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Dia de Todos os Santos


Romagem aos cemitérios

O dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos, e um dos feriados com especial importância no calendário religioso, ficou marcado pela romagem aos cemitérios, com os familiares a visitarem os seus entes queridos.
Apesar de ser um dia destinado a celebrar todos os santos da Igreja Católica, o Dia de Todos os Santos confunde-se com o Dia dos Fiéis Defuntos, celebrado no dia 2 de Novembro. A força da tradição impera. Neste dia, ornamentam-se as sepulturas, colocam-se flores e velas e os familiares visitam os entes queridos na sua última morada.
Neste dia, a saudade aperta e paira no coração de familiares amigos, que recordam os seus entes queridos desaparecidos da vida terrena. Aos crisântemos, flor característica desta celebração, juntam-se, agora, um sem número de outras flores. Os arranjos florais colocados nas várias sepulturas dão um colorido diferente aos campos santos.
Familiares e amigos deslocam-se de outros pontos do concelho e do país para visitar a última morada dos seus entes queridos. É hora de recordar todos aqueles que já partiram e é hora de reencontrar amigos e familiares. Os cemitérios assumem-se, neste dia, como um ponto de reencontro de familiares e amigos.
Os sacerdotes, acompanhados pelos fiéis, partem em romagem, desde a Igreja Paroquial até ao campo santo, num momento de oração, em que se reza pela alma de todos aqueles que nos são queridos.

Verim


N. Sra. Fátima venerada pelos fiéis

Até domingo, dia 23 de Outubro, a imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima marca presença no Centro Social e Teresiano de Verim.
Depois de Serzedelo e Travassos, a imagem da Virgem Peregrina (n.º 2) foi conduzida, no domingo, dia 16, até à freguesia de Verim. Ali, os fiéis de Verim e de outras paróquias do baixo concelho marcaram presença para receber a Virgem Peregrina, num momento de grande devoção e emoção.
Os paroquianos de Travassos, acompanhados do padre Jaime Andrade, trouxeram até à freguesia de Verim a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, num momento acompanhado pelos padres António Lopes e Elias Amaral.
Junto à capela de S. Sebastião, no lugar da Sarola, os fiéis foram-se concentrando para receber a Virgem Peregrina. Um belo tapete de flores dava as boas-vindas à Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima.
Saudando os presentes, o padre António Lopes, pároco de Serzedelo e responsável pela vinda da imagem para o concelho da Póvoa de Lanhoso, salientou que a Virgem Peregrina, que veio de S. Tomé e Príncipe, onde aí permaneceu cerca de dois meses, deixou “uma chuva de benções e graças”. Destacando a recepção rica, piedosa e linda, o padre António Lopes enalteceu os paroquianos de Travassos e Verim, destacando a festa sentida de despedida em Travassos e a calorosa recepção em Verim.
Depois da recepção e da presença na Capela de S. Sebastião, o andor de Nossa Senhora foi conduzido até ao Centro Social e Teresiano de Verim, onde permanecerá até domingo.
De 23 a 30 de Outubro, a imagem marcará presença novamente na paróquia de Serzedelo, onde aí termina a visita ao concelho da Póvoa de Lanhoso.
No dia 30 de Outubro (domingo), após a eucaristia e consagração da paróquia, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora será novamente levada até ao Santuário de Fátima.

Padre Domingos Gonçalves

Bodas de Prata Sacerdotais

O Mosteiro de S. Bento, em Santo Emilião, recebeu as cerimónias comemorativas das Bodas de Prata Sacerdotais do padre Domingos Ribeiro Gonçalves, pároco de Sto. Emilião, Campo e Louredo. As três paróquias uniram-se e organizaram, no dia 9 de Julho, as cerimónias comemorativas de Bodas de Prata.
Um tapete, ornado com flores, deu as boas-vindas ao cortejo, com os elementos a dirigirem-se para o Mosteiro de S. Bento, onde aí se celebrou a Eucaristia de Acção de Graças.
“Esta eucaristia é, essencialmente, de acção de graças. Dar graças a Deus pelo dom da vida, pelos pais e irmãos, pelos colegas e amigos do sacerdócio, por todos vós que Deus colocou no meu caminho e pelo dom sacerdócio”, disse o Padre Domingos Gonçalves, no início da eucaristia. Aos festejos juntou-se, no final da Eucaristia, o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. “A minha presença é para dar graças a Deus pela vida sacerdotal do padre Domingos. A minha atitude é de acção de graças por tudo aquilo que o padre Domingos tem realizado na sua vida sacerdotal ao longo destes 25 anos. Se é para agradecer a Deus, naturalmente é para agradecer-lhe a ele”, referiu D. Jorge Ortiga, que ofereceu, em nome da Arquidiocese de Braga, uma lembrança ao padre.
“Esta celebração das Bodas de Prata é como um apelo às comunidades, para que ofereçam mais sacerdotes à Igreja. Hoje, mais do que nunca, é importante e é imperioso que os pais não tenham medo de convidar os seus próprios filhos e de propor e que as paróquias dêem também todas as condições para que as vocações aconteçam”, disse, revelando que este ano contará com duas ordenações sacerdotais, cinco comemorações de Bodas de Prata Sacerdotais e 18 comemorações de Bodas de Ouro. Nas suas palavras, o responsável da Arquidiocese deixou o desafio para que sejamos “comunidades mais unidas e mais responsáveis, mais unidas aos sacerdotes e leigos mais conscientes e mais responsáveis”.
A par da placa comemorativa entregue pelo Arcebispo, o Padre Domingos Ribeiro Gonçalves recebeu lembranças da Câmara Municipal da P. Lanhoso; da Junta de Freguesia de Santo Emilião e Louredo; das paróquias de Santo Emilião, S. Martinho do Campo e Louredo que ofereceram uma prenda conjunta; das crianças da catequese e das formandas do curso “Acre-ditar”, da Arquidiocese de Braga. Fátima Castro, de Santo Emilião, que integra a equipa de Catequese do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso, deixou uma mensagem muito sentida, em nome de todos, ao Padre Domingos. Natural de Santo Emilião, o padre Avelino Castro deixou uma mensa-gem e uma oração ao Padre, e amigo. Depois da eucaristia, seguiu-se um lanche-convívio.

Com muita animação...


