Armando Fernandes, vereador da câmara, em entrevista
Vamos esperar vários anos 
pelo saneamento para todos

Comissão Política do PS

 Eleições internas dividem partido

III Encontro Arciprestal
Padre Borga deu música 
aos catequistas

Monsul 
Acidente mortal com tractor

Centro Educativo do Cávado

Visita dos craques do Sp. Braga

EDITORIAL

Armindo Veloso





Benefício ao infractor

Sendo certo que comparando-me com muitos portugueses falo de barriga cheia, espanta-me sobremaneira a forma como muita gente está a encarar a crise que vivemos.
Quem andasse minimamente atento já tinha constatado há anos, principalmente após a nossa entrada na moeda única, que “isto”, o consumismo, tinha que mais tarde ou mais cedo dar lugar a uma travagem às quatro rodas com todos os efeitos colaterais daí advindos.
Como era possível continuarmos – refiro-me a dois terços da população porque o outro terço, coitados, lá iam vivendo – no regabofe permanente e a todos os níveis a começar pela ida seis ou sete vezes ao café por dia desde tomar cafés, pingos, pequeno-almoço e porque não um lanche; até aos fins-de-semana, de preferência prolongados, no Algarve ou noutro lado qualquer. Não, não estou a falar de gente rica. Estou a falar de gente normalíssima que com o adiantamento dos subsídios ou com um creditozito, mais um, o faziam.
Está nos livros que quando se gasta mais do que aquilo que se ganha e se recorre a créditos para fazer face aos gastos, haverá sempre crise no fim da linha.
Se me pedissem para seleccionar a maior injustiça resultante desta crise e resumi-la numa palavra eu não hesitaria em dizer “banca”. E porquê banca? Porque foram os incentivadores incessantes do consumismo, metendo pelos olhos dentro dinheiro fácil a toda a gente e agora, que parte da economia implodiu e o consumo retraiu, como tinha que retrair, são os primeiros a andar de mão estendida junto do governo e do banco central europeu, para além dos doze mil milhões da “troika”, dizendo que têm que ser refinanciados para evitarem o colapso. Há lá maior desfaçatez do que esta? Os que sopraram ao balão até ele estourar, são os mesmos que querem um balão novo e de preferência que dêem os primeiros sopros por eles. E há outra solução? Talvez não haja mas espero que desta vez lhes imponham regras rígidas. Pela aragem não me parece que esteja a ser assim.

P.S. - Como é possível um dos principais responsáveis por tudo isto - Dr. Victor Constâncio - e muito mais, leia-se BPN, estar refastelado como vice-presidente do Banco Central Europeu?        
Teremos emenda?


Até um dia destes.
CASTELO

Futebol

Tudo correu de feição às equipas do concelho. O Maria da Fonte conseguiu a tão desejada manutenção na III Nacional, depois de uma parte do campeonato menos conseguida. Para os lados de Taíde, o Porto d’Ave, na última jornada, conseguiu a  manutenção, depois de uma época  onde a sorte faltou em alguns momentos.
A última conquista aconteceu no domingo, dia 13 de Maio, com a subida do Emilianos à I Distrital, cumprindo-se o desejo das gentes de Santo Emilião. Parabéns a todos quantos contribuíram para estas conquistas.
CASTELO DE AREIA
Acidentes
Os tractores fizeram mais uma vítima mortal, desta feita na freguesia de Monsul. Um acidente de tractor, ocorrido no sábado, dia 12 de Maio, ceifou a vida a Manuel Barroso. No ano passado, em Maio e Junho, nas freguesias de Friande e Serzedelo, respectivamente, ocorreram dois acidentes com tractores, com os condutores a ficarem com ferimentos graves. Infelizmente, no último domingo, o acidente, cujos contornos são desconhecidos, ceifou a vida a um povoense, ligado há vários anos à presidência da Assembleia de Freguesia de Monsul.

Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso

Eleições internas aquecem

No próximo dia 16 de Junho terão lugar as eleições para a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista  da Póvoa de Lanhoso em que se decidirá o futuro deste partido em termos locais para um mandato que terá como ponto alto as Eleições Autárquicas de 2013.
Segundo conseguimos apurar, apresentam-se a sufrágio duas listas, uma encabeçada por António Lourenço e uma segunda liderada por Lídia Vale. A primeira candidatura representa, ao que tudo indica, a continuidade com o passado recente do PS, sendo apoiada por algumas das figuras mais antigas do partido. Porém, e ao contrário do que poderia ser previsível, o facto de António Lourenço encabeçar a lista à Comissão Política não significa que será ele o candidato à câmara. O ‘Maria da Fonte’ sabe que Lourenço defende o nome de Lúcio Pinto para ser o candidato à Câmara Municipal no próximo ano, embora esta decisão, que ainda não foi tornada pública, não reúne consenso junto de algumas figuras que apoiam esta lista às eleições concelhias.
Do outro lado, Lídia Vale quer cortar com o passado recente do PS concelhio e devolver-lhe a glória de outros tempos. Quando às Autárquicas de 2013 há unanimidade na escolha de Frederico Castro para candidato à câmara. O ‘MF’ sabe que o grupo de apoiantes que suporta a candidatura desta lista à concelhia escolheu o nome de ex-deputado para reconquistar a autarquia povoense ao PSD.
Refira-se que após as alterações estatutárias levadas a cabo pela nova direcção nacional do PS, os candidatos às câmaras municipais passarão a ser escolhidos em eleições directas e não pelas suas comissões políticas concelhias como acontecia até agora. O que, com base nestas informações recolhidas pelo ‘MF’, significa que os militantes socialistas serão chamados a 16 de Junho para escolherem o presidente da Comissão Política Concelhia do PS local, ou seja, escolherem entre a lista de Antonio Lourenço e a de Lídia Vale, e numa fase posterior, em data ainda a designar, serão novamente convocados os militantes para eleições directas que irão decidir o candidato à Câmara Municipal. Deste modo, estarão em cima da mesa os nomes de Lúcio Pinto e Frederico Castro para, um deles, encabeçar a lista à câmara municipal pelo PS nas Eleições Autárquicas de 2013.

