EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Também perdi

Como presunção e água benta cada um toma a que quer, também vou tomar a minha dose, fazendo parte do jogo das Europeias e dizer que também me sinto derrotado.
Fui dos milhares de pessoas que falaram ou escreveram a sensibilizar os eleitores para irem votar nas eleições europeias. Ainda foram menos do que há cinco anos. Ai os grandes ‘malandros’.
Só que os tais ‘malandros’ têm sempre razão e assim sendo só nos resta analisar porque assim foi.
Os partidos extremistas cresceram por toda a Europa. O embrião passou a feto e não me parece que não conti-nue a crescer. Até onde?
Dentro das nossas portas e analisando o jogo político entre as diversas forças apetece-me dizer que sendo certo que a coligação mais à direita no nosso espectro partidário, que governa o país com as condicionantes e políticas que todos sabemos, ó se sabemos, teve o pior resultado, em números, desde sempre, nunca vi uma vitória a ser tão amarga como foi a do PS.
Depois de três anos de aplicação de medidas nunca vistas nem nunca imaginadas por muitos, o Partido Socialista, alternativa óbvia e natural de governo só poderia ter um resultado e esse seria muito mais expressivo do que aquele que teve. Só há, na minha opinião, um motivo passado: o último governo de José Sócrates ainda está muito presente na cabeça das pessoas e outro presente: este PS, de António José Seguro, não convence.
A grande maioria das pessoas ficaram nas suas vidas impávidas e serenas.
As que foram votar dispersaram os seu votos de uma forma nunca vista.
Vimos uma coligação com o pior resultado de sempre com os olhos brilhantes de alegria e vimos um partido vitorioso com suores frios na testa.
Vai haver novidades a breve prazo no PS. Ai vai vai.
Arredondando, 66% de abstenção; 7% de votos num homem, MPT; 7% votos brancos e nulos; 9% de votos dispersos por uma dezena de partidos sem expressão. Portugal foi votar?
Com excepção da CDU, que teve um resultado muito bom, se Portugal foi votar foi para mostrar um cartão amarelo àqueles que nos governam há quarenta anos e a partidos que não são carne nem peixe como é o caso do Bloco de Esquerda.
Será desta que aprendem?...

PS - depois deste texto escrito, e quase publicado..., as novidades no Partido Socialista aí estão. Facas longas?

Até um dia destes. 

Comemorações dos 500 anos dos Forais Novos

O passado regressa ao presente

A vila da Póvoa de Lanhoso assume uma nova roupagem por estes dias, regressando ao século XVI, por ocasião das comemorações dos 500 anos dos Forais Novos. Neste mês de Maio, as comemorações ficam marcadas pela realização de um congresso e feira medieval. Iniciado nesta quinta-feira, dia 15 de Maio, o congresso estende-se até sábado, dia 17. 
“A importância de assinalar os 500 anos dos Forais Novos é valorizar aquilo que somos, a nossa identidade enquanto município, dos mais antigos municípios do distrito. Promovemos, nesse sentido, um conjunto de actividades, durante todo o ano, que nos permitam assinalar essa efeméride”, explica o vereador da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Armando Fernandes.
“O Congresso visa juntar aqui uma série de académicos que vão discutir a problemática dos forais novos mas trazer para a ordem do dia uma questão muito actual que é a questão da reforma administrativa do território. Estamos convencidos que vai ser um congresso que vai trazer aqui discussões muito actuais”, salienta Armando Fernandes.
Ao congresso junta-se, também, a Feira Quinhentista, de quinta-feira, dia 15, a Domingo, dia 18 de Maio, numa parceria com a Associação de Artesãos do Minho, à qual se junta os agrupamentos de escolas e outras instituições do concelho.
“O objectivo é não só mostrar um pouco daquilo que  era uma Feira à época mas, fundamentalmente, mostrar aquilo que somos hoje enquanto município que tem dinâmicas e que vale a pena visitar, enquanto município que tem gastronomia, que tem atractivos para que as pessoas, sobretudo dos municípios vizinhos, possam passar aqui momentos agradáveis”, referiu ainda o vereador Armando Fernandes.
A Feira Quinhentista, de-corre na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, das 10 às 24 horas, contando com animação permanente. Artes Circenses, espectáculos de fogo, mostra de armas, oficina de ferreiro, cozinha medieval, saltimbancos, jogos tradicionais e dança oriental são algumas das propostas. Do programa consta, no dia 16, às 21h30, nos Paços do Concelho, a comédia quinhentista ‘1514’, da autoria e encenação de Maíra Ribeiro, directora artística do Theatro Club, à qual se segue um espectáculo de “fogo oriental”.
No sábado, dia 17, as propostas passam pela desfile histórico (15 horas), encenação e leitura da Carta de Foral (16 horas), espectáculo “Julgamento dos Infiéis (22 horas), Queimada Galega (22h30) e espectáculo de fogo “Diabos” (23 horas).
No último dia, no Domingo, pelas 12 horas, realiza-se o anúncio do cerimonial de casamento, com a boda, um casamento camponês do sé XVI a decorrer pelas 15h30. Às 18 horas, realiza-se a cerimónia de encerramento.
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Fontarcada