Festa de S. Pedro no Horto

A Capela do Horto acolheu, nos dias 29 de Junho e 1, 2 e 3 de Julho, as festividades em honra de S. Pedro, numa organização da Comissão de Festas da Confraria do Pilar. A missa e sermão em honra de S. Pedro, na manhã de domingo, dia 3 de Julho, foi um dos momentos altos dos festejos.
O espaço envolvente à Capela do Horto recebeu as tasquinhas regionais, nas quais marcaram presença a Catequese, o Clube de caçadores, o Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso, a Fabriqueira, os Escuteiros, a ACJP e a Associação “Em diálogo”. Durante os dias de festa, foram muitos os que por ali passaram para apreciar as várias iguarias.
Depois da procissão e da missa solene e sermão em honra de S. Pedro, a tarde de domingo foi preenchida pelo festival de folclore que atraiu centenas de pessoas àquele recinto.
Responsável pela Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga, o Padre Eduardo Duque foi o sacerdote responsável pelo sermão em honra de S. Pedro. No decurso da celebração eucarística, o Padre Eduardo Duque destacou o papel de S. Pedro e apontou que este, juntamente com S. Paulo, como duas colunas muito fortes da Igreja. “Temos que ter uma palavra, uma face e uma honra. Estamos no tempo em que é preciso voltar a esta honra, a esta seriedade e a uma face. Deus vê não a aparência mas o nosso interior”, disse o Padre Eduardo Duque.
A celebração da Eucaristia foi precedida pela procissão em honra de S. Pedro, durante a qual os fiéis conduziram o andor deste santo ao longo do espaço das festas.

Padre Jaime de Jesus Castro Andrade

“O arcebispo disse-me para eu ir
para Brunhais porque havia
estrada até à Igreja”


Com 75 anos de idade, o Padre Jaime de Jesus Castro Andrade completa, no próximo dia 9 de Julho, as Bodas de Ouro Sacerdotais. Nascido em Jesufrei, no concelho de Vila Nova de Famalicão, o padre Jaime Andrade foi ordenado a 9 de Julho de 1961. Actualmente, é pároco de Travassos e Brunhais e administrador paroquial de Sobradelo da Goma. O “Maria da Fonte” foi ao encontro do Padre Jaime Andrade e, na Obra do Amor Divino, em Travassos, conversou com o sacerdote e ficou a conhecer um pouco destes 50 anos dedicados à Igreja.

Maria da Fonte - Como foi o seu percurso até aos dias de hoje?
Padre Jaime - Nasci em Jesufrei, no concelho de Vila Nova de Famalicão, em Dezembro, pelo Natal. Nasci no dia 24, à noite, mas civilmente está o dia 27. Naquele tempo, era difícil fazer os registos e o meu teve que ser feito em Nine. Naturalmente, para não não pagar multa, registaram-me como se tivesse nascido no dia 27 de Dezembro. Aqui, os paroquianos celebram o meu aniversário no dia 25, que é feriado e dia de Natal.
Fui para o Seminário em Outubro de 1949, salvo erro no dia 7 de Outubro e ordenei-me em 9 de Julho de 1961.
Fui nomeado pároco de Esperança e Brunhais, um ano mais tarde, porque queriam que eu residisse em Brunhais. O arcebispo de então, António Bento Martins Júnior, disse-me para eu ir para Brunhais porque havia estrada até à Igreja e em Esperança não havia, a estrada ficava praticamente cá em baixo, nas Lourosas. Deixei a Esperança e o senhor padre Aberto Gomes disse-me que iria pedir para que eu ficasse com Travassos. Mais tarde, assim foi. Naquela ocasião, o padre Alberto veio falar comigo e pediu para eu ser o sucessor dele. Pediu-me, com as lágrimas nos olhos e a pingar nas minhas mãos, e eu não tive coragem de dizer que não.

MF - Como estava a freguesia de Travassos quando aqui chegou?
PJ - A freguesia de Travassos, como paróquia, estava bastante desorganizada. O padre Alberto era, sem dúvida, um padre santo e sábio mas nunca saiu daqui, nunca saiu da casa dele, de junto da mãe. De maneira que, quem o mantinha era a família. Havia um ou outro paroquiano que lhe dava alguma coisas mas a maior parte dos paroquianos não dava nada pois diziam que era a família que o mantinha. Era difícil ser pároco em Travassos. Era preciso reorganizar economicamente a paróquia. De maneira que ninguém queria fazer esse trabalho. O padre Alberto disse-me para vir mas que os paroquianos era com ele pois não queria mexer na parte económica.
Por volta de 1970, o senhor arcebispo pediu-me para tomar conta da paróquia e, com toda a diplomacia, assim o fiz. O padre Alberto quando me via ficava muitíssimo contente. Tive que reorganizar, com muita diplomacia e jeito, a parte económica da paróquia e, ao mesmo tempo, conhecer melhor a paróquia e os paroquianos.

MF - Como eram estas freguesias quando aqui chegou?
PJ - Eram freguesias rurais e com falta de vias de comunicação. Aqui, em Travassos, só havia uma estrada que chegava a Brunhais, em terra batida, e esta daqui chegava a Leiradela. Penso que foram construídas, também, por influência do senhor padre Alberto. Para Vieira, ainda me lembro de ser feita a estrada desde Leiradela a Vieira. Já foi no meu tempo e era também em terra batida.

MF - Como se deslocava de uma paróquia para a outra?
PJ - Quando aqui cheguei ia a pé. Só tirei a carta de condução em 1966. Quando fui para Esperança não havia estrada, não havia ligação de Travassos a Brunhais e não havia ligação de Leiradela para Esperança.
Portanto, tinha que ir a pé. Para baixo ia bem mas, na volta, quando vinha para cima demorava bem uns 45 minutos. Aqui, em Travassos, apesar de muitos trabalharem no ouro, a maior parte dos operários era muito pobre. Havia uma meia dúzia que vivia bem mas os outros eram empregados. A maioria da freguesia era rural.

