EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Excesso de zelo 

Uma boa parte da sinalização de trânsito quer vertical quer horizontal fica muito a desejar nas  estradas nacionais ou municipais do nosso país.
Desde o tamanho da sinalética vertical que é muito pequena comparada com, por exemplo, os nossos vizinhos espanhóis; sinais de trânsito ‘abraçados’ por vegetação ou pura e simplesmente vandalizados; semáforos onde só se vê o ferro de suporte porque os sinais propriamente ditos estão no meio de ramos de árvores;  passadeiras ‘invisíveis’;  lombas descomunais ou parcialmente  desfeitas; sinais desactualizadíssimos; sinalização de obras a dez metros das mesmas ou a assinalar obras do mandato anterior, enfim, temos de tudo.
Mas, à portuguesa, também temos o excesso de zelo.
Quem percorrer a estrada entre Arcas e Águas Santas, refiro esta porque passo lá muitas vezes e saltou-me à vista, vai deparando com uma sementeira de sinais de trânsito que roçam o ridículo.
Duplos sinais por ali abaixo que ora limitam 70 ora limitam 50km/hora no espaço de vinte ou trinta metros; proibições de ultrapassar onde só loucos, que os há, o fariam precedidos de mais dois a indicar curva perigosa seguindo-se entroncamento e, pasme-se, há um sinal de ‘Escola/Crianças’ enviesado vá-se  lá saber porquê. Será por causa do relevo do terreno?... Enfim, há de  tudo.   
Não sei, e ainda bem que não sei porque para o caso pouco me interessa, quem foram os responsáveis por tamanha sementeira de placas novinhas em folha o que é certo é que o ambiente é que paga e a utilidade de tanta informação é pouca ou nenhuma.
Será que há alguém que goste de ver uma sementeira de placas, desnecessárias, de ferro pintado nas bonitas bermas, quando limpas, das nossas estradas? Francamente não sei mas como há gostos para tudo...
Cumpre ao estado através das leis da República e dos seus organismo locais zelar pelo ordenamento do território coisa que raramente fez de Lisboa para cima e de Beja para baixo.
Não há, no entanto, nenhuma lei que supere a lei do bom senso.

Até um dia destes.

DISTINÇÃO ATRIBUÍDA PELO OBSERVATÓRIO DAS FAMÍLIAS NUMEROSAS

Póvoa de Lanhoso continua 
a ser ‘Autarquia Mais 
Familiarmente Responsável’

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso voltou a receber a distinção de Autarquia Mais Familiarmente Responsável. Esta distinção, atribuída pelo Observatório das Famílias Numerosas, acontece pelo quinto ano consecutivo.
“Este é um reconhecimento que nos deixa muito satisfeitos, porque prova que as políticas sociais que seguimos estão consolidadas. A nossa preocupação permanente é melhorar a qualidade de vida dos povoenses e as respostas sociais e de educação são um importante contributo para atingirmos permanentemente esse objectivo”, considera o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista.
 Respostas como o Naturalanhoso, o subsídio de apoio às rendas, as bolsas de estudo e os Prémios de Mérito Escolar, o apoio social escolar, os transportes escolares, os manuais escolares gratuitos, os Cartões Municipais, os Centros de Convívio, o Banco de Voluntariado e a Loja Social, o Serviço para a Promoção da Igualdade de Género, o Plano Municipal da Igualdade, de entre muitas outras, constituem algumas das medidas existentes.
 A construção dos Centros Escolares e de equipamentos desportivos, como o Pavilhão do Centro Educativo do Cávado, a renovação da bandeira de Praia Acessível e outras medidas também contribuem para a renovação desta distinção, que é o reconhecimento desta política transversal de apoio às famí
Em 2013, a Póvoa de Lanhoso recebeu a bandeira com palma, que é a que é entregue às autarquias que recebem a distinção por três   ou mais anos consecutivos.
A entrega da respectiva bandeira está marcada para o próximo dia 19 de Novembro (quarta-feira), pelas 17h00, no Auditório da sede da Associação Nacional de Municípios em Coimbra.
lias Povoenses implementada pelo Município.

