Dia Mundial da Criança celebrado com acções pedagógicas
Pequenada no papel 
de militares da GNR

Gabriela Fonseca em entrevista
“Este executivo 
deu visibilidade às associações”

Povoenses derrotaram Sporting de Braga na final
Maria da Fonte campeão 
de velhas guardas

EDITORIAL


Armindo Veloso





A capela e a oliveira

Quando ando pela minha querida freguesia de Verim, infelizmente a maioria das vezes de carro, a fazer “risca ao meio” mas mesmo assim a chamar quase tudo pelo nome, fico feliz por ver o mar de diferença que existe entre o hoje e o ontem, o ontem de há quarenta e tal anos que me fazia percorrer aqueles cantos, hoje pequenos, ontem enormes; aquelas quelhas gigantes, hoje pequenas estradas; aqueles largos onde se jogava futebol, hoje pequeníssimos terreiros; aqueles percursos sem fim, hoje já ali; o sino, aquele gigante que dizia “cum taralhão bum bum” comparado com os das freguesias vizinhas que diziam “tem chatos tem chatos tem chatos, tirai-lhos tirai-lhos tirai-lhos, qum quê qum quê qum quê”, hoje um sino normalíssimo; aquela igreja gigante, hoje uma lindíssima igreja normal. Como não me apetece terminar este parágrafo!... Bem, como dizia ao passar por Verim, mesmo no meio de tanta coisa boa, uma revolta. Ou melhor, duas. Sem culpa, não tenho dúvida, da Junta de Freguesia que terá gasto muita saliva, alguma sou testemunha, junto de quem de direito, Câmara Municipal, que também, dado o tempo de mingua que vivemos também não terá muita, o que é certo é que a capela mortuária continua uma porcaria de um esqueleto, ó ironia..., no ar. Já agora, os arquitectos da Câmara já viram se o enquadramento visual da igreja, no sentido ascendente, não será afectado pela construção da capela? Estarei a ver mal?... Vou terminar com a segunda, a tal revolta dois, sei que vou tarde na mensagem quer por não haver volta a dar quer por ter sido já há muito tempo, mas, mesmo assim, aqui fica: choca-me quando olho para a igreja e não vejo a oliveira que existia junto à saída da sacristia. Oliveira maravilhosa, centenária, com um banco feito de pedras à sua volta onde os homens anciãos combinavam tantas e tantas vezes as “magnas cartas” e onde Jorge Amado - um dos escritores de língua portuguesa mais traduzidos no mundo e que adorava a nossa terra - interagiu com eles vezes sem fim. Pensemos melhor para a próxima. Até um dia destes.
CASTELO

Solidariedade

Um grupo de senhoras povoenses organizou, há dias, um jantar de apoio à Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga. Foram cerca de 300 os participantes do jantar que contou com a presença do ex-atleta do FC Porto, Vítor Baia.
CASTELO DE AREIA
Violência
Desde o início do ano, a Comissão de Protecção de crianças e Jovens em risco já instaurou 26 processos, relativos a casos de violência doméstica e absentismo. Os números merecem uma reflexão. As crianças de hoje são os homens do amanhã. Que sociedade estamos a criar?

Provas de Aptidão Profissional

EPAVE recuou à época medieval

A Escola Profissional do Alto Ave, na Pó-voa de Lanhoso, transformou-se na sexta-feira, dia 25 de Maio, recuando aos tempos medievais.
A “viagem no tempo” decorreu no âmbito da apresentação prática das Provas de Aptidão Profissional do Curso Técnico de Animação Sociocultural.
“EPAVE Medieval” foi o tema da apresentação, cujo início teve lugar pelas 14h30.
Marta Carvalho, coordenadora do curso, procedeu à abertura do evento, à qual se seguiu a apresentação das provas pelos formandos.
A tarde foi animada por actividades, jogos, música e danças alusivas à época, com a participação dos formandos do curso, demonstrando um enorme empenho, motivação e trabalho por parte dos formandos. À noite, a animação ficou a cargo de uma peça de Teatro Medieval, com a colaboração do Centro de Criatividade, e Cantigas de Amor e Amigo, Escárnio e Maldizer representadas pelos alunos da Escola Alberto Sampaio de Braga.
O Desfile de Trajes Medievais, com a colaboração dos formandos da EPAVE, marcou o enceramento desta iniciativa, que decorreu com enorme sucesso, superando mesmo todas as expectativas.

Clube Slot de Braga e o GT Team

II Rally Slot Car no Espaço Jovem

Realiza-se neste sábado, dia 16 de Junho, o 2.º Rally Slot Car, numa acção promovida pelo Espaço Jo-vem, em colaboração com o Clube Slot de Braga e o GT Team.
A referida prova conta para o Campeonato Regional de Rally Slot 2012.
“Slot Car é uma modalidade que, cada vez mais, se está a tor-nar visível no nosso país com a presença de vários clubes. São carros à escala, que correm como os grandes. São rápidos e ágeis”, destaca o Espaço Jovem em nota enviada à imprensa.
A abertura do secretariado está marcada para as 14 horas. Entre as 14h30 e as 15 horas, realiza-se o shakedown e a entrada em parque fechado, seguindo-se as verificações técnicas, com a prova a ter o seu início pelas 15h15.
Super N e Grupo B são os grupos em disputa, com a organização a disponibilizar carros para todos aqueles que desejem participar. 

Torneio Nocturno de Futebol de 5 começa dia 25 de junho

Tem início, no dia 25 de Junho, o Torneio Nocturno de Futebol de 5, organizado pelo Espaço Jovem.
O torneio de futebol jovem/juvenil, que se destina a jovens masculinos e femininos, decorre nos espaços desportivos anexos ao Espaço Jovem.
De acordo com a organização, a competição contará com categorias etárias distintas e a duração do torneio será directamente proporcional ao número de equipas inscritas.

Freguesia de Covelas

População aposta 
na certificação das competências

O salão nobre da sede de Junta de Freguesia de Covelas acolheu, no sábado, dia 2 de Junho, a entrega de certificados, no âmbito do programa Novas Oportunidades. Foram 42 os participantes neste programa de certificação de competências, que conferiu o 9.º e o 12.º ano de escolaridade.
Dos mais novos aos mais velhos, todos mostraram vontade e empenho em ver melhoradas as suas qualificações. Fernando Gomes Valente, de 60 anos, era o mais “maduro” do grupo e um dos mais entusiastas, demostrando que a idade não é impeditivo para melhorar as competências e conhecimentos.
Como nunca é tarde para aprender, os participantes deitaram mãos à obra e durante vários meses participaram nas aulas promovidas na sede de Junta de Freguesia de Covelas pelo Centro “Novas Oportunidades” da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso. Ao repto lançado por uma moradora, Jaime Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Covelas, aceitou de bom grado e disponibilizou as instalações da sede de Junta de Freguesia para a realização das aulas de revalidação de competências. Revelando que foi uma iniciativa muito proveitosa, Jaime Oliveira revelou que as sedes de Junta servem para acolher iniciativas como esta, dando os parabéns aos alunos e professores envolvidos no processo de certificação de competências, que permitiu a elevação das qualificações dos participantes.
O momento contou com a presença dos responsáveis e professores do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, assim como do presidente da Junta de Freguesia de Covelas e da vereadora da Educação, Gabriela Fonseca.
“Julgo que não é fácil no fim de um dia de trabalho terem a disponibilidade de estudar. Adquiriram novas competências e fizeram novas amizades”, destacou a responsável pela pasta da Educação da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, que deu os parabéns a todos os intervenientes. “Hoje em dia, a formação nunca está concluída e a vida evolui muito depressa, pelo que temos que nos actualizar”, revelou ainda a vereadora da Educação.
Finda a cerimónia de entrega dos certificados, seguiu-se um jantar-convívio, com os presentes a assumir um sentimento de dever cumprido.

Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes

Inaugurado em Setembro

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso prepara-se para inaugurar, a 25 de Setembro, o Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes, localizado na freguesia de S. Martinho do Campo, no dia em que a Pó-voa de Lanhoso vive o “Dia do Concelho”.
Para além dos alunos daquela freguesia, a nova estrutura contará, também, com os alunos das freguesias de Vilela, Louredo e Santo Emilião. Acompanhada dos técnicos da autarquia e da empresa construtora, a vereadora da Educação e vice-presidente da Câmara Municipal, Gabriela Fonseca, deslocou-se ao terreno para se inteirar do andamento dos trabalhos.
Com capacidade para acolher cerca de 300 alunos, nas valências de jardim-de-infância e primeiro ciclo, o terceiro centro educativo do concelho é composto por quatro salas de jardim-de-infância e oito salas do primeiro ciclo, às quais se juntam um refeitório, cozinha, polivalente, arquivo, biblioteca, posto médico, sala de direcção, sala de atendimento dos pais, pavilhão desportivo, entre outras valências.
Destacando a importância do novo centro educativo, com a melhoria das condições de ensino e aprendizagem, a vereadora Gabriela Fonseca apontou que a nova estrutura é fundamental para terminar com os regimes duplos que ainda se mantêm nas freguesias de Santo Emilião e Louredo.
Aprovada em 2007, a Carta Educativa da Póvoa de Lanhoso será revista neste ano de 2012, uma vez que estão cumpridos os cinco anos da sua aprovação. Inicialmente, o documento previa a construção de cinco centros educativos e a revisão passará, ao que tudo indica, pela inclusão de apenas quatro centro educativos.
“Temos que ajustar a Carta Educativa à realidade porque a população escolar tem vindo a diminuir, não só porque as pessoas têm menos filhos mas também porque se assiste a uma forte emigração. Pelo menos mais um vai ser necessário construir”, esclareceu a vereadora da Educação.
À construção dos centros educativos junta-se também, a modernização do ensino, com a aquisição de quadros interactivos e manuais digitais; a atribuição de bolsas escolares, para o ensino superior e secundário; bem como a acção social escolar.

Balanço
Naquele momento, a responsável pela pasta da educação traçou o balanço do trabalho desenvolvido no tocante à área da educação. “Não trabalho sozinha, trabalho em parceria, com o Conselho Municipal da Educação, com as escolas e instituições do concelho e tudo é definido em conjunto, mas julgo que é visível o progresso, o salto que se deu em termos qualitativos, quanto a condições de ensino e de aprendizagem”, referiu Gabriela Fonseca.
Num investimento total elegível de perto de dois milhões e meio de euros, o projecto do Centro Educativo D. Elvira Câmara Lopes é co-financiado em 80% pelo ON.2 – O Novo Norte e QREN através do Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional.

Protocolo

Hortas sociais alargadas

A Câmara Municipal da P. Lanhoso e a Comissão de Melhoramentos de Sto. Emilião assinaram um protocolo com vista ao alargamento das hortas sociais. Assim, aquela entidade junta-se aos Centros Sociais de Sobradelo da Goma, de Calvos, de Garfe, de Taíde e à Assis na adesão a esta iniciativa. “É destes projectos que os territórios precisam - projectos de cooperação, projectos de inclusão, projectos de sustentabilidade ambiental – e, mais do que nunca, temos de pensar que numa situação de crise e de dificuldades financeiras é neste trabalho que temos de ancorar as nossas respostas e as soluções para os problemas. Temos de estar todos juntos, temos de tentar incluir quem não está ainda incluído, temos que trazer ao palco as pessoas que, por alguns constrangimentos da sua vida, estão fora das dinâmicas sociais e é isso que tentamos fazer através do Serviço Comunitário”, considerou a vereadora da Acção Social, Fátima Moreira, para quem o projecto das hortas sociais existente junto ao Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos, “funciona e acreditamos que a P. Lanhoso vai ser um marco ao nível das políticas de ambiente e das políticas agrícolas amigas do ambiente”.
Com o alargamento do conceito de hortas sociais às instituições, a Câmara propõe-se a dar apoio técnico na preparação e cultivo dos terrenos das instituições parceiras com práticas agrícolas amigas do ambiente assim como a integrar pessoas em Serviço Comunitário no âmbito de voluntariado. As entidades participantes beneficiam deste apoio e dos produtos de alta qualidade daqui resultantes, para as pessoas utentes, que também podem colaborar no cultivo dos terrenos. “Hoje damos um passo mais em frente no sentido de alargar esta rede e felicito por isso a Comissão de Melhoramentos de Santo Emilião, que agora também vem acrescentar aqui esta disponibilidade de aderir ao projecto”, referiu, por um lado, Fátima Moreira. “Espero que todos façamos um bom trabalho e que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso sinta em nós uma mais-valia”, afirmou, por outro lado, o Presidente Comissão de Melhoramentos, Manuel Neves. A assinatura do protocolo de alargamento das hortas sociais integrou as comemorações da Semana do Ambiente, promovidas pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, realizada de 3 a 8 de Junho.

Gabriela Fonseca, vereadora do associativismo:

Visibilidade às associações

Responsável pelo pelouro do Associativismo, a vereadora Gabriela Fonseca elogia as associações povoenses e lembra que nestes tempos de crise cada um deve dar ainda mais de si.

Maria da Fonte - Como vereadora do associativismo, que retrato pode fazer das associações do concelho e do seu trabalho?
Gabriela Fonseca - Felizmente, o nosso concelho é rico em associações nas mais variadas áreas. Há efectivamente uma tradição de associativismo, que resulta de uma genuína vontade de contribuir activa e civicamente para o desenvolvimento do espírito de comunidade. Desde o associativismo informal, com intervenção quase ao nível de um lugar de freguesia, às associações, com implantação concelhia, são evidentes os movimentos cívicos que diariamente trabalham numa determinada missão.
As associações desenvolvem um trabalho extraordinário e complementam na maioria das vezes o trabalho do Estado e da autarquia. São exemplo as IPSS´s, que disponibilizam respostas muito importantes. Mas a todos os níveis, cultural, religioso, desportivo ou recreativo, o movimento associativo concelhio presta um contributo ao desenvolvimento do nosso concelho.
Pertencer a uma associação implica dar muito de si aos outros e à comunidade. Este trabalho é ainda mais neces-sário e difícil em momentos como os que atravessamos.

MF - Qual o número de associações e colectividades que existem no concelho?
GF - De entre IPSS’s, clubes desportivos, associações culturais, recreativas e desportivas, passando mesmo por associações de pais, de estudantes ou ranchos folclóricos e confrarias, por exemplo, creio que anda à volta de uma centena.

MF - Como tem sido a colaboração destas entidades com a Câmara Municipal?