D. Jorge Ortiga crismou mais de 2OO jovens


Jovens renovam a sua fé

A Póvoa de Lanhoso recebeu, no dia 26 de Junho, D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, para administrar o Sacramento da Confirmação – o Crisma - a mais de 200 adolescentes e jovens do concelho.
O Salão Paroquial da Póvoa de Lanhoso foi o local escolhido para a cerimónia e tornou-se pequeno para acolher as centenas de pessoas que marcaram presença naquele acto, num momento em que os 204 adolescentes e jovens receberam o Sacramento da Confirmação e renovaram a sua fé. “Que vivam a cerimónia com muito entusiasmo e alegria de entregar a vida a Cristo e à Igreja”, pediu D. Jorge Ortiga, no início da cerimónia.
“Cada um de vós, assim o espero e acredito, efectuou uma caminhada de catequese durante dez anos. Tendo feito esta caminhada, o dia de hoje não é, de maneira nenhuma, como quem encerra um percurso, uma festa de conclusão de curso. É algo totalmente diferente.
Foram dez anos de catequese e, com toda a certeza, vós aprendeste muitas coisas e aprendeste muitas coisas em relação a Jesus e em relação à Igreja e por isso vos encontrais aqui, hoje, de modo consciente, responsável e particularmente livre”, disse o Arcebispo Primaz de Braga, aos crismandos.
Dirigindo-se aos jovens, D. Jorge Ortiga alertou que se trata de uma escolha para a vida toda e não apenas para aquela celebração e para aquele momento. “Ser Cristão hoje é difícil e exigente”, declarou o Arcebispo Primaz de Braga revelando que “cada um de nós deve amor a Cristo com todo o seu coração”.
“O Cristão é aquele que sente e experimenta, que acolhe o amor de Deus e que depois procura pagar esse amor de Deus com o mesmo amor”, explicou D. Jorge Ortiga pedindo aos presentes que “a vossa vida toda seja uma vida de amor a Deus”.
Na sua intervenção, D. Jorge Ortiga pediu que o amor a Cristo passa pelo dever e compromisso de frequentar a Igreja, não tendo medo nem vergonha de frequentar a Igreja. Para além de apelar aos jovens para que frequentem a Igreja, D. Jorge Ortiga alertou para o facto de que “não basta frequentar a Igreja para ser amigo de Jesus Cristo”.
“A amizade a Cristo mostra-se na vida do dia-a-dia, nos comportamentos, nas atitudes, nos pensamentos e, particularmente, nas opções”, referiu, chamando a atenção para que “é preciso não ter vergonha de frequentar a Igreja e não ter vergonha de ter comportamentos ao jeito do próprio Jesus Cristo”.
Referindo que o Cristão não deve ser apenas um consumidor mas que deve dar também o seu contributo para que a Igreja seja o que tem de ser, o Arcebispo Primaz de Braga deixou três desafios aos jovens crismandos: frequentar a igreja; ter comportamentos de cristão e empenhar-se na Igreja, trabalhando na Igreja e na paróquia, como um membro vivo e responsável da comunidade paroquial. “O importante do Crisma está para começar. O importante dos 10 anos de catequese está para acontecer. Está nas vossas mãos e que o dia de hoje seja para cada um de vós um dia de alegre compromisso com Cristo e com a Igreja”, disse.
Depois da mensagem deixada pelo Arcebispo Primaz de Braga, os jovens crismandos renovaram o seu compromisso de fé, renovando as palavras do Baptismo. Depois, acompanhados dos seus padrinhos, os jovens crismandos receberam o sacramento da Confirmação.

Póvoa de Lanhoso


Fé levou peregrinos ao Pilar

Centenas de devotos participaram, na manhã de domingo, dia 22 de Maio, na Peregrinação ao Pilar, naquela que é a maior demonstração de fé do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso. A caminhada de fé teve o seu início às 9h30, junto à Igreja de Nossa Senhora do Amparo, na vila, e culminou por volta das 11 horas, no cimo do Monte do Pilar, junto à Igreja de Nossa Senhora do Pilar, onde aí teve lugar a celebração da eucaristia, numa cerimónia presidida pelo Cónego José Paulo Abreu, Vigário Geral da Arquidiocese de Braga.
Num dia marcado pelo bom tempo, uma verdadeira multidão uniu-se nesta demonstração de fé, rumando montanha acima, num momento que juntou as 31 paróquias do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso, que integra, a par das 29 do concelho da Póvoa de Lanhoso, as paróquias de Arosa e Castelões, do concelho da Póvoa de Lanhoso.
A cerimónia juntou crianças, jovens e adultos que acompanharam o andor de Nossa Senhora do Pilar, num momento de oração e peregrinação.
As várias paróquias fizeram-se representar nesta peregrinação anual com as suas bandeiras, grupos de escuteiros, grupos de jovens, grupos de catequese e devotos. Aos fiéis, juntaram-se, também os párocos do arciprestado, na caminhada que levou o andor de Nossa Senhora do Pilar até à sua igreja.
A passagem do andor de Nossa Senhora do Pilar junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários da P. Lanhoso, foi assinalada pelos soldados da paz, tal como em anos anteriores, com a formatura, o toque de sirene e a largada de pequenos pedaços de papel, desde a auto-escada. O repicar dos sinos, pouco após as 11 horas, assinalou a chegada do andor de Nossa Senhora do Pilar, num momento em que era transportado pelos soldados da paz. A passagem do andor, em direcção ao palco colocado junto à Igreja do Pilar, representou um momento de muita emoção para os presentes, que saudaram o andor com os seus lenços brancos.
A par da representação das várias paróquias, a peregrinação do Pilar contou com a presença dos elementos da Confraria de Nossa Senhora do Pilar, da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e da Confraria de Nossa Senhora do Porto d'Ave, assim como dos elementos de executivo municipal. A cerimónia religiosa foi solenizada pelo Grupo Coral de Nossa Senhora do Amparo. “Seguir Jesus implica sair de si, implica a generosidade, implica um coração enorme, implica o dar-se aos outros para que os outros possam ter alegria e conforto e saiam da frustração onde a vida tantas vezes os quer mergulhar”, explicou o Cónego José Paulo Abreu, no decurso da homilia. “Anunciar Jesus não apenas com palavras mas com a nossa vida repleta de amor. Se assim o fizermos estamos no caminho de Jesus”, disse aquele responsável da Arquidiocese de Braga.
Dirigindo-se aos fieis, e dando conta dos tempos de crise, o Cónego José Paulo Abreu incentivou os presentes a agir. “Temos que sair de nós. Temos que ajudar. Muitas vezes ouvimos dizer que são tempos de crise, são tempos difíceis. A igreja não pode ser só teoria. Tem de ser braços estendidos para quem precisa”, disse, incentivando os devotos a olhar para a imagem de Nossa Senhora, como exemplo de mulher disponível, atenta e diligente.
Pegando nas leituras daquele dia, o Vigário Geral da Diocese de Braga alertou para a necessidade de sermos “um povo sacerdotal”. “Ser santo é ser perfeito no amor, no amor com Deus e no amor com os outros. A Igreja da qual somos discípulos existe para isto, para espalhar a santidade, para criar esta perfeição do amor, à nossa volta e naqueles que convivem connosco”, disse ainda o Cónego José Paulo de Abreu.