Universidade Sénior do Rotary Club

Alunos visitaram a Bial

Os alunos da Universidade Sénior do Rotary Club da Póvoa de Lanhoso tiveram, no passado mês de Abril, dois grandes momentos desde a fundação desta nova resposta do Rotary povoense.
O primeiro, consistiu na visita aos Laboratórios Bial, no Porto. Foi, sem dúvida, um grande momento, uma vez que foi a primeira Universidade Sénior a visitar tais laboratórios, pois só quem trabalha na investigação, ou outras entidades, pode fazer tais visitas.
Tratou-se de uma visita muito proveitosa pois os participantes tiveram a oportunidade de ver, com os seus próprios olhos, ao processo de fabricação dos medicamentos, desde a investigação, passando pela produção, embalagem a armazenamento.
Todos os alunos, e demais comitiva, ficaram radiantes com a iniciativa que, para além da visita aos Laboratórios Bial, proporcionou momentos de grande convívio entre os participantes.
Outros dos grandes momentos do mês de Abril consistiu na presença no Encontro das Universidades Seniores, em Ansião. A ocasião possibilitou o contacto com outras universidades, o que é importante. Foi um dia que ficará marcado na memória de todos quantos se deslocaram a Ansião, pelo facto de poderem ver de perto a juventude destas gentes que frequentam as universidades seniores do Rotary. Um dia alegre que teve, como ponto alto, as actuações das várias universidades, no que diz respeito a grupos de dança, folclore, canto e outras mais actividades.
A Universidade Sénior do Rotary não ficou atrás e, nesse dia, apresentou o seu grupo de canto que, apesar de ser ainda recente, conta já com grandes vedetas que fizeram o encontro de todos quantos marcaram presença no pavilhão, que ficou repleto de pessoas para ver a actuação de todos os grupos.

Serzedelo

Centro Social com cantina social

O Centro Social e Paroquial de Serzedelo foi uma das instituições de solidariedade escolhidas para acolher uma das Cantinas Sociais e criar no concelho da Póvoa de Lanhoso.
Nesse sentido, a instituição disponibiliza 65 refeições diárias, destinadas, preferencialmente, a consumo externo, durante sete dias por semana. Os critérios de atribuição foram definidos pelas entidades competentes, devendo ser dada especial atenção aos idosos com baixos rendimentos, famílias expostas ao fenómeno do desemprego, famílias com filhos a cargo, pessoas com deficiência e pessoas com dificuldade em ingressar no mercado de trabalho. Situações recentes de desemprego múltiplo, situações de emergência temporária com incêndio, despejo ou doença; famílias monoparentais com salários reduzidos, encargos habitacionais fixos e despesas fixas com os filhos devem ser tidas também em atenção.
Contudo, não podem beneficiar deste apoio as pessoas ou famílias que, sendo já utentes da instituição, beneficiem de alimentação e/ou refeições por via da frequência de qualquer outra resposta social em que se encontram inscritos ou que sejam já apoiados por qualquer outra vida ao nível da alimentação.
“Fomos contemplados pela Segurança Social. A localização geográfica, no limiar dos concelhos da Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho, e a qualidade das instalações e a equipa de trabalho foram alguns aspectos a ter em conta na escolha da nossa institui-ção”, revelou o padre António Lopes, director do Centro Social e Paroquial de Serzedelo.
Revelando ser uma ajuda importante para as famílias ou pessoas mais necessitadas, que apenas conseguem usu-fruir de uma refeição diária, o padre António Lopes considera que, às pessoas que se encontrem fisicamente válidas a entrega devia ser em géneros alimentares para que os mesmos os confeccionassem, não contribuindo, dessa forma, para a ociosidade dessas mesmas pessoas. “Sentimo-nos muito felizes por ter sidos uma das instituições escolhidas, bem como pela sensibilidade das entidades sociais”, revelou ainda.

ENTREVISTA a Armando Fernandes

“Ninguém contava que Fevereiro fosse
tão devastador para a nossa floresta”

Armando Fernandes, vereador da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso do Planeamento e Gestão Urbanística, Obras Particulares, Fiscalização e Contra-Ordenação, Gestão de Recursos Humanos, Modernização Administrativa, Mobilidade, Protecção Cívil e interinamente o Ambiente, aborda o trabalho desenvolvido em diversas áreas da sua responsabilidade, revelando alguns dos seus desejos que quer ver ser concretizados no concelho a breve prazo.

Maria da Fonte - Recentemente, foi aprovado o Plano Operacional Municipal para 2012. O que contempla, que novidades traz e qual a sua importância para a prevenção e combate a incêndios?
Armando Fernandes - O POM é um documento orientador e estratégico onde estão elencados os recursos existentes nas diversas entidades envolvidas na tarefa de prevenção e combate dos incêndios florestais e onde estão definidas, também, as estratégias operacionais que servem de base à actuação de todo o dispositivo, numa perspectiva integrada e de articulação permanente entre os vários agentes. Este plano é aprovado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios que integra, para além da autarquia, entidades como a GNR, os Bombeiros Voluntários, o Exército, a Autoridade Florestal Nacional, Juntas de Freguesia, a Afocelca e a Comissão Municipal do Ambiente. Embora sem novidades de relevo relativamente ao plano anterior, trata-se de um documento extremamente importante na prevenção e combate a incêndios.

