EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Esturro 

Ensinaram-me desde miúdo que a omnipresença era um termo divino. Só Ele era.
Não sei se os meus amigos leitores têm reparado que nos tempos que vivemos é difícil ver alguém com  responsabilidades sociais ou políticas que estejam algum tempo ali. Onde estão fisicamente.
Desde Ministros; Secretários de Estado; Gestores; Presidentes de Câmara; Vereadores, etc, etc, quando estão em cerimónias públicas não passam sem espreitar de quando em vez para o seu telemóvel, smart phone ou ipad.
Há uns meses dividi mesa de almoço com um Presidente de Câmara. Era vê-lo assiduamente com as mãos abaixo do nível do tampo da mesa a responder a sms's e email's com aqui e ali semblantes diferentes  - deduzo que as transformações se devessem ao conteúdo de cada mensagem.
Mais grave ainda, já vi pessoas de grande responsabilidade em conferências, palestras, debates e até conferências de imprensa com a cabeça baixa enfiada num dos tais equipamentos a responder e enviar mensagens estando em todo o lado, menos ali. Onde deveriam estar.
Já repararam onde os tempos modernos, os tais da globalização, nos trouxeram? Isto é lá forma de se viver em sociedade com o mínimo de qualidade de vida?
Mas não são só aqueles. Num restaurante, há dias, estava uma mesa com quatro pessoas que eram certamente pai, mãe, filho e filha. O filho era adolescente e a filha teria entre três e quatro anos.
Durante grande parte do tempo que aquela família coabitou a mesma mesa, espaço de excelência para trocarem saberes, os três mais velhos deixaram a menina perfeitamente isolada, com o olhar perdido no mundo que a rodeava.
Quando se quer fazer estrugido e passar a ferro ao mesmo tempo algum deles se vai queimar.  Ou, quem sabe, os dois.
Não sei porquê mas já me cheira a esturro.

Até um dia destes.

Recorde de público

Modalanhoso é já
uma marca no concelho

A edição deste ano do Modalanhoso, realizado a 14 de Agosto, véspera de feriado, bateu todos os recordes de público. Uma verdadeira multidão assistiu ao desfile das propostas das lojas e criadores do concelho. Cerca de 30 estabelecimentos comerciais participaram no evento. Apoiar o comércio local e dar visibilidade aos criadores da terra e aos jovens povoenses é um dos objectivos do Modalanhoso, que mantém a aposta na “prata da casa”. A receita é de sucesso e o Modalanhoso é já um evento de referência no concelho da Póvoa de Lanhoso, numa organização da Câmara Municipal e Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso. Pela ‘passerelle’, jovens povoenses desfilarem as propostas do comércio local e de jovens criadores. Finalistas do Festival de Talentos animaram musicalmente o evento que contou, também, com a participação do DJ Rui Vercetti e Evang.

“Festa que é de todos”
Satisfeito com a extensa plateia que marcou presença no Modalanhoso, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, apontou a importância do evento para o comércio e para o concelho. A receita, de apostar na prata da casa, modelos e animação musical, é para manter. 
O autarca apontou a necessidade de envolver os povoenses nesta iniciativa, que é uma festa de todos.
Armando Fernandes, vereador da cultura do município da Póvoa de Lanhoso traçou um balanço positivo do evento e destacou a oportunidade que foi dada aos jovens povoenses de mostrarem o seu talento no âmbito da moda e da música.
“Um dos nossos lemas é promover aquilo que somos e aquilo que temos”, apontou o vereador da Cultura, revelando que a aposta na “prata da casa” se estende a outros domínios, nomeadamente o teatro.
“Estamos aqui numa noite fantástica e com uma moldura humana como nunca vimos num evento destes”, destacou o presidente da Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso, revelando que o objectivo do Modalanhoso é “promover o comércio e dar a conhecer o que de melhor tem o comércio local”.

Lojas e criadores deram a conhecer propostas
Ourivesaria, acessórios, vestuário, calçado, cabeleireiro e estética e decoração foram as áreas representadas na ‘passerelle’, que contou com o desfile de peças produzidas pelos alunos do Curso de Coordenação e Produção de Moda da EPAVE, assim como dos jovens criadores, Diana Veloso e Hugo Silva. Salvador Nery, apresentador do programa Art Attack e encenador e actor na Companhia de Teatro big-problem foi o apresentador do Modalanhoso.

PDM

Reserva Ecológica
passa dos 64 para os 32%

A passagem dos 64 para os 32% da Reserva Ecológica Nacional foi a grande conquista do Plano Director Municipal (PDM) da Póvoa de Lanhoso, em fase de discussão pública até 25 de Setembro. Na noite de quarta-feira, dia 13 de Agosto, no Theatro Club, a autarquia da Póvoa de Lanhoso apresentou à população a proposta de revisão do PDM.
“Culmina assim uma etapa extremamente importante do processo de revisão do Plano Director Municipal da Póvoa de Lanhoso. Uma longa etapa de seis anos que teve o seu início em Julho de 2008. Mas, porque é a etapa que antecede a mete, a sensação de cansaço dilui-se no regozijo do objectivo cumprido”, anunciou o vereador Armando Fernandes.
O caminho trilhado ao longo destes anos não foi fácil, conforme destacou o vereador Armando Fernandes. “Integram a nossa Comissão de Acompanhamento 22 entidades. Não foi fácil, ao longo destes anos, lutar por aquilo que acreditávamos. Até por-que as sensibilidades são díspares. Se houve entidades que foram inexcedíveis na colaboração prestada, outras houve com quem tivemos de esgrimir fortes argumentos para conseguirmos ver as nossas propostas reflectidas no documento final”, apontou Armando Fernandes.
Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, mostrou-se satisfeito com a apresentação da proposta do PDM e recordou que, quando chegou à Câmara Municipal, em 2005, o executivo por si liderado deu prioridade ao documento, uma vez que é importante para o desenvolvimento económico e social do concelho. O autarca recordou que o PDM é um instrumento de trabalho e de progresso do concelho. Dar a conhecer aos emigrantes, que marcam presença no concelho, a proposta do PDM foi uma das razões que levou a autarquia a apresentar o documento neste mês. O prazo de apresentação de sugestões ou reclamações, presencialmente ou através do site da autarquia, decorre até 25 de Setembro mas, segundo o presidente Manuel Baptista, poder ser alargado, caso se justifique.