CONFERÊNCIA CONTOU COM A PRESENÇA DE PATRÍCIA ELIANA PEREIRA

PS traça balanço
do primeiro ano de mandato

No balanço da actividade dos órgãos autárquicos no primeiro ano de mandato, Frederico Castro, presidente da Comissão Política do PS e vereador da Câmara Municipal, apontou que o Partido Socialista, tanto na Câmara como na Assembleia Municipal, “tem desenvolvido um trabalho que vai para além e que é mais do que aquilo que é tradicionalmente o trabalho de oposição de qualquer partido”.
O balanço deste primeiro ano de mandato, realizado na sede do PS, contou, para além de Frederico Castro, com a presença de Patrícia Eliana Pereira, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal, de Gilberto Anjos, representante dos presidentes de Junta eleitos pelo PS, e de Carlos Vieira, coordenador da Juventude Socialista.
Frederico Castro destacou que ao longo deste ano apresentaram “propostas concretas que vão, por um lado, de encontro àquilo que era o programa eleitoral do PS mas que estão, em muito, sintonizadas com aquelas que são as necessidades mais  prementes do concelho”. O vereador do PS deu ainda conta de propostas apresentadas que foram “sistematicamente” chumbadas pela Câmara Municipal”. Aquele elemento do PS deu como exemplos a proposta para a melhoria das condições de treino da atleta Alexandrina Oliveira, assim como do espaço da feira semanal. No que diz respeito à feira semanal, Frederico Castro referiu que, no caso da feira semanal, a Câmara Municipal chumbou a proposta com o argumento de que teria um projecto para aquele espaço. “Já passaram mais de seis meses e ainda não conhecemos esse projecto”, argumentou Frederico Castro.
A implementação da natação no pré-escolar foi outras das propostas referidas pelo vereador do PS que mereceu o chumbo da Câmara Municipal, com os agrupamentos de escola a implementar parcialmente a natação no pré-escolar neste ano lectivo.
Frederico Castro referiu ainda a proposta de medição dos níveis de amianto, também ela chumbada. O vereador socialista afirmou que “o PS não vai largar o assunto”.
Por último, Frederico Castro referiu a proposta levada à última reunião pública da Câmara Municipal, referente à melhoria das estradas de Ventuzela e Nossa Senhora da Alegria, na União de Freguesias de Campo e Louredo, também ela chumbada.
“Esta Câmara Municipal não está habituada a lidar com uma oposição construtiva”, acusou Frederico Castro, apontando que a Câmara Municipal está “demissionária”.
Tanto Frederico Castro como Patrícia Eliana Pereira referiram a solicitação de um gabinete para desenvolver o seu trabalho. “Merecemos ter condições de trabalho. Não têm os vereadores, não têm os deputados da Assembleia Municipal”, revelou Patrícia Pereira, apontando que o PS procura ser uma voz activa da população.
A transferência de verbas para as freguesias foi um dos assuntos destacados por Gilberto Anjos, que referiu o facto das freguesias do PS ficaram a perder. Segundo Gilberto Anjos, que preside à União de Freguesias de Águas Santas e Moure, as juntas de freguesia do PS “têm de encontrar uma forma de fazer mais com menos”. Carlos Vieira, da JS, apontou a política desenvolvida por aquela estrutura, de aproximação aos jovens, assim como a visita à Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, onde reuniram com a comissão de estudantes.
Perceber a realidade das freguesias é o objectivo do PS para este segundo ano de mandato.

Covelas

Magusto convívio 
reuniu população

Um lanche-convívio, na tarde de Domingo, dia 9 de Novembro, com magusto e porco no espeto, trouxe momentos de grande animação à freguesia de Covelas. A iniciativa partiu da Junta de Freguesias de Covelas e a população participou em grande número, dando um brilhantismo ainda maior à festa. Viveram-se momentos de grande alegria e animação, num salutar convívio entre as gentes de Covelas. O grupo ‘Amigos da Pandega’ animou o convívio, com os participantes a saciar o apetite com o porco no espeto, regado pelo bom vinho verde e adoçado pelas castanhas assadas. O ambiente foi de grande festa. Manuel Baptista, acompanhado pelos vereadores Gabriela Fonseca, Armando Fernandes e André Rodrigues, marcaram presença na festa.

