Armindo Veloso




 
Instituições

Alexandre Soares dos Santos: “Tive exactamente as mesmas doenças do meu pai. Ele morreu aos 59 anos e eu tenho 80”. Esta frase dá que pensar. Foi dita numa entrevista ao Expresso de 7/12/2013.
A ciência está a fazer um milagre: prolonga, na maioria dos casos com qualidade de vida, a existência das pessoas até um ponto inimaginável há algumas, poucas, décadas atrás.
Em Portugal – poderia falar do mundo ocidental mas aqui interessa-me Portugal – existem dezenas de milhar de pessoas com mais de 85 anos. Que maravilha é vê-los, em muitos casos ainda activos e de boa saúde física e mental, a ralharem nas padarias, nas filas de supermercado ou nos centros de saúde, reivindicando a sua vez ao milímetro porque , dizem, tem o autocarro/camioneta ou muitos outros afazeres.
Partilhei há semanas atrás uma mesa durante horas com um casal. Ele com 84 anos e ela com 80. Como se alimentaram! Como se divertiram! Como estavam bem e frescos no dia seguinte depois de uma noitada!
Se isso é um milagre maravilhoso do nosso tempo, há que pensar também nos efeitos colaterais desta nova realidade. Não o fazer é metermos a cabeça na areia.
Se não fizermos, o Estado que somos todos nós, uma reformatação nas formas de pensar e agir, uma maravilha poder-se-á transformar em pesadelo.
Sem a solidariedade geracional que existia dantes, quando havia muitíssimo menos pessoas idosas, como resolver este assunto muito nobre mas muito sério?
As gerações que trabalham não têm, na maioria dos casos, condições físicas e humanas para cuidarem dos seu ascendentes velhos. As gerações mais novas, cada vez com menor número em cada uma delas, fruto do seu nomadismo, nem pensar. Resta-nos, para quem não tem posses significativas, as instituições de solidariedade social públicas ou privadas. Na minha freguesia natal, Verim, há o Centro Teresiano que durante muitos anos praticamente  só conhecia por fora. Agora que o conheço é que vejo o quão importantes são estas instituições.
Dão vida às pessoas. Também temos que lhes dar vida a elas.  
 

Até um dia destes.

Festas de S. José

Cortejo etnográfico foi 
um momento alto dos festejos

A vila da Póvoa de Lanhoso regressou ao século XVI, no passado domingo, dia 16 de Março, por ocasião do Cortejo Etnográfico, que reuniu à sua volta todo o concelho. Mais de 300 figurantes e 28 carros alegóricos marcaram presença no cortejo, inspirado nas comemorações dos 500 anos da renovação dos Forais Novos, por D. Manuel I. Fabricou-se pão, teceram-se mantas, trabalhou-se a pedra, o ouro e a madeira, produziu-se cerveja e vinho, venderam-se produtos no mercado, cozinharam-se várias iguarias, havendo ainda tempo para o compasso pascal, um casamento e um funeral. O mundo rural, a nobreza e o clero passearam-se pelas ruas da vila. Os povoenses não deixaram o crédito por mãos alheias e transformaram o cortejo etnográfico num dos momentos altos das festividades em honra de S. José. O tempo esteve de feição, com o sol e o calor a fazerem-se sentir, e uma verdadeira multidão invadiu a vila da Póvoa de Lanhoso. A qualidade dos vários quadros apresentados pelas freguesias, associações, escuteiros e centros de convívio do concelho, deliciaram todos os presentes. A estes, juntaram-se também os funcionários da autarquia, que abriram o cortejo, com uma encenação que pretendeu recriar a entrega da carta de foral por D. Manuel. A produção de cerveja artesanal, a estalagem, as tecedeiras, o fabrico do pão, o mercado, a caça, a taberna, a vida rural, os camponeses, o compasso pascal, o casamento, a inquisição e a tortura, a pastorícia e o trabalho da pedra, o clero, o mercado quinhentista, o mercador Vicente Gil, a sociedade no século XVI, e os descobrimentos portugueses foram alguns dos momentos representados no cortejo etnográfico. O concelho uniu-se e apresentou um momento ímpar nas Festas de S. José.

Centro da Vila encheu-se para assistir à procissão

Em dia de S. José, feriado municipal, a majestosa procissão, com a presença dos 29 andores dos santos padroeiros das paróquias do concelho foi um dos momentos mais apreciados. Ornamentados a flores naturais, os vários andores deram uma maior majestosidade ao acto religioso. A estes, juntou-se também o andor do Menino Jesus e de S. José, este último com guarda de honra e transportado pelos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. A beleza e grandiosidade da procissão, tem cativado cada vez mais visitantes às Terras da Maria da Fonte. No cortejo, marcaram presença os elementos do executivo municipal, Assembleia de Freguesia, assim como as associações e colectividades do concelho.
Com o bom tempo a fazer-se sentir, a vila encheu-se de gente para apreciar a procissão de S. José que, a par do Cortejo Etnográfico, assume-se como um dos momentos mais apreciados das festividades.