MF - O nosso concelho deparou-se, há pouco tempo, com um grande número de incêndios florestais, que ocorreram fora da época normal. O que é necessário para que tal situação não aconteça?
AF - As vertentes da prevenção e da vigilância são extremamente importantes. E a Câmara Municipal todos os anos faz uma forte aposta nessa área durante o período crítico. Mas ninguém contava que o mês de Fevereiro fosse tão devastador para a nossa floresta. Estes incêndios, que devoraram parte do nosso pulmão florestal, tiveram mão criminosa. Todos os indícios nos levam a essa conclusão. Atrevo-me a dizer que é necessário, portanto, maior eficiência e eficácia por parte dos Tribunais no que diz respeito à punição dos criminosos que, todos os anos, destroem as nossas florestas.

MF - A protecção civil concelhia reúne um conjunto de parceiros, desde autarquia, bombeiros e GNR. Como tem sido esse trabalho conjunto?
AF - O trabalho em parceria é sempre gratificante quando se respeita a autonomia de cada uma das entidades. Conforme é sabido os serviços municipais de protecção civil não possuem recursos logísticos e humanos de combate a incêndios, mas contam com a excelente colaboração dos Bombeiros Voluntários, que cumprem de uma forma abnegada essa missão. E se me permite, aproveito para agradecer, em nome do município, aos valorosos soldados da paz e às forças de segurança todo o empenho na defesa desta nobre causa.

MF - De que forma é que a Câmara Municipal apoia os Bombeiros Voluntários?
AF - Nós procuramos dar o apoio que nos é possível. Relativamente ao ano em curso, por exemplo, atribuímos um subsídio ordinário para apoio à actividade no montante de 22.000€ ao qual acresce o apoio no suporte da totalidade dos custos com os seguros das viaturas. Além disso pagamos metade dos salários de uma Equipa de Intervenção Permanente, composta por 5 elementos, que custa aos cofres do município cerca de 34.000€. Colaboramos na aquisição de novas viaturas. No período de incêndios prestamos apoio logístico no terreno aos bombeiros que estão em combate. Não correndo o risco de errar, direi que não haverá muitos municípios da nossa dimensão a apoiar os Bombeiros Voluntários da forma que nós apoiamos.
(...)

Monsul

Acidente mortal com tractor

Os acidentes com tractores fizeram mais uma vítima mortal. Homem de muita experiência, com muitos anos dedicados aos trabalhos agrícolas, Manuel Antunes Barroso, de 51 anos, residente em Monsul, faleceu vítima de um acidente com um tractor.
O alerta foi dado já passavam das 23 horas de sábado, dia 12 de Maio. Um habitante daquela freguesia, que se deslocava do café, no centro, até à sua residência no lugar do Monte, deparou-se com o trágico cenário e deu o alerta às autoridades.
Accionado o socorro, os Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso deslocaram-se ao local, com dez homens apoiados por três viaturas, a fim de prestar o so-corro à vítima.
No acidente, compareceu também a VMER do Hospital de Braga, com o óbito a ser confirmado no local. Dados os sinais do corpo, que se encontrava debaixo do tractor, tudo leva a crer que o acidente mortal tenha ocorrido algumas horas antes. As causas do acidente não são conhecidas, tendo o tractor caído de uma altura de cerca de 3 metros para um outro campo, causando a morte de Manuel Barroso.
Residente no lugar de Real, Manuel Barroso encontrava- -se a lavrar os campos, próximo da sua residência, quando tudo aconteceu. Naquele dia, pelas 21 horas, a esposa e os filhos, juntamente com mui-tos outros populares marcaram presença na procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima.
A notícia da morte de Manuel Barroso causou grande consternação na população do baixo concelho. Conhecido pelo seu trabalho na agricultura, Manuel Antunes Barroso era presidente da Assembleia de Freguesia de Monsul desde 1997, ano em que Bernardo Silva assumiu a presidência da Junta de Freguesia de Monsul.

Acidentes recentes no concelho
No final de Junho de 2011, um morador de Serzedelo, de 42 anos, ficou ferido com gravidade num acidente com um tractor. Quando realizava trabalhos agrícolas, o tractor resvalou e arrastou a vítima para um ribeiro. Valeu-lhe a rápida intervenção de uma pessoa que o acompanhava, que pediu socorro.
No ano passado, no dia 24 de Maio, na freguesia de Friande, um homem de 70 anos, residente no lugar de Fradelos, sofreu um traumatismo craniano, tendo, no decurso de uma manobra, o tractor virado e projectado o septuagenário.

Peregrinação Nacional a Fátima

Acólitos do baixo concelho

Cinquenta acólitos, das freguesias de Monsul, Gerás,  Friande e S. João de Reis, participaram, no dia 1 de Maio, na Peregrinação Nacional de Acólitos, que decorreu em Fátima, no Centro Paulo VI.
Vindos de várias dioceses do país, mais de 4000 acólitos participaram na Peregrinação Nacional. "Quereis-vos oferecer a Deus" foi o tema do encontro deste ano, o mesmo tema que o santuário propõe, neste ano pastoral, a todos os peregrinos e visitantes.
O programa teve o seu início pelas 10 horas, no Centro Pastoral Paulo VI, com a apresentação das Dioceses. Às 12h30, seguiu-se a Missa, na Igreja da Santíssima Trindade, numa celebração presidida por D. Anacleto Oliveira, Bispo de Viana do Castelo; às 16 horas, o terço na Capelinha das Aparições; e, às 17h30, a procissão do Santíssimo Sacramento.
Mais uma vez, o ambiente de festa, entrega e devoção fez-se sentir.
Viver e sentir o verdadeiro papel do acólito foi um dos objectivos da iniciativa, que promoveu, também, o estreitar de laços de amizade entre os presentes. E os acólitos povoenses voltaram a estar em Fátima a convite do Padre Marco Gil.