GF - Não temos qualquer razão de queixa. Sempre que solicitamos a disponibilidade das associações, temos tido, salvo raríssimas excepções, total colaboração. Aliás, não faria sentido se assim não fosse, o associativismo e o papel da autarquia estão entrelaçados. Todos defendemos o bem comum, naturalmente cada um com os seus associados, sendo que a autarquia tem uma intervenção global, que, no fundo, abraça todas as intervenções direccionadas que são concretizadas pelas associações.

MF - Como é que a Câmara Municipal tem apoiado o associativismo local?
GF - O apoio é diversificado e depende do tipo de associação e suas necessidades. O apoio pode ser colaborativo, apoio directo aos planos de actividades ou a uma actividade em concreto, pode passar pelo apoio financeiro aos projectos de investimento - no caso das IPSS’s -, apoio logístico prestado pelos serviços municipais, apoio na divulgação, na cedência de transporte ou de espaços municipais.
Mas, muito do apoio que o município presta, não é devidamente valorizado pois nem sempre é contabilizado pelas associações. Normalmente tendem a referir-se apenas ao apoio financeiro directo.

MF - Que balanço traça do trabalho com as associações do concelho?
GF - Faço um balanço mui-to positivo. Este executivo tem privilegiado o trabalho com as associações locais, dando-lhes visibilidade, valorizando o seu trabalho e rentabilizando os recursos  existentes localmente. Como já referi, sempre que a autarquia tentou envolver as associações nas suas iniciativas, teve total colaboração. E, na medida do possível, o inverso também se verificou. A autarquia tem apoiado as diversas associações sempre que necessitam.

MF - Que implicações poderá ter a lei dos compromissos nos apoios financeiros às associações e colectividades?
GF - Parte significativa do orçamento municipal é canalizado para as associações, seja em resultado de parcerias de colaboração, seja através de apoios directos aos planos de actividades das mesmas. A autarquia financia uma grande parte dos projectos, quer na componente de investimento (como são exemplo as construções de sedes sociais e equipamentos) quer no apoio às iniciativas, seja através de subsídios, seja, e não menos importante, através de apoio logístico prestado pelos serviços municipais. Posso dizer que, em 2011, atribuímos apoios a  41 associações e   instituições do concelho num total de 292 mil 458 euros. Este apoio destinou-se, por exemplo, aos bombeiros, aos clubes desportivos, às bandas de música, às comissões fabriqueiras… Enfim, há um apoio efectivo da autarquia. O futuro, aliás, o presente, já está a ser muito condicionado pelas alterações que todos conhecemos. A autarquia tem menos receita, o país está como todos sabemos e por isso também as associações terão de reajustar os seus orçamentos. Não haja ilusões, os apoios serão tendencialmente menores.    
A situação financeira das autarquias foi sendo agravada desde meados de 2010 resultante do abrandamento da actividade económica do país e fundamentalmente em consequência da redução das transferências do orçamento geral do Estado. A situação da generalidade das autarquias, à qual a Póvoa de Lanhoso não é excepção, agravou-se fundamentalmente após o Governo ter solicitado ajuda externa para assegurar o financiamento das suas necessidades. Esta nova realidade veio introduzir um conjunto significativo de regras que baralhou por completo todo e qualquer modelo de gestão das autarquias seguido até aqui. A lei dos compromissos não afecta só as associações, mas as autarquias, em geral. Afecta a actividade diária dos municípios e a sua relação de proximidade com os munícipes. Em tempo de dificuldades, todos nós, famílias, administração pública, instituições, associações, temos que nos adaptar e ajustar os nossos padrões de actuação à realidade.

MF - Poderá estar em causa o futuro de algumas associações?
GF - Espero que não, pois uma associação não depende apenas, nem pode, da Câmara Municipal. A autarquia apoia as associações de várias formas, que vão para além da financeira. Refiro-me, dependendo do tipo de associação, à disponibilização de espaços municipais para a sua actividade, ao nível do transporte, apoio logístico às actividades, na divulgação das mesmas, entre outros apoios. Como diz o povo ‘a necessidade aguça o engenho’ e naturalmente que as associações saberão encontrar as melhores soluções para a prossecução dos seus objectivos.

MF - Quer deixar alguma mensagem aos responsáveis das associações concelhias?
GF - Queria deixar uma mensagem de esperança no futuro, apesar de este momento ser particularmente difícil. Temos necessariamente que concentrar as energias na maximização dos recursos existentes, reforçando as parcerias e evitando os desperdícios.

Semana do Ambiente

Mercado da Terra foi um êxito

Foi um sucesso a primeira edição do Mercado da Terra (integrado na Semana do Ambiente), que se realizou no dia 3 de Junho, na Praça Engenheiro Armando Rodrigues, na vila. A adesão de público e de participantes superou as expectativas.
A organização foi da Câmara Municipal em parceria com a ATPL (Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso).
“O objectivo foi divulgar o que na nossa terra se faz em prol da natureza, da paisagem, do património edificado, da vivência das populações e das suas actividades agrícolas e que distinguem a Póvoa de Lanhoso pela excelência”, revela a Câmara Municipal, em nota de imprensa.
Este evento reuniu cerca de 22 expositores do concelho, contando-se de entre estes Centros Sociais e outras IPSS’s, produtores biológicos e viveiristas. Os visitantes puderam ainda encontrar má-quinas agrícolas, artesanato, produtos hortícolas e velharias.
No âmbito deste Mercado da Terra foi ainda lançado o Núcleo PROVE Alto Cávado – Póvoa de Lanhoso. A implementação desta estratégia de desenvolvimento local é promovida territorialmente pela ATAHCA (Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Cávado e do Homem) e conta com a mediação e apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso através do Gabinete de Apoio ao Bioagricultor. Pretende-se contribuir para a revitalização dos meios rurais e dos circuitos de proximidade, articulando produtores agrícolas locais e consumidores. Neste âmbito, pelo menos 13 cabazes já foram entregues no dia 8 de Junho.
Os consumidores podem continuar a inscrever-se, efectuando um registo acedendo a www.prove.com.pt. A animação da tarde ficou a cargo do Rancho Folclórico da P. Lanhoso. A segunda edição do Mercado da Terra está prevista para Agosto.