APRENDEU A ARTE “DE OUVIDO” E ASSUME ORGULHO PELA FORMA COMO TOCA

Carlos Machado:
Um exímio tocador de sino

Já são poucos aqueles que sabem tocar os sinos. Nas várias aldeias, a tecnologia sobrepôs-se ao toque manual do sino. A força de braços foi substituída pelos aparelhos e restam poucas pessoas que sabem tocar os sinos. Com um simples carregar no botão, coloca-se um toque de sino a ecoar por toda a aldeia. Já não é o que era antigamente mas, aqui e ali, vão-se encontrando exemplos onde a tecnologia ainda não se sobrepôs à força dos braços dos homens.
A vila da Póvoa de Lanhoso conta com um exímio tocador de sino. Carlos Manuel Machado tem 82 anos e mora no Horto, na vila. É conhecido por todos como o servo do Pilar. Reside numa habitação da Confraria de Nossa Senhora do Pilar há 60 anos. Uma vida. Todos quantos frequentam a Igreja do Pilar ou a Capela do Horto conhecem Carlos Machado. Aos Domingos, ao início da tarde, um táxi leva-o montanha acima até à Igreja do Pilar, onde permanece durante a tarde. Ao final do dia, regressa até ao sopé do monte do Pilar, onde reside, junto à Capela do Horto.
Encontramo-lo sentado junto à porta de casa, na conversa com um amigo. Ao se lado, o seu fiel amigo de quatro patas fazia-lhe companhia. Veio para aquela residência quando casou. Enquanto era novo, trabalhava fora e só ao Domingo é que se ocupava da Igreja do Pilar e da Capela do Horto. Nos restantes dias, era a esposa Maria Odete, de 81 anos, que se ocupava de tudo. Tal como o marido, também ela sabe tocar o sino. É o sacristão de serviço quando há celebrações naqueles templos.
Revela que aprendeu a tocar o sino “de ouvido”. “São uma porcaria dos sinos eléctricos. Não há ninguém que toque o sino como eu. Toda a gente fica admirada com a forma como eu toco o sino”, conta, orgulhoso, Carlos Machado.
“Morávamos em Lanhoso, ainda era eu rapaz pequeno, e ouvia tocar o sino. Ficava-me no ouvido”, diz-nos Carlos Machado.
“Eu trabalhava. A minha mulher é que fazia o trabalho todo. Eu só me ocupava disto ao Domingo. A minha mulher é que se ocupava de tudo durante a semana. Atendia as pessoas que vinham fazer promessas e acompanhava-as até à Igreja do Pilar. Naquela maré, a gente era nova e não custava nada. Agora, já não há tanta gente a fazer promessas. O povo por aqui sabe que eu estou ao Domingo à tarde lá em cima, na Igreja do Pilar”, revela.
Carlos Machado conhece várias histórias da vila e das suas gentes e tal como no sino, é um exímio contador de histórias.
Conhece a história de Santa Cristina de Bragança, sepultada na Capela do Horto e afirma, ao contrário do que alguns pensam, que o seu corpo ali permanece. “Já a vi por 3 vezes”, afirma, contando-nos a história de Santa Cristina. Sabe as datas precisas de vários acontecimentos e dá-nos a  conhecer um pouco da história da vila e das suas gentes, passando pelo Castelo, pela construção da Igreja do Pilar, da Igreja de Nossa Senhora do Amparo e de vários episódios vividos nas Terras da Maria da Fonte. “Tenho tudo na cabeça”, aponta ainda Carlos Machado.