Atendimento personalizado aos munícipes
Até 25 de Setembro, os munícipes têm à sua disposição, no edifício dos Paços do Concelho, um gabinete com atendimento personalizado, dedicado à discussão pública do PDM, onde podem consultar a proposta e apresentar as suas reclamações. Tais serviços podem também ser acedidos através da internet, no portal do município.

Conquistas e alterações do novo PDM
- Reserva Agrícola Nacional passa dos 64 para os 32%.
- Solo urbano mantém significativamente as mesmas percentagens do actual PDM. Aberto o caminho para a possibilidade de legalização de algumas empresas e edificações.
- Reordenamento dos espaços urbanos de forma a possibilitar a rentabilização de infra-estruturas públicas.
- Solo agrícola, em termos percentuais, aumenta ligeiramente, de forma sustentada para possibilitar o surgimento de mais projectos ligados à agricultura.
- Espaços dedicados às actividades económicas não sofrem alterações profundas. Parques industriais existentes respondem às necessidades dos próximos anos.

No Brasil

“Maria da Fonte” dá nome
a rancho folclórico

O XVII Festival Folclórico Gonçalo Sampaio contou, este ano, com a presença de um rancho internacional. Aos três ranchos do concelho - Covelas, Verim e Porto d’Ave, juntou-se o Grupo Etnográfico de Valbom e o Rancho Folclórico Maria da Fonte, do Brasil.
Pertencente à Casa do Minho do Rio de Janeiro, o Rancho Folclórico Maria da Fonte foi criado a 18 de Dezem
O edifício dos Paços do Concelho acolheu a cerimónia de boas-vindas ao Rancho Folclórico Maria da Fonte do Brasil. Para além de integrarem o Festival de Folclore, a comitiva teve a oportunidade de ficar a conhecer a história da heroína que dá nome ao rancho: a Maria da Fonte, assim como de visitar alguns dos locais mais emblemáticos do concelho.
“É com satisfação que os recebemos aqui no concelho. Ter um rancho da Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso, para nós é uma honra. A Maria da Fonte é a nossa heroína”, revelou Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, dando a conhecer um pouco do concelho, nomeadamente o número de habitantes, as actividades económicas que marcam o território e as freguesias que integram as terras da Maria da Fonte.
“Somos um povo humilde. Gostamos de receber bem e ficamos contentes com a vossa actuação”, disse Manuel Baptista, revelando que, em Novembro deste ano, a cidade de Braga vai realizar uma geminação com a cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Agostinho dos Santos, da Casa do Minho recebeu algumas lembranças, que marcam a passagem da comitiva pelo concelho da Póvoa de Lanhoso. O momento ficou também registado para a posteridade no livro de honra do concelho.
Manuel Baptista foi presenteado com o diploma de sócio benemérito da Casa do Minho do Rio de Janeiro, oferecido por Agostinho dos Santos, que preside àquela instituição.

Rancho com 98% de brasileiros
Apontando a data de criação do Rancho Folclórico Maria da Fonte, 18 de Dezembro de 1954, Agostinho dos Santos revelou que, naquela época, a emigração para o Brasil era muito grande. “Quando foi fundado o rancho da Casa do Minho, ele tinha 99% de portugueses e apenas um brasileiro. Hoje, devido à falta de emigração, invertemos as coisas. São 98% brasileiros e 2% portugueses”, destacou o responsável da Casa do Minho do Rio de Janeiro.
bro de 1954, com o intuito de preservar as danças, cantares e tradições do Minho.

Agrupamento 527 N.ª S.ª do Amparo do CNE

Rolhas de cortiça por árvores

O Agrupamento 527 Nossa Senhora do Amparo do CNE alcançou um excelente terceiro lugar no projecto Green Cork. Trata-se de um projecto de reciclagem de rolhas de cortiça que reúne à sua volta várias entidades, nomeadamente a Quercus e a Corticeira Amorim.
O desafio foi lançado a nível nacional a escola e agrupamentos de escuteiros e consistia na recolha de rolhas de cortiça para reciclagem.
No que concerne ao Corpo Nacional de Escutas, o desafio lançado consistia que, por cada quilo de rolhas recolhido seria plantada uma árvore no Campo Nacional de Actividades Escutistas, loca em Idanha-a-Nova. O  Agrupamento 527 classificou-se em terceiro lugar, arrecadando 189,05 Kg de rolhas de cortiça.
“Durante este ano, lançamos novamente o desafio do Green Cork aos bandos de Lobitos para que recolhessem o maior número de rolhas de cortiça.
Os bandos aceitaram  o desafio e os dirigentes também foram recolhendo rolhas, contribuindo para a pesagem final. Conseguimos recolher 189,05 kg. A totalidade das rolhas foi entregue no Continente de Braga no dia 11 de Julho de 2014. Esperamos poder contribuir para o número a nível nacional e, mais ainda, contribuir para a preservação da natureza a reflorestação do nosso país”, explicam os responsáveis do Agrupamento 527 Nossa Senhora do Amparo.
lizado