XII Encontro Distrital dos Clubes da Floresta

Alunos na defesa da floresta

Mais de mil alunos participaram, no dia 4 de Junho, no XII Encontro Distrital dos Clubes da Floresta, numa iniciativa organizada pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e a Coordenação Distrital do Prosepe de Braga. “Na Rota do Ouro e do Sonho” foi o tema do encontro, realizado no Centro de Interpretação do Carvalho de Cal-vos. A edição deste ano contou com a presença de 28 clubes da floresta do distrito de Braga.
Depois da entrega da documentação, no Largo da Feira, na vila, os participantes deram início aos itinerários pedestres que constavam do programa. Trilho Via Roma-na, Trilho Maria da Fonte e Trilho à descoberta do Ouro Verde foram algumas das propostas. Finda a caminhada, os alunos concentraram-se no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos, na freguesia de S. Gens de Calvos. Para além dos jogos populares, dinamizados pelas escolas da Póvoa de Lanhoso, os participantes assistiram a uma demonstração de meios, pelo Exército Português/RC6, Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e       Associação Florestal do Cávado.
César Fernandes, de 10 anos, aluno da Escola EB1 de Vieira do Minho, era um dos mais entusiastas. “Nunca tinha visto estas viaturas da tropa. Acho ver divertido ver por dentro”, referiu César Fernandes, que integra o clube “Garranito”.
“As pessoas devem ter cuidado com a floresta, devem preservar o meio ambiente”, aconselhou o jovem aluno, cujo sonho é ser militar da GNR.
“Eu já plantei uma árvore. E tu?” era a mensagem inscrita nas t-shirts dos elementos do clube da floresta “Pinheiro Vivo”, de Taíde. “Está a correr bem. Terminamos agora uma caminhada de 3 quilómetros”, referiu Diogo Pinto, de 14 anos, aluno do 8.º ano da Escola EB 2,3 de Taíde, que mostrou curiosidade em conhecer as viaturas presentes na demonstração de meios.
Proteger a natureza e ajudar o ambiente foram as razões que levaram Diogo Pinto, no 5.º ano, a abraçar a causa defendida pelo “Pinheiro Vivo”.
O evento, que se assume como o coroar de um ano de trabalho, integrou, para além dos jogos populares, questionários sobre o ambiente e a floresta e actividades em palco.
Livros, carvalhos envasados, ecopontos e oleões foram alguns dos prémios atri-buídos, num momento que, segundo Jorge Lages, coordenador do PROSEPE, serviu para lembrar que o lixo reaproveitado é uma riqueza que pode ajudar a fazer a diferença num país pobre e num planeta ameaçado nos seus ecossistemas.
No que diz respeito a classificações e aos clubes da floresta do concelho da Póvoa de Lanhoso, regista-se o primeiro lugar do “Pinheiro Vivo” da Escola EB 2, 3 de Taíde, no percurso “Trilho Maria da Fonte”, direccionado para os alunos do 2. Ciclo; e o segundo lugar, também do mesmo clube da floresta, no percurso “Trilho Via Romana”, para os alunos do 3.º ciclo e secundário.

Dia Mundial da Criança

Gente de palmo e meio em acção 
de fiscalização e sensibilização

O Dia Mundial da Criança, comemorado a 1 de Junho, ficou marcado, na Póvoa de Lanhoso, por uma acção de fiscalização e sensibilização aos automobilistas. Neste dia, os militares da Póvoa de Lanhoso contaram com a colaboração de cerca de 140 crianças do concelho.
Os “militares” de palmo e meio, juntamente com os militares do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso, procederam à verificação dos documentos dos veículos e dos condutores, tendo sido entregue um panfleto sobre o carjacking, com conselhos a seguir pelos automobilistas. A carta de condução, o documento de identificação do condutor e os documentos do veículo foram alguns dos aspectos “analisados” pelos jovens “militares”.
O cinto de segurança e o estado dos pneus foram também verificados, com os mais novos a deixarem alguns conselhos aos automobilistas.
“Mandei parar os carros e pedi a carta de condução”, revelou a Mariana, da Escola EB 1 de Garfe, mostrando-se satisfeita pela possibilidade de ser “GNR” por alguns momentos. Quanto ao futuro, o sonho de Mariana é ser cabeleireira. “Disse aos senhores condutores para colocarem o cinto e andarem devagar”, disse ainda a Mariana. Também a Cláudia, de 5 anos, da Escola EB 1 de Garfe mostrou-se satisfeita com a iniciativa. “Estou a gostar. Dei uns papéis, mandei parar os carros e pedi a carta de condução.
“Gostei muito”, disse o André Borges, de 5 anos, residente em Fontarcada. “Vimos a carta de condução, o livrete e a matrícula”, disse o “guarda” Borges que nesta acção se fez acompanhar pelo “guarda” Silva, supervisionados pelo guarda Ruben Campos, do SEPNA da GNR.
Coletes reflectores, bivaques, distintivos e raquetas de sinalização foram alguns dos adereços usados pelos jovens “guardas”, preparados nos jardins-de-infância e escolas participantes.
Na manhã de sexta-feira, dia 1 de Junho, os automobilistas que circularam na Avenida 25 de Abril ficaram surpreendidos com a iniciativa. Sorridentes, os condutores responderam aos pedidos dos novos “guardas” e receberam, com agrado, os conselhos deixados pelos mais pequenos.
A acção de fiscalização e sensibilização integra o programa ‘GNR & Kids’, do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso, aos quais se juntou a Câmara Municipal e escolas, bem como a Santa Casa da Misericórdia.

Agrupamento de Escolas do Ave - Taíde

Feira da Primavera

A Feira da Primavera do Agrupamento de Escolas do Ave, de Taíde, celebrou, no dia 2 de Junho, o seu 10.º aniversário. O dia ficou marcado, para além da venda de produtos, pelo mega-piquenique, no Terreiro do Lago e pelas actividades desportivas e lúdicas, das quais se destaca a festa do andebol, com os alunos do 1.º ciclo, a mega-aula de aeróbica, o jogo da sueca e da malha, a ciência divertida (1.º ciclo), o atelier de expressões (pré-escolar) e uma aula de demonstração de Krav Maga.
Os “negócios” começaram bem cedo, e tal como nos outros anos, os produtos hortícolas foram dos mais apreciados. Pelas 10 horas, na tenda da escola de Sobradelo da Goma as vendas corriam de feição. “Está a correr bem e as pessoas estão a aderir bem”, revelou o professor António Sá. Limões, alface, batatas e ovos eram alguns dos produtos à venda, aos quais se juntou um fruto que gerou bastante curiosidade – o Kunquat, um pequeno fruto, oval, que se assemelha com uma laranja.
“Está tudo muito bem. Os produtos hortícolas são os que se vendem mais. Temos também trabalhos feitos pelos alunos”, foi dizendo a professora Lucinda Fonseca, da EB 2,3 de Taíde.
Na feira, marcou também presença o grupo de catequese de Taíde e o clube de apicultura da EB 2,3 de Taíde.
Maria Silva, de Taíde, foi uma das presenças na Feira da Primavera. “Venho todos os anos. Procuro produtos caseiros e, por vezes, levo produtos que também tenho na horta mas esta é uma forma de ajudar”, revelou. Broa caseira, ovos, limões e um bolo foram alguns dos produtos comprados por Maria Silva.

Velhas Guardas

Maria da Fonte é campeão

Uma final, autêntica, à semelhança das grandes provas internacionais. Muito disputada e decidida apenas na marcação de grandes penalidades, tal como aconteceu este ano na Liga dos Campeões. A festa final foi dos homens do Maria da Fonte, que revelaram maior eficácia, concretizando seis penáltis e o guarda-redes Hélder a revelar-se decisivo.
O Sporting de Braga chegou a estar por duas vezes em vantagem no marcador, mas o Maria da Fonte nunca baixou os braços e correu sempre atrás do prejuízo. Barroso (5 m) abriu o activo, com um golão, fruto de um remate fora da área. O tento do empate surgiu ao minuto 37, por Rodrigo, e relançou o jogo para o segundo tempo. Aos 54 minutos, Esquilo colocou o Braga novamente em vantagem e os arsenalistas até podiam ter arrumado com o jogo... mas o Maria da Fonte voltou a crescer e estabeleceu o golo do empate por Ernesto, levando a decisão do encontro para os penáltis. Aí a formação da Póvoa de Lanhoso foi mais feliz, marcou seis golos contra cinco do Braga.
Peregrinação Arcipresta
Banho de fé na adoração
à Nossa Senhora do Pilar 


‘A Póvoa de Lanhoso e a sua Herança’
Escolha está nas mãos 
dos povoenses

Associação de Invisuais
‘Ver, é mais que olhar’ reuniu
280 amigos em jantar solidário

EDITORIAL

Armindo Veloso





Qual fátima qual fado? viva o futebol!