Actividades desportivas em destaque

As Festas de S. José ficaram marcadas por várias actividades desportivas, com as associações do concelho a aportarem às festividades as suas actividades mais emblemáticas. Tiro aos Pratos, Pesca, Passeio de BTT e TT, Atletismo, Natação, Concentração de Motas Clássicas e Passeio Pedestre integraram o programa festivo.
Na manhã de sábado, dia 15 de Março, o mítico passeio de BTT ‘Pelos Trilhos da Maria da Fonte’ completou 10 anos. O percurso, de cerca de 35 Km, deu a conhecer as belas pai-sagens do concelho, num evento em que marcaram presença cerca de 500 betetistas. No Concurso de Pesca, que cumpriu a sua 30.ª edição, realizado na Pista de Pesca em Santo Emilião, no domingo, dia 16, o vencedor absoluto foi José Coelho, do S. C. Salvadorense. Por clubes, e no somatório dos 4 sectores em prova, o primeiro lugar pertenceu à A. P. Marco, ficando a A. P. Beire em 2.º lugar e o S. C. Salvadorense no terceiro posto. O P. C. Penafiel alcançou o quarto lugar, com o Amarante e o Cavez a ocupar o 5.º e o 6.º lugar respectivamente.
O bom tempo esteve com os “motards” e, este ano, foi batido o número de presença, com a concentração e o passeio de motos clássicas a conta com mais de 200 participantes. O momento foi também aproveitado para dar a conhecer aos visitantes o Castelo de Lanhoso, a Carvalha de Calvos e o Diverlanhoso, em Oliveira, local onde decorreu o almoço e a entrega de prémios e medalhas comemorativas do 5.º aniversário do passeio.
“Voltamos Sujos… mas de Alma Lavada” continua a ser o lema do TT Lanhoso, cujo passeio de todo o terreno cumpriu a 8.ª edição.
No Grande Prémio de Atletismo, na manhã de domingo, dia 16 de Março, estiveram envolvidos cerca de 200 atletas. Os percursos variaram entre 1 e 6 Km, consoante o escalão.

‘Em Diálogo’

Academia de Música 
promove concerto 

Depois da assinatura do protocolo de cooperação entre a ‘Em Diálogo’ e a Companhia de Música de Braga, no dia 26 de Fevereiro, a “Em Diálogo” promove neste sábado, dia 22 de Março, pelas 21 horas, um concerto de lançamento da Academia de Música.
Segundo a ‘Em Diálogo’, o concerto resulta do protocolo de cooperação assinado entre a Associação “Em Diálogo” e a Companhia da Música de Braga da Fundação Bomfim, no sentido de melhorar o funcionamento da Academia de Música Em Diálogo, que funciona desde 2002, no Centro Comunitário do Vale do Cávado, localizado em Monsul. Com esta cooperação, a Academia de Música Em Diálogo pretende apostar num ensino especializado e oficial, garantindo aos alunos um ensino certificado de elevada qualidade”.
“Com esta iniciativa, a “Em Diálogo” pretende mostrar à população da Póvoa de La-nhoso o tipo de trabalho que será feito a partir do momento em que arrancarem novamente as aulas de música, por forma a que facilmente as pessoas percebam a dimensão e a qualidade do trabalho que será desenvolvido”, revelam os responsáveis da ‘Em Diálogo’.
Estimular e desenvolver as capacidades musicais das crianças, jovens e adultos do concelho da Póvoa de Lanhoso, através de um ensino musical de grande exigência técnica e artística, adequado do ponto de vista pedagógico, tendo em conta a faixa etária a que se destina, apostando na formação e graduação dos seus alunos preparando-os para o futuro na vida musical, promovendo o desenvolvimento do prazer pela música é um dos objectivos da Academia de Música.
“Nesta primeira fase, a Académia de Música Em Diálogo arrancará com o ensino dos instrumentos de guitarra, bandolim, contrabaixo, viola d’ arco, violino, violoncelo, clarinete, flauta, saxofone e trompete. Este tipo de ensino vai incluir aulas de instrumento, aulas de formação musical e de classe de conjunto”, revela a ‘Em Diálogo’.

Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte

ASSIS no apoio a protecção 
à pessoa com deficiência

É na freguesia de Lanhoso que se encontra uma das instituições do concelho com uma das mais nobres missões: o apoio e a protecção às pessoas com deficiência. A ASSIS - Associação de Solidariedade Social, Integração e Saúde do Norte, IPSS, tem por missão a promoção integral de pessoas com deficiência, contribuindo para o seu bem-estar biopsicossocial, prestando serviços adequados às necessidades de cada um. 
A sua intervenção abrange vários níveis: social, saúde e integração dos seus utentes e famílias.
Através de uma equipa técnica, de
A ASSIS foi constituída em Maio de 2006, com o objectivo de assegurar uma resposta integrada e sustentada para pessoas com deficiência, dadas as necessidades identificadas nesta área. A caminhada iniciou-se com uma candidatura ao Programa PARES II, cujo apoio permitiu a construção de um edifício na ordem de custo e 1 milhão de euros.
A ASSIS tem personalidade jurídica civil como Instituição Particular de Solidariedade Social, tendo sido reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública em 3 de Abril de 2007. Tem a sua sede na Rua de Tinocos, nº. 253, em Lanhoso.
O primeiro edifício albergava um Lar Residencial para 18 utentes e uma Residência Autónoma com 5 utentes. Os primeiros utentes chegaram à ASSIS a 15 de Abril de 2010. Nesse mesmo ano, foi submetida uma nova candidatura ao POPH, para a criação de mais quatro respostas sociais, num investimento de cerca de 1,6 milhões de euros: Lar Residencial; Residência Autónoma; Centro de Actividades Ocupacionais; e Serviço de Apoio Domiciliário. No final de 2013, o sonho concretizou-se com a entrada em funcionamento das novas valências, que vieram prestar apoio a mais 89 utentes.
vidamente habilitada, assegura uma intervenção multidisciplinar, que vai desde o acolhimento em lar ou residência autónoma (conforme as especificidades/características e necessidades dos utentes), à reabilitação física (cuidados de saúde dentro e fora da instituição) e psicomotora (actividades orientadas para as capacidades e potencialidades de cada um, no Centro de Actividades Ocupacionais).

Póvoa de Lanhoso

Prémios reconhecem 
mérito e excelência

O Agrupamento Gonçalo Sampaio, da Póvoa de Lanhoso, distinguiu, na noite de sexta-feira, os seus alunos, com a entrega de 39 Prémios de Mérito e de Excelência. Os alunos do 4.º, 6.º e 9.º de escolaridade viram, assim, reconhecido o seu empenho e esforço ao longo do ano lectivo 2012/ /2013. Além destes, foi ainda atribuído um louvor à turma  9 da EB1/JI da Póvoa de Lanhoso.
Os homenageados foram também as estrelas da festa, trazendo a público as actividades que marcam os seus tempos livres. Assim, o público presente no Fórum dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso assistiu a momentos de ballet, teatro, declamação de poemas e música.
‘Aprender e ser’ é o lema deste quadriénio que, segundo os responsáveis, prolonga-se para além do tempo das aprendizagens em contexto de sala de aula e reflecte-se nas atitudes do dia-a-dia dos alunos. Para além da escola o tempo permite ainda abraçar outras artes.
“A cerimónia de reconhecimento do mérito e da excelência e de enaltecimento, através de louvor dos alunos, constituiu um dos momentos de especial destaque no nosso plano anual de actividades. Como escola, todos nós per-seguimos uma missão e orientamos a nossa acção por princípios de rigor e dedicação na defesa dos reais interesses dos alunos que acolhemos e a quem pretende
“Valorizamos a componente científica da sua formação mas ousamos ir mais além, incutir-lhes valores que lhes permitam fazer a diferença ao longo do seu percurso acadé-mico e, mais tarde, ao longo da sua carreira profissional”, apontou Luísa Rodrigues, destacando ainda que “ao abraçarmos o lema, aprender e ser, assumimos trabalhar para o sucesso pleno do aluno enquanto cidadão, que queremos que se afirme pela quantidade dos conhecimentos, pela sua qualidade e, em simultâneo, pela exemplaridade das suas atitudes”.
A importância da família na formação e educação para os valores foi também referida pela directora do Agrupamento Gonçalo Sampaio.
A turma 9 da EB1/JI da Póvoa de Lanhoso foi agraciada com um louvor, pelas suas acções de companheirismo e respeito pela diferença.
mos dotar de ferramentas que facilitem a sua futura integração na sociedade”, recordou Luísa Rodrigues, directora do Agrupamento Gonçalo Sampaio.

Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal

Fusão dos concelhos 
não avançou por causa da dívida

Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, acredita que a agregação de concelhos será uma realidade não muito distante. Em entrevista ao Maria da Fonte, dá conta de esforços para salvar o Instituto Superior de Saúde do Alto Ave.

P - Entrou no seu último mandato autárquico. Com que espírito?
R - Da mesma forma com que comecei: para tentar resolver os problemas das pessoas.

P - Neste seu terceiro mandato quais são os problemas mais difíceis que tem para resolver?
R - O emprego e a acção social.

P - O concelho da Póvoa de Lanhoso conseguiu recuperar do encerramento de algumas empresas, nomeadamente  uma grande multinacional de cablagens de automóveis?
R - Não. Com a ‘Lear’ tínhamos dois mil postos de trabalho. O seu fecho veio agravar muito a economia da Póvoa de Lanhoso.

P - Esse impacto ainda não foi diluído?
R - Não. Em parte, foi superado pela emigração.  Neste momento tenho funcioná-rios da câmara a pedir licenças sem vencimento para emigrar. 

P - Póvoa de Lanhoso está próximo de Braga e Guimarães. Isso não chega para fixar a população?
R - Neste momento temos um tecido industrial muito forte na área têxtil. Temos quase dois mil postos de trabalho em micro empresas.

P - Houve alguma recuperação neste sector?
R - Tem havido, mas não muita. Começa a haver dificuldade em encontrar mão-de-obra. O que começa a haver hoje é disponibilidade de mão-de-obra qualificada, licenciada.