Vilela

Freguesia acolhe
projectos empreendedores

É na Quinta do Passal, em Vilela, que Rita Trindade e André Moreira, encontraram as condições necessárias para desenvolver o seu projecto agrícola ligado às plantas aromáticas e medicinais: a Earth Essences. Com formação em Biologia Aplicada, Rita e André abraçam um projecto comum: produzir plantas aromáticas e medicinais e extrair os seus óleos. Produzir com qualidade é o objectivo destes jovens empreendedores.
À vontade de levar em frente um projecto agrícola juntou-se a Junta de Freguesia de Vilela, que apoiou os jovens empreendedores desde a primeira hora, cedendo o andar superior do edifício da sede de junta para acolher a área administrativa da “Earth Essences”. O acolhimento das gentes daquela freguesia levou André a trocar Oliveira de Azeméis por Vilela. Com ele, vieram também os pais.
“Conhecemo-nos no laboratório de biologia vegetal e foi aí que surgiu a ideia de criar uma empresa. Percebemos que não havia qualidade nas plantas que utilizávamos no nosso estudo”, esclarecem os jovens empreendedores, apontando ainda que existia um grande desfasamento entre a qualidade e o preço das plantas que adquiriam para o estudo desenvolvido.
“A mais-valia do projecto, o valor acrescentado, é a extracção dos óleos. É aí que vamos ter o valor do produto. Podem ser usados na indústria farmacêutica, na cosmética, nos produtos higiénicos, na parte alimentar”, destacam. O projecto tem, pois, duas vertentes: a componente da biomassa seca e os óleos.
Os jovens empreendedores desafiam os agricultores a unirem-se ao projecto, produzindo nos seus terrenos plantas aromáticas. Na Quinta do Passal, as alcachofras crescem a olhos vistos.
O escoamento dos produtos já está garantido. Agora, é preciso ganhar dimensão, ganhar escala para colocar a Eart Essences no mapa nacional.
“A presidente da Junta de Freguesia de Vilela tem-nos ajudado imenso. Tem sido um apoio muito grande. Cedeu o andar superior para estabelecermos o escritório”, revela Rita Trindade.
“Fala-se muito de empreendedorismo, de apoiar o empreendedorismo. Quando estamos no papel corre tudo bem. No terreno, é dife-rente. Este tipo de apoio da Junta de Freguesia é muito importante para  nós”, aponta André.

Junta de Freguesia no apoio ao empreendedorismo
Armandina Machado mostra-se satisfeita com os projectos empreendedores que nas-cem na freguesia. Os jovens empreendedores têm recebido todo o apoio do executivo de Vilela.
“São projectos importantes para a freguesia. Sabem que podem contar connosco. Recebi-os de braços abertos. Venham mais projectos para Vilela que estamos aqui para os receber”, revela Armandina Machado.

Durante o mês de Agosto

Emigrantes deram
vida ao concelho

Nada como o mês de Agosto para o concelho ganhar uma nova vida. Muitos povoenses, radicados além fronteiras,   escolheram a sua terra natal para passar as férias de Verão. A  vinda dos emigrantes trouxe alegria e um maior colo-  rido às Terras da Maria da Fonte.
As ruas ganharam um movimento maior, que se reflectiu também no comércio. O comércio local agradece. O tempo “um pouco cinzento” que pinta o comércio local transformou-se num bonito colorido.
“As férias dos nossos emigrantes deviam ser de três em três meses. Ainda bem que muitos deles continuam a escolher o concelho onde nasceram para passar férias. Nós, comerciantes, agradecemos a vinda deles. Os negócios aumentam nesta época. Ainda bem que têm um bom poder de compra, comparando com quem trabalha cá”, revelou um comerciante da vila, satisfeito pelo aumento do volume de negócios nesta época.
No centro da vila, a animação de Verão promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso trouxe muita gente até à sede do concelho, com as esplana-das dos vários estabelecimentos comerciais a registar uma grande afluência de público.
A caminhar para a última semana do mês de Agosto, o movimento de viaturas e pessoas é mais reduzido. Muitos emigrantes, principalmente os que estão radicados na Suíça, já partiram para mais um ano de trabalho.

Emigrantes continuam a frequentar feira semanal
Local de compras, a feira semanal é também um local de reencontro de amigos. Pomadas milagrosas, chapéus, meias e até um palhaço que cria figuras com balões se podia encontrar à entrada da feira. Adriano Vieira mora no Porto e vem, há vários anos, até à Póvoa de Lanhoso na época de Verão. Vestido de palhaço percorre a feira semanal e procura cativar os mais pequenos com as suas construções mas até aqui a crise já chegou e o “negócio” já não é o mesmo que em outros anos.

Conversas na Junta de Freguesia

Póvoa de Lanhoso - Avelino Silva
“Damos especial atenção
às famílias carenciadas

Deixar um legado de excelência é um dos objectivos do executivo da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso. O trabalho de proximidade com a população tem sido a marca do trabalho da equipa liderada por Avelino Silva. O apoio aos projectos das colectividades da freguesia, o apoio social às famílias mais carenciadas, a limpeza e manutenção da rede viária tem norteado o trabalho desenvolvido neste mandato. Ao seu lado, Avelino Silva conta com uma equipa empenhada e dedicada em servir as gentes da freguesia. 

Como têm sido estes anos na presidência da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso?
Tem sido um trabalho de proximidade com a população, tentando sempre responder às suas necessidades. Temos feito por cumprir todos os pontos a que nos propusémos nos planos eleitorais, com muito trabalho e dedicação a esta freguesia. Para que isto se tenha tornado possível, conto com uma equipa coesa e empenhada que se dedica, tal como eu, a esta freguesia e às suas necessidades.

Quanto a este mandato, como está a decorrer este primeiro ano?
Embora seja o último mandato deste executivo, temos trabalhado ainda com mais afinco pois é nosso objectivo deixar um legado de excelência e um passado memorável, quer a nível de obras, quer a nível social e económico.
Aproveito para me referir ao Centro de Convívio que conta já com um ano de existência e fica marcado pelo facto de termos conseguido oferecer aos utentes um espaço e tempo de convívio, lutando, assim, contra a exclusão social e solidão, que afecta principalmente os mais idosos.