Fontarcada: Encontro Arciprestal de Catequistas

Padre Borga para animar

No III Encontro Arciprestal de Catequistas, realizado no dia 6 de Maio, em Fontarcada, as comunidades da Póvoa de Lanhoso foram desafiadas a “serem o fruto da verdadeira Vide” e a responsabilizar-se no processo catequético. O momento, muito participado, reuniu as paróquias do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso.
Esta iniciativa decorreu pelo terceiro ano consecutivo e, subordinada ao tema “Catequista: aquele que de alimenta da e na melodia da Palavra”, em conformidade com a tema para este ano pastoral pela nossa Arquidiocese de Braga, “A Igreja alimenta-se da Palavra”, teve como objectivo reconhecer a importância da catequese se sentir ainda mais empenhada em ser instrumento de unidade, que inquieta e se compromete no reassumir dos laços eclesiais, procurando reconhecer e potenciar os sinais de comunhão na comunidade.
O encontro teve início com uma ação de graças eucarística, no mosteiro de Fontarcada, numa solene Eucaristia presidida pelo Padre Luís Miguel, assistente arquidiocesano de catequese. Os cate-quistas foram convidados a permanecer unidos a Jesus, como os ramos estão unidos à videira, para que possam dar bons frutos. Interpelou ainda todos os presentes “viver numa verdadeira comunhão, renovando a nossa vida pois, celebrar a Eucaristia é aproximarmo-nos de Jesus e receber a seiva nova.” 
Já no auditório, e depois das palavras de saudação proferidas pelo Arcipreste, o Padre Armindo Gonçalves, que felicitou os catequistas, e suas comunidades, pela presença, enfatizando a importância de “todos juntos serem testemu-nho de Cristo Vivo, na certeza de que, quem permanece n’Ele, esse dá muito fruto”, deu-se início ao concerto oração, animado pelo Padre José Luís Borga, ao qual, mais de um milhar de pessoas responderam afirmativamente ao convite lançado, na certeza de um “Eis-me aqui”.
Depois dos agradecimentos proferidos por Fátima Castro, coordenadora da ECA, a todos quantos tornaram o encontro possível, na certeza de que “cada um é tarefa do amor de Cristo, o que responsabiliza as comunidades a serem fruto do Seu ramo, que teima em cada dia nos alimentar com a melodia da Sua Palavra.” No final, e antes de colocar-nos a nossa “mão na mão do meu Senhor”, o Padre Borga deixou uma mensagem “que Deus abençoe todo o vosso trabalho, em frutos que permanecem, enraizados em Cristo, a "vide", e na melodia e harmonia da Sua Palavra!”.

Centro Educativo do Cávado

Craques do Sp. Braga em Monsul

Foi num clima de grande alegria que os cerca de 200 alunos do Centro Educativo do Cávado, em Monsul, receberam, na tarde de quinta-feira, dia 10 de Maio, a comitiva do Sporting de Braga, liderada por Ewerton e Djamal.
A alegria era grande e os mais pequenos mostravam-se ansiosos por contactar de perto com os atletas. De bandeirinhas na mão, e alguns deles envergando camisolas e cachecóis do clube, os mais pequenos, bem ensaiados, brindaram a comitiva com a música “É golo é golo do Braga”.
À grande franja de associados do clube, juntam-se agora cerca de 80 novos sócios do Centro Educativo do Cávado, em Monsul, que agrega os alunos de dez freguesias do concelho da P. Lanhoso.
Maravilhados com a recepção promovida pelos alunos do Centro Educativo de Monsul, os responsáveis do clube presentaram aquele estabelecimento de ensino com o livro alusivo aos 85 anos do clube e um galhardete. Gonçalo, de 8 anos, e residente em Águas Santas, foi o aluno escolhido para receber a camisola do clube, em nome do Centro Educativo. Desde os três anos de idade que este jovem aluno, que tem Lima como o jogador de eleição, acompanha o pai aos jogos do clube bracarense.
“Devemos dar a conhecer aos nossos meninos as pessoas e as instituições importantes da nossa região”, considerou Graça Duarte, coordenadora do Centro Educativo do Cávado, revelando ainda que a iniciativa se assume como um incentivo à prática do desporto.
“Os meninos estão satisfeitos e só tenho pena que não tenham vindo mais jogadores. Agora, era bom que os pais continuassem com este espírito e os levassem aos jogos”, revelou a professora Graça Duarte.

‘Pastorinhos de Fátima’

I Torneio Nacional de Futebol 5

Futebol para a nova evangelização” foi o lema do I Torneiro Nacional de Futebol 5 – Pastorinhos de Fátima, que contou com a presença de uma equipa povoense, constituída por acólitos do baixo concelho, das paróquias de Monsul, Gerás, S. João de Rei e Friande.
“A educação e vida paroquiais não se prendem apenas e unicamente ao aspecto religioso, importante sem dúvida, mas englobam também outras formas, tais como artística, cultural e desportiva”, revelam os promotores da iniciativa.
“A Palavra de Deus está sempre ao alcance da mão e do coração de quem o segue. A vida do Senhor vai transformando o coração das pessoas e moldando a comunidade cristã, pelo que este Torneio de Futebol possibilita-nos a confraternização comunitária e o desporto inclusivo, perante a participação especial de atletas Surdos”, destacaram ainda os organizadores, da Paróquia de Fátima.
Actividades
No decurso do torneiro, foi homenageada a Equipa de Padres Campeã da Europa e a Equipa da Associação de Surdos do Porto, Campeã Nacional e Internacional de Clubes de Surdos. Os sacerdotes foram também incentivados a participar no torneio, vivendo mais alegremente e com mais zelo a sua vocação.
Os jogos foram realizados no Centro Desportivo de Fátima, entre as 8 e as 18h30, do dia 1 de Maio.
No final do torneio, foi realizada uma eucaristia, pelas 19 horas, na Igreja Matriz de Fátima, traduzida em língua gestual portuguesa e animada pela banda musical do grupo de Jovens da Pastoral Juvenil de Fátima.
A seguir à Missa, pelas 20 horas, teve lugar um jantar de confraternização com as equipas participantes e entrega dos troféus.
Formação promovida pela Associação ‘Em Diálogo’
Ourivesaria fomenta a inclusão