P - A generalidade dos autarcas apostam na criação de ‘vias verdes’ para a captação de investimentos. Como é que a Póvoa de Lanhoso se posiciona neste quadro?
R - Com todo o respeito pelos meus colegas, costumo dizer que os novos autarcas têm a força toda, o sangue na guelra. Estão a criar expectativas muito altas. Hoje, atrair investimento não é só aparecer nos jornais. Famalicão e Guimarães que são concelhos muito industriais, Braga é mais comercial. Estamos a aumentar as exportações, não pelo crescimento dos postos de trabalho,  sim pelo conhecimento e capacidade de aumentar o valor acrescentado do produto. O aumento do emprego não é aquele que se esperaria. Atrair mão-de-obra para a têxtil e o calçado com o salário mínimo nacional não é muito apelativo.

P - Não aposta muito na reindustrialização de que se fala?
R - Eu aposto, mas isso não depende só do poder político. Nós queremos uma auto-estrada entre o investidor e a câmara, mas só isso não chega. Estive a negociar com um empresário francês a vinda de uma indústria têxtil para a Póvoa de Lanhoso e ele optou por ficar na Maia. Eu tenho terrenos a um euro o metro quadrado e ele está a pagar a três euros. O investimento tem a ver também com as acessibilidades. Só os incentivos das câmaras não chegam. Os empresários fa-zem contas e querem tudo muito perto e muito rápido.

P - O concelho da Póvoa de Lanhoso tem beneficiado com a existência de uma unidade de ensino superior, o Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE)?
R - O ISAVE é um problema que nós temos hoje. É como a ‘Lear’: começou em grande e vai terminar em      pequeno. A ‘Lear’ já fechou, o ISAVE já teve dois mil alunos e hoje tem 180, dos quais 100 em fim de curso. Penso que houve oito inscrições o ano passado.

P - O processo jurídico  que envolveu o ISAVE pode ser fatal?
R - A câmara da Póvoa de Lanhoso está a ser parceira de um investidor que quer comprar o alvará do ISAVE. Estou a tentar chegar a um acordo com os credores para dar viabilidade e não deixar morrer o ISAVE. A câmara não vai ser sócia, quer ser parceira na imagem, na forma de se afirmar novamente o ISAVE.

P - Quando é que esse processo pode estar concluído?
R - Negociei recentemente com um dos credores para tentar chegar a acordo com        a empresa interessada no ISAVE. Nas próximas semanas podemos ter notícias importantes. Se não for uma boa notícia, é a sentença de morte do ISAVE.

P- É importante ter um ISAVE com a dimensão que este já teve?
R - Nunca chegará a ter a dimensão que chegou a ter, mas é importante o ISAVE para a Póvoa de Lanhoso. Se tiver 200 alunos já fico muito contente. Já não quero dois mil, que é impossível.

P - Para além das questões judiciais, há também que considerar a questão financeira, já que o ISAVE é uma instituição privada.
R - O projecto que está em cima da mesa é interessante. A câmara municipal está empenhadíssima em encontrar uma solução para o  ISAVE. Espero que nestas duas se- manas os credores cheguem a acordo.
(...)

Feira dos 25 em Taíde

Tradição mantém-se

O lugar de Quintela, em Taíde, acolhe de 22 a 25 de Março, as festas em honra de Nossa Senhora da Graça, também conhecida como a ‘Feira dos 25’.
Do programa consta, neste sábado, dia 22 de Março, de manhã, a realização de jogos da malha (jogo da malha de pau e jogo do pau limpo). À noite, a partir das 21 horas, têm lugar os cantares ao desafio com o primeiro dia dos festejos a terminar com uma sessão de fogo-de-artifício. A manhã de domingo, dia 23, será também preenchida pelos jogos da malha e no local serão servidos comes e bebes, pela Associação Cultural e Recreativa dos 25 de Quintela.  De tarde, a partir das 15h30, a animação fica a cargo do Rancho Folclórico de Porto d’Ave. À noite, segue-se o teatro, com a encenação ‘Gente da Nossa Terra’.
Na Segunda-feira, dia 24, de manhã, continuam os jogos da malha. À noite, pelas 20h30, celebra-se a procissão de velas, à qual se segue a actuação do conjunto ‘Os Boémios’, com a gravação ao vivo de um videoclip.
O dia 25 de Março, terça-feira, é o dia principal dos festejos. Uma alvorada de morteiros, às 7 horas, anuncia o início das festividades. Às 9 horas, tem início a Feira Franca dos 25 seguindo-se, pelas 10h30, o concurso pecuário e, às 11h30, a entrega de prémios. À tarde, às 15 horas, celebra-se a missa em honra de Nossa Senhora da Graça, com a procissão a sair à rua a partir das 15h30. Findo os actos religiosos, pelas 16h30, realiza-se a grande corrida de cavalos: Passo Travado-Garrano Marcado  e Passo Travado-Trotador Francês. Uma sessão de fogo encerra as festividades deste ano.

EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Ultraje

Nas minhas viagens pelas estradas secundárias do nosso concelho e do resto do Minho, há tempo para ir pensando com os meus botões e dou por mim muitas vezes revoltado pela insensatez de quem gere a política agrícola e comercial deste país que é o nosso. Não, não estou a falar só de políticos.
Como é possível ver milhares e milhares de pés de citrinos – laranjeiras, limoeiros, tangerineiras, etc – a vergar de fruta ecológica do melhor que há e saber que dentro de semanas ou meses irá a grande parte apodrecer no chão.
Na minha família vende-se todos os anos muitas toneladas desses citrinos, nas árvores, por cerca de cem euros. 100 euros! Para não irem para o estrume.
Pergunto: se há cooperativas que compram e conservam, em boas condições ambientais, kiwis para serem aplicados na indústria de pastelaria e de sumos, por que não se criam cooperativas para armazenarem citrinos para as mesmas indústrias?
Quem de nós já não pagou dois ou três euros para beber um sumo de laranja natural onde lhe meteram quatro ou cinco pedras de gelo, para encher..., e sumo de duas laranjas chocas mas que, dizem, são do Algarve ou de Espanha?
Com é que isto é possível? Não haverá um empreendedor que se lembre de armazenar esta fruta e transformá-la em ouro?
Em Lisboa há uma casa especializada em limonadas. Não me lembro do nome mas foi referida por o Miguel Esteves Cardoso no Público. Descreveu, como só ele sabe descrever, o prazer de beber uma limonada especialmente num dia quente. Há lá melhor bebida no mundo?
Francamente. Não quero estar para aqui sempre a zurzir nos portugueses. Mas, será que os alemães, ingleses ou holandeses, por exemplo, deixavam esta galinha dos ovos de ouro ir para a terra?
Em poucas décadas passamos de comermos as laranjas do chão, as do ar eram para vender, para este autentico ultraje ao bom senso.
E a culpa é sempre dos outros. Quem sabe dos que nos emprestam dinheiro para podermos beber o sumo choco.

Até um dia destes.    

Teatro

Concurso Nacional consagrou peça ‘Macbeth’

‘Macbeth’ pelo Teatro de Carnide (de Lisboa) foi a grande vencedora da X edição do Concurso Nacional de Teatro da Póvoa de Lanhoso. A peça venceu seis das oito categorias em disputa, de entre as quais, melhor encenação e melhor produção (Prémio Ruy de Carvalho). A cerimónia de encerramento realizou-se na noite de 1 de Março, no Theatro Club, que foi palco da competição, que, durante cerca de um mês, reuniu nove companhias de todo o país.
A vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e o vereador da Cultura, Gabriela Fonseca e Armando Fernandes, estiveram na sessão, que contou ainda com as presenças da Directora da Federação Portuguesa de Teatro para o CONTE 2014, Anabela Teixeira, e do Director Cultural da Fundação INATEL, Rui Sérgio. A organização pertenceu à Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso, à Federação Portuguesa de Teatro e à Fundação INATEL.
Na sua intervenção, o Vereador da Cultura, Armando Fernandes, classificou de “excelentes” os espectáculos apresentados e deixou um primeiro agradecimento às pessoas que os proporcionaram. “Em nome da autarquia peço-lhes que aceitem o reconhecimento de quem teve a honra de vos receber. Bem hajam. Faço votos que levem um pouco da Póvoa de Lanhoso nos vossos corações”, referiu. Salientando que a cada ano que passa a fasquia vai subindo e a responsabilidade vai aumentando, o Vereador concluiu que “em boa hora o município da Póvoa de Lanhoso mergulhou nesta aventura com a Federação Portuguesa de Teatro e com a Fundação Inatel. Um casamento que tem dado frutos. Nas pessoas do Sr. Luís Mendes e do Dr. Rui Sérgio, quero endereçar às instituições parceiras a nossa gratidão na certeza de que teremos um longo caminho a percorrer na senda da valorização do teatro de amadores”.
Ausente da cerimónia por ser o dia do seu 87.º aniversário, Ruy de Carvalho, que empresta o seu nome ao galardão maior deste concurso, foi lembrado pelo responsável da autarquia. “Uma festa de família impediu-o de estar aqui hoje connosco como certamente seria seu desejo, mas fica registada também a gratidão do nosso município por tudo aquilo que nos tem proporcionado”.