Que obras foram realizadas?
Durante este início de mandato, continuamos a  limpeza de todos os caminhos vicinais da freguesia e procedemos à limpeza e reflorestação do baldio sito nos Moinhos Novos com uma área de cinco hectares, com diferentes tipos de árvores que futuramente serão uma fonte de receita e uma mais-valia para a Junta de Freguesia e para a população.
Embora a obra física seja pouca neste início de mandato e devido à crise económica que se faz sentir, temos dado especial atenção ao apoio social das famílias carenciadas.

O que se propõe ainda fazer em 2014?
Ainda em 2014 a prioridade é dar continuidade a projectos como o Centro de Convívio, apostar no apoio aos idosos, famílias carenciadas e realizar algumas pequenas obras, sem esquecer o apertado orçamento de que dispomos.
Salientamos a intervenção na Rua do Pomarelho a nível de saneamento, água ao domicílio, águas pluviais, pavimentação e alargamento da mesma.
Temos também feito pressão junto da Câmara Municipal para a colocação de relva sintética no Campo Municipal. Pretendemos, também, realizar um percurso pedonal desde o Espaço Jovem até ao limite da freguesia na fronteira com Rendufinho, o que para tal foi já efectuada a limpeza de um troço do caminho.

E quanto ao mandato, quais os projectos a concretizar?
Conforme foi dito por mim em tempo de campanha eleitoral e consta do manifesto eleitoral, e como sou um homem que gosta de cumprir com a sua palavra, estamos a trabalhar no sentido de apoiar, de todas as formas possíveis os projectos das colectividades, realizar eventos de carácter sociocultural, dar continuidade às actividades desenvolvidas no Centro de Convívio, requalificar a rede viária existente e melhorar a sinalética rodoviária. Para além disto, em parceria com a Câmara Municipal, pretendemos requalificar as ruas Capitão Tinoco de Faria, Dr. Manuel Ferreira, Dr. Jorge Sampaio e repavimentar a Rua Arlindo Lopes.
Pretendemos, também, iniciar a segunda fase de intervenção do cemitério municipal e sua ampliação.
(...)

U.F. Brunhais e Esperança

Cemitério de Esperança 
ganhou maior dignidade

A população de Esperança aprovou a intervenção no cemitério da freguesia. No Domingo, dia 17 de Agosto, após a missa dominical, os responsáveis da Junta de Freguesia e Câmara Municipal, acompanhados de muitos populares, visitaram o campo santo, agora totalmente renovado. “Está muito bonito. Parabéns”, dizia um popular, dirigindo-se aos responsáveis da União de Freguesias.
A intervenção no interior do campo santo foi total. Os muros e o pavimento foram totalmente intervencionados. Os passeios foram renovados e o betão deu lugar ao granito. Uma das importantes intervenções diz respeito à drenagem no local, que até então acumulava muita   água.
Dar maior dignidade ao local foi um dos objectivos da intervenção realizada pela Junta de Freguesia com o apoio da Câmara Municipal. Nesta intervenção, procurou-se também reorganizar o espaço. António Marques, presidente do executivo da União de Freguesias de Brunhais e Esperança, apontou que a obra vem na sequência da construção da capela mortuária, inaugurada no final do mandato passado. O autarca aproveitou a ocasião para agradecer o apoio da Câmara Municipal, apoio esse imprescindível para a concretização da obra e pediu que se preserve o local.
Agradecendo a presença de todos, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso destacou que a “obra magnífica” e que esta obra, juntamente com a capela mortuária, são duas obras importantes para a freguesia.
“Que a gente dure muitos anos para não precisar disto. Muita saúde é o que vos desejo. É sempre bom estar aqui em Esperança, aqui com o padre António, meu amigo de há muitos anos, e com vocês todos”, disse ainda Manuel Baptista, desejando uma boa viagem aos filhos da terra que iniciaram viagem naquele fim-de-semana até à Suíça.

Opticália Póvoa de Lanhoso

Óptica Queirós deu boas vindas 
aos emigrantes povoenses

A Óptica Póvoa de Lanhoso - Óptica Queirós, localizada na Rua Maria da Fonte, nesta vila povoense, saiu à rua durante as duas primeiras quintas-feiras de Agosto para acolher os emigrantes e os transeuntes que se deslocavam à feira semanal.
Esta iniciativa visou sobretudo promover a Opticália da Póvoa de Lanhoso – Óptica Queirós e apresentar as campanhas atuais, através da entrega de ‘flyers’ aos populares.
Os mais novos também não foram esquecidos e um carrinho de pipocas quentinhas fez a delícia de miúdos e graúdos, que se cas estaladiças e apetitosas.
 Para recordar esta iniciativa, a Opticália da Póvoa de Lanhoso - Óptica Queirós ofereceu balões alusivos à marca e os mais corajosos ainda se deixaram fotografar na carrinha Pão de Forma da Opticália, que durante estes dias esteve em exposição junto à loja.
A Opticália Póvoa de Lanhoso – Óptica Queirós, agradece a simpatia de todos aqueles que nestes dias passaram por esta iniciativa e deseja a todos os emigrantes um óptimo regresso aos países acolhedores e continuação de boas férias para aqueles que ainda se encontram em Portugal.
puderam deliciar com a oferta de pipo

EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Esperança

Como a esperança é a última coisa a morrer vamos esperando.
Quando oiço e vejo António Costa e Rui Rio, juntos, a dizerem que estão dispostos a fazer um acordo a dez anos para Portugal e sendo certo que esse acordo reflectiria as traves mestras do Portugal do futuro, fico orgulhoso e esperançado.
Mas, como já vou andando por cá há uns anitos e me lembro da esperança que depositei na dupla Sócrates/Cavaco, um com maioria absoluta no Parlamento e o outro na Presidência da República – o futuro deu no que deu... - o melhor é manter pé e meio atrás.
Dando de barato que António Costa ganha folgado as eleições primárias no Partido Socialista, não vejo como fácil Rui Rio tomar os comandos do PSD em condições de fazer o tal acordo.
Se Costa ganhar as eleições legislativas com maioria absoluta Passos demite-se, mas será que Rio está disposto a liderar um PSD em cacos para além de ter também um PP a imputar todas as responsabilidades no PSD pelo desaire, mais que não seja através dos argumentos: reformados e carga fiscal? E, mesmo que o esteja, Costa terá poder dentro do PS para acalmar os caciques que já se pavoneiam nas suas costas à espera de um lugar de Deputado ou, pasme-se, de Secretário de Estado? Não tenho grandes dúvidas que António Costa fica intimamente irritado com essa cacicada, mas precisa deles como de pão para a boca para ganhar as directas e para, no futuro, ter o partido o mais unido possível. Ele sabe como ninguém que alguns desses ainda há poucos meses cantavam ó sanas ao Tó Zé e lhe chamavam traidor, mas quando viram ‘as modas’ a mudar  de trilho colaram-se imediatamente. E, outros não o fizeram porque devem os lugares de destaque no Partido a António José Seguro.
As únicas miragens que vejo para o acordo entre esses dois protagonistas é Costa ganhar as legislativas com maioria relativa, Passos demitir-se da liderança do PSD, Rio ganhar o partido e aceitar uma coligação, bloco central, com o lugar de vice-primeiro ministro de Costa ou Passos Coelho aceitar dentro de meses um lugar europeu e deixar o partido à mercê de Rui Rio.
Assim, sim. Mas como sou muito céptico acerca de milagres...

Até um dia destes.

Governo vai encerrar escolas do 1.º ciclo

Câmara quer manter 
Garfe e Rendufinho

As escolas do 1.º ciclo que ainda se encontravam em funcionamento já não abrem no próximo ano lectivo. É este o entendimento do governo. Câmara e Juntas de Freguesia procuram manter as escolas do 1.º ciclo de Garfe e Rendufinho, que cumprem o número mínimo de alunos exigido para se manterem abertas. Uma das que cumpria largamente os requisitos é a escola EB 1 de Taíde. Alunos ficam na freguesia, passando para a Escola EB 2, 3, que passa a Escola Básica Integrada.
Responsáveis do governo não atenderam às solicitações da Câmara e Juntas de Freguesia. Apenas ficam em funcionamento os jardins-de-infância. Na União de Freguesias de Fontarcada e Oliveira, os três jardins-de-infância (Simães, Arrifana e Oliveira) ficam concentrados num só jardim-de-infância. Os mais pequenos passam para Simães, local tido como central no que diz respeito àquela União de Freguesias.
A Escola EB 2,3 de Taíde será transformada numa Escola Básica Integrada, acolhendo os alunos do 1.º ciclo de Arrifana (Fontarcada), Simães (Fontarcada), Oliveira, Travassos,  Sobradelo da Goma, Taíde e Garfe. Os alunos de Serzedelo passam para a Escola EB1/JI da Póvoa de Lanhoso, junto ao Centro de Saúde, com os alunos de Rendufinho a ser encaminhados para o Centro Educativo do Cávado, em Monsul.
Quanto a Jardins-de-infância, a par de Simães, ficam em funcionamento os JI’s de Rendufinho, Serzedelo, Taíde, Garfe, Sobradelo da Goma e Travassos.
A Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia de Rendufinho e Garfe vão continuar a ‘luta’ para a manutenção das escolas do primeiro ciclo daquelas freguesias.

Reunião de Câmara

PDM entra em fase 
de discussão pública

Um passo importante para o concelho da Póvoa de Lanhoso. Foi aprovada, em reunião de Câmara, a abertura de um período de discussão pública da proposta de revisão do Plano Director Municipal (PDM), por um período de trinta dias úteis.
Em declarações ao ‘Maria da Fonte’, à margem da reunião de Câmara, realizada a 31 de Julho, o vereador Armando Fernandes apontou que “o PDM é um documento extremamente importante em termos de planeamento. É um documento orientador”.
“O PDM em vigor foi aprovado em 1995 e está completamente desactualizado. O novo PDM vem suprir algumas lacunas do PDM actual e vem dar-nos também uma visão de futuro sobre aquilo que queremos para a Póvoa de Lanhoso nos próximos anos, em termos de planeamento”, disse aquele responsável da autarquia.
Armando Fernandes destacou que “houve a preocupação de legalização de algumas situações que não estavam legalizadas, com especial incidência na indústria”.
“Tínhamos situações de empresas que já funcionam e já laboram há muitos anos e que não tinham enquadramento para poderem ser legalizadas. Tivemos a preocupação, naquelas onde foi possível fazer, de criar condições para a sua legalização. Isso possibilita que essas empresários, os donos dessas empresas, se possam candidatar a fundos comunitários ou outro tipo de apoios porque, por esta via e com o novo PDM, já poderão ter acesso à autorização de utilização para aquele fim”, destacou o vereador Armando Fernandes.
“Também houve a preocupação de legalizar algumas, ou a maior parte, das situações de habitações que estavam construída em reserva agrícola, em área florestal ou com a condicionante ecológica. Houve a preocupação no enquadramento no novo PDM de abrir caminho para a sua legalização”, disse ainda o vereador Armando Fernandes.
“Estamos num concelho rural. Hoje em dia, somos muito procurados por jovens empreendedores na área da agricultura e o PDM não deve ser um entrave ao avanço desses mesmos projectos. Dou-lhe um exemplo, um projecto agrícola para se poder candidatar ao FEDER não pode estar em zona urbana, tem que estar em zona classificada como agrícola. Houve essa preocupação de demarcar os diversos eixos da nossa economia”, destacou Armando Fernandes.

Apresentação do PDM no dia 13 de Agosto
No dia 13 de Agosto, pelas 21h30, no Theatro Club, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove uma sessão pública de apresentação da proposta de revisão do PDM. Os povoenses estão convidados a assistir à sessão.

