Póvoa de Lanhoso

População venerou S. Brás

A procissão, na tarde de domingo, dia 6 de Fevereiro, foi o ponto alto dos festejos em honra de S. Brás, realizados na sua capela, na Póvoa de Lanhoso.
Pelas 10h30, teve início a cerimónia celebrada pelo padre Armindo Gonçalves, com o sermão a ficar a cargo do Padre Eduardo Duque, responsável pela Pastoral Universitária da Diocese de Braga.
“Venho aqui tentar rezar convosco, trazer-vos a mensagem de Jesus Cristo. Ou a igreja adapta a linguagem ao tempo em que estamos a viver ou então continuamos a pregar para os peixes”, alertou o Padre Eduardo Duque, incentivando os fiéis a agarrar a palavra de Deus, rezá-la e tentar perceber o que transmite.
“De que nos importa a nós observar os ritos e ter uma piedade popular, ter a nossa piedade, se essa piedade não se manifesta no dia-a-dia, na nossa vida, na nossa relação com os outros?”, questionou o Padre Eduardo Duque, fazendo alusão às leituras daquele dia. Dando conta da vida de S. Brás, médico e sábio, que viveu de forma humilde e que em tempo de perseguições teve que fugir para as montanhas, o sacerdote incentivou os presentes a seguir duas lições de vida: ser o sal da terra, dando sabor à nossa família e dar sabor aos outro, e ser a luz do mundo, sermos capazes de derreter o mal do mundo.
“A mensagem de S. Brás foi uma mensagem de esperança. Nós, cristão, devemos ser a esperança do mundo”, alertou o Padre Eduardo Duque.
Depois da Eucaristia, os actos religiosos regressaram pelas 14h30, com a oração da tarde, seguindo-se a procissão em honra de S. Brás. O último dia de festa ficou ainda marcado pela actuação do grupo “Motocavaquinhos”, de Barcelos.