ISAVE foi vendido
mas mantém-se  na freguesia

A notícia foi trazida a público pelo ‘Correio do Minho’, que deu conta que “a EPATV- Escola Profissional Amar Terra Verde adquiriu o Instituto Superior de Saúde do Alto Ave- ISAVE - através do concurso público que foi publicado pelo administrador de insolvência daquele instituto superior”.
“Estamos na fase de formular o processo junto da Direcção-Geral do Ensino Superior no sentido de homologar a nova entidade proprietária”, referiu ao CM, João Luís Nogueira, director da EPATV. A referida homologação de-verá ser publicada a curto prazo. Em declarações ao “Correio do Minho”, o responsável adiantou que “é sob o lema ‘Uma Nova Ambição, Um Novo Rumo’ que está já a ser preparado o novo ano lectivo no ISAVE.
Um dos objectivos que a nova entidade proprietária pretende consolidar com esta aquisição é a criação da tão desejada Escola Superior de Gastronomia que, de acordo com João Luís Nogueira, deverá abrir portas já no ano lectivo de 2015/2016. Para além da criação desta nova escola, o director da EPATV frisa que outro dos objectivos passa por manter na região uma oferta superior de tecnologias ligadas à saúde, assim com a implementação dos designados cursos técnicos superiores, com duração de dois anos. Numa outra entrevista, também ela ao ‘Correio do Minho’, João Luís Nogueira referiu que “o ISAVE voltou à freguesia de Fontarcada, voltou às origens. É lá que vamos desenvolver as 160 vagas do próximo ano lectivo, 45 em Enfermagem, 45 em Fisioterapia, 15 em Terapia Ocupacional, 25 em Prótese Dentária, 15 em Farmácia e 15 em Terapia da Fala”.
“Não vamos abrir vagas para os cursos de Higiene Oral, Radiologia e Análises Clínicas e Saúde Pública. Provavelmente, estas três áreas serão as que serão internacionalizadas mais rapidamente, vamos abri-las em África”, disse ainda aquele responsável.
Depois de vários anos em Fontarcada, o ISAVE mudou-se para Geraz do Minho. O processo de insolvência trouxe novamente o ISAVE, neste ano lectivo, para Fontarcada, onde as forças vivas da freguesia e do concelho esperam que se mantenha.

U.F. Águas Santas e Moure

Formandos receberam diplomas

O executivo da Junta da União de Freguesias de Águas Santas e Moure entregou, na passada sexta-feira, dia 9 de Maio, os certificados de participação nas formações de ‘Animação para a Terceira Idade’ e ‘Saúde e Socorrismo’. Esta foi a primeira formação conjunta dos habitantes de Águas Santas e Moure. Já habitual em Moure, as acções de formação estendem-se também agora aos habitantes de Águas Santas. Para além de promover a aquisição de conhecimentos nas áreas que abrangeram as formações, o momento serviu também, e como destacou o presidente de Junta, Gilberto Anjos, para promover o convívio entre as gentes das duas freguesias.
Gilberto Anjos mostrou-se satisfeito com a forma como decorreram as formações e pela entrega de todos os participantes, que mostraram grande interesse pelos temas ministrados. Como sinal positivo, Gilberto Anjos destacou também o facto de serem os habitantes a proporem temas para novas formações.
Nestas formações, a União de Freguesias de Águas Santas e Moure conta com a colaboração da Apoiasses Formação. Depois da entrega dos certificados, seguiu-se um jantar-convívio entre os participantes e os elementos da Junta da União de Freguesias de Águas Santas e Moure.

Centro Social de Sobradelo da Goma

Centro completa
20 anos de existência

Foi a 18 de Setembro de 1994 que, na freguesia de Sobradelo da Goma, foram inauguradas as instalações do Centro Social e Paroquial. O Padre Aquilino Pereira, falecido a 2 de Maio de 2011, e um grupo de moradores deitaram mãos à obra na concretização de um sonho. Já lá vão quase vinte anos. Nas instalações do Centro Social, que precisa de uma intervenção e remodelação, funciona o serviço de Centro de Dia, com oito utentes, e o Serviço de Apoio Domiciliário, com 16 refeições. A estes, junta-se, também, o apoio à escola EB1 e JI, com 35 refeições.
Há cerca de dois anos, a comunidade uniu-se aos responsáveis do Centro Social na angariação de fundos para as obras nas instalações, nomeadamente a colocação de um novo telhado. O sonho caiu por terra em Janeiro de 2013, com os meliantes a levarem das instalações quase cinco mil euros. Na freguesia, há que afirme que a escola EB1 e o JI tem “os dias contados”. A concretizar-se, torna incerto o futuro da instituição.
Há 20 anos atrás, a população e o padre Aquilino Pereira sentiram necessidade de criar uma resposta que visse ao encontro das necessidades da população envelhecida. Contudo, o Centro de Dia é visto como o último recurso por parte de muitos idosos, que preferem manter-se nas suas habitações a frequentar as iniciativas que se ali se vão desenvolvendo.
“O objectivo primordial da instituição é apoiar e colaborar com os idosos e suas famílias na estabilização e/ou retardamento do envelhecimento no idoso. A população integrada no Centro Social abrange um restrito leque de idades, na medida em que a sua acção se processa apenas através das valências de Centro de Dia e Apoio ao Domicílio”, refere Cátia Silva, directora técnica do Centro Social de Sobradelo da Goma, apontando que, para além daquela freguesia, o apoio estende-se às freguesias de Esperança e Brunhais.
“A população idosa integrada na instituição apresenta idades compreendidas entre os 53 e os 93 anos de idade”, explica a directora técnica.
“Os objectivos gerais da valência Centro de Dia consistem na presta de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio sociofamiliar. A valência de Apoio Domiciliário (SAD) consiste na prestação de cuidados básicos ao domicílio”, aponta ainda Cátia Silva vincando que “o interesse primordial da instituição rege-se essencialmente pelo retardamento ou atenuação do envelhecimento, pelo que o idoso deve ser, sempre que possível, estimulado tanto a nível físico como mental. A dinâmica num grupo de idosos promove a transição da maturidade à velhice ou vida activa à reforma. Assim, o idoso encara a velhice como uma nova etapa, um reviver com liberdade”.
O processo de candidaturas dos idosos define-se pelo preenchimento da ficha de inscrição e uma entrevista predefinida ao idoso e/ou familiares. A entrevista/avaliação irá determinar quais as necessidades do idoso e qual a resposta social mais adequada ao caso: Apoio Domiciliário ou Centro de Dia. Aos utentes, e em caso de necessidade, é prestado o acompanhamento psicológico e social.
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União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira

António Pereira:
“A comunidade pode esperar 
trabalho e persistência”

António Pereira abraça, desde Setembro de 2013, um novo desafio. Fruto da reforma administrativa, preside desde aquela altura à União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira. Trabalho e defesa dos interesses das populações de Fontarcada e Oliveira é o que se propõe o executivo liderado por António Pereira. Para a concretização dos projectos é fundamental o apoio da Câmara Municipal.

Maria da Fonte - Para além de Fontarcada, neste mandato assume também os destinos de Oliveira. Que balanço traça destes meses de governação?
António Pereira - O balanço é extremamente positivo. Como sabe, este executivo é constituído por mim, pela Clarisse Vieira e pelo Paulo Gago, que foi presidente da Junta de Freguesia de Oliveira entre 2005 e 2013 o que me ajudou no conhecimento e na gestão desta nova realidade, que é gerir o destino destas duas freguesias. É bem verdade que, sem essa inestimável ajuda, seria muito mais difícil, apesar de sermos freguesias vizinhas e das relações existentes entre as nossas populações serem excelentes, o conhecimento do terreno, das necessidades e das populações é essencial, e se eu já o tinha de Fontarcada, agora também já o tenho de Oliveira. Por isso, o balanço é extraordinariamente positivo. Isto é, estamos a trabalhar em grande cooperação e amizade para servir os Fontarcadenses e Oliveirenses, pois estes merecem tudo de bom, e nós, enquanto  executivo, tudo faremos para o conseguir, disso todos os Fontarcadenses e Oliveirenses podem ter a certeza. 

MF - Que trabalho foi desenvolvido nestes meses?

AP - O nosso trabalho nestes últimos seis meses tem sido um trabalho difícil e basicamente de gestão, pois encontramo-nos ainda à espera de reunir com a Câmara Municipal e com o seu presidente e executivo, tendo já sido solicitada, em Março, uma reunião com carácter de urgência e que nós esperamos e temos a certeza irá acontecer muito em breve, que servirá para abordar os vários projectos, protocolos e obras para as nossas freguesias. Por isso, neste período o nosso trabalho, com o apoio da Câmara Municipal, tem sido e de manutenção, a nível da rede viária e através dos nossos funcionários, arranjo e limpeza dos nossos caminhos vicinais e das estradas muni-cipais; a substituição das lâmpadas fundidas da iluminação pública; a intervenção na Avenida de Oliveira, com a desobstrução de um aqueduto, por parte dos serviços da autarquia, assim como pequenas intervenções nas nossas escolas. A nível social, temos dado todo o apoio que nos é possível dar e à população que dele carece.
Este executivo também tomou a decisão de, no Natal de 2013, dar uma prendinha a todas as casas das nossas freguesias, uma caixinha de bombons, e um brinquedo a todas as crianças das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância; bem como, na Páscoa, um pacotinho de amêndoas a todas as nossas crianças que frequentam as nossas escolinhas, pois para esta Junta de Freguesia o mais importante são as nossas pessoas de Fontarcada e Oliveira homens, mulheres e crianças, é por elas e para elas que trabalhámos e continuaremos a trabalhar, com toda a dedicação e empenho.

MF - O que podem esperar da Junta de Freguesia os moradores de Fontarcada e Oliveira?
AP - Trabalho e persistência na luta e na defesa dos interesses de Fontarcada e Oliveira. É isto que os habitantes das nossas freguesias podem esperar desta Junta de Freguesia. É de salientar aqui o papel fundamental e essencial que a Câmara Municipal terá na realização de algumas obras de grande necessidade para as nossas populações e que lhe irão ser pedidas, pois comportam um investimento financeiro só ao alcance do município. Mas nós e as nossas populações temos a esperança e direi quase a certeza de que poderemos contar com todo o apoio do sr. presidente da Câmara e de todo o seu  executivo para a sua concretização.

MF - Numa união imposta pelo poder central, como estão a reagir as populações?
AP - Como a sua própria pergunta refere “Numa união imposta pelo poder central,…”, para as pessoas que estão habituadas a viver em democracia desde o 25 de Abril de 1974, é difícil aceitarem imposições, ninguém gosta que se lhe imponha algo. Por isso mesmo, é que tivemos a revolução de Abril, para vivermos em democracia, para as populações serem ouvidas e decidirem por elas, mas como não foi isso que aconteceu a reacção das populações tem sido mais difícil e com toda a autenticidade, sendo a assimilação dessa união lenta mas pacífica, porque, felizmente, as nossas populações são inteligentes, trabalhadoras, humildes e respeitadoras da lei.

MF - Houve algo positivo com esta União de Freguesias?
AP - O único ponto positivo que eu revejo nesta agregação é a oportunidade que temos de lidar, de conhecer e de servir mais de perto um maior número de pessoas: Isto é, de sentir que a nossa missão actualmente abrange um número muito maior de pessoas. É um grande desafio mas, também, quando conseguimos algo, o sentimento de missão cumprida e de satisfação também é maior e mais prazeroso. (...)