Doze pontos marcaram a ordem de trabalhos

Reunião de Câmara
com ‘troca de acusações’

Foi extensa a última reunião pública da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, realiza- da a 31 de Julho. Doze pontos marcaram a ordem de trabalhos e as atenções centraram-se também no período antes da ordem do dia.
A proposta de Revisão do PDM; o Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo; o Projecto de Regulamento Municipal de Atribuição de Apoios às Juntas de Freguesia ou União de Freguesias do concelho da Póvoa de Lanhoso; o Projecto de Regulamento do Orçamento Participativo do Município da Póvoa de Lanhoso; e a instalação de um espaço do cidadão no concelho foram algumas dos temas marcantes da reunião de Câmara.
O pedido de documentos, por parte dos vereadores do PS, relativos ao processo ‘Pegões de Santa Luzia, em Monsul’ e as declarações proferidas pelo vereador Frederico Castro, levaram à ‘troca de mimos’ entre o vereador do PS e Armando Fernandes, vereador do PSD.
Na resposta ao pedido dos vereadores do PS, pela voz do vereador Frederico Castro, Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso revelou que os vereadores do PS têm direito a aceder ao processo mas o mesmo não é possível pois é um processo que está em segredo de justiça.
“Tudo o que está ligado ao Centro Educativo de Monsul está em segredo de justiça e nem fotocópias posso ceder”, esclareceu o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Na resposta, o vereador do PS, Frederico Castro lançou graves acusações à Câmara Municipal, acusando a autarquia de “inventar uma empreitada para compensar o empreiteiro do centro educativo de Monsul, empreitada essa que se chama Pegões de Santa Luzia”.
“Inventaram uma empreitada para compensar o empreiteiro relativamente a obras que deviam estar previstas no processo inicial e não estavam”, acusou o vereador do PS, apontando que a nova empreitada está cheia
Na resposta, o vereador Armando Fernandes acusou o vereador Frederico Castro de alterar a postura consoante as reuniões. “Percebemos que a postura do dr. Frederico Castro se vai alterando conforme as reuniões são públicas ou não. Percebemos que queira aproveitar a presença do público e dos senhores jornalistas para engrossar a voz. Aquilo que não percebemos e muito menos aceitamos é que o dr. Frederico Castro faça insinuações de peculato como as que fez e que estão registadas em acta”, respondeu o vereador Armando Fernandes.
“Essa postura não é digna de quem representa uma parte significativa dos munícipes da Póvoa de Lanhoso. Dizer que a Câmara inventou uma empreitada para compensar o empreiteiro é muito grave. Mas vindo de quem vem, já não estranhamos. Relativamente às cópias do processo que requereram à Câmara Municipal, é nosso entendimento que a recusa no facultar dessas cópias tem enquadramento na lei de acesso aos documentos da administração.
Só pelo facto do processo   do Centro Educativo de Monsul correr termos no Tribunal e porque a empreitada em causa tem alguma relação espacial com esse equipamento é que entendemos que se aplica a alínea do artigo 46 daquela lei, que se refere ao segredo de justiça”, esclareceu Armando Fernandes, em no-me do executivo.
de ilegalidades.

Póvoa de Lanhoso

Freguesia comemorou 84 anos

A Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo) comemorou 84 anos de vida. O momento foi assinalado com a realização de um arraial minhoto, no dia 26 de Julho, no Horto.
Como já vem sendo hábito, as comemorações começaram com uma missa por todos os povoenses falecidos, que decorreu pelas 11 horas, na capela do Horto. Depois da cerimónia religiosa, seguiu-se o arraial, onde não faltaram os petiscos, bem regados com o verde tinto. 
O repasto foi do agrado dos convivas. Panados, bacalhau, pataniscas e o arroz de feijão vermelho preencheram a mesa durante o almoço. À tarde, o apetite foi saciado com as sardinhas assadas e as fêveras, onde não faltou o caldo verde. Mais de 300 povoenses marcaram presença no convívio, animado pelo grupo Cantares da Nossa Aldeia.

U.F. Verim, Friande e Ajude

População unida
em passeio-convívio

A União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude promoveu, no dia 2 de Agosto, o passeio da freguesia a Ponte de Lima, Valença e Viana do Castelo. A iniciativa, destinada a toda a comunidade, contou com a participação de mais de duas centenas de pessoas e promoveu momentos de convívio entre as gentes de Verim, Friande e Ajude.
No dia 6 de Setembro, a partir das 21 horas, na Avenida da Igreja, em Ajude, será apre- sentação a peça de teatro ‘1514’. A decorrer estão também as inscrições para o Passeio a Fátima, a 16 de Setembro, numa iniciativa que envolve a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia do concelho.
Os interessados podem ficar a conhecer estas e outras propostas na página da internet da União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude em: http://www.verim-friande-ajude.pt.