Momento de convívio
A Peregrinação ao Pilar é, aliada à fé, um momento de convívio entre familiares. Finda a cerimónia religiosa, foram muitos os que, com os seus merendeiros, se deslocaram para o Parque do Horto e para as zonas de sombra para aí saborearem o almoço, num momento de alegria e confraternização.
Apesar de em menor número que há muitos anos atrás, são muitos os que ainda mantêm a tradição, trazendo o seu merendeiro, à volta do qual se reúnem os familiares.

Santo Emilião

Festas de S. Bento têm programa

Já é conhecido o programa das Festas a S. Bento, realizadas na freguesia de Santo Emilião, de 8 a 18 de Julho. As novenas, iniciadas no dia 8, são o primeiro acto religioso do cartaz das festas que contam, também, no dia 11, às 20 horas, com uma missa cantada em honra de S. Bento. O ponto alto dos festejos decorre de 14 a 18 de Julho. A inauguração das iluminações das festividades tem lugar no dia 14 de Julho, quinta-feira, pelas 20h30, à qual se segue, às 22 horas, a “Noite Jovem”, com a presença de Dj's que, ao longo de três horas, irão passar as melhores músicas disco e house, desde os anos 80 até aos nosso dias.
O fado, às 21h30, e a música popular, com a actuação do conjunto “Estrelas da Meia-noite”, às 23 horas, são as actividades que marcam a noite de sexta-feira, dia 15 de Julho.
A manhã de sábado, dia 16, será ale-grada com a presença dos Zés Pereiras de Delães, que percorrerão a freguesia, levando a boa disposição a todos os habitantes de Santo Emilião. À noite, a partir das 22 horas, a animação fica a cargo da orquestra “7 Mares”. Uma sessão de fogo-de-artifício encerra aquele dia de festa.
No domingo, dia 17 de Julho, os actos religiosos estão em destaque, com a celebração, às 11 horas, da missa cantada em honra de S. Bento. De tarde, a partir das 14 horas, entram no recinto das festas a Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e a Banda de Música de Vila Verde, seguindo-se, a partir das 16 horas, os actos religiosos, com a saída da majestosa procissão, com diversos andores, figuras alegóricas e o Coro das Virgens. À noite, a partir das 21h30, tem lugar a actuação das duas bandas de música. Tal como no dia anterior, uma sessão de fogo encerra os festejos daquele dia. Os jogos tradicionais, durante a tarde, e o folclore, a partir das 21h30, com a actuação do Rancho Folclórico de S. Julião, de Covelas, marcam o dia 18, segunda-feira, último dia dos festejos. Uma grandiosa sessão de fogo de jardim encerra as festividades a S. Bento.

Nos dias 28 e 29 de Maio


Garfe venerou Sra. do Monte

A capela de Nossa Senhora do Monte, em Gondiães, acolheu, no passado fim-de-se-mana, dias 28 e 29 de Maio, as festividades em honra de Nossa Senhora do Monte. No domingo, principal dia de festas, os actos religiosos marcaram presença, com a missa, pelas 10h30, e o sermão e procissão, a partir das 14h30.
Os momentos religiosos contaram, para além do pároco da freguesia, padre Luís Peixoto Fernandes, com a presença do padre Sanches. Findos os actos religiosos, a animação ficou a cargo do Rancho Folclórico de Garfe.
Destacando o Minho como “um canteiro florido de devoção a Maria”, o padre Sanches apontou a devoção a Maria como “um herança preciosa” e referiu o facto de Deus ter construído um projecto de amor e felicidade para com os homens. “Nossa Senhora foi a colaboradora de Jesus na sua obra de redenção”, disse, incentivando os presentes a redescobrir o papel e a missão de Nossa Senhora na salvação”, disse ainda o padre Sanches, no decurso da Eucaristia, na manhã de domingo. E se o sol foi presença na manhã de domingo, ao início da tarde a chuva quase obrigou ao cancelamento da procissão. Contudo, a chuva deu tréguas e a procissão saiu à rua.
No espaço envolvente ao recinto das festas, marcaram presença os vendedores de doces, não faltando, também as bebidas e os petiscos.

Louredo


Povo rezou à Sra. da Alegria

Para além de assinalar a Revolução dos Cravos, o dia 25 de Abril ficou marcado, na freguesia de Louredo, pela visita do Compasso Pascal e pela festividade em honra de Nossa Senhora da Alegria. Naquele dia, principal dia de festa, os actos religiosos estiveram em destaque, com a celebração da missa em honra de Nossa Senhora da Alegria, pelas 15h30, e pela majestosa procissão em honra daquela santa.
De manhã, o Compasso Pascal percorreu a freguesia, levando a mensagem da Ressurreição de Jesus a todas as habitações daquela freguesia. De tarde, as atenções estiveram voltadas nos momentos que integraram o cartaz das festas em honra de Nossa Senhora da Alegria. Com o sol e o calor a brindar aquele dia, foram muitas as pessoas que compareceram junto à Igreja Paroquial para acompanhar os actos religiosos.

Boa nova espalhada
Durante a liturgia da Palavra, o sacerdote responsável pelo sermão em honra de Nossa Senhora da Alegria, e num dia em que se assinalava a Ressurreição de Cristo, re-lembrou o dia em que Jesus ressuscitou e a boa nova foi rapidamente espalhada.
“Também hoje vós foste de casa em casa, partilhando a boa nova. Hoje celebramos a alegria”, disse, relembrando que ao chegar ao sepulcro os discípulos de Jesus não tiveram dúvidas de que ele estava vivo. “É assim que nós vemos nascer a Igreja. Nasce da alegria destes primeiros discípulos, desta alegria que os contagia uns aos outros. A alegria da manhã de Páscoa é o grande fundamento da vida cris”, explicou o sacerdote.
“É Maria que está reunida com os discípulos, procurando perceber o projecto de Deus. Foi capaz de escutar tudo e guardar no seu coração. Talvez tenha sido ela a única a manter viva a fé dos discípulos”, disse ainda, pedindo que o encontro com o Senhor Ressuscitado continue ao longo do ano.
Finda a Eucaristia, seguiu-se a procissão em honra de Nossa Senhora da Alegria que integrou, para além do andor daquela santa, os andores do Menino Jesus, Nossa Senhora de Fátima e S. Sebastião. A estes, juntaram-se ainda vários figurados, num acto abrilhantado pela Fanfarra dos Escuteiros daquela freguesia.
Junto à Igreja, os presentes puderam apreciar o maior arco de Páscoa do concelho. Com 32 metros, o majestoso arco atraiu a curiosidade de todos aqueles que se deslocaram naquele dia a Louredo.