Estudo revela muita pobreza
Misericórdia cria Cantina Social

Jantar comemorativo
Socialistas recordam 25 de Abril

Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso
À procura de jovens atletas

EDITORIAL

Armindo Veloso





Lições

Quando Portugal vive uma crise económica e financeira que já não vivia há décadas esperava-se que o primeiro de Maio - feriado dos feriados para o mundo laboral – deste ano fosse um dia do trabalhador histórico em termos de manifestações populares tanto em número destas como em centenas de milhar de trabalhadores nas ruas pelo país fora. Foi assim? Nem pensar. Houve as manifestações do costume, talvez com menos pessoas e com os mesmos. Estranhíssimo para alguns. Desculpem a imodéstia: para mim não.
Os sindicatos, principalmente a CGTP, essa associação esclerosada que não vê que desta forma não defende os trabalhadores e estes começam a marimbar-se para as suas instruções, veja-se a última greve geral..., reclamou alto e bom som pelo facto das grandes superfícies abrirem as portas no primeiro de Maio.
A cadeia Pingo Doce abriu com cinquenta por cento de desconto nos produtos do ramo alimentar. O que se esperava que o povo fizesse no seu feriado dos feriados? O lógico seria que boicotasse claramente esta iniciativa para se solidarizar com os sindicatos e honrar o seu dia. Não o fizeram e invadiram, literalmente, os hipermercados dessa cadeia.
Acerca deste comportamento lembro-me de uma história de um amigo meu. Quando a mulher lhe entrou pela porta adentro com sacos e sacos de compras de uma loja de roupa pelo facto de esta estar em liquidação total e lhe disse que tinha poupado centenas de euros, a reacção desse meu amigo foi: Ó mulher não poupes mais, não poupes mais...

Até um dia destes
CASTELO

Cantina Social

A Santa Casa é a primeira instituição a disponibilizar a Cantina Social, fruto do protocolo assinado com as entidades competentes. Diariamente, a instituição servirá, para consumo externo, 65 refeições ao longo dos sete dias da semana.
CASTELO DE AREIA
Pobreza
Segundo o estudo realizado pelo Instituto de Segurança Social, estima-se que no concelho da Póvoa de Lanhoso cerca de 132 pessoas, incluídas em grupos com potencial risco de pobreza, apenas usufruem de uma refeição por dia. Apesar da autarquia ajudar os mais carenciados, bem como a “Em Diálogo”, através de bens fornecidos pela Cáritas, ainda há quem só tenha dinheiro, ou bens, para apenas uma refeição por dia.

Secção de Programas Especiais da GNR

Ao encontro dos invisuais

Como é que um cego sabe que está perante um agente da autoridade? A dúvida foi colocada  numa acção realizada pela GNR, através da Secção de Programas Especiais do Destacamento Territorial (DTER) da Póvoa de Lanhoso, junto dos utentes da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga (AADVDB).
A Secção de Programas Especiais está empenhada em estabelecer uma maior pro-ximidade com cegos e amblíopes e avança com uma parceria com a AADVDB que já deu os primeiros passos.
Numa acção de sensibilização que mobilizou cerca de duas dezenas de utentes da AADVDB, o coordenador da Secção, cabo Nuno Cruz, procurou auscultar os principais problemas de segurança que sentem no dia-a-dia.
“Queremos saber onde moram para tentar implementar um patrulhamento mais frequente” explicou o cabo Nu-no Cruz.
A AADVDB tem utentes de vários concelhos do distrito, pelo que o objectivo é passar a informação aos postos territoriais da GNR locais.
Os cegos e amblíopes tiveram oportunidade de tocar nalguns objectos utilizados pelos militares da GNR, incluindo a arma de serviço das forças de segurança - a Glock - e o crachá que os podem ajudar a identificar um elemento policial.
“Ainda existem algumas lacunas na relação do invisual com as forças de segurança” assume o responsável da Secção de Programas Especiais do DTER da P. Lanhoso.
“Pretendemos adoptar medidas e até rectificar comportamentos no atendimento ao cidadão invisual” explica o graduado, que está a planear visitas periódicas ao Posto da GNR da P. Lanhoso e algumas acções de mobilidade na vila povoense. No quadro da parceria com a AADVDB está prevista a elaboração de documentação em braille, a começar pelas brochuras da GNR com conselhos sobre prevenção de burlas e outros conselhos que já foram abordados nesta primeira acção.

‘A Póvoa de Lanhoso e a sua Herança’

O melhor entre os melhores

A escolha das maravilhas da Póvoa de Lanhoso iniciou-se no ano de 2008, com a categoria Património Edificado. Seguiram-se Património Natural e Paisagístico, Património Artístico e Etnográfico e Figuras Históricas e Personalidades Povoense. Agora, em 2012, surge a quinta edição, que vai escolher o melhor de cada categoria entre os cinco melhores. Na Casa da Botica, na Póvoa de Lanhoso, foi dado a conhecer, em pormenor, este projecto.
A apresentação pública das heranças povoenses vai realizar-se no próximo dia 18 de Maio, sendo que a apresentação dos resultados das votações está agendada para 20 de Julho. Durante este período todos aqueles que quiserem votar basta preencher o cupão de participação ou então aceder ao site www.povoaheranca.com.
Para Clarisse Matos Sá, da Associação ‘Em Diálogo’, entidade da comissão executiva do projecto, ‘A Póvoa e a sua herança’ tornou-se “um mensageiro na divulgação do património concelhio, lembrando e preservando a memória dos antepassados da Póvoa de Lanhoso”.