Hoje: podia-lhe pegar por haver quatro clubes de futebol, na primeira liga, só no distrito de Braga; podia-lhe pegar por haver milhares de empresas a definharem e outras tantas a fecharem enquanto os clubes de futebol se aguentam pagando salários milionários e muitas das vezes não cumprindo com as suas obrigações públicas; podia-lhe pegar por ser em grande parte o povo mais humilde, que são os milhões..., a aguentar esta festarola permanente subsidiando o futebol de dezenas de maneiras desde as quotas até ao simples acto de assistir aos jogos na TV.
Não, não lhe vou pegar por aí.
Talvez lhe pegue pela parte aparentemente menos dramática. Mas não o é.
No dia que se soube dos jogadores convocados para o Europeu assistia à abertura dos telejornais.
Achei normal que abrissem com os nomes dos convocados ditos majestosamente pelo seleccionador nacional, Paulo Bento. Quando começou o tempo de perguntas e respostas dos meios de comunicação social presentes achei estranho que a RTP continuasse no ar com aquele tempo indescritivelmente inútil.  Aí, mudei para a SIC. Igual. Mudei para a TVI. Igual. Mudei para a SIC notícias. Igual. Mudei para a RTP informação. Igual. Mudei para a TVI 24. Igual. A RTP 2 não era alternativa porque não emite notícias nesse horário.
Cerca de doze minutos nuns canais e quinze noutros em directo às vinte horas. Deve estar tudo louco a começar pelos directores das televisões.
Se se pode perdoar que as privadas entrem pela lógica das audiências, a crise a isso obriga..., já a RTP nunca deveria entrar por aí. Para isto, privatizem-na rápido.
Os próximos accionistas que contratem o Futre...

Até um dia destes.
CASTELO

Solidariedade

Um grupo de senhoras povoenses organizou, há dias, um jantar de apoio à Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga. Foram cerca de 300 os participantes do jantar que contou com a presença do ex-atleta do FC Porto, Vítor Baia.
CASTELO DE AREIA
IMI
O Imposto Municipal sobre Imóveis está no centro da polémica. A comunicação social dá conta, por estes dias, que uma juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto considera que as notas de liquidação de IMI que os proprietários recebem a reclamar o pagamento do imposto, são ilegais, pelo facto de não serem acompanhadas de informação detalhada sobre o modo a que se chegou ao valor do imposto a pagar.

‘A Póvoa de Lanhoso e a sua Herança’

As escolhas são dos povoenses

O auditório de Fontarcada acolheu, na noite de sexta-feira, dia 18 de Maio, a cerimónia de apresentação pública da fase final do projecto ‘A Póvoa de Lanhoso e a sua Herança’, promovido pela Associação “Em Diálogo”, em colaboração com outras entidades concelhias, das quais se destacam a Câmara Municipal e os agrupamentos de escola do concelho.
A cerimónia, que entrou na recta final, deu a conhecer os cinco nomeados nas categorias de património edificado, património natural e paisagístico, património artístico e etnográfico e figuras históricas e personalidades povoenses, numa iniciativa dinamizada pelo Agrupamento Gonçalo Sampaio, Agrupamento do Ave e Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.
Um momento musical, com violino e piano, deu o mote para uma noite de festa. De seguida, o grupo Artemanias, da Escola EB 2,3 Gonçalo Sampaio iniciou a apresentação das “Heranças”. Depois da música e de pequenas intervenções teatrais, o espectáculo continuou, com o Agrupamento do Ave a levar os presentes numa viagem pelo Santuário Nossa Senhora do Porto d’Ave, com o seu órgão de tubos e Museu de Arte Sacra, Carvalha de Calvos e Praia da Rola. As restantes apresentações ficaram a cargo dos alunos da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.
Neste último ano do projecto, os povoenses são chamados a escolher a “Herança” mais representativa de cada categoria, com as votações a decorrer até 30 de Junho. A votação pode ocorrer através da Internet (www.povoaheranca.com) ou Via Postal para Apartado 39, 4830 - 535 Póvoa de Lanhoso.
No dia 20 de Julho, serão dadas a conhecer as escolhas dos povoenses, numa cerimónia realizada no Auditório de Fontarcada.

Os nomeados

Património Edificado: Castro de Lanhoso, Igreja do Mosteiro de Fontarcada, Palacete Vila Beatriz, Santuário de Porto d'Ave e Castelo de Lanhoso.

Património Natural e Paisagístico: Praia Fluvial da Rola (Taíde), Parque do Horto, Rio Ave – Nasceiros, Carvalho de Calvos e Monte do Pilar.

Património Artístico e Etnográfico: Coração Minhoto, Órgão de Tubos do Santuário de Porto d'Ave, Talha Dourada da Igreja de S. João de Rei, Fresco da Maria da Fonte e Hino da Maria da Fonte.

Figuras Históricas e Personalidades Povoenses - António Ferreira Lopes, Gonçalo Sampaio, Armando Gonçalves Rodrigues, Elvira da Câmara Lopes e Maria da Fonte.

Câmara, Santa Casa e Associação Graal

Nova agência do Banco do Tempo

A partir de agora, a Póvoa de Lanhoso conta com uma agência do Banco do Tempo, num projecto que envolve a Câmara Municipal, a Santa Casa da Misericórdia e a Associação Graal.
Neste “banco”, o tempo é a moeda de troca. “O Banco do Tempo é um banco igual aos outros. Tem agências, tem horário, cheques, depósitos e a particularidade de utilizar o tempo como moeda de troca”, referiu Margarida Santos, do Conselho Coordenador da Graal.
No Banco do Tempo, troca-se tempo por tempo, sendo a unidade de valor a hora, com todos os serviços prestados a ter o mesmo valor.
“Qualquer pessoa que esteja disposta a dar uma hora do seu tempo para prestar um conjunto de serviços, recebe em retribuição uma hora para utilizar em benefício próprio. Troca por troca. Hora por hora”, pode ler-se no folheto de apresentação do Banco do Tempo.
A carta de compromisso foi assinada no dia 15 de Maio, no Theatro Club, na vila da Póvoa de Lanhoso. Com esta adesão, o Banco do Tempo conta com 34 agências espalhadas pelo território nacional.
Apoiar a família e a conciliação entre a vida profissional e familiar; construir uma cultura de solidariedade e promover o sentido de comunidade; valorizar o tempo e o cuidado dos outros, estimulando talentos e reconhecendo capacidade são alguns dos objectivos desta resposta.
Tomar conta de crianças, apoiar o estudo, fazer compras no supermercado, arranjos de carpintaria e electricidade, arranjos de costura, lições de informática, pintura, preenchimento de documentos e passar a ferro, são alguns exemplos de serviços a partilhar no Banco do Tempo.
Mostrando-se satisfeita pela criação desta nova resposta, e destacando que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso é uma autarquia “familiarmente responsável”, Fátima Moreira, vereadora da Acção Social da autarquia povoense, salientou que, para além da perspectiva local, o Banco do Tempo permite a possibilidade de ser criada uma rede nacional de serviços. Naquele momento, Fátima Moreira desafiou outras instituições e entidades a associarem-se ao projecto.
Na sua intervenção, a vereadora da Acção Social vincou que o desafio passa, neste momento, pela criação de estratégias de solidariedade e pela criação de redes de vizinhança.
Na vila da Póvoa de Lanhoso, o serviço funciona junto ao Banco do Voluntariado, na Avenida 25 de Abril. O momento, num dia em que se comemorou o Dia Internacional da Família, ficou também marcado pela entrega do Cartão Municipal de Família Numerosa.