CULTURA

Alunos da EPAVE ajudam
a divulgar artistas

Com o objectivo de dar a conhecer e divulgar a cultura e os artistas do concelho da Póvoa de Lanhoso, os alunos do 2.º ano do Curso Profissional Técnico de Comunicação – Marketing, Relações Públicas e Publicidade da EPAVE, promovem no centro comercial Liberdade Street Fashion em Braga, uma exposição de aguarelas da Artista Plástica Fernanda Barros, intitulada “100 Contemplações”.
As 100 Contemplações retratam locais e vivências da Póvoa de Lanhoso, explica Fernanda Barros.
“Porque vivo e trabalho na Póvoa de Lanhoso, é aqui que mais frequentemente encontro motivos de contemplação e, sem contemplações para o feio, o triste ou o desassossego deixei o meu olhar vagar, a minha alma sonhar e os meus pinceis trabalhar dando forma às cem contemplações que vos ofereço”, explica a autora.

Monsul

Freguesia recebeu visita pastoral

O Centro Social e Paroquial de Monsul foi uma das instituições da freguesia que recebeu, no dia 6 de Novembro, a visita de D. Francisco Senra Coelho, bispo auxiliar de Braga, no âmbito das visitas pastorais que decorrem no concelho da Póvoa de Lanhoso.
Os utentes, colaboradores, membros da direcção e comunidade em geral receberam a Santa Unção através da infinita misericórdia.
“O sacramento da Unção dos doentes pode ser administrado no hospital ou numa igreja e várias pessoas podem recebê-lo ao mesmo tempo. Se a doença perdura ou piora, o doente pode receber o sacramento várias vezes.
Deste modo, este momento foi vivido com muita fé por todos os presentes. Para encerrar este dia tivemos ainda a honra de ter em nossa presença durante o almoço o Sr. Bispo, no qual reinou muita alegria e convívio”, explica a Dr.ª Ricardina Costeira, directora técnica do Centro Social e Paroquial de Monsul.

U.F. Fontarcada e Oliveira

Escola de Arrifana 
entregue à Associação 
de Música dos Bombeiros

“A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso aprovou a cedência a escola de Arrifana, desactivada, à Associação da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários para funcionar como sede da Escola de Música desta Banda. Desta forma, a população daquela área do concelho passa a beneficiar bem mais perto de casa da instalação de uma entidade ligada ao ensino e aperfeiçoamento da música”, informa a Câmara Municipal.
Trata-se de uma cedência, a título de empréstimo, do edifício da antiga escola de Arrifana na União de Freguesias de Fontarcada e Oliveira, com destino ao desenvolvimento de actividades de interesse para a freguesia. Tem sido preocupação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso encontrar novas utilizações para as antigas escolas. De lembrar que outros edifícios escolares desactivados no concelho têm conhecido novas utilidades. Por exemplo, em Ferreiros, está instalada uma incubadora municipal de empresas; e, em Águas Santas, está em funcionamento uma unidade produtora de cerveja artesanal.
“O importante é a ocupação que se dá aos estabelecimentos de ensino que encerraram, servindo as populações locais e o interesse concelhio, pois até para incubação e instalação de empresas, o que representa a criação de postos de trabalho, têm sido utili
 A antigas escolas de Frades e de Taíde e o antigo jardim de infância de Campo são os espaços que se encontram, neste momento, devolutos, sendo que a EB1 de Taíde não deverá ser ocupada pois, conforme prevê a Carta Educativa, este edifício deverá ser uma remodelação por forma a acomodar as crianças dos jardins de infância do Agrupamento da Póvoa de Lanhoso.
zadas”, considera a vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca.