‘Em diálogo’
“Este projecto é liderado pela Associação ‘Em Diálogo’, e conta com a preciosa colaboração de um grupo significativo de parceiros, entre eles o município, a escola secundária e os agrupamentos do concelho”, salientou ainda Clarisse Matos Sá.
A presidente da Associação ‘Em Diálogo’, agradeceu “de forma especial ao amigo Zé Luís”, responsável pela criação e manutenção do site e deixou ainda um apelo “a todos os povoenses e minhotos que participem na eleição de ‘A Póvoa e a sua herança’, no sentido de engrandecerem o evento.

Estudo revela realidade preocupante

Misericórdia cria Cantina Social

De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Segurança Social, estima-se que no concelho da Póvoa de Lanhoso cerca de 132 pessoas, incluídas em grupos com potencial risco de probreza, apenas usufruem de uma refeição por dia. Perante este panorama, foi apontada a necessidade de se criar duas cantinas sociais no concelho. A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso é a primeira entidade a avançar com esta resposta social.
O protocolo de colaboração, no âmbito da Convenção da Rede Solidária de Cantinas Sociais para o Programa de Emergência Alimentar, foi assinado no dia 20 de Abril, entre o Instituto de Segurança Social e a Santa Casa.
Deste modo, a Santa Casa disponibilizará 65 refeições diárias, destinadas consumo externo durante sete dias por semana, para população residente no concelho.
“O acesso a este programa é determinado pela Santa Casa sendo prioritário para “idosos com baixos rendimentos, famílias expostas ao fenómeno do desemprego, famílias com filhos a cargo, pessoas com deficiência e pessoas com dificuldade em ingressar no mercado de trabalho”, que não estejam integrados noutro tipo de resposta social interna ou que já beneficiem de outro tipo de apoio ao nível da alimentação”, refere a Santa Casa, em comunicado.
“Desta forma esta Santa Casa dá prossecução ao seu objectivo de caridade e missão cristã, chegando aos mais fragilizados e desfavorecidos. No momento estão-se a tomar as medidas necessárias para que o mais brevemente este protocolo seja implementado”, destacam.

Associação ‘Em Diálogo’

Formação para a inclusão

Um guarda-jóias em filigrana foi uma das peças resultantes da formação em ourivesaria, promovida pela Asso-ciação “Em Diálogo” e dirigida a 14 utentes do Rendimento Social de Inserção do concelho da Póvoa de Lanho-so. O curso, aprovado ao abrigo do Programa POPH, que teve a duração de 7 meses (600 horas de formação em sala de aula e 100 horas de estágio) teve o seu culminar no dia 26 de Abril.
A área escolhida – a Ourivesaria – prende-se com o facto de esta ser uma arte secular e tradicional da Póvoa de Lanhoso, conforme destacou Clarisse Matos Sá, presidente da direcção da “Em Diálogo”, entidade que tem como uma das missões trabalhar com a população mais desfavorecida do concelho da Póvoa de Lanhoso.
Aprender a trabalhar num ofício e poder rentabilizar, no futuro, os ensinamentos aprendidos é um dos objectivos da formação, com Clarisse Matos Sá a destacar que as peças podem ser produzidas a partir de latão, e não somente com a prata e o ouro, materiais mais nobres.
Para além da componente prática, numa oficina de ourives, os formandos adquiriram conhecimentos liga- dos à matemática para a vida, linguagem e comunicação, igualdade de oportunidades, cidadania, informática e inglês.
“Não foi fácil mas apostar neste tipo de pessoas e sabermos que no final temos um pequeno sucesso é sempre uma auto-estima para quem dirige o curso e que vai fazendo o caminho com estas pessoas”, revelou Clarisse Matos Sá, apontado que os beneficiários da RSI são pessoas que são estigmatizadas na sociedade.
“Temos que apostar nestas pessoas e dar-lhes uma oportunidade”, destacou a presidente da “Em Diálogo”, revelando que o primeiro objectivo do curso foi incutir-lhes a ideia de que são capazes de ultrapassar desafios e dificuldades.
Em sala de aula, Aurora Pereira deu a conhecer um conjunto de informações relativas à ourivesaria e em especial à filigrana, conhecimentos que deixaram entusiasmados os formandos que ansiavam por “colocar a mão na massa” e aprender a executar alguns dos ensinamentos trazidos à sala de aula. As ligas, as soldas, os quilates e a fundição foram alguns dos conhecimentos transmitidos nas aulas. Depois da parte teórica, seguiu-se a parte prática, num total de 100 horas, e numa formação coordenada por José Martins. Na componente prática, os formandos aprenderam a fazer uma liga, fundir o metal, laminar a chapa, la-minar o fio e repuxar o fio. Nas bancas, o fio e a chapa foram trabalhados para dar origem às várias peças de filigrana. “Acho que os alunos aprenderam bem e podemos tirar proveito de alguns deles. Um dia mais tarde, se houver oportunidade de trabalho, poderão ficar aqui ou em qualquer outro local de trabalho”, revelou José Martins.