Vilela

Festa da Sr.ª Maravilhas
de 15 a 18 de Agosto

A freguesia de Vilela acolhe, de 15 a 18 de Agosto, as tradicionais festividades em honra de Nossa Senhora das Maravilhas. A actuação dos utentes do Centro de Convívio daquela freguesia e um desfile de moda abrem as festividades deste ano, pelas 21 horas, de Sexta-feira, dia 15 de Agosto. Às 22 horas, actua o grupo ‘Cantares de Vilela’ e, a partir das 22h45, a apresentação do grupo ‘Bombos de Vilela’, que fazem a sua primeira actuação em público. Depois de uma sessão de fogo, a animação prossegue, a partir das 0h30, com a ‘Festa da Juventude’.
No Sábado, dia 16, decorre, a partir das 8 horas, o peditório da comissão de festas, acompanhado pelos “Zés P’reiras”, de Barcelinhos. A partir das 20h30, decorrem os actos religiosos, aos quais se segue a procissão de velas. O grupo ‘Artis Show’ entra em palco pelas 22h30.
Os actos religiosos estão em destaque no principal dia de festa, no Domingo, dia 17 de Agosto. Às 11 horas, celebra-se a missa em honra de Nossa Senhora das Maravilhas, cantada pelo grupo coral da freguesia e, a partir das 16 horas, a procissão. Findo este acto religioso, entra em palco o rancho Folclórico da Póvoa de Lanhoso. À noite, a partir das 22 horas, o grupo ‘Akisom’ traz animação às festas de Nossa Senhora das Maravilhas.
O último dia de festa, na Segunda-feira, dia 18 de Agosto, fica marcado pela missa dos emigrantes, às 11 horas; pelos actos religiosos e meditação do terço, às 15h30; pelos jogos tradicionais, a partir das 16h30, e pela actuação das artistas Carla Maria e rebeca, às 21 e 22 horas, respectivamente.

Covelas

Livro sobre as freguesias
e concelho de Portugal

“Os 308 Municípios e as 4260 Freguesias de Portugal” é o tema da obra apresentada no Sábado, dia 2 de Agosto, na sede da Junta de freguesia de Covelas, da autoria do dr. Jorge Pereira da Silva Gomes. A sala encheu para a apresentação da obra que contou, de entre outras, com a presença de elementos da Junta de Freguesia e Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, assim como do presidente da Assembleia Municipal.
A apresentação do livro antecedeu a peça de teatro ‘A Paragem do Autocarro’, protagonizada pelas gentes de Covelas. Manuel Freitas, presidente da Junta de Freguesia de Covelas, fez as honras da casa, dando as boas-vindas aos presentes e congratulando-se com as iniciativas que marcaram aquela noite, promovidas pela Comissão de Festas de S. Julião de Covelas.
“Na minha modesta opinião, julgo que estamos perante um trabalho muito importante e de bastante utilidade para qualquer cidadão, não apenas de Covelas, do concelho da Póvoa de Lanhoso, mas para qualquer português, já que se trata de uma sistematização de informação dispersa, que obrigaria o estudioso à consulta de muitas outras obras.
Endereçando os parabéns aos autor da obra, o presidente da Junta de freguesia de Covelas vincou o “incansável labor intelectual” do dr. Jorge Gomes.

Póvoa de Lanhoso

Ourives escapou
a tentativa de roubo

No espaço de dois anos, um ourives do concelho escapou a duas tentativas de roubo. Nas duas ocasiões, os larápios tentaram interceptar a viatura onde seguia o ourives. Foram disparados vários tiros.
Na manhã de domingo, dia 2 de Agosto, o ourives, residente na Póvoa de Lanhoso e com oficina em Travassos, seguia com o filho em direcção ao Gerês, para participar numa feira. Ao circular no lugar de Leiradela, em Bru-nhais, por volta das 7 horas, a viatura em que seguia foi abalroada, numa tentativa de roubo que acabou com vários tiros disparados. Os assaltantes não conseguiram levar o ouro. Ao todo, foram disparados 18 tiros, na tentativa de chegar ao ouro que se encontrava na mala da viatura.
Perante o abalroamento, o ourives desviou o carro em que seguia, um Audi, para a valeta e conseguiu fugir. No local, parte do tampo da roda e alguns plásticos denunciam o local onde tudo aconteceu.
Conseguindo fugir ao bloqueio, o ourives parou a viatura junto ao portão de um lar de terceira idade, que funciona num local onde não existem outras habitações. Foi aí que pediu socorro, com o filho a saltar o portão e a pedir ajuda aos funcionários.

Funcionárias do lar pensavam que estava a ser assaltadas
Por momentos, as funcionárias do lar pensaram que estavam a ser assaltadas, mas uma delas reconheceu o filho do ourives e abriu o portão, dando guarida às vítimas, confirmou o ‘Maria da Fonte’ no local.
Os assaltantes efectuaram vários disparos - ao que tudo indica para o carro do ourives - mas não conseguiram levar o ouro. No total, foram disparados dezoito tiros.
As funcionárias do lar, que estavam a começar a servir o pequeno-almoço, confirmam ter ouvido vários disparos, mas não chegaram a ver os assaltantes nem as viaturas em que seguiam. Apenas ouviram o barulho dos tiros e viram muito fumo no ar.
A Polícia Judiciária, que está a investigar a tentativa de roubo, recolheu, na manhã daquele dia, vários invólucros. De acordo com o que foi possível apurar, seriam cinco ou seis e faziam-se transportar em dois automóveis. Um deles, um BMW de cor preta, foi abandonado no local pelos assaltantes com o motor a trabalhar. A tentativa de abalroamento ao carro do ourives provocou estragos na viatura, pelo que os larápios deixaram-na no local.

Março de 2012: tiro acertou-lhe na omoplata
A 5 de Março de 2012, em Travassos, quando se dirigia para a feira de Vieira do Minho, Amândio João Gomes foi alvo de uma tentativa de roubo. Vários indivíduos, encapuzados tentaram interceptar a viatura em que seguia. O ourives conseguiu fugir ao bloqueio.
Os larápios saíram da viatura e dispararam vários tiros. Um dos projecteis atingiu-lhe a omoplata. Mesmo ferido, conduziu até ao Posto da GNR da Póvoa de Lanhoso, onde pediu socorro.

União de Freguesias de Campo e Louredo

Fernando Carlos Ribeiro garante uma gestão “profissional” e “séria”

“Todo o investimento feito
é com dinheiros da freguesia”

Para além de S. Martinho do Campo, Fernando Carlos Ribeiro abraça agora os destinos de Louredo. Atrás do presidente de Junta está uma equipa unida e de trabalho que torna a presidência da União de Freguesias de Campo e Louredo mais facilitada. A pavimentação de várias ruas daquelas freguesias, sobretudo da ligação ao Parque Industrial de Campo, cuja ocupação ronda os 100%, é uma das preocupações do autarca.  