ISAVE - Missa no Parque do Pontido


Chuva abençoou finalistas

O Parque do Pontido, na vila da Póvoa de Lanhoso, acolheu, na manhã de sábado, dia 30 de Abril, a Missa de Finalistas do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE), numa cerimónia presidida pelo padre Eduardo Duque, coordenador da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga.
O momento, de muita emoção para os alunos finalistas e suas famílias, assinalou um virar de página na vida dos cerca de 350 alunos que se preparam agora para abraçar um novo desafio, trocando a vida académica pela vida profissional.
Apesar da chuva, várias centenas de pessoas concentraram-se junto ao Anfiteatro do Pontido para assistir à Missa de Finalistas dos alunos do ISAVE.
“É com alegria que nos encontramos aqui para celebrarmos este momento solene e especial, não só para aqueles que hoje terminam a sua licenciatura mas também para os seus pais e familiares. Este é um momento importante da família. Para vocês terem chegado até este momento da vossa história, os vossos pais fizeram mui-tos sacrifícios, muitos sacrifícios pessoais, para que os filhos tenham alcançado este momento. Por isso, para aqueles que têm fé, para aqueles que acreditam, é o momento de agradecermos a Deus pelo dom da vida e por nos ter dado coragem, força e inteligência para estarmos neste momento, para chegarmos aqui assim”, disse o padre Eduardo Duque, no início da liturgia da palavra.
Atendendo à crise que atravessa o nosso país, o responsável pela pastoral universitária revelou que “em tempos difíceis, como nós sabemos que são estes em que nós estamos a viver, a última palavra não pode ser a de dificuldade. Pelo contrário, a última palavra tem que ser uma palavra de realismo e esperança”.
“Da mesma forma que Jesus Cristo venceu a morte e continuou vivo, também eu acredito que vocês, fina-listas, pela vossa criatividade, pela vossa preparação académica e pelo vosso ânimo sereis capazes de fazer frente aos momentos e às vicissitudes da sociedade moderna. Não fiqueis sentados em casa à espera que o trabalho vos bata à porta. Primeira coisa, procurai, fazei-vos à vida, vencei as fronteiras, sê-de criativos e pensai uma forma de lutarem pela vida”, incentivou o padre Eduardo Duque, deixando uma mensagem de esperança e incentivo para os jovens e uma palavra de afecto para os pais presentes.
Um cabaz de alimentos, uma cadeira de rodas, um cabaz de brinquedos, um jogo e um livro e um cabaz com escovas e pastas de dentes foram alguns dos objectos que marcaram presença no ofertório.
No final da cerimónia religiosa, o padre Eduardo Duque procedeu à última bênção das pastas, num momento de grande emoção, com as lágrimas a inundar alguns dos rostos dos alunos finalistas.
Os mais de 350 alunos abraçam agora um novo desafio, na procura de um posto de trabalho.

Póvoa de Lanhoso


Rancho Folclórico vai a França

O Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso participa, no dia 22 de Maio, na 10.ª Festa em honra de Nossa Senhora de Fátima, promovida pela Associação Franco-Portuguesa de Neuves Maisons, localidade onde estão radicados muitos povoenses.
Do programa festivo consta, às 10h30, a missa solene, à qual se segue a procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima. Findo o acto religioso, segue-se a oferta de um aperitivo pela associação franco-portuguesa. Mais tarde, a partir das 12 horas, tem lugar o almoço, no qual marcará presença a comida típica portuguesa. A animação mantém-se durante a tarde com a actuação, a partir das 14h30, da Fanfarra de Neuves Maisons, do Grupo Folclórico Português de Vandoeuvre, do grupo “West County Club” e do Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso.

Saída a 20 de Maio
A saída da Póvoa de Lanhoso está agendada para o dia 20 de Maio, com o regresso a acontecer no dia 23. De acordo com informações recolhidas junto de um dos responsáveis, desde 1995 que o rancho povoense não se deslocava ao estrangeiro. Dezasseis anos depois, o Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso volta a atravessar a fronteira, indo ao encontro dos povoenses radicados em Neuves Maisons. Este será, pois, um momento de confraternização com os povoenses radicados naquela localidade, assim como em localidades vizi-nhas. Fundado a 28 de Maio de 1979, o Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso teve a sua primeira actuação no dia 26 de Junho daquele ano, na festa em honra de S. Pedro, no Horto. Depois da participação na Festa em honra de Nossa Senhora de Fátima, o Rancho Folclórico da Pó-voa de Lanhoso volta a França dias depois, participando no Festival de Folclore, no dia 5 de Junho, promovido pela associação dos portugueses em Montereau.

Páscoa


EPAVE promoveu reflexão

A Escola Profissional do Alto Ave promoveu, na passada segunda-feira, uma reflexão Pascal que contou com a presença do Cónego José Paulo de Abreu, Vigário Geral da Diocese de Braga, e do Padre Armindo Ribeiro Gonçalves, Arcipreste da Póvoa de Lanhoso. Antecipadamente, os alunos daquele estabelecimento de ensino fizeram chegaram àquele responsável da Diocese algumas questões que gostariam de ver esclarecidas. A comunhão, o casamento entre homossexuais, o divórcio, o baptismo, a nulidade do casamento, as uniões de facto, o jejum, a abstinência, o impedimento de casamento para os sacerdotes, os direitos paroquiais, o papel social da Igreja e a morte foram alguns dos temas abordados ao longo da conversa entre o cónego e os alunos da EPAVE. De forma simples, e numa conversa franca e aberta com os mais novos, José Paulo de Abreu procurou esclarecer as dúvidas dos jovens presentes. “O que a Igreja pensa da morte?”, foi um das questões deixadas por um dos jovens. Questionado, o cónego referiu que “a nossa vida projecta-se para a eternidade. Temos a capacidade de ultrapassar o tempo e o espaço. Esta nossa espiritualidade dá-nos garantia de ultrapassar o espaço e o tempo. A nossa vida não acaba aqui.” “O papel da Igreja na sociedade é muitíssimo mais do que aquilo que podem pensar. A Igreja tem um fortíssimo papel no campo social”, disse ainda o Cónego José Paulo, apontando, como alguns exemplos, os centros sociais, as conferências vicentinas e as misericórdias.