SOLIDARIEDADE

Actividade arciprestal:
“A Caridade Sou Eu”

As paróquias de Calvos e Fontarcada desenvolveram iniciativas no âmbito da actividade lançada pela Equipa de Catequese Arciprestal, cujo objectivo era a prática da caridade para com os outros. Estas actividades foram realizadas através dos grupos de Catequese. A Catequese de Calvos visitou o Canil Municipal da Póvoa de Lanhoso. As crianças e os catequistas doaram ao canil diversos produtos, tais como, ração para os animais, mantas e brinquedos. Uma vez que em Outubro se comemorou o Dia do animal, os catequistas da paróquia aproveitaram a ocasião para praticar a caridade juntos dos animais.
Já em Fontarcada, realizou-se uma recolha de donativos para uma família carenciada, que necessita de apoio nas despesas de saúde. No final da eucaristia dominical, as catequistas recolheram os donativos juntos dos paroquianos, numa acção bastante participada pela comunidade. O fruto dessa recolha será entregue pelo grupo de Catequese à família em causa.
De relembrar que a Diocese de Braga está a viver o Ano Social, subordinado ao tema da Fé Vivida, assentando em quatro áreas de interesse: política, economia, cultura e família.

EDDITORIAL

Armindo Veloso




 
Favores 

Num seminário promovido pelo Correio do Minho e pela GTI, empresa de consultoria e formação, que decorreu em Braga, debateram-se temas como juventude, criatividade e empreendedorismo.
Estiveram presentes representantes da região do Minho: autarcas; dirigentes das mais variadas associações; professores, etc. O início dos trabalhos contou com a presença do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro.
O auditório com capacidade para várias centenas de pessoas estava cheio durante as primeiras intervenções e entrega de galardões a atletas destacados nesta região.
Sentado bem no meio da assistência constatei aos poucos que a grande maioria dos presentes eram alunos que tinham sido destacados, e bem, para aquela iniciativa.
Também aos poucos fui-me apercebendo que os grupinhos que se foram formando na assistência falavam de tudo menos daquilo que os levava lá sendo certo que ali era mais útil ouvir do que falar mesmo que as conversas fossem acerca dos temas em agenda. Haveria mais para o fim dos trabalhos tempo para perguntas e respostas e aí sim deveria haver conversação.
A sala foi-se mantendo bem composta durante muito tempo o que apesar das tais conversas era bom sinal. Era não, seria, porque quando o tempo normal das aulas terminou, os alunos para ali destacados levantaram-se em uníssono e deixaram os “professores” a falar sozinhos ou quase não esperando sequer pelo fim da intervenção que estava a ter lugar.
Como deu para perceber, estavam ali obrigados, dentro do horário das aulas. Depois disso não estavam para fazer favores a ninguém. Nem a eles próprios. Todos sabemos que há idades de rebeldia e até há rebeldias saudáveis. As escolas, na minha interpretação de escola, deveriam ensinar os alunos nas matérias respectivas e funcionarem como um complemento na educação destes.
Quando, como hoje, só se olha, ou só se pode olhar, para o primeiro ponto, poderemos estar a criar cientistas mas serão necessariamente cientistas deseducados.

Até um dia destes  

Produtos do concelho

Póvoa de Lanhoso promoveu-se
em Gerzat (França)


Os vinhos verdes da Póvoa de Lanhoso, a cerveja artesanal, os doces regionais, a filigrana e outros produtos de artesanato deram-se a conhecer em Gerzat (França), no âmbito da 20.ª edição da Foire aux Pansettes, que decorreu entre 10 e 12 de Outubro. A deslocação a terras gaulesas, que envolveu a Câmara Municipal e a Associação de Turismo, ocorreu no âmbito da geminação existente entre Taíde e Gerzat.
“O balanço desta participação é muito positivo, pois permitiu abrir portas e iniciar possíveis parcerias comerciais entre agentes da Póvoa de Lanhoso e agentes daquela localidade francesa”, revela a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
O momento foi também aproveitado para a promoção da restauração e turismo rural do concelho. A comitiva na Póvoa de Lanhoso foi ainda recebida pelo presidente de Gerzat e pela presidente da Associação de Geminação Gerzat/Taíde, uma das entidades homenageadas nas cerimónias do Dia do Concelho, a 25 de Setembro.