ISAVE - Cortejo académico

Contra o aumento das taxas

As taxas moderadoras a subir e a saúde a cair” foi o tema do cortejo académico do ISAVE que saiu às ruas da vila da Póvoa de Lanhoso, na tarde de sexta-feira, dia 27 de Abril. Os cânticos entoados alertaram para o aumento das taxas moderadoras mas também para a situação actual do país, onde a crise não foi esquecida. “A saúde é para os mais ricos”, “Ir ao médico fica caro”, “Com o que temos fazemos o que podemos”, “Saúde em Portugal a diminuir” e “São precisos mais técnicos de saúde com qualidade” foram algumas das mensagens deixadas pelos estudantes da vila, num cortejo que esteve um “pouco apagado” em relação a anos anteriores. Mesmo assim, os jovens estudantes passaram pelas principais artérias da vila e deixaram a sua mensagem contra o aumento das taxas moderadoras.


Missa de finalistas mudou de local
As condições atmosféricas ditaram a mudança de local da Missa de Finalistas do ISAVE. O momento solene, realizado no dia 25 de Abril, foi agendado para o Campo dos Moinhos Novos mas a chuva obrigou à transferência da cerimónia para o Salão Paroquial da P. Lanhoso, num espaço que se revelou pequeno para acolher alunos e familiares. O momento, marcante e de muita emoção, trouxe centenas de pessoas à vila da Póvoa de Lanhoso. Concluída a licenciatura, os jovens estudantes iniciam uma nova etapa das suas vidas, na procura de um lugar no mundo do trabalho. No decurso da cerimónia, o padre Eduardo Duque, responsável pela Pastoral Universitária, pediu a graça para os finalistas no dia em que se celebrava a festa de S. Marcos Evangelista.
Aos finalistas, deixou uma palavra de ânimo e coragem e revelou que o momento era também um momento de agrade-cimento aos pais e a todos os que com eles fizeram a caminhada que culminou na Missa de Finalistas.

AM - ‘Lei dos Compromissos’:

Débitos e créditos

Dando cumprimento à lei 8/2012, de 21 de Fevereiro, a chamada “Lei dos Compromissos”, a Divisão Financeira da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso deu a conhecer, e dando cumprimento à alínea c) do art. 15.º , os débitos e créditos da Câmara Municipal da P. Lanhoso à data de 31 de Dezembro de 2011.
Revelando que parte substancial da dívida da Câmara Municipal diz respeito a 2008 e 2009, e enumerando alguns das empresas credoras e respectivos montantes, António Ramalho, do PS, acusou a autarquia de uma “gestão rui-nosa”, referindo a contratação de dívida a curto prazo monumental. “O executivo não tem vergonha de mostrar as dívidas e os créditos que tem”, contrapôs Nuno Aguilar, do PSD. Para Patrícia Pereira, do PS, a lei 8/2012 só coloca problemas às entidades com maus hábitos. “Esta Câmara é incumpridora e tem maus hábitos”, acusou. Por sua vez, Nuno Aguilar considerou que “o município da Póvoa de Lanhoso já mostrou que tem a casa organizada”.
E se não houve consenso quanto à informação prestada ao abrigo da “Lei dos Compromissos”, também não houve consenso no momento de votação do Relatório de Gestão e Prestação de Contas do exercício de 2011, com o ponto 2 da ordem de trabalhos a ser aprovado com 30 votos a favor e 18 abstenções.
Levadas a votação na última Assembleia Municipal, a Proposta de Alteração dos Limites Territoriais do Concelho (freguesia de Serzedelo e Soutelo (Vieira do Minho) e o Regulamento Municipal da Feira Semanal foram aprovados por maioria e por unanimidade, respectivamente. Por sua vez, o pedido de “Autorização genérica para dispensa de autorização prévia da Assembleia Municipal” no âmbito da abertura de procedimentos relativos a despesas que dêem lugar a encargos orçamentais em mais de um ano económico ou em ano que não seja o da sua realização foi aprovada por maioria.

Reforma Administrativa
“O CDS/PP integrou a referida comissão na convicção de que a boa-fé imperaria neste processo que desde o início teve o apoio dos três partidos. Pensávamos nós que PS e PSD colocariam os interesses do concelho acima dos interesses partidários. Apenas posso dizer que demissão em demissão viveu esta comissão”, referiu o deputado do CDS/PP, José Eduardo Vieira.
“Para onde foram atirados os interesses do concelho?”, questionou o deputado do CDS/PP, assegurando que o seu  partido não se demitiu nem se demitirá das suas responsabilidades.
Patrícia Pereira e Nuno Aguilar Monteiro trocaram “mimos” quanto à extinção da referida comissão, com a primeira a apontar a atitude do PSD de “pura demagogia” por estes terem acusado o PS de falta de responsabilidade.
“Quem abandonou inexplicavelmente a comissão criada no seio desta Assembleia, quem fugiu às responsabilidades, quem tinha maioria nessa comissão, quem tem maioria nesta Assembleia Municipal”, foram algumas das questões deixadas por Patrícia Pereira.
Na resposta, Nuno Aguilar Monteiro apontou que o PSD apresentou a renúncia aos lugares que tinha por desconforto e desconfiança e por manifesta atitude de não colaboração do PS.

Agrupamento do Ave

Escritor José Vaz à conversa...

Os alunos das escolas do 1º ciclo do Agrupamento do Ave receberam a visita do escritor José Vaz, no dia 16 de abril, em duas sessões que decorreram na biblioteca da EB 2,3 de Taíde.
Foi com grande satisfação que os alunos conviveram durante algumas horas com o autor de “O livro das contas e dos contos”, que leram nas aulas. Foi uma manhã diferente em que falaram com o escritor sobre o percurso da sua vida, sobre os seus livros.
Familiarizados com este tipo de iniciativas, as crianças colocaram as suas questões de forma muito disciplinada, com desenvoltura e pertinência. E assim a conversa fluiu desde a infância de José Vaz, em que ele era “pastor” de pintainhos, passando pela entrada precoce, aos onze anos, no mundo do trabalho, até à publicação dos livros, com cerca de quarenta anos e a licenciatura aos sessenta.
Para além do contacto através do escritor, que é uma preciosa motivação para a leitura e tem grandes repercussões na aprendizagem dos alunos e no seu  desempenho enquanto leitores, ficou uma bela lição de vida.