Várias propostas

Povoenses com novas 
obras literárias

‘O Uivo do Lobo’ é a mais recente obra do povoense João Antunes Pardelho. A apresentação do romance, a quarta obra do autor, realizou-se no dia 12 de Abril, na Casa da Botica, num momento em que estiveram presentes os familiares e muitos amigos do autor.
O historiador e escritor, José Abílio Coelho, conduziu a cerimónia de apresentação  da obra ‘O Uivo do Lobo’, uma história, como referiu, com muita magia, um romance onde o amor e o mistério se entrelaçam e onde o inesperado acontece.
A obra apresentada foi o concretizar de um sonho para João Antunes Pardelho. Noites em branco, inúmeras pesquisas e longas horas a escrever e a rectificar os textos produzidos marcaram o romance de ficção, que apaixonou muitos dos presentes.
A João Pardelho, juntou-se, nos últimos dias, Luís Velloso Ferreira e José Abílio Coelho. “Estórias Vividas” é o título do livro de contos apresentado, na sexta-feira, dia 9 de Maio, por Luís Velloso Ferreira. Os contos publicados no jornal ‘Correio do Minho’, no âmbito da iniciativa “Conta o Leitor” deram corpo à obra. As cenas e casos vividos inspiraram o autor que envolveu nos escritos rasgos de fantasia.
Sob a chancela da Universidade Sénior o Rotary Club da Póvoa de Lanhoso, José Abílio Coelho apresentou no sábado, dia 10 de Maio, a obra “João Augusto Bastos – O poeta de “A minha terra””. Na cerimónia de apresentação da obra estiveram presentes, de entre outras familiares e amigos, os filhos do poeta povoense: Anita Bastos Granja e o Coronel João Augusto. O poeta João Augusto Bastos, nascido em 1901 e falecido em 1965, foi colaborador do ‘Maria da Fonte’  durante longos anos. De acordo com o autor, foi o povoense mais distinguido como poeta e como cronista.
“O que tornou João Augusto uma figura distinta foi a sua produção literária. Foi o poeta mais premiado na Póvoa de Lanhos e foi um poeta premiado e distinto em todo o país”, vincou José Abílio Coelho.

Descendente de povoenses

Sara Braga Simões galardoada
pela ‘A Nossa Terra’

Sara Braga Simões foi uma das galardoadas em mais uma edição dos troféus ‘A Nossa Terra’, numa iniciativa promovida pela Direnor. Descendente da Póvoa de Lanhoso, da Casa da Sarola, de Verim, Sara Braga Simões é prima do actual proprietário, Dr. César Valença, e filha do Dr. João Pedro Braga Simões, ambos ilustres assinantes do ‘Maria da Fonte’.
Nos agradecimentos, aquando da atribuição dos galardões, a cantora lírica reconhecida nacional e internacionalmente pela crítica especializada confessou que “Braga continua a ser o lugar onde se sente mais nervosa a cantar”.
Nascida em Braga, a galardoada na categoria “música” conta, no seu currículo com vários prémios nacionais e internacionais. Vencedora de vários prémios nacionais e internacionais, Sara Braga Simões tem-se apresentado nos mais importantes teatros, salas de concerto e festivais de música portugueses (Teatro Nacional de São Carlos, Casa da Música, Centro Cultural de Belém, Culturgest, Teatro Nacional de São João, Teatro São Luiz, Serralves, Rivoli, Teatro da Trindade, Coliseu do Porto, Festival Internacional de Música da Póvoa do Varzim, Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, Festival de Música de Espinho) e também em Espanha, França, Andorra e Eslovénia.
É, sem dúvida, uma carreira marcada pelo sucesso. No domínio da ópera interpretou vários personagens, que marcam a história da ópera no contexto internacional. Gravou com o pianista Luís Pipa uma integral das peças para canto e piano de Eurico Thomaz de Lima e colaborou com maestros como Martin André, Marc Tardue, Brad Cohen, Laurence Cummings, Pedro Amaral, Cesário Costa, António Pirolli, Peter Rundell, Pedro Carneiro, Ferreira Lobo, Johannes Willig, Ma Ivo Cruz, Armando Vidal e Osvaldo Ferreira, entre outros.
Sara Braga Simões é licenciada em Comunicação, pela Universidade do Minho, licenciada em Canto pela Escola Superior de Música do Porto e Mestre em Música pela Universidade de Aveiro. É, também, doutorada em Música – Performance.
Manuela Bigail, Rui Taveira e Peter Harrison foram alguns dos seus mestres. Prosseguiu os estudos em Londres e recebe, actualmente, orientação de Elisabete Matos.
“Este galardão, atribuído pelas pessoas da 'minha' cidade, encheu-me o coração! Obrigada Braga!!! Felicito a Direnor pela lindíssima iniciativa dos Galardões 'A nossa Terra', agradeço ao júri que me nomeou e a todos que votaram em mim! Sinto-me lisonjeada por ser merecedora da vossa escolha! Cumprimento também os outros nomeados na categoria de Música e felicito-os pelo trabalho desenvolvido! E que bela surpresa ter recebido o prémio pelas mãos da Ana Caldeira, directora do Conservatório de Braga!!!! Muito obrigada a todos!”, escreveu a galardoada, nas redes sociais.
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EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Gerações