REUNIÃO DE CÂMARA DA PÓVOA DE LANHOSO

Executivo municipal 
acusa vereadores do PS
de “fabricar momento político”

Na última sessão pública da reunião de Câmara, a maioria que sustenta o executivo (PSD) acusou os vereadores do PS de “fabricar momento político”. Esta “acusação” consta da declaração de voto lida pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, aquando da votação de uma proposta levada à reunião de Câmara pelos vereadores do PS, que propunha a intervenção urgente nas estradas municipais de Ventuzela (na freguesia de S. Martinho do Campo) e de N.ª S.ª da Alegria (na freguesia de Louredo).
Na proposta, os vereadores do PS, consideravam aquelas vias de comunicação encontravam-se num estado de deplorável conservação, dificultando a circulação de transportes e peões, prejudicando de forma gravosa as condições de segurança e de comodidade de veículos e munícipes.
“Apesar de esta ser uma obra que consta do plano e orçamento da Câmara Municipal para 2014, nada ainda foi feito, contrariando as constantes reclamações de moradores e utilizadores e a insistente pretensão e pressão da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Campos e Louredo, que como interlocutor directo dos munícipes destas duas freguesias tem requeridos por diversas vezes e de diferentes meios a intervenção do Sr. Presidente da Câmara”, podia ler-se na proposta.
Preocupados com o “avançado estado de degradação das condições da pavimentação destas estradas municipais” e “considerando que o péssimo estado de conservação destas vias prejudica todos os dias todos os munícipes que por circunstâncias de residência ou de trabalho têm que as utilizar, sem alternativa de percurso”, os vereadores do PS propunham a pavimentação daquelas vias.
O presidente da Câmara Municipal e os vereadores Armando Fernandes e Gabriela Fonseca, com o vereador André Rodrigues ausente da sessão, votaram contra a proposta apresentada pelos elementos do PS, considerando que “a estrada de Ventuzela está identificada no Plano Plurianual de Investimentos como prioridade a intervir, ao par de outras estradas com semelhantes necessidades, e será requalificada logo que seja possível”.
“Assim, consideramos esta proposta como mero número de ilusionismo político e por esse motivo, não votamos contra a necessidade de execução deste investimento, pois ele consta do Plano Plurianual de Investimentos da autarquia, votamos sim contra uma proposta demagógica que apenas pretende fabricar um momento político”, acusaram os elementos do PSD.
“Isto vai ao encontro daquilo que temos vindo a fazer, que é apresentar propostas para aquilo que são os problemas no concelho”, salientou o vereador do PS, Frederico Castor, apontando que aquelas vias de comunicação necessitavam de uma intervenção profunda.
Frederico Castro considerou ainda o voto contra dos eleitos pelo PSD como um mero “tacticismo político” e “puro preconceito político”.
vada à reunião de Câmara pelos vereadores do PS, que propunha a intervenção urgente nas estradas municipais de Ventuzela (na freguesia de S. Martinho do Campo) e de N.ª S.ª da Alegria (na freguesia de Louredo).

PROPOSTA DO PS FOI CHUMBADA PELA MAIORIA

Protocolos de delegação
de competências 

voltaram ao debate

O vereador do PS, Frederico Castro, questionou a Câmara Municipal no sentido de saber se já existe algum acordo com as Juntas de Freguesia e se já fizeram um balanço dos protocolos de delegação de competências. Frederico Castro apontou que “o PS apresentou na Assembleia Municipal uma proposta para a criação de uma comissão eventual, para fazer o acompanhamento dos protocolos e para medir o grau de sintonia entre os protocolos que foram feitos e as necessidades das freguesias”.
“Essa comissão foi chumbada. Queríamos saber se tem alguma coisa a dizer sobre isso, se já repensou o assunto”, disse ainda aquele elemento do PS.
Em resposta, o presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista, revelou quem tem estado a reunir com os presidentes da Junta, apenas faltando reunir com dois deles. Manuel Baptista anunciou ainda que as transferências para as Juntas de Freguesia contarão com um aumento em 10% e que o objectivo passa, no futuro, por melhorar os referidos protocolos. Tal aumento é justificado pela disponibilidade financeira da Câmara Municipal.
“A disponibilidade orçamental da Câmara Municipal é um factor a ter em consideração. Outro factor a ter em consideração é se o valor que foi estabelecido no protocolo já assinado se tem sido ou não suficiente para que as Juntas de Freguesia fazem o que fazem com os problemas que têm tido. E esse é um factor determinante”, apontou Frederico Castro, com o pre
sidente da Câmara Municipal a dar conta de que está a ser feito o levantamento das necessidades das freguesias.