Concelhia do PS da Póvoa de Lanhoso

Socialistas recordaram 25 de Abril

A concelhia do Partido Socialista da Pó-voa de Lanhoso organizou, mais uma vez, o tradicional jantar comemorativo do 25 de Abril, que decorreu no Restaurante Põe-te a Pau, em Fontarcada e contou com a presença de cerca de 400 pessoas. Depois de saciado o apetite, seguiu-se o momento dos discursos, iniciados por José de Almeida Faria, que recordou a passagem da data gloriosa para o país.
“O 25 de Abril foi uma felicidade que aconteceu ao povo português”, recordou José de Almeida Faria, vincando que alguns intervenientes – os capitães de Abril, souberam dar ao povo português a liberdade e a justiça.
De entre outras considerações, José de Almeida Faria recordou o saudoso Francisco Tinoco de Faria, “figura ímpar da democracia em Portugal”.
“Não foi pela sociedade que temos que estas pessoas lutaram”, referiu Gilberto Anjos, coordenador da Juventude Socialista da Póvoa de Lanhoso, recordando as dificuldades sentidas pelos portugueses, que quase se vêem obrigados a desistir dos sonhos e ambições. Na sua intervenção, Gilberto Anjos apontou o dedo à “dualidade de critérios na forma como são tratados os presidentes de Junta” e referiu que algumas freguesias do concelho não viram uma única obra neste mandato.
Considerando que o Jantar do 25 de Abril é uma marca da Póvoa de Lanhoso e que a Póvoa de Lanhoso não passa sem ele, Belarmino Dias, presidente da Comissão Política do PS recordou José Alcino Ribeiro de Melo, falecido este ano, um povoense que “nunca perdia este jantar” e que foi durante muitos anos o patrocinador dos prémios sorteados durante o repasto.
No tocante ao trabalho do executivo municipal, Belarmino Dias referiu que “a justificação é sempre a mesma – a crise – para o não cumprimento de promessas”.
“A crise não é justificação para tudo”, atirou o presidente da Comissão Política do PS.

Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso

À procura de atletas

Criada a época transacta, a Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso pretende afirmar-se no panorama desportivo das Terras da Maria da Fonte e apresentar-se como uma alternativa ao futebol, modalidade praticada por muitos jovens povoenses.
Confrontados com os avanços e recuos da modalidade no concelho, um conjunto de pais, cujos filhos são praticantes da modalidade, criaram, na época transacta, a Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso, num projecto que conta com a boa vontade dos pais de alguns alunos, que dispõem do seu tempo livre em prol da associação. No arranque, a associação contou com o apoio da Associação de Andebol de Braga. “Dos projectos anteriores, ficou nos jovens o gosto pelo andebol e foi essa vontade dos atletas e a disponibilidade de alguns pais que permitiram o aparecimento da AAPL”, conforme revela João Ferreira, um dos treinadores da Associação.
Actualmente, são cerca de 4O jovens, dos 7 aos 16 anos, que integram a associação, numa modalidade que se divide nas categorias de minis e bâmbis, infantis, iniciados e juvenis.
“Surgiu da boa vontade de um grupo de pais que vão assegurando a gestão, uma gestão algo minimalista. Estamos a tentar não ter grandes orçamentos, a manter as despesas controladas e a principal despesa acaba por ser com os treinadores”, revelou um dos responsáveis.
A não existência de treina-dores no concelho com formação na área levou os responsáveis da Associação de Andebol da Póvoa de Lanhoso a procurarem na cidade de Braga dois treinadores com formação adequada.
Na próxima época, o objectivo passa por dar continuidade ao trabalho desenvolvido até ao momento. Aproximar mais pais do projecto é outro dos objectivos. Para o desenvolvimento da sua actividade,  a Associação de Andebol da P. Lanhoso conta com o apoio da Câmara Municipal a Póvoa de Lanhoso, através de um subsidio, e de algumas empresas do concelho. A estes apoios, junta-se, também, os pais dos alunos que pagam uma mensalidade de 15 euros.
O projecto está lançado e mantém-se sólido. À vontade dos responsáveis, apenas faltam responder os jovens povoenses, optando pela prática do andebol.

Um pouco de história e futuro
“Os jovens da Póvoa de Lanhoso, desde que trabalhem, são iguais aos dos outros lados. Lembro que nos anos anteriores, os juvenis subiram à 1ª divisão e que se disputou na Póvoa de Lanhoso a fase final de Infantis masculinos em Junho de 2009. Dessa equipa, estiveram presentes com regularidade nos trabalhos da selecção nacional três povoenses: o Cláudio Silva, o Daniel Silva e o Daniel Carvalho, sendo que o Cláudio Silva é já um dos guarda-redes das equipas juniores do ABC de Braga e da selecção nacional de sub-18”, recorda o treinador João Ferreira.
“Aquilo que pretendemos é ser um “clube de formação”, ou seja, um clube com jovens a praticar andebol dos sete aos dezassete anos e se o andebol ganhar raízes poderá seguir em frente. Esta época, dois atletas Infantis têm feito regularmente parte dos treinos do Centro de treinos da Selecção Regional de Braga, antecâmara das selecções nacionais: o Gonçalo Fernandes e o Jorge Henriques. Na próxima época, pensamos ter já todos os escalões a funcionar”, destaca, incentivando os jovens povoenses a marcar presença nos treinos.