No dia 3 de Junho

Vila acolheu Mercado da Terra

No domingo, dia 3 de Junho, a Praça Engenheiro Armando Rodrigues, no centro da vila, acolhe o Mercado da Terra, numa organização da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso em parceria com a Associação de Turismo da Pó-voa de Lanhoso.
“Esta iniciativa esteve agendada para 6 e 20 de maio, mas teve de ser adiada devido ao mau tempo”, recorda a Câmara Municipal.
Neste “Mercado da Terra”, e de acordo com a autarquia, as pessoas poderão vender ou comprar produtos e artigos ligados às velharias e usados bem como às plantas ornamentais assim como disponibilizar ou levar para casa produtos de artesanato ou agrícolas.
“O objectivo é divulgar o que na nossa terra se faz em prol da natureza, da paisagem, do património edificado, da vivência das populações e das suas actividades agrícolas, que distinguem a Póvoa de Lanhoso pela excelência”, destaca a autarquia.
O Mercado da Terra está agendado para domingo, entre as 10h00 e as 17h30, na Praça Eng. Armando Rodrigues, na vila. Alia-se a sabedoria e a arte da reutilização de velharias com uma mostra de plantas ornamentais (vasos de plantas de variadas espécies e tamanhos) e de algumas maquinarias para uso em jardins. Para além disto, o mercado é dedicado aos produtos agrícolas locais, contando com a participação de IPSS’s do concelho que também estão a iniciar a sua produção agrícola com o bom exemplo de pessoas voluntárias.
Na mesma data, pelas 15 horas, é lançado o primeiro núcleo de produtores Prove do concelho, com entrega dos primeiros cabazes, sorteio de um cabaz e inscrição de novos consumidores. “Este é um projecto de comercialização de proximidade que permite uma nova aproximação entre as comunidades rurais e urbanas, fomentando a solidariedade entre os pequenos produtores locais e os consumidores, sendo construídos laços de confiança e cooperação entre quem produz e quem consome. É promovido a nível territorial pela ATAHCA e a nível concelhio tem o apoio da Câmara Municipal como entidade mediadora”, recorda a Câmara Municipal.

No Passado dia 23 de Maio

Invisuais visitaram a GNR

Cerca de quinze utentes da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga visitaram, na tarde de quinta-feira, dia 23 de Maio, o quartel da GNR da Póvoa de Lanhoso, numa iniciativa organizada pelo Cabo Nuno Cruz, coordenador do Núcleo de Programas Especiais do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso.
A secretaria, as celas, a sala de convívio, o gabinete do comandante do posto da GNR e a sala de inquirição foram alguns dos locais visitados pelos utentes da AADVDB. Após a visita às instalações, o grupo contactou com o material utilizado por aquela força de segurança, nomeadamente aquele que é usado na manutenção da ordem pública.
Sempre atentos e ávidos por adquirir novos conhecimentos, os utentes da AADVDB foram questionando o Cabo Nuno Cruz acerca das actividades desenvolvidas pela GNR da Póvoa de Lanhoso. A máscara antigás, o colete à prova de bala, as algemas, o escudo, as munições e as armas foram alguns do objectos dados a conhecer aos utentes da AADVDB. Depois de receberam os devidos esclarecimentos quanto à sua utilização, os deficientes visuais tiveram oportunidade de tocar os vários dispositivos utilizados pela GNR.
Para António Rodrigues, residente em Braga, esta foi a primeira vez que visitou um quartel da GNR. “Foi interessante conhecer os materiais utilizados pela GNR. Sabia que existiam mas nunca tinha tocado. Tinha uma ideia do trabalho desenvolvido pela GNR mas esta foi uma oportunidade de inteirar-me mais do trabalho desenvolvido”, revelou o utente da AADVDB, destacando a importância do trabalho de proximidade que está a ser desenvolvido entre o Destacamento da GNR da P. Lanhoso e a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais.
“Sim, são sempre proveitosas iniciativas como esta. Passamos a ter conhecimento de coisas que não imaginávamos. A GNR é uma instituição que faz falta à população”, revelou Artur Rocha, residente em Covelas, que destacou o contacto com os materiais da GNR como um dos momentos altos da visita.
Para Domingos Silva, presidente da Associação de Apoio aos Deficientes Visuais, que visitou o quartel da GNR, no dia 25 de Maio, dia em que celebrou o seu aniversário, iniciativas como esta são importantíssimas pois permitem o convívio e o conhecimento entre os militares da GNR e os invisuais.
“São iniciativas importantes pois, de entre outros aspectos, temos oportunidade de tocar no material usado pela GNR, como as armas e os coletes à prova de bala. Desta forma, temos a noção do material que a GNR usa”, destacou Domingos Silva, mostrando-se deveras satisfeito com a iniciativa.
“Estamos a fazer o bem e a provocar uma sensação extraordinária nos invisuais que nunca pegaram em armamento. Estamos cá para ajudar e para melhorar a qualidade de vida dos deficientes visuais”, referiu o Capitão Amado, comandante do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso.
Para os próximos tempos, para além de um passeio nas viaturas da GNR, a Secção de Programas Especiais do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso está a programar uma acção de sensibilização, envolvendo militares e deficientes visuais.
“Estamos, também, a programar uma acção de sensibilização, com a ajuda dos invisuais, no sentido de sensibilizar os condutores para a questão da mobilidade, nomeadamente o estacionamento abusivo em cima dos passeios, que dificulta em muito a caminhada deles”, revelou ainda o Capitão Amado.

Santa Casa da Misericórdia

Serviço de Teleassistência

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso já tem instalado um serviço de teleassistência nas residências de quatro utentes do Serviço de Apoio Domiciliário. A iniciativa surge no âmbito de um protocolo assinado entre a União das Misericórdias e a Portugal Telecom. De acordo com informações prestadas pela Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, este serviço destina-se a utentes em situação de isolamento ou que se encontrem em situação de dependência física ou psicológica.
Como funciona?
“A Teleassistência é um serviço de apoio telefónico que funciona 24 horas por dia e 365 dias por ano, e que tem como objectivo dar resposta imediata em qualquer situação de urgência. Ao utente é atribuído um telefone fixo, com sistema de alta voz, e uma pulseira ou colar com um botão de emergência. Pela sua portabilidade, o utente pode acionar o sistema de alerta em qualquer parte da sua residência, bastando para isso pressionar o botão de emergência. Assim é imediatamen-te estabelecido contacto com imediato com o Call Center (Central Telefónica) da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), que procurará uma resposta rápida à situação do utente”, esclarece a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso. Tal serviço, previne situações de isolamento e morte por falta de assistência.