Sempre discordei daqueles que gostam de comparar o incomparável.
Desde regimes políticos em contextos temporais completamente diferentes até formas de ver o mundo nas mais diversas vertentes, somos sempre nós e a nossa circunstância.
Assim sendo, não quero contradizer-me e começar aqui a ser injusto com autarcas que desempenharam no seu tempo e na sua circunstância o melhor que puderam e souberam a sua missão.
É claro que há comportamentos que não se compadecerão nunca com nenhum tempo nem nenhuma circunstância e infelizmente ainda existem por aí alguns resquícios dessas ‘colheitas’. Mas não é isso que me traz cá hoje.
Fruto da minha circunstância, perdoem-me a repetição, acompanho de perto as mudanças que se têm verificado no mundo autárquico.
Há anos atrás um presidente de câmara que governava um concelho de oito mil ou cento e cinquenta mil munícipes, é esse tipo de câmaras que nos rodeia aqui no Minho, criava uma distância, muitas das vezes pedante, que se transmitia aos vereadores e às vezes por aí abaixo. Tornavam a ‘casa do povo’ num local que provocava suores frios aos ‘súbditos de suas majestades’.
Nos tempos mais recentes tenho verificado o quão diferente as coisas estão. Basta acompanhar as entrevistas que vão para o ar na Antena Minho às terças feiras, 19 horas, e reproduzidas no Correio do Minho nos sábados seguintes para se constatar a diferença de atitudes e formas de ver o mundo da nova geração de autarcas.
Desde o enfoque das suas preocupações, muito mais vocacionadas para o ambiente e para o social,  à forma informal de chegar à rádio/jornal muitas das vezes em carro próprio a maioria desta geração de autarcas já não vê na gravata e no motorista uma forma de afirmação.
A afirmação hoje passa muito mais pela competência e pela forma de comunicação no sentido lato – e por aqui passa muita coisa – do que pelo papel de embrulho...
Sinais dos tempos.

Até um dia destes.

Assembleia Municipal

Contas de 2013 deixam 
autarquia satisfeita

Execução orçamental de cerca de 95%; diminuição da dívida em cerca de 12%; redução para 32 dias do prazo médio de pagamento a fornecedores; e aumento da capacidade de endividamento da autarquia. São estas as razões que deixam a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso satisfeita com os resultados alcançados em 2013, num ano em que os valores da execução orçamental atingiram um recorde.
Os valores acima apresentados estão espelhados no Relatório de Actividades e Prestação de Contas de 2013, te- ma central da última Assembleia Municipal, realizada na noite de segunda-feira, dia 28 de Abril. O assunto, por força da lei, foi levado à reunião pública da Câmara Municipal, realizada no dia 22 de Abril (terça-feira), pelos 18h30. Já aí, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal mostrou o seu regozijo pelos valores alcançados em 2013. “Estamos no bom caminho daquilo a que nos propusemos fazer”, revelou o autarca, no decurso da reunião de Câmara, apontando a redução à dívida num valor superior a 1 milhão e 200 mil euros.
Naquele momento, Frederico Castro, vereador do Partido Socialista destacou que “não é nem novidade nem caso único termos um grau de execução elevado”.
“Há algum mérito, como é evidente, mas todos sabemos que antes da autarquia recorrer ao PAEL eram graus de execução que nada têm a ver como o que está aqui apresentado”, disse, na reunião de Câmara o vereador do PS, apontado que a Câmara Municipal tem uma dívida indirecta de mais de 2 milhões de euros, fruto de protocolos com Juntas de Freguesia e instituições que não está espelhada nas contas de 2013.
Armando Fernandes, vereador do PSD, retorquiu que era perceptível o desconforto dos vereadores do PS ao analisar as contas de 2013, pelo facto de, no passado, não haver um relatório com uma taxa de  execução tão elevada. O vereador do PSD apontou ainda o dedo aos vereadores da oposição de querer confundir o último relatório de gestão com os protocolos celebrados para vigorar neste ano de 2014.
“Mais de metade da redução desta dívida deve-se à venda de bens (dois lotes) e ao aumento de impostos”, atirou Frederico Castro, vereador do PS.
E se não houve consenso quanto às contas de 2013 na reunião de Câmara, o mesmo verificou na Assembleia Municipal, com as bancadas do PS e do PSD a terem interpretações diferentes dos resultados do ano passado.
O relatório de actividades e prestação de contas de 2013 foi aprovado com 26 votos a favor, 15 votos contra e 1   abstenção.
Os deputados da Assembleia Municipal (AM) ficaram inteirados da actividade desenvolvida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, desde a última reunião da AM; da informação técnica de acompanhamento ao programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e dos compromissos plurianais assumidos. Foi ainda aprovada, por unanimidade a 1.ª revisão orçamental e a proposta para reconhecimento de empreendimento turístico de Interesse Público da Herdade da Calva, em Geraz do Minho.
Depois da intervenção alusiva à passagem dos 40 anos do 25 de Abril, pelo deputado do PS, António Carvalho, o deputado do CDS/PP, José Eduardo Vieira, pediu o ponto de situação à Câmara Municipal quanto aos edifícios públicos com cobertura de fibrocimento, que contém amianto, assim como a existência ou não de um plano de remoção das mesmas. Mesmo sabendo que a responsabilidade cabe à DREN, o deputado do CDS alertou para a necessidade da autarquia encetar esforços junto da DREN no sentido da remoção das mesmas, dado o perigo para a saúde pública.
O deputado do CDS/PP, na sua primeira intervenção, apelou ao voto nas próximas eleições europeias, a 25 de Maio, uma vez que este é um acto eleitoral que regista uma elevada taxa de abstenção.
A venda do ISAVE e a assinatura de um protocolo com o Tinbra foram algumas dos assuntos trazidos a debate pela líder da bancada socialista, Patrícia Pereira.
Do lado do PSD, de entre outras intervenções, Luís Amaro da Costa deixou rasgados elogios ao espectáculo apresentado no 25 de Abril, apontando que o mesmo prova que “a cultura não morreu e está bem viva e de saúde”.
No que diz respeito ao ISAVE, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, deixou assente que o ISAVE não pode sair da Póvoa de Lanhoso. De acordo com o autarca, que revelou que a estrutura não sairá de Fontarcada, a situação vai ser difícil mas o ISAVE não vai fechar.
Maria Torcato Soares Baptista voltou a ser um dos “temas” da última sessão da Assembleia Municipal. De entre outros assuntos, foram apresentados na última reunião da AM os relatório da comissão de responsabilidade social e da comissão de juventude e desporto, que inteiraram a Assembleia do trabalho desenvolvido no seio das comissões.