D. Manuel Linda

Cristãos incentivados a actuar

A exemplo de S. José, o homem justo, devemos repensar a realidade, actuando com os critérios de salvação e misericórdia”, incentivou D. Manuel Linda, bispo auxiliar de Braga, no decurso da missa em honra de S. José, realizada na manhã de sábado, dia 19 de Março.
No dia em que se comemorava o Dia do Pai, D. Manuel Linda incentivou os cristãos para que “S. José seja o estímulo da nossa actuação no mundo”.
“S. José é o verdadeiro exemplo do cristão no mundo”, disse D. Manuel Linda, aproveitando a ocasião para cumprimentar, de forma especial, todos os pais presentes.
O bispo auxiliar alertou para a necessidade de reflectirmos actuarmos, não ficando de braços cruzados. “É preciso que esta acção seja centrada em Deus”, disse ainda D. Manuel Linda.
Redescobrir a característica da salvação e da misericórdia, que vem do verdadeiro justo, é a tarefa de cada cristão.
No dia do Pai, D. Manuel Linda não esqueceu os pais que estão acamados, enviados para todos um cumprimento especial.
No final da Eucaristia, o bispo auxiliar de Braga demonstrou o seu contentamento pelo facto do programa das festas conciliar todas as outras iniciativas com a vertente religiosa. “É bom saber que as nossas festas concelhias não se resumem só aos foguetes e conjunto”, disse o bispo D. Manuel Linda.

Folclore concelhio atraiu muito público
O folclore esteve em destaque na tarde de domingo, dia 20 de Março, dia em que terminaram as Festas em honra de S. José. Com o bom tempo a fazer-se sentir, a Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, ficou repleta de pessoas, que não quiseram perder a oportunidade para apreciar o folclore do concelho.
A numerosa assistência pode apreciar a actuação dos seis ranchos folclóricos: Póvoa de Lanhoso, Maria da Fonte (Fontarcada), Porto d'Ave (Taíde), Garfe, Verim e Covelas.
Depois da passagem pelo tablado, seguiu-se a actuação dos seis ranchos presentes. Trinta minutos foi o tempo destinado para a actuação de cada rancho participante do Festival de Folclore.
Depois da tarde, seguiu-se a noite com folclore, com a actuação do Rancho Infantil e Juvenil da Póvoa de Lanhoso, que naquele dia celebrou o seu aniversário.

No centenário da sua morte


Barbosa e Castro recordado
A realização de uma missa, com visita ao cemitério, e de uma palestra foram as actividades que marcaram, nos dias 12 e 16 de Março, a passagem do centenário da morte de Barbosa e Castro, numa organização da paróquia de Nossa Senhora do Amparo e Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“A Eucaristia para nós é essencialmente um momento de acção de graças. Estamos aqui para recordar um grande benemérito desta comunidade que terá construído a expensas suas esta igreja”, disse D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, que presidiu à missa, realizada no dia 12, que assinalou a passagem do centenário da morte de Barbosa e Castro.
Incentivando à partilha e ao contributo de todos, D. Jorge Ortiga alertou para a necessidade de “se construir uma Igreja que não se contente com o cumprimento de algumas obrigações”.
“Há pessoas que nunca faltaram a uma missa de domingo mas de cristãos têm muito poucos”, disse o Arcebispo Primaz de Braga que no seu discurso apelou ao sentido da Quaresma, com vivência particular da palavra e ao dever de construir a Igreja como comunidade.

Arcebispo alertou para a necessidade de uma nova Igreja
No final da homilia, D. Jorge Ortiga alertou para a necessidade de construção de uma nova Igreja na sede do concelho. Deixando um apelo aos presentes, o responsável da Diocese de Braga recordou a urgência de se construir uma nova igreja, projectando-se “um espaço com dignidade de uma igreja e não com as dimensões de uma capela”. Tal projecto, e de acordo com o Arcebispo Primaz de Braga, exige generosidade.
No seu discurso, o responsável máximo da Diocese de Braga incentivou ao aparecimento de novos beneméritos.

Palestra a cargo do padre Magalhães dos Santos
“Barbosa e Castro foi um dos grandes beneméritos que a Póvoa de Lanhoso conheceu. Ao longo da sua história, tão grande, podemos dizer que só ter sido ultrapassado na sua dádiva à terra que lhe serviu de berço, pela grandiosa obra de António Lopes”, explicou o padre Magalhães dos Santos, dando conta de que Manuel Joaquim Barbosa e Castro nasceu na freguesia de Lanhoso, em 1820. Filho de pequenos proprietários, do lugar de S. Pedro, Barbosa e Castro partiu para o Brasil ainda jovem.
No decurso da palestra, o padre Magalhães dos Santos fez alusão à vida de Barbosa e Castro, por Terras de Vera Cruz, assim como ao regresso à terra que o viu nascer.
O Campo das Lourenças de Baixo, onde Barbosa e Castro, o Senhor da Casa da Botica, mandou erguer a Capela de Nossa Senhora do Amparo, foi adquirido por 230 mil réis.
O empenho de Barbosa e Castro nos vários melhoramentos locais e a dedicação aos pobres foi também destacado ao longo da palestra.
“O que imortalizou e gravou o seu nome a ouro nas terras de Lanhoso foi a construção da Capela do Amparo, hoje Igreja Matriz da nossa vila”, disse o padre Magalhães dos Santos.
“Barbosa e Castro mandou-a construir com a melhor da intenções, para o bem espiritual do seu semelhante e para servir as gentes da sua terra natal”, explicou Magalhães dos Santos. Iniciada em 1874, a capela veio a ficar concluída em 1882, ficando por todos conhecida como a capela de Barbosa e Castro.
Manuel Joaquim Barbosa e Castro faleceu a 16 de Março de 1911. A notícia da sua morte mereceu grande destaque no “Maria da Fonte” que, na primeira página da edição de 2 de Abril de 1911, destacava o carácter honrado e digno do grande benemérito.