Póvoa de Lanhoso

Estão aí as Festas de S. José

Feitas pelos povoenses, para os povoenses e para todos quantos visitam as ‘Terras da Maria da Fonte’. Assim se podem definir as Festas de S. José que  têm o seu início neste sábado, dia 8, e se prolongam até ao dia 19 de Março. A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso volta a envolver as associações e instituições do concelho na organização das festividades. Profano e religioso de mãos dadas nas festividades em honra do santo padroeiro, com a vila da Póvoa de Lanhoso a regressar ao século XVI por ocasião do cortejo etnográfico, a 16 de Março. Recorde-se que, neste ano de 2014, completam-se os 500 anos da renovação dos Forais Novos, pela mãe de D. Manuel I.
Tal como a procissão em honra de S. José, no dia 19 de Março, com a presença dos andores dos santos padroeiros das 29 paróquias do concelho, o cortejo etnográfico, alusivo aos 500 anos da renovação dos Forais Novos, pelas 15 horas do dia 16 de Março, é um dos pontos altos do programa das festas.
Para além das associações do concelho, os funcionários da Câmara Municipal são parte activa nas Festas em honra de S. José. Por ocasião da apresentação do programa, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, acompanhado dos vereadores Gabriela Fonseca e Armando Fernandes, realçou o envolvimento dos colaboradores da autarquia na preparação e na encenação de alguns dos quadros que integram o cortejo etnográfico.
 A estratégia que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso tem vindo a seguir ao longo dos últimos anos repete-se, com a autarquia a envolver as associações concelhias na organização dos festejos.
Música, exposições, folclore, actividades desportivas e religiosas fazem parte do programa das Festas de S. José. Mais do que o programa, o bom tempo é decisivo para o sucesso das festividades. Em termos musicais, Zé Amaro é o cabeça de cartaz das festas, com a actuação a estar agendada para a grande noite de festa, no sábado, dia 18 de Março, numa noite que conta com a actuação da DJ Lady Van.
Uma das novidades deste ano, e de acordo com o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, é a parceria com a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, entidade que assumiu a organização do programa nocturno das festas.
Quanto a custos, o valor deve rondar o do último ano, 60 mil euros, podendo mesmo ser inferior.

Envolvimento das instituições do concelho
Associação Desportiva de Todo-o-terreno da Póvoa de Lanhoso, Associação de Turismo, Clube de Caçadores, Associação de Cicloturismo, Secção de Pesca do Sport Clube Maria da Fonte. Moto Clube Maria da Fonte, Secção de Atletismo da Escola EB 2,3 Prof.º Gonçalo Sampaio, Cooperativa Agrícola da Póvoa de Lanhoso e Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do distrito de Braga são as instituições que se associam à Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso na organização das festas. O concurso pecuário e a feira franca de S. José fazem parte a história das festividades de S. José, com o Concurso de Pesca a cumprir a sua 30.ª edição, logo seguido do Grande Prémio de Atletismo (29.ª edição) e do Grande Prémio de Tiro aos Pratos (14.ª edição).

Serzedelo

Idosa roubada em casa

Uma senhora, de 85 anos, foi roubada, na sua residência, por um homem que se fazia passar por vendedor de produtos têxteis. Tudo aconteceu na tarde do dia 18 de Fevereiro, no lugar da Portela. O homem levou cerca de 700 euros mas acabou por ser apanhado pelos vizinhos, que socorreram a idosa e prenderam o indivíduo até à chegada dos militares da GNR. Presente a Tribunal, foi-lhe decretada a prisão preventiva, tendo sido conduzido ao Estabelecimento Prisional de Braga, onde aguardará até ao julgamento.
Segundo apuramos, o homem, de 53 anos, residente em Peso da Régua, actuou sozinho, tendo abordado a idosa, com o “argumento” de lhe tentar vender uns produtos têxteis. Numa primeira abordagem, por volta das 16h30, a senhora, que vive sozinha, tentou impedir a entrada do homem em casa mas, empurrada por este, acabou por cair. O individuo abandonou a residência, mas sem desistir dos seus intentos. Na segunda investida, o homem entrou na casa e levou do seu interior 670 euros em dinheiro. Os gritos da senhora foram ouvidos pelos vizinhos que conseguiram deter o individuo até à chegada dos militares da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Ao revistarem a viatura, na qual o homem se fazia transportar, os militares encontraram uma faca, estando ainda o homem na posse de um telemóvel, que se veio a apurar ter sido furtado a um idoso, horas antes, no concelho de Fafe.
O dinheiro foi recuperado e para além da faca e do tele-móvel foi apreendido ao homem um saco com algumas toalhas, que alegadamente usava para dissimular a actividade de vendedor têxtil.

Detido por posse ilegal de arma
A GNR da Póvoa de Lanhoso deteve, no dia 22 de Fevereiro, um homem por posse ilegal de arma.
Segundo foi possível apurar, o posto da GNR recebeu uma chamada telefónica, que informava estar um indivíduo a ameaçar o vizinho, com recurso a uma caçadeira.
O site da GNR relata que “a patrulha de imediato se deslocou ao local, tendo-se deparado com o suspeito na posse da arma de fogo, não tendo licença de uso e porte de arma. Foi feita busca domiciliária, autorizada pelo suspeito, onde foi apreendida outra caçadeira”.