Presidente da Assembleia Municipal
e Frederico Castro de ‘candeias às avessas’

Mais uma vez, Frederico Castro, vereador do Partido Socialista, pediu a palavra na Assembleia Municipal.
“Como o senhor vereador sabe, isto já é uma situação recorrente e em face do seu pedido eu, naturalmente e nos termos regimentares, vou submeter ao executivo se permite que o senhor vereador Frederico Castro intervenha neste momento”, frisou Amândio de Oliveira, presidente da Assembleia Municipal. Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal, não autorizou.
“O senhor vereador está a inverter as regras regimentares. Como o senhor vereador sabe, o que está previsto no regimento é que se os vereadores não executivos pretenderem usar da palavra ser-lhes-á concedida ou não a palavra pelo senhor presidente da Câmara ou a solicitação do plenário. Não é o senhor vereador que solicita ao plenário para falar”, explicou o presidente da Assembleia Municipal.
Frederico Castro pediu ainda para defender a honra, com o presidente da Assembleia Municipal a pedir ao vereador do PS que esclareça quem o ofendeu e em que termos é que o fez. (...)

Assembleia Municipal

Aprovado o Plano
Operacional Municipal

Foi aprovado, por unanimidade, pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta da Póvoa de Lanhoso, o Plano Operacional Municipal para o ano 2014. O referido documento, apresentado pelo Gabinete Técnico Florestal da autarquia da Póvoa de Lanhoso integra o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2013/2017.
De entre outros objectivos, o referido plano visa, e de acordo com a autarquia, “operacionalizar todas as acções no âmbito dos incêndios florestais, nomeadamente a coordenação de meios humanos, técnicos e materiais dos diferentes agentes envolvidos na prevenção e combate aos fogos. Este plano define e estabelece as competências dos agentes de defesa da floresta contra incêndios no território da Póvoa de Lanhoso”.

Internet

WI-FI nos espaços municipais

atro Club, Espaço Jovem e Parque do Pontido são os espaços municipais que ficarão servidos por Wi-Fi, num serviço que está a ser instalado pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Basta uma registo para os utilizadores navegarem de forma gratuita nestes locais.
“O Município da Póvoa de Lanhoso está a instalar um serviço de WIFI-MUNICIPAL através de um sistema HOTSPOTS que permite à população um acesso internet WI-FI em alguns edifícios municipais bem como em espaços públicos abertos. Esta é a primeira fase da implementação deste serviço que se pretende que venha a servir cada vez mais utilizadores”, revela a autarquia, adiantando que “este sistema permite que os utilizadores se registem, de forma autónoma, e usufruam gratuitamente deste acesso WI-FI bastando para isso que efectuem o registo de identificação necessário: login, password, email, aceitem as condições de utilização do serviço e as confirmem no email recebido”.
A medida visa a aproximação entre o município e a população que procura aqueles espaços municipais.
“Distribuir internet às populações de forma gratuita, limitada, sem concorrer com os operadores e, em particular, quando está a utilizar os espaços municipais é o objectivo. Pretende-se ainda, no futuro, expandir esta resposta para outros espaços municipais e para outros espaços de interesse público”, aponta a autarquia.

Semana Santa

Compasso pascal  
percorreu o concelho

A tradição voltou a cumprir-se, com o compasso pascal a percorrer as paróquias do concelho. As flores espalhadas pelo chão, a campainha a tocar e os foguetes a estoirar anunciaram dias de festa e de fé. Celebrou-se a Ressurreição de Cristo e viveram-se momentos de grande confraternização.
As ruas e os lugares ganharam nova vida e foram vários os filhos da terra que se deslocaram de vários pontos do país e do estrangeiro para participar nas cerimónias pascais. Em alguns locais, o arco pascal voltou a erguer-se. Foi também o reencontro de amigos e familiares.
Em muitos locais, o sacerdote acompanhou o grupo de paroquianos que levou a Cruz de Cristo aos vários lares. Dada a bênção e a cruz a beijar aos váconfraternização entre os presentes. O momento foi também o de pagamento dos direitos paroquiais ao sacerdote. Em muitos locais, cada chefe de família entregou dois envelopes: os direitos paroquiais e o folar para o sacerdote. Longe vão os tempos da rasa de milho ou do cântaro de vinho levado a casa do sacerdote. Mudam-se os tempos, mudam-se os costumes mas a tradição do compasso pascal permanece nas nossas aldeias. Jovens e adultos integraram os vários compassos, não deixando desaparecer a tradição.