Póvoa de Lanhoso

População venerou S. Brás

A procissão, na tarde de domingo, dia 6 de Fevereiro, foi o ponto alto dos festejos em honra de S. Brás, realizados na sua capela, na Póvoa de Lanhoso.
Pelas 10h30, teve início a cerimónia celebrada pelo padre Armindo Gonçalves, com o sermão a ficar a cargo do Padre Eduardo Duque, responsável pela Pastoral Universitária da Diocese de Braga.
“Venho aqui tentar rezar convosco, trazer-vos a mensagem de Jesus Cristo. Ou a igreja adapta a linguagem ao tempo em que estamos a viver ou então continuamos a pregar para os peixes”, alertou o Padre Eduardo Duque, incentivando os fiéis a agarrar a palavra de Deus, rezá-la e tentar perceber o que transmite.
“De que nos importa a nós observar os ritos e ter uma piedade popular, ter a nossa piedade, se essa piedade não se manifesta no dia-a-dia, na nossa vida, na nossa relação com os outros?”, questionou o Padre Eduardo Duque, fazendo alusão às leituras daquele dia. Dando conta da vida de S. Brás, médico e sábio, que viveu de forma humilde e que em tempo de perseguições teve que fugir para as montanhas, o sacerdote incentivou os presentes a seguir duas lições de vida: ser o sal da terra, dando sabor à nossa família e dar sabor aos outro, e ser a luz do mundo, sermos capazes de derreter o mal do mundo.
“A mensagem de S. Brás foi uma mensagem de esperança. Nós, cristão, devemos ser a esperança do mundo”, alertou o Padre Eduardo Duque.
Depois da Eucaristia, os actos religiosos regressaram pelas 14h30, com a oração da tarde, seguindo-se a procissão em honra de S. Brás. O último dia de festa ficou ainda marcado pela actuação do grupo “Motocavaquinhos”, de Barcelos.

Taíde atraiu milhares


Devotos veneraram
Nossa Senhora do Porto d’Ave

Mais uma vez a tradição cumpriu-se. Milhares de pessoas passaram, nos últimos dias, pela freguesia de Taíde, no concelho da Póvoa de Lanhoso, para acompanhar a tradicional romaria em honra de Nossa Senhora do Porto d’Ave, que teve lugar de 28 de Agosto a 5 de Setembro.
A majestosa procissão, na tarde de domingo, dia 5, foi um dos momentos altos das festividades em honra daquela santa. Debaixo de um intenso calor, os fiéis foram-se concentrando ao longo das várias ruas para acompanhar a passagem dos dez andores e das dezenas de figuras alegóricas, que deram um brilhantismo maior ao acto. A par destes, na imponente procissão, organizada pelos escuteiros de Taíde, estiveram representadas várias instituições da freguesia, nomeadamente o Rancho Folclórico de Porto d’Ave, Grupo Desportivo de Porto d’Ave, Grupo Coral de Porto d’Ave, assim como a Real Confraria de Nossa Senhora do Porto d’Ave e as entidades civis e religiosas.
E dado que a Romaria de Nossa Senhora do Porto d’Ave é conhecida como a “romaria dos bifes e dos melões”, estas duas iguarias marcaram presença no recinto das festas. Com um preço entre 4 e 5 euros por quilo, os melões são os reis da festa, apesar deste ano os vendedores marcarem presença em menor número. “Há menos vendedores porque também há menos compradores”, explicou um dos responsáveis da Aires Aguiar Mesquita, de Famalicão. Dando nota de que o preço de venda se vai mantendo inalterado ao longo dos últimos anos, aquele responsável apontou a qualidade dos melões como a receita para o sucesso das vendas...

Peregrinação Internacional a Roma 2O1O


Acólitos do baixo concelho foram a Roma
Comemorou-se, nos dias 3 e 4 de Agosto, os 50 anos do CIM, “Coetus Internationalis Ministrantium”, em Português, “União Internacional dos Acólitos”. O CIM é uma coligação de responsáveis pelos serviços dos acólitos a vel europeu. Neste ano, o CIM festejou o quinquagésimo aniversário, onde o objectivo principal do CIM, é desenvolver o trabalho pastoral com os acólitos, dar ajudas e apoios ao seu serviço e manter o diálogo a nível internacional. “Beber na verdadeira fonte” foi o lema deste ano. Dos 55 mil acólitos presentes, 45 mil eram oriundos da Alemanha. Portugal, ainda assim, conseguiu estar representado por 99 acólitos: dois grupos da Diocese de Lisboa, três do Porto e um grupo da Diocese de Braga, do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso.
Na terça-feira à tarde, dia 3 de Agosto, os participantes reuniram-se na Praça de S. Pedro, lembrando a vida de São Tarcísio que, com o seu grande amor à Eucaristia, é sempre um exemplo para todos. Uma estátua de São Tarcísio, realizada pelo artista suíço Bernhard Lang, foi uma das novidades deste ano. Aquela obra, oferecida ao Santo Padre numa audiência com todos os acólitos na Praça de S. Pedro irá ser colocada junto às Catacumbas de S. Tarcísio.
No segundo dia do encontro, quarta-feira, dia 4, onde os mais de 55 mil acólitos marcaram presença Praça de S. Pedro para a audiência com o Santo Padre. Neste encontro, o responsável máximo da Igreja Católica lembrou o lema da peregrinação “Beber na verdadeira fonte”, que nos ajuda a aprofundar e a festejar a nossa fé.
De referir, que D. Anacleto Oliveira, o novo Bispo da Diocese de Viana do Castelo e presidente da Comissão Episcopal da Liturgia, acompanhou os acólitos nesta peregrinação, marcando o início deste encontro com a celebração da Eucaristia na Igreja de Stº António dos Portugueses, na terça-feira, da parte de manhã.
Os quinze acólitos do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso, oriundos das paróquias de Geraz do Minho, Monsul e São João de Rei, juntamente com o seu pároco, Padre Marco Gil, participaram este ano, sendo o corolário de várias participações a nível nacional do encontro de acólitos, onde procuraram rezar as palavras do Sl 62, 2-3: Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora vos procuro. A minha alma tem sede de vós. Por vós suspiro, como terra árida, seuiosa, sem água. Quero contemplar-Vos no Santuário, para ver o vosso poder e a vossa glória. “Esse Santuário, para nós, é Cristo morto e ressuscitado – a verdadeira fonte de que iremos beber”.