Centro Social de Taíde

Um papel activo na comunidade

Foi no dia 8 de Março de 1990 que se constituiu o Centro Social da Paróquia de Taíde. A sua principal função é a de prestação de serviços de Acção Social, podendo ainda exercer actividades no âmbito da Cultura, Saúde e Educação.
Passo a passo, ano após ano, o Centro Social de Taíde foi crescendo, desenvolvendo a sua actividade para o bem das gentes de Taíde e, hoje, é uma das mais acarinhadas instituições da freguesia.
O Centro adquiriu o estatuto de IPSS, reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública, a 14 de Dezembro de 1990 pela inscrição n.º 56/90, a fl. 94 do livro n.º 4 das Fundações de Solidariedade Social (Diário da República, III Série, n.º 287, 14/12/1990, pág. 428).
A instituição encontra-se aberta à comunidade desde o referido ano de 1990, tendo funcionado durante catorze anos em instalações provisórias apenas com as respostas sociais de CATL (Centro de Actividades de Tempos Livres), Centro de  Dia (CD) e Serviço de Apoio Domiciliário (SAD). Em Setembro de 2004, os serviços referidos anteriormente passaram para o novo edifício no lugar de Porto d’ Ave, freguesia de Taíde.
Em Fevereiro de 2007 foi elabora- da uma candidatura ao programa PARES, a qual viria a ser aprovada. Este projecto teve como objectivo construir a resposta social de Creche e a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, assim como, ampliar a capacidade das respostas existentes – SAD e CD.
No final de 2010, após as alterações estruturais no edifício sede, com a criação da resposta social Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, para dar respostas durante o período nocturno aos idosos mais necessitados e com maiores dificuldades tanto a nível de saúde, como solidão ou abandono; e da Creche para apoiar em termos de cuidados e em termos pedagógicos crianças com idades até aos três anos de idade.
Actualmente, o Centro Social de Taíde tem protocolados com a Segurança Social, em termos de acordos de cooperação: 40 lugares em Serviço de Apoio Domiciliário (SAD),  16 lugares em Estrutura Residencial para Pessoas Idosas,  25 lugares em Centro de Dia, 33 lugares em Creche, 20 lugares em Centro de Actividades de Tempos Livres.

Junta de Freguesia de Galegos

“A Junta estava em ruptura financeira”

Deparou-se com uma realidade diferente do que esperava mas, mesmo assim, Ricardo Silva e a sua equipa não baixam os braços perante os constrangimentos financeiros da Junta de Freguesia de Galegos.
Consciente da difícil missão que tem pela frente, mostra-se optimista e empenhado em resolver os problemas, para o bem das gentes de Galegos. Em funcionamento, e num projecto da Junta de Freguesia, já está a oficina de teatro.

Que razões o levaram a candidatar-se à presidência da Junta de Freguesia de Galegos?
A razão principal foi a de ter a noção de que poderia fazer algo de útil pela minha freguesia, dado ter constatado, ao longo dos últimos quatro anos, que ela se encontrava estagnada, não se vislumbrando quaisquer sinais de intervenção em todas as áreas, principalmente na área social, de modo a permitir uma melhor qualidade de vida aos habitantes mais desfavorecidos.  

Como se sentiu com a vitória?
Com enorme orgulho e satisfação mas, ao mesmo tempo, com um sentido de responsabilidade acrescida. Este sentimento decorre do facto de não querer defraudar a confiança depositada pelas pessoas que acreditaram em mim e na mensagem que eu e a minha equipa transmitimos. Fizemos um bom trabalho durante a campanha: seriedade, isenção, transparência e honestidade foi o nosso lema. Não fizemos promessas para além das nossas capacidades, nem deslumbramos a população com compromissos megalómanos, com os quais sabíamos que iriamos desacreditar os princípios pelos quais, desde o início, nos regemos. 
As pessoas que me conhecem sabem que a minha forma de estar na política é esta e que o faço de forma desinteressada, estando disponível e motivado para tentar resolver os problemas que surjam, com base na minha experiência e conhecimentos.

Como têm sido estes primeiros meses?
Estão a ser muito difíceis e complicados porque, em termos financeiros, deparamo-nos com uma realidade muito diferente daquela que o anterior executivo nos havia comunicado, ou seja, a Junta de Freguesia de Galegos estava em ruptura financeira e, inclusivamente, tivemos de suportar os incumprimentos legados. Esta situação foi provocada pelo facto da verba do fundo de financiamento de freguesias, que serviria para suportar as despesas correntes, ter sido utilizada indevidamente para liquidar facturas de uma obra protocolada, ficando a Junta sem fundo de maneio para honrar os seus compromissos no curto prazo.

Estamos a falar de que valores?
Sem querer quantificar valores, porque não seria ético da nossa parte, apenas confirmo que são valores significativos em função da dimensão da freguesia.

Esta situação vai condicionar o futuro?
Claro que sim, porque temos de assumir compromissos do anterior executivo, motivo pelo qual vai originar o adiamento e ajustamento de alguns projectos constantes do nosso plano de acção.

Poderá inviabilizar a concretizar de algum projecto?

No curto prazo sim, já tínhamos um acordo para a aquisição de uma carrinha de 9 lugares adaptada ao transporte escolar, mas por falta de verbas tivemos de cancelar.
Estou consciente da difícil missão que tenho pela frente mas, como sou ambicioso e optimista, espero concretizar o máximo de projectos constantes do nosso plano de acção para os próximos quatros anos.
Neste momento, em termos financeiros, estamos dependentes da Câmara Municipal, no que respeita à libertação de verbas relacionadas com um protocolo estabelecido, sendo de realçar a abertura e disponibilidade demonstra-das até ao momento pela autarquia.