25 de Abril

Actividades desportivas
e culturais marcaram 
as comemorações

Na Póvoa de Lanhoso, as comemorações do 40.º aniversário do 25 de Abril ficaram marcadas por um conjunto de actividades desportivas e culturais, às quais se juntou a cerimónia solene do içar das bandeiras. Imagem de marca das comemorações, as actividades desportivas contaram com a participação de cerca de 800 povoenses, entre crianças e adultos. Andebol, basquetebol, futebol, jump, spinning, zumba, hidroginástica e ginástica geriátrica foram algumas das propostas.
O programa deste ano contou com algumas novidades: uma exposição de pintura, na galeria do Theatro Club, da autoria de Camille da Silva; o espectáculo “(R)Evoluções”, pelos alunos das oficinas de formação teatral do Theatro Club e outros participantes; e “40 anos do 25 de Abril”, pela Oficina de Teatro da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.
As comemorações iniciaram-se pelas 10 horas, nos Paços do Concelho, com a cerimónia do içar das bandeiras, pelos líderes dos três partidos com assento na Assembleia Municipal, e num momento que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereadores, presidentes de junta e elementos da Assembleia Municipal, aos quais se juntaram alguns povoenses, num acto solenizado pela Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.
Levar cada vez mais povoenses a participar nos vários momentos que integram as comemorações do 25 de Abril é um dos objecti
“Temos que arranjar forma de envolver, ainda mais, a população e as associações do concelho, atraindo mais gente e envolvendo cada vez mais os povoenses”, referiu Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“Quando se deu o 25 de Abril, eu estava a estudar. Foi a uma Quinta-feira e eu estava numa aula de português. Estes quarenta anos de Liberdade foram positivos para Portugal. Há coisas que podiam ter sido feitas de forma diferente. Espero que estes 40 anos de democracia sirvam de exemplo para as novas gerações. Que seja feito um balanço do que foi bem feito e mal feito pois ainda estamos a tempo de corrigir. Temos um país que tem tudo para dar certo e uma juventude capaz. Nunca poderemos esquecer o passado mas temos que dar um passo em frente, que é pensar no futuro. O futuro depende só de nós, referiu o autarca ao “Correio do Minho”.
vos da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, pelo que, no próximo ano, o programa contará com mais novidades.

Centro Social de Monsul

Solidaridade como missão

Inaugurado a 23 de Novembro de 1995, o Centro Social e Paroquial de Monsul tem centrada a sua actividade no Serviço de Apoio Domiciliário.
O padre António Lopes e o padre Fernando Senra estiveram na génese da sua criação. Os dois sacerdotes entenderam ser extrema necessidade a construção de uma entidade que fosse capaz de prestar apoio a cidadãos que se encontrassem em situação de isolamento e de exclusão, nomeadamente os mais idosos. 
É assim que surge o Centro Social de Monsul que, pelo decreto-lei nº 119/83, viu reconhecido o papel de Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.), sem fins lucrativos.
“Esta instituição surge para combater problemas e necessidades sociais, tais como a falta de equipamentos/serviços para idoso, visto ser uma zona muito carenciada a nível de estruturas sociais; o isolamento/solidão da população idosa; e o abandono familiar dos mesmos. Outro factor deve-se ao elevado envelhecimento populacional e um acelerado ritmo social, o que não permite às famílias terem a cargo os seus idosos. O concelho da Póvoa de Lanhoso, à semelhança do que acontece por todo o país, tem registado ao longo dos últimos anos, um envelhecimento da população residente, com a consequente alteração da sua pirâmide etária. Existem cada vez mais pessoas idosas e neste sentido, é necessário criar condições para que esta faixa da população tenha um nível de vida com qualidade”, esclarece a directora técnica, Ricardina Mendes Costeira.
“Estando perante uma população envelhecida, esta freguesia depara-se, como já salientado, com o facto das respostas da acção social existentes serem insuficientes, na medida em que os problemas de solidão, isolamento e dependência que afectam a população idosa exigem respostas de apoio adequadas a terceira idade”, aponta a responsável.
O Centro Social e Paroquial de Monsul, vem praticando desde a sua fundação, em 1995, a solidariedade social prestada através do Serviço de Apoio Domiciliário. No seu início, o Centro Social fornecia serviço a apenas 8 idosos, de três freguesias  circunvizinhas - Moure, Monsul e S. João de Rei, que recebiam em casa, todos os dias, incluindo Sábado e Domingo, alimentação e cuidados de higiene.
Um novo acordo celebrado com o Centro Regional da Segurança Social, autorizou o Centro Social a alargar a inscrição do número de utentes, de dez para vinte utentes.
“Em 21 de Setembro de 2003, a direcção é tomada pelo presidente padre Marco Paulo da Costa Alves Gil. O Centro Social e Paroquial de Monsul prestava então, apoio domiciliário a 35 utentes (idosos e deficientes) de sete freguesias do baixo concelho: Águas Santas, Geraz do Minho, Friande, Moure, Monsul, S. João de Rei e Verim. Em Setembro de 2012, a direcção é tomada pelo actual presidente da Instituição Padre António Rafael Moreira Poças”, esclarece a directora técnica.

Frederico de Oliveira Castro

“Esta missão merece-nos 
total dedicação e empenho”

É licenciado em Ciência Política e Administrativa, empresário, reside na Póvoa de Lanhoso e tem 37 anos.
Foi coordenador da Juventude Socialista da Póvoa de Lanhoso, deputado na Assembleia Municipal durante dois mandatos, deputado na Assembleia da República entre 2009 e 2011, candidato à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso em 2013 e, actualmente, é vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso para o mandato 2013-2017.

Foi eleito, em Dezembro de 2013, presidente da Comissão Política do Partido Socialista para o quadriénio 2013/2017. Como estão a ser estes primeiros meses do cargo?
Estes primeiros meses estão a ser de continuidade ao trabalho que já vínhamos desenvolvendo no mandato anterior, mas de reforço do Partido Socialista e de alargamento da sua influência e do seu trabalho de base. O mandato anterior da Comissão Política, liderada então pela camarada Lídia Vale, ficou marcado pelo trabalho consistente que vínhamos a desenvolver na preparação do processo autárquico. Com esse processo autárquico de 2013, houve a possibilidade de alargar mais o campo de participação de vários militantes e de novos quadros do Partido Socialista. Nestas eleições para a Comissão Política do Partido Socialista deste quadriénio, foi possível criar uma onda de fundo muito abrangente e muito convergente, o que fez com que a lista levada a sufrágio fosse uma lista única.

