualmente sujeitas a forças e inércias deseducadoras. De uma maneira ou de outra, a cidade oferece importantes elementos para uma formação integral: é um sistema complexo e ao mesmo tempo um agente educativo permanente, plural e poliédrico, capaz de contrariar os fatores deseducativos. O referido documento aponta como grandes desafios do século XXI: “investir” na educação de cada pessoa, de maneira a que esta seja cada vez mais capaz de exprimir, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, assim como a sua singularidade, a sua criatividade e a sua responsabilidade; promover as condições de plena igualdade para que todos possam sentir-se respeitados e serem respeitadores, capazes de diálogo; e conjugar todos os fatores possíveis para que se possa construir, cidade a cidade, uma verdadeira sociedade do conhecimento sem exclusões, para a qual é preciso providenciar, entre outros, o acesso fácil de toda a população às tecnologias da informação e das comunicações que permitam o seu desenvolvimento.