Monsul

Centro Social promoveu 
1.º Rastreio de Saúde

O Centro Social e Paroquial de Monsul organizou, no Sábado, dia 11 de Outubro, o 1.º Rastreio de Saúde, aberto a toda a comunidade. A iniciativa foi realizada em parceria com a empresa “A par da Idade” e a Farmácia Sá Couto.
Naquele dia, a partir das 15 horas, a população teve, assim, oportunidade para avaliar a tensão arterial e nível  de glicemia. Além destes, a iniciativa contou com a presença na profissionais na área de nutrição, fisioterapia e terapia da fala, com os interessados a terem oportunidade para realizar rastreios naquelas áreas.  Junto ao local, o Centro Social e paroquial de Monsul, no sentido de promover os produtores locais, colocou um stand de venda de produtos regionais, onde não faltou a broa caseira e outras iguarias.

Póvoa de Lanhoso

Junta quer recuperar 
percurso pedonal

A Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (N.ª Sr.ª do Amparo) está a reunir elementos para apresentar, no futuro, uma candidatura para recuperar um percurso pedonal existente na freguesia. O referido percurso, que tem início no centro da vila, estende-se ao longo do Rio Pontido, numa distância de três quilómetros. Ao longo do mesmo, encontram-se sete moinhos.
Caso haja enquadramento da referida candidatura, e em caso de aprovação, está prevista a recuperação dos vários moinhos, tornando-o aquele percurso num dos locais mais harmoniosos da freguesia, como explica a Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso, presidida por Avelino   Silva.

Dia de Todos os Santos e Fiéis Defuntos

Um dia para recordar 
memórias dos entes queridos 

Até 2013, o Dia de Todos os Santos, celebrado a 1 de Novembro, ficava marcado pela romagem aos cemitérios, num dia em que se prestava homenagem a familiares e amigos. Vindos de vários pontos do país, e até do estrangeiro, os familiares reuniam-se num campo santo, recordando quem já partiu. O Dia de Todos os Santos, dia santo, assumia-se, de ano para ano, como o Dia dos Fieis Defuntos, comemorado a 2 de Novembro.
O feriado de 1 de Novembro foi um dos feriados religiosos abolidos pelo Governo. A supressão mantém-se pelo menos até 2018. A visita aos cemitérios transita para o Domingo seguinte ao Dia de Todos os Santos. Neste ano, a romagem ao cemitério, no Domingo, dia 2 de Novembro, coincide com o Dia dos Fieis Defuntos.
“O Dia dos Fieis Defuntos é um dia para recordar, para fazer memória daqueles que já morreram, rezar por eles e percebermos que o fim, a continuação da nossa vida é também a Eternidade”, refere o padre Armindo Ribeiro, arcipreste da Póvoa de La.
“O mês de Novembro é o mês das Almas, de rezar por aqueles que já partiram. Neste mês, há mais pessoas a frequentar a Eucaristia”, recorda o sacerdote.
“Para mim, a fé, e digamos a vivência cristã de uma comunidade, vê-se em dois lugares: pelo arranjo da Igreja e pelo carinho que têm pela sua Igreja e pelo seu cemitério. Às vezes, vê-se um certo exagero de flores no cemitério neste dia. Os pais ou os amigos gostam das flores enquanto são vivos. As flores, ou seja, que os filhos apareçam, que os levem a jantar e a dar um passeio. Isso é o que eles precisam. As flores são um gesto que revela a saudade, o carinho pelas pessoas”, revela o padre Armindo Ribeiro.