Taíde — Senhora de Porto d’Ave


Freguesia prepara-se para acolher romaria
Tem lugar de 28 de Agosto a 5 de Setembro, a Romaria de Nossa Senhor do Porto d’Ave, em Taíde, num acto que atraí, por aqueles dias, milhares de devotos àquela freguesia. A par da devoção, a romaria é famosa pelos seus bifes e melões, pelo que é apelidada, por muitos, como a ‘Romaria dos Bifes e dos Melões’.
A noite do Karaoke (dia 30 de Agosto), a noite da comunidade EB1 (dia 31 de Agosto), a noite de gerações (dia 2 de Setembro), com a presença do DJ Fernando Alvim, o festival folclórico (dia 28 de Agosto) e a noite do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso (dia 29 de Agosto) são algumas das propostas deste ano.
No tocante à parte religiosa, as novenas, em honra de Nossa Senhora, têm o seu início no dia 28 de Agosto, sábado, às 9 horas, com pregação a cargo do padre João Alberto Sousa Correia. Nesse mesmo dia, às 15 horas, tem ainda lugar o tradicional desfile de cavalos pelas ruas de Porto d’Ave, ao qual se segue a bênção dos animais, numa iniciativa que tem ganho destaque no cartaz das festas.
A noite do dia 28 de Agosto contará ainda com a realização do festival de folclore, no Terreiro das Músicas, ao qual se segue uma sessão de fogo-de-artifício.
A manhã de domingo, dia 28, será preenchida pelos actos religiosos. Às 10 horas, tem lugar a concentração junto à capelinha de Nossa Senhora da Boa Morte, à qual se segue a procissão até ao Santuário, onde aí se realiza a novena, pregação e ladainha, pelas 10h30. A noite de do-
mingo será ainda animada com uma produção a cargo do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso. As novenas, pregação e ladainha estendem-se ainda até ao dia 4 de Setembro, com as mesmas a ter lugar pelas 9 horas, com os actos religiosos de quarta-feira, 1 de Setembro, a incluí-
rem um ofício de sufrágio pelos Irmãos e Benfeitores da Confraria, já falecidos.
Tal com vem acontecendo há já alguns anos, o Grupo Desportivo Porto d’Ave faz a sua apresentação aos sócios no decurso da romaria. Neste ano, a apresentação de todos os escalões de futebol do GDPA tem lugar quarta-feira, dia 1 de Setembro, num acto que contará com o sorteio de vários prémios e a actuação de um conjunto.
A grandiosa procissão de velas, um dos pontos altos do programa, realiza-se pelas 21 horas de sexta-feira, dia 3 de Setembro, à qual se segue a actuação do “Grupo de Música Tradicional do Ave”.
O dia 4 de Setembro, dia que antecede o principal dia de festa contará, pelas 22 horas, com a actuação do grupo ‘Arco Irís’, seguindo-se um espectáculo de fogo tradicional nocturno e um espectáculo de fogo de jardim.
Os actos religiosos estão em destaque no domingo, dia 5 de Setembro. Às 8 horas, realiza-se a Eucaristia e, pelas 11 horas, tem lugar a eucaristia sonelizada, presidida por D. Manuel Linda, bispo auxiliar de Braga. De tarde, pelas 14 horas, dá-se a entrada da Banda Musical de Golães (Fafe) e da Banda Musical Arcoense (Arcos de Valdevez).
A grandiosa procissão, organizada pelo agrupamento de escuteiros de Taíde, sai à rua pelas 17 horas e contará com a participação de vários andores e um grande número de figurantes, aos quais se juntam os Romeiros Ribeira Cávado. A procissão contará com guarda de honra montada a cavalo e acompanhamento da Fanfarra de Arosa.
Depois dos actos religiosos, segue-se o despique entre as duas bandas de música presentes no recinto. Um espectáculo com fogo de cachoeira, fogo aquático, sessões variadas e fogo cruzado encerra a Romaria de Nossa Senhora do Porto d’Ave deste ano.

Monsul celebrou S. Tiago e Santa Luzia


Procissão com nove andores
Nem as temperaturas altas, que se fizeram sentir na tarde do passado domingo, afastaram as centenas de pessoas que se deslocaram até à freguesia de Monsul para ver passar a procissão em honra de S. Tiago e Santa Luzia.
Nove andores adornados com flores naturais saíram à rua, um cortejo religioso que com contou com dezenas de figurantes que deram corpo aos diferentes quadros litúrgicos.
Entre os figurados, destaque para a presença das crianças, que todos os anos se associam à festa, acompanhadas pelos adultos.
O dia dedicado às solenidades religiosas ficou marcado pela realização da eucaristia na Capela de Santa Luzia, momento que antecedeu a grandiosa procissão em honra dos santos.
Durante o sermão, o pregador, Alberto Bezerra, apelou aos fiéis para procurarem ser “cristãos de oração”. Evocando a vida dos santos, o padre disse que “a oração faz tanta falta como o pão”. “É necessário rezar com humildade e confiança”, salientou, ainda, o padre durante o sermão.
Depois da eucaristia, os fiéis carregaram os andores em procissão pelas principais ruas da freguesia. Acompanharam o acto religioso o agrupamento de escuteiros de S. João de Rei e a Banda de Música de Calvos, aos quais se associaram as entidades civis representadas pela Junta de Freguesia de Monsul e pela Câmara Municipal da Pó-voa de Lanhoso, através do presidente Manuel José Baptista.
As festividades, que arrancaram no dia 16 com uma garraiada, terminam no próximo sábado, dia 31, com uma sardinhada.
Pelo palco da festa passaram os artistas Zézé Fernandes e o grupo Nort Music.

Devotos evocaram santos
A majestosa procissão, na tarde de domingo, foi um dos momentos altos da festa em honra de Nossa Senhora do Rosário e S. Frutuoso, realizada na freguesia de S. Martinho do Campo, na Póvoa de Lanhoso.
Composta por cerca de dez andores e dezenas de figuras alegóricas, onde a Mesa dos Apóstolos marcou presença, num dos quadros mais belos e mais marcantes daquele acto religioso, a procissão em honra de Nossa Senhora do Rosário e S. Frutuoso saiu à rua, pelas 17.30 horas, debaixo dum calor intenso.
Para além da Fanfarra dos Escuteiros de Louredo, a procissão foi acompanhada pela Banda Musical dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e pela Banda Musical de Vieira do Minho, que deram uma sumptuosidade ainda maior àquele momento religioso.
Apesar das elevadas temperaturas, foram muitos os devotos que ali se deslocaram para acompanhar a passagem da procissão.
Depois dos jogos tradicionais, durante a tarde, celebra-se, às 20.30 horas, a Missa do Emigrante, num acto solenizado pelo grupo Coral Chamas Vivas.
Findo o acto religioso, as atenções voltaram-se para o folclore, com as actuações do Rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso e Rancho Folclórico de Silvares, do concelho de Guimarães.
Uma sessão de fogo de jardim encerrou as festividades deste ano.