Peregrinação Arciprestal

Fiéis veneraram Sra. do Pilar

O Arciprestado da Pó-voa de Lanhoso, viveu, na manhã de domingo, dia 20 de Maio, um dos momentos altos da sua fé, com a realização da Peregrinação ao Pilar, naquele que é o maior acto de devoção do Arciprestado.
Ao repto lançado pelos sacerdotes, os fiéis responderam em grande número na caminhada até ao alto do Monte do Pilar, que culminou com a celebração da Eucaristia, presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga.
O percurso, que teve o seu início, pelas 9h30, na Igreja Matriz da Póvoa de Lanhoso, integrou as 31 paróquias do Arciprestado da Póvoa de Lanhoso.
A par das 29 paróquias do concelho povoense, o Arciprestado integra, também as paróquias de Arosa e Castelões, do concelho de Guimarães.
Montanha acima, as paróquias fizeram-se representar com as suas bandeiras, grupos de jovens, grupos de catequese, grupos corais e escuteiros, aos quais se juntaram as Confrarias do concelho, a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Pó-voa de Lanhoso e os elementos do executivo municipal.
Numa verdadeira demonstração de fé, a esplanada granítica do Pilar ficou repleta de devotos, com alguns deles a cumprir as suas promessas a Nossa Senhora do Pilar, mostrando, uma vez mais, a enorme religiosidade do concelho povoense.

Arcebispo Primaz de Braga presidiou à eucaristia

D. Jorge Ortiga quer cristãos em missão

No decurso da Eucaristia, e num dia que coincidiu com a festa da Ascensão de Jesus ao Céu, D. Jorge Ortiga deixou aos fiéis as últimas palavras de Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho.
Aos presentes, o Arcebispo Primaz de Braga incentivou a que percorram “as estradas do Mundo para aí colocar a semente do Evangelho para que possa, efectivamente, surgir um mundo novo alicerçado nos valores evangélicos, que são valores que não passaram de moda, que são também a resposta autêntica e verdadeira para os problemas da sociedade “.
“O que é que a Igreja poderá oferecer, hoje, a este mundo moderno? O que é que a Igreja tem para a resolução desta crise mundial? Tem o Evangelho e basta o Evangelho”, vincou D. Jorge Ortiga, incentivando os cristãos a levar o Evangelho “a todos e a todas as partes”, fazendo com que o Evangelho chegue ao mundo do trabalho, à política e à saúde”.
No dia em que se celebra o Dia Mundial das Comunicações Sociais, D. Jorge Ortiga recordou que “é importante que, também aí, os cristãos que aí estejam não tenham vergonha de demonstrar que o são”. “Muitas vezes temos vergonha de mostrar o que somos. Sabemos muito bem que temos que respeitar outras crenças e outros pensamentos, mesmo que os outros não respeitam o nosso pensamento”, elucidou o Arcebispo Primaz.  “Na comunicação social, de âmbito nacional e de âmbito local, são muitos os que não respeitam a nossa cultura e a nossa identidade e, particularmente, a nossa maneira de ser e, por isso, com as palavras escritas se ofende a nossa religião, se ofende a nossa devoção a N. Senhora”, revelou D. Jorge Ortiga.
Pegando nas palavras do Santo Padre, o Arcebispo Primaz incentivou a que haja uma aliança, uma conjugação entre o silêncio e a palavra.
“A comunicação social é a palavra mas também necessita de silêncio”, disse D. Jorge Ortiga, frisando que os trabalhadores da comunicação social deviam também eles ser capazes de fazer silêncio para depois as suas palavras serem carregadas de verdade.
“Que nos ajude, a todos nós, nas nossas comunidades a concretizar uma nova Evangelização e que nos ajude a colocar o Evangelho no coração do mundo, para que o trabalho aconteça para todos, para que a igualdade também resplandeça nas relações de uns com os outros, para que a verdade seja, também ela, um valor respeitado por todos, para que os pobres sejam estimados e queridos, para que os doentes sejam amados e eles mesmos sejam visitados e curados com toda a dignidade”, disse ainda D. Jorge Ortiga.

‘Acontecimentos Marcantes da Minha Vida’

Obra de João Antunes Pardelho

Acontecimentos marcantes da minha vida” é a mais recente obra do povoense João Antunes Pardelho. Depois de “Marta”, obra com a qual iniciou o seu percurso no mundo da escrita, João Antunes Pardelho apresentou, no passado sábado, dia 19 de Maio, no auditório da Casa da Botica, o livro “Acontecimentos marcantes da minha vida”. A apresentação esteve a cargo do escritor e historiador José Abílio Coelho, num momento que contou, também, com a intervenção de Fátima Mo-reira, vereadora da Cultura e Turismo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Na apresentação, José Abílio Coelho abordou algumas passagens da narrativa e afirmou que a obra é essencialmente “um hino aos que gostam de conhecer a Póvoa de outros tempos”.
Destacando que a obra tem um duplo significado, José Abílio Coelho salientou que para além de solenizar o acto de divulgação, comemora-se um tempo e uma geografia humana que não se deve deixar morrer. Considerando este como um “bom livro, bem escrito e narrativamente bom”, o historiador José Abílio Coelho referiu que se trata de um “retrato extraordinariamente bem escrito de uma época que importa recordar”.
“Tenho a certeza que certos trechos do livro vos vão emocionar ou divertir”, referiu o autor João Antunes Pardelho, adiantando que no próximo mês de Outubro será apresentada a sua terceira obra, que já está na posse da editora.
Fátima Moreira, vereadora da Cultura da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, destacou que, nesta obra, há uma revelação da pessoa e dos sentimentos em relação às pessoas que lhe são próximas. Perante esta afirmação, o autor revelou que tudo o que escreveu é autêntico.
“Escrevi o que sentia. O coração é que me ditou as coisas”, revelou João Antunes Pardelho.
Na conversa com o autor, José Abílio Coelho adiantou que a obra serve para fazer um pouco “a fotografia do que foi a nossa terra há 50 ou 60 anos atrás”
“Tragam à memória, tragam ao presente aquilo que foi a história da Póvoa”, incentivou a vereadora Fátima Moreira.

V Semana Aberta - com juntas de freguesia

EPAVE assinou protocolo

O encerramento da V Semana Aberta da EPAVE, realizada a 4 de Maio, ficou marcado pela assinatura de um protocolo entre aquele estabelecimento de ensino e as Juntas de freguesia do concelho da Póvoa de Lanhoso.
De acordo com os responsáveis da EPAVE, o protocolo de parceria tem como objectivo a promoção do emprego e formação entre as freguesias e aquele estabelecimento de ensino.
A mobilização de públicos para as diferentes ofertas formativas desenvolvidas pela EPAVE; o diagnóstico de necessidades de formação e  certificação; a divulgação das ofertas de emprego pesquisadas e recebidas pelo SIPRAVE em articulação com as Juntas de Freguesia; o desenvolvimento de respostas formativas complementares e ajustadas às necessidades dos públicos de cada freguesia do concelho da Póvoa de Lanhoso; a implementação de dinâmicas de práticas e metodologias da promoção do Emprego e da Formação; a realização de sessões de esclarecimento junto da população local sobre a oferta formativa; e a construção de ins- trumentos integrados de divulgação das diferentes ofertas são os objectivos do protocolo.
Assim, através do Serviço de Inserção Profissional do Alto Ave – SIPRAVE, criado na EPAVE, serão divulgadas as ofertas de emprego recebidas dos gabinetes dos recursos humanos das empresas e pesquisadas na imprensa nacional por aquele serviço, junto das Juntas de Freguesia do concelho da Póvoa de Lanhoso, que, posteriormente, farão chegar à população local.
Além disso, as Juntas de freguesia colaborarão com a EPAVE na divulgação da oferta formativa junto da população local, quer na cedência de espaços, quer no levantamento das necessidades formativas da população que representam.
Para além da visita às instalações, durante a qual os presidentes das Juntas de Freguesia ficaram a conhecer o trabalho desenvolvido pelos alunos, o momento ficou também marcado pela apresentação da oferta formativa e a a entrega dos certificados aos formandos do de “Cabeleireiro Unissexo”, ministrado em regime pós laboral, pela vereadora da Educação e presidente do Conselho de Gerência da EPAVE, Gabriela Fonseca.