Fontarcada

Escuteiros realizaram promessas

No decurso da Eucaristia, celebrada no dia 23 de Fevereiro, os escuteiros de Fontarcada realizaram as suas promessas. A ‘alcateia’ passou a acolher cinco novos lobitos: Luís Rodrigues, Pedro Teixeira, Tiago Carneiro, Maria Antunes e Pedro Gonçalves. “Da Melhor Vontade” é a divisa dos lobitos que contaram com a presença dos padrinhos e madrinhas que testemunharam as promessas dos cinco novos lobitos. Nos seus pescoços passou a estar presente o lenço amarelo, cor do sol dourado, como explicou o padre Fernando Eurico.
André Vaz, Catarina Faria, Juliana Gomes, Lara Sousa e Leandro Gonçalves realizaram as suas promessas, passando a integrar os Exploradores do Agrupamento do CNE de Fontarcada. ‘Sempre Alerta’ é o lema, com os novos exploradores a prometer cumprir os princípios e a lei do escutismo. Símbolo da natureza e da esperança, os no-vos exploradores receberam o lenço verde.
Gonçalo Fernandes, Nuno Carneiro, Pedro Rodrigues, Fábio Moreira, José Carlos, Luís António, David Henriques, Leandro Henriques, Pedro Fernandes, Paulo e Fábio Neves realizaram as suas promessas, passando a integrar os ‘Pioneiros’ do Agrupamento de Fontarcada. Azul é a cor do lenço dos pioneiros, símbolo da imensidão dos céus e da profundidade dos mares.
João Paulo é o novo Caminheiro. O vermelho do seu lenço representa a cor do fogo e do sangue.

Braval

Projectos estimulam sector primário

O novo quadro comunitário, nomeadamente os fundos operacionais regionais, poderá ser a grande alavanca do projecto intermunicipal da Braval de criação de um canil/gatil com cremador, destinado também aos cadáveres dos animais provenientes das explorações agro-pecuárias dos concelhos da área de abrangência da Braval. Esta nota foi deixada pelo Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, durante a visita ao Ecoparque Braval, realizada no dia 21 de Fevereiro, num momento acompanhado pelo Vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Braga, Altino Bessa. Segundo aquele responsável governamental, o referido projecto, aliado à Central de Valorização Orgânica, que receberá as lamas provenientes das ETAR’s e explorações agro-pecuárias, poderá também estimular o sector primário.
“Hoje, não faz sentido, pelos próprios custos que estão acrescidos, que cada Câmara tenha o seu canil/gatil. Faz sentido, sim, que se organizem, que criem estruturas que sejam estruturas muito mais modernas, tecnologicamente mais eficientes, onde as regras do bem-estar do animal também estejam bem salvaguardadas. Portanto, a ideia do canil/gatil é uma ideia bem-vinda que acolhemos com agrado e que acolhemos ainda com mais agrado que tenha uma perspectiva intermunicipal”, revelou o Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar.
Depois da apresentação do Ecoparque Braval, pelo Director Geral Executivo, Pedro Machado, seguiu-se uma visita aos vários espaços que integram o Ecoparque, nomeadamente a CVO – Central de Valorização Orgânica, em fase de acabamento.
“É muito importante para a Braval e para a nossa região sensibilizarmos os dirigentes nacionais que temos aqui valências que poderão resolver a situação da agro-pecuária, que são os cadáveres dos animais da suinicultura e da agro-pecuária. Era muito importante na nossa região termos este marco. A Braval é um ecoparque com algumas valências ímpares e, portanto, queríamos continuar com esta dinâmica, considerou Pedro Machado, director geral executivo da Braval.
Em fase de conclusão, a Central de Valorização Orgânica deverá entrar em funcionamento para Abril ou Maio deste ano.

EPAVE

Alunos em estágio na Alemanha

A cidade de Leipzig, na Alemanha, acolhe, até ao dia 21 de Março, os alunos do 3.º ano, turma A, do Curso Profissional Técnico de Manutenção Industrial - variante Mecatrónica da EPAVE - Escola Profissional do Alto Ave.
Os 15 alunos, que permanecem três semanas na Alemanha, são supervisionados por mentores e monitores ale-mães no desenvolvimento de um projecto ambicioso, na área de energias renováveis, que consiste na construção de um carro híbrido movido a energia eléctrica e solar.
“Os alunos, pprofissional, irão regressar com o seu curriculum vitae mais enriquecido, com a atribuição de um Certificado de Competências pela empresa alemã, bem como o Europass Mobilidade.
Este é considerado o “passaporte de trabalho na Euro-pa”, uma vez que o seu objectivo principal é o de facilitar a mobilidade em contexto de trabalho entre os países e os vários sectores de actividade”, refere a EPAVE.
Esta iniciativa promovida Escola Profissional do Alto Ave enquadra-se no Programa Leonardo da Vinci, integralmente financiado pela União Europeia, através da Agência Nacional para a Gestão de Programas de Aprendizagem ao Longo da Vida visa promover o desenvolvimento de competências; impulsionar a empregabilidade e potenciar a transferência de inovação na área da formação profissional, na União Europeia.
ara além do enriquecimento pessoal e