Iniciativa da Associação A Nossa Terra

Pedestrianistas à descoberta 
de Ajude e Verim

Didivulgar o que de melhor existe e se faz na região, através da realização de um percurso pedestre por mês, numa freguesia Minhota, é o objectivo.
Depois de Braga, Amares e Barcelos, Guimarães e Vila Verde foi a vez do concelho da Póvoa de Lanhoso receber, no dia 11 de Outubro, o ciclo “Caminhar e Descobrir”. Uma iniciativa da Associação A Nossa Terra, que pretende divulgar o que de melhor existe e se faz na Região, através da realização de um percurso pedestre por mês, numa freguesia Minhota. O belíssimo território de Verim e Ajude, do concelho de Póvoa de Lanhoso, acolheu o percurso de Outubro do Ciclo Caminhar e Descobrir pelas freguesias genuinamente minhotas, organizado pela Associação ‘A Nossa Terra’ com o apoio das autarquias locais.
O dia despertou ameno, com sol, e um friozinho matinal característico das manhãs de Outono, ideal para uma caminhada junto da natureza e da ruralidade bucólica de Verim e Ajude.
À hora marcada o grupo de pedestrianistas, composto por pessoas dos 12 aos 70 anos, agrupou-se, animado, na Praia Fluvial de Verim, um dos ex-libris do concelho. Esta praia inserida nas margens do rio Cávado destaca-se pela serenidade do espaço envolvente e pelo verde da natureza espelhado nas águas tranquilas e cristalinas do rio, deixando adivinhar que a manhã seria prazerosa e de contemplação de um património natural único e de uma paz quase perturbadora.
Tendo como fio condutor o rio Cávado, o grupo liderado por um guia da terra, iniciou a caminhada embrenhando-se pelas margens do rio, e a cada passo uma descoberta, uma paragem para respirar e apreciar a paisagem. O primeiro destaque desta jornada, foi a passagem pela “Boca de Saída”, local onde desemboca a água utilizada na produção de energia eléctrica da Barragem da Caniçada, e que é conduzida para este local através de um túnel de 8 kms. Ao longo do trajecto, foi possível observar os “peculiares habitantes” que timidamente, se mostravam na paisagem: garças, corvos, um morcego escondido, cavalos, e até uma lontra que se banhava no rio. As margens do Cávado são igualmente ricas em vegetação destacando-se variadas árvores de fruto, típicas desta época do ano: diospireiros, romãzeiras, castanheiros, videiras, pereiras que com as suas cores e perfumes coloriram e aromatizaram todo o percurso, tornando-o ainda mais ímpar.
No decorrer deste trajecto, os caminhantes tiveram a oportunidade de observar moinhos, azenhas, noras e açudes, fruto do trabalho e engenho da mão humana na utilização da água, um importante recurso natural, ainda hoje bem presente nos afazeres do quotidiano e estão perfeitamente enquadrados na paisagem conferindo-lhe um cunho marcadamente rural e particular.
A visita a Verim e Ajude contemplou, ainda, uma subida ao centro da povoação, onde foi possível visualizar edifícios em granito, espigueiros, eiras destacando-se a singular Igreja Matriz de Verim, de estilo românico (uma construção dos finais do séc. XII inícios do séc XIII). Locais propícios para parar, observar, escutar e experienciar a tranquila vida do campo.

DESFILE EM BRAGA

EPAVE no “Moda em Movimento”

A EPAVE, através do Curso Profissional Técnico de Coordenação e Produção de Moda da EPAVE marcou presença, no dia 23 de Outubro, no desfile do ‘Moda em Movimento’, em Braga, num convite endereçado pelo Liberdade Street Fashion. A colecção idealizada e produzida pelos alunos foi também apresentada no desfile de encerramento, realizado no dia seguinte, no Largo do Paço, naquela cidade. “A EPAVE agradece ao LSF – Liberdade Street Fashion a possibilidade de expor a colecção nas suas instalações e a oportunidade de poder apresentar o trabalho dos seus alunos, ao lado de prestigiadas marcas, num local de referência do comércio da cidade Braga”, destacam os   responsáveis daquele estabelecimento de ensino.