A apresentação de uma lista única é sinal de que o Partido está unido?
É claramente sinal que o Partido Socialista está unido. Os dirigentes e militantes do Partido Socialista focam hoje completamente a sua atenção naquilo que são os pontos de convergência, que são muitos felizmente, e não naquilo que possam ser, pontualmente, pontos divergentes, que são também naturais em momentos de clarificação dentro dos partidos políticos.

Temos assistido uma grande renovação nas estruturas do Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso, com a entrada de muitos jovens. A aposta passa pela renovação?
Não sei se poderemos dizer que tenhamos assistido a uma grande renovação nas estruturas do Partido Socialista. Eu acho é que, provavelmente, as pessoas pelo facto de olharem para mim como alguém ainda relativamente jovem, apesar dos meus 37 anos, olham para o próprio partido como um partido que se renovou e se rejuvenesceu por força de quem tem estado a liderar o partido desde as eleições autárquicas. O Partido Socialista renovou alguns dos seus quadros, é certo, mas tem e teve também presentes nas eleições autárquicas pessoas com muita experiência no partido como o António Barros, que foi cabeça de lista à Assembleia Municipal, pessoas como o Dr. Fernando Mota, que foi o nosso mandatário, que são pessoas que se mantêm nos órgãos do Partido Socialista. É uma renovação tranquila.
O mais importante não é a idade que as pessoas possam ter mas, antes, a mais-valia que cada um representa em termos de trabalho e de capacidade de dar de si ao partido e à Póvoa de Lanhoso durante este mandato que temos pela frente.

Que princípios norteiam o seu trabalho como presidente da Comissão Política do PS povoense?

Há um princípio que é fundamental e do qual eu e a minha direcção não abdicamos. Assumir com grande responsabilidade os mandatos que os povoenses nos confiaram nas eleições autárquicas. O Partido Socialista está em algumas freguesias mandatado para fazer oposição, noutras mandatado para gerir os destinos da Junta de Freguesia. Estamos mandatados para fiscalizar o trabalho da Câmara Municipal, tanto em sede de Assembleia Municipal como em sede de Câmara Municipal, respeitamos aquilo que foi a decisão dos povoenses. Esta missão merece-nos total dedicação e empenho mas estamos muitíssimo concentrados em ser a alternativa que a Póvoa precisa e em construir essa alternativa com muita força e energia até 2017.

Como líder do principal partido da oposição, que comentário lhe merece o trabalho desenvolvido pelo executivo de Manuel Baptista?

Infelizmente, e para mal da Póvoa de Lanhoso, não consigo encontrar motivos que me permitam avaliar pela positiva o trabalho desenvolvido pelo presidente de Câmara Municipal, Manuel Baptista. Nestes seis meses temos assistido a atitudes inéditas em relação aos dois anteriores mandatos. Exemplos: o presidente de Câmara, depois das eleições autárquicas, esta um contrato de avença com a sua própria irmã, que foi aprovado em reunião de Câmara com os votos contra do PS e que agora foi transformado num contrato não com a irmã mas com a instituição que a irmã do presidente de Câmara preside, que é uma associação de Braga chamada Timbra, isto para tentar camuflar a relação que existe entre a Câmara Municipal e a irmã do senhor Presidente de Câmara. Este presidente de Câmara, nestes seis meses, em sete reuniões de Câmara públicas faltou a cinco. Uma Câmara Municipal que, por exemplo, em tempos de austeridade, adquire um automóvel novo para uso exclusivo dos vereadores do executivo da Câmara Municipal, que agora até são 2 e não 3 como no passado, é compreensível?
beleceu
(...)

S. Martinho do Campo

Detido alegado autor
do roubo por esticão

Uma senhora sofreu ferimentos ligeiro após ter sido vítima de roubo por esticão. Tudo aconteceu no dia 14 de Abril, pelas 8h30, próximo do campo de futebol de S. Martinho do Campo. O alegado autor do roubo foi detido, dois dias depois, em Braga, pelo Núcleo de Investigação Criminal de Braga da GNR. O homem, com cerca de 30 anos e residente no concelho de Braga, foi detido, juntamente com um outro indivíduo, pelos militares do NIC. Ambos com antecedentes criminais, ficaram sujeitos a apresentações periódicas às autoridades.
No que diz respeito ao roubo por esticão ocorrido em S. Martinho do Campo, e de acordo com o que foi possível apurar, a vítima dirigia-se, a pé, para o local de trabalho, quando uma viatura ligeira parou e do seu interior saiu um homem que lhe tentou arrancar o saco que transportava.
A vítima tentou resistir, o que lhe valeu ferimentos ligeiros, mas o meliante conseguiu levar a avante os seus objectivos, tendo conseguido arrancar o saco à vítima,  que reside no concelho de Guimarães. O saco, com os documentos, veio a ser recuperado em Briteiros (S. Estêvão), no concelho de Guimarães.
Minutos antes de tudo isto acontecer, e a pouca distância, mas já na freguesia de Vilela, junto à zona industrial, foi assaltada uma viatura, de onde levaram dois pares de óculos de sol. Nesse momento, a proprietária de uma outra viatura que ali se encontrava impediu que lhe roubassem o seu carro, tendo-se apercebido de um homem no seu interior que, ao ser detectado, se pôs em fuga numa outra viatura. Desconhece-se se todos estes acontecimentos estão relacionados.