Taíde - ‘Noite Gerações’

Cartaz foi apresentado

Depois da inauguração do Bar NG (Noite Gerações), na Praça das Músicas, tem lugar, neste sábado, dia 2 de Junho, o jantar de apresentação do Cartaz Noite Gerações, que integra, também, os festejos em honra de Nossa Senhora do Porto d’Ave. O evento ocorre no Salão da Confraria e os bilhetes para o repasto estão à venda, junto da organização.
«O projecto “Noite Gera-ções” começou como uma brincadeira, na altura conhecida por “I Love 80’s”, relembrando os tempos em que Cirilo Vale e Rui Fernandes foram DJ’s numa das casas nocturnas mais movimentadas da Póvoa de Lanhoso. Mas a brincadeira foi arrastando cada vez mais fãs, não só dos que frequentavam a noite povoense na década de 80 como também uma nova geração que dança e vibra até à exaustão com as cada vez mais elaboradas performances da dupla. Tratando-se de gente que sabe acompanhar os tempos, os espectáculos começaram a contar com uma panóplia de meios de som, luz e pirotecnia. E mais: com as novas batidas, Cirilo Vale e Rui Fernandes foram dando espaço ao surgimento de jovens DJ’s que muito contribuem para que a festa se prolongue pela noite dentro, nomeadamente o DJ Ruy Vercetti», revela a organização, dando conta do surgimento da iniciativa, que se afirma como um dos momentos altos das noites de Verão e cuja fama já ultrapassa largamente os limites região minhota.
«A consagração aconteceu em 2009, quando foi convidado o conhecido animador Fernando Alvim para a actuação na Romaria de Nossa Senhora de Porto d’ Ave – o palco por excelência da actuação “I love 80’s”, já com a denominação “Noite de Gera-ções”. Nesse ano, e para além dos DJ’s Rui e Cirilo, o evento contou também com o DJ Manuel Lopes. Essa noite de Romaria de 2009 foi uma verdadeira apoteose. Em 2010, e novamente com a presença de Fernando Alvim, dos DJ’s Rui e Cirilo e os DJ’s da nova “gera” Luigi e Ruy Vercetti a “Noite Gerações” atraiu milhares de fãs tornando-se numa noite especial para todos. O êxito alcançado correu, não só o país, como os vários locais de emigração despertando o interesse de uma enorme massa humana com pedidos de actuações e sobretudo com o desejo de nova “Noite Gerações” na Romaria», destaca ainda a organização revelando que, dado o sucesso obtido, a Confraria de Nossa Senhora do Porto d’ Ave decidiu apostar na “Noite Gerações” para a noite de sexta-feira da Romaria de 2011, uma das noites mais nobres destas festividades.
«Os responsáveis assumiram a responsabilidade e elevaram a bitola, convidando um dos maiores artistas nacionais, Herman José, para atingir um público ainda mais generalista e de várias gerações começando assim a noite algumas horas mais cedo. Para além dos habituais artistas da “Noite Gerações” (Rui, Cirilo, Verceti e Luigi) estiveram presentes o DJ Overule e MC Demo, uma dupla que levou ao rubro toda a gente. Como novidades tivemos, também, em 2011, os Dj’s Sidónio Silva e Paulo Coelho com uma “Sunset Party” na parte da tarde. Trata-se de dois DJ’s cuja popularidade ultrapassa largamente as barreiras do nosso concelho», destacam ainda os responsáveis apontado a presença de mais de 5 mil pessoas no evento do ano transacto, numa edição que contou com a presença de divertimentos e actividades radicais, durante o dia, a cargo da Diverlanhoso.
Dado o sucesso alcançado, a fasquia está ao mais alto nível mas os responsáveis prometem não baixar a qualidade e aportar novidades à edição deste ano.

Monsul

Feira da Primavera anima escolas

O espaço exterior do Centro Educativo do Cávado, em Monsul, transformou-se, na manhã de sábado, dia 19 de Maio, numa verdadeira feira. Ali, os professores, encarregados de educação e alunos, transformaram-se, por algumas horas, em autênticos vendedores, naquela que foi a primeira “Feira da Primavera” da comunidade escolar do Centro Educativo do Cávado, que alberga os alunos das dez freguesias do baixo concelho – Monsul, Águas Santas, Moure, Gerás, Covelas, Ferreiros, S. João de Rei, Verim, Ajude e Friande.
Dos quintais dos pais e avós dos mais pequenos vieram os produtos agrícolas, que fizeram as delícias de todos quantos marcaram presença na “Feira da Primavera”.
A chuva deu alguma trégua e permitiu a realização da iniciativa que reuniu, na manhã de sábado, a comunidade educativa do baixo concelho.
As hortaliças, as laranjas, os limões, os bolos caseiros, os ovos, os produtos de artesanato, a broa caseira e as flores foram alguns dos produtos colocados à venda. A estes, juntaram-se ainda alguns coe-lhos, galos e garnisés.
O balanço da iniciativa, traçado por Graça Duarte, coordenadora do estabelecimento de ensino, foi muito positivo. A adesão dos pais e de toda a comunidade fazem com que esta seja a primeira de muitas outras iniciativas do género. A excelente colaboração dos pais foi vincada pela coordenadora do Centro Educativo do Cávado.
O momento, para além da venda de produtos, proporcionou um salutar convívio entre os elementos da comunidade escolar do baixo concelho.

Juniores: A.F. Braga

Maria da Fonte conquista Taça

O Maria da Fonte conquistou a Taça A. F. Braga, no escalão de juniores, ao vencer o Esposende, por 2-1, com golos de Vítor e Fábio. A equipa orientada por Moreira fecha, assim, a época em grande, alcançando um dos objectivos traçados. Coube à equipa do Esposende o domínio da partida, as melhores oportunidades e transições defesa/ataque a darem algumas dores de cabeça aos adversários. Mas como numa final a eficácia é crucial, nesse capítulo a equipa da Póvoa de Lanhoso levou a melhor. No único lance digno de perigo na segunda parte, após soberba desmarcação de Seara, Fábio atirou em cheio para o fundo das redes, selando o golo que deu direito aos festejos mal soou o apito final.
Num jogo bem disputado, entrou mais forte o Esposende, com Vicente a dar o primeiro sinal, com um cabeceamento a rasar a trave, após livre de Mendanha.
Numa das poucas jogadas de contra-ataque, o Maria chegou à vantagem. Passe longo a isolar Vítor, que levou a melhor entre a defesa e o guardião Sissas, que se desentendeu com os centrais e saiu cedo demais da baliza. O avançado teve apenas de cabecear para o fundo das redes já com a baliza deserta.
Os festejos duraram pouco. Dois minutos depois, Tiago Mendonça empatou de novo o marcador. Falta sobre Petit mesmo à entrada da área e o central a atirar em cheio para golo, na conversão do livre directo.
Mesmo a trocar bem a bola, o Esposende desperdiçou diversas situações, a mais flagrante já em cima dos 90 com Rui Azevedo a atirar por cima, de baliza aberta, falhando o empate.
No final, a festa foi feita pelos jogadores e equipa do Maria da Fonte, e com dezenas de adeptos que encheram as bancadas.