Como tem sido esta nova experiência como presidente da União das Freguesias de Campo e Louredo?
Tem sido muito enriquecedora. Fui muito bem aceite pela população de Louredo, que me tem acarinhado diariamente. Eles sentem, e sabem, que estão na presença de uma pessoa humilde em que podem confiar, e detentor de uma equipa fenomenal,  responsável, capaz de responder ao solicitado, nas mais vertentes áreas. E não faz mais porque não tem meios ao dispor para isso.

É fácil ser presidente de Junta nos dias de hoje?

Sim, claro que é. Basta ter uma equipa como a que tenho, que me facilita muito a vida, quer em termos administrativos quer no terreno, e isso é muito importante nos dias de hoje. Não vemos necessidade de ter os edifícios da sede de junta abertos durante todo o dia. Desdobram-nos de tal maneira que escusamos de ter mais um custo significativo com funcionários administrativos. Temos uma equipa que dá resposta a todo o tipo de trabalho que apareça e, apesar de estarmos abertos ao público duas vezes por semana, estamos dispo-níveis 24 horas, sete dias por semana.

Que trabalhos foram feitos na União de Freguesias de Campo e Louredo até à presente data?

Iniciamos a nossa intervenção com a pavimentação na Travessa do Divino Salvador, em Louredo. Posteriormente, pavimentamos a Rua da Carvalha Santa e efectuamos o alargamento e construção de muro de suporte da Rua do Outeiro. Colocamos rede saneamento e rede água na Travessa da Liberdade. A curto prazo, vamos pavimentar a Travessa da Liberdade e faixa de estacionamento na Avenida da República, junto à escola primária, pavimentação da Rua da Tapada, bem como a colocação de dois abrigos, um em Campo e outro em Louredo.

Como é que consegue este volume de investimento em apenas nove meses. Tem tido algum apoio?
Não. Todo o investimento que foi feito até presente data foi com dinheiros da Junta de Freguesia. Sabe que, nós pautamos por uma gestão profissional e séria. As receitas que possuímos são geridas como se fossem nossas porque, no fundo, estes valores são de todos nós, dos impostos que suportamos, do erário público.

Quais os projectos a curto prazo?
A curto prazo, vamos dar continuidade ao que nos propusemos fazer e resolver todos os problemas da população, sem olhar a qualquer ideologia. Para nós, todas as pessoas são iguais. Vamos fazer várias intervenções em Louredo e em Campo, mas a seu tempo terã
o conhecimento. Projectos megalómanos não são a nossa preocupação, não podemos fazer investimentos por ser moda e passados anos não passam de equipamentos sem qualquer valor. Estes só serão concretizados com fundos municipais ou comunitários, só assim é que os mesmos podem avançar.

Divisão de honra

Emilianos pronto 
para atacar a Honra

Pronto para atacar a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga na época 2014/2015, o Emilianos Futebol Clube tem o novo plantel praticamente definido, ainda que não esteja encerrado e espere por uma ou duas mais-valias.
A direcção do clube, liderada por Jorge Lopes, assume objectivos para a nova época, mas são ainda pouco claros já que, apesar de todos considerarem que o plantel tem qualidade para garantir a subida, para já ninguém quer assumir essa meta.
“Os objectivos para esta época são simples para nós. Temos equipa para subir, mas não queremos assumir isso para já. Mas se não acontecer não há drama. Sabemos que temos qualidade no plantel para garantir uma subida de divisão, mas temos uma limitação algo grande, que é a construção do relvado sintético, e temos que ver como as coisas correm até ao fim do ano”, considerou o presidente, acrescentando ainda que: “em princípio, até ao fim do ano vamos ver se dá para jogar sempre fora de casa, invertendo os jogos, e, na segunda volta, tentar jogar sempre em casa. Vai ser complicado, mas vamos ver como corre”.
Jorge Lopes assume claramente que o plantel “dá garantias” de qualidade e de poder lutar por uma subida de divisão. “Conseguímos construir um plantel que tem muita gente experiente, que jogava em divisões superiores e que por isso traz a experiência necessária para equilibrar este plantel, tornando-o mais forte. Por isso estamos confiantes que as coisas vão correr bem”. Para a nova época, a direcção e equipa técnica decidiram também mudar de preparador físico, pois consideram que foi uma das pechas da equipa na época transacta.
As expectativas do Emilianos estão em alta e a turma que vai continuar a ser orientada por Paulinho acredita no triunfo em todos os jogos, apesar de saber que a época vai ser complicada, face aos adversários que também se reforçaram bem. “O Ponte reforçou-se bem. O Travassós e também o Esposende, dependendo se serão da nossa série ou não, também serão adversários complicados e não podemos esquecer o Pevidém”, finalizou.

Ciclismo

Volta a Portugal passou pelo concelho

A magia de volta a Portugal em bicicleta passou pela Póvoa de Lanhoso. A 2.ª etapa da 76.ª Volta a Portugal, na sexta-feira, dia 1 de Agosto, passou pelas Terras da Maria da Fonte. Vários povoenses concentram-se junto às principais artérias da vila, assim como nas várias freguesias, para assistir à passagem do pelotão. A 2.ª etapa ligou Gondomar a Braga, numa distância de 171,80 Km, com o pelotão a integrar 138 corredores.
Águas Santas, Monsul, Geraz do Minho, Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo), Vilela, S. Martinho do Campo e Santo Emilião foram as freguesias por onde passou a comitiva da Volta aa Portugal. Na meta volante, instalada na Avenida 25 de Abril, na vila, Victor Valinho (LDD) levou a melhor sobre os adversários. David Vigano, da Caja Rural, venceu, em termos individuais a 2.ª etapa, que terminou em Braga.  Iniciada a 30 de Julho, a 76.ª Volta a Portugal termina neste Domingo, dia 10 de Agosto.