Armindo Veloso




 
Lições

‘Uma Mente Brilhante’ para além de ser um filme que me marcou, pela positiva, tem numa das cenas uma lição de vida que nunca esquecerei.
Num bar, vários estudantes universitários, homens, divertiam-se quando entraram três raparigas também elas estudantes.
Os reguilas do grupo do qual John Nash, o tal mente brilhante soberbamente recreado pelo actor Russell Crowe, elegeram logo o “alvo de ataque” que era a garota mais bonita do grupo de três raparigas. John Nash interrompeu-os e disse-lhes que se pusessem todas as atenções na garota que sobressaía pela sua beleza as outras iriam ficar chateadas e não lhes ligariam nenhuma. Se pelo contrário se dedicassem a galantear as menos bafejadas pela Natureza, estas ficariam lisonjeadas e a mais bonita ficaria confusa, é certo, mas não desertaria e mostrar-se-ia disponível para o galanteio.
Grande lição.
Ora vamos lá transferir esta lição para a Selecção Portuguesa de Futebol.
Os nabos editores das televisões, rádios e jornais de expressão nacional puseram todas as atenções no Ronaldo quase não ligando patavina, a não ser pela negativa, aos outros vinte e dois que são fundamentais para um jogo que se joga em equipa.
Lembro-me de um dos jogadores da selecção, não recordo o nome, numa conferência de imprensa dizer que estava farto que lhe fizessem perguntas sobre o Ronaldo. Acrescentando: se eu estou farto imaginem o próprio...
Esta cambada, desculpem lá o mau jeito..., deveria saber que com esta overdose de ‘Ronaldismo’ nem beneficiam o próprio porque já não   precisa de nada disso e minimizam os outros colegas fundamentais física e animicamente para um jogo  que prima pelo colectivo.
 Senhores dos media nacionais,  vejam ‘Uma Mente Brilhante’ ou se não tiverem tempo porque querem ver mais “quatrocentas” vezes as jogadas do Ronaldo que têm em arquivo, vejam ao menos a tal cena.  

Até um dia destes.    

Câmara contra encerramento de escolas

“Este reordenamento
não serve a ninguém” 

Das 311 escolas do primeiro ciclo a encerrar no próximo ano lectivo, quatro estão localizadas no concelho da Póvoa de Lanhoso. Rendufinho, Serzedelo, Arrifana (Fontarcada) e Oliveira são as escolas do concelho da Póvoa de Lanhoso que constam da lista.
A proposta de Reordenamento da Rede Escolar dos Ensinos Pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico merece a “profunda discordância” por parte da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, que já fez chegar a sua tomada de posição à Direcção Regional de Educação do Norte.
No ofício enviado àquela entidade, o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, afirma que “o fecho cego de escolas, sem critérios objectivos, prejudica gravemente um processo de reordenamento que deve envolver numa solução consensual a autarquia, os agentes educativos e a população”.
“Só com o envolvimento de todos poderemos efectuar mudanças fundamentadas e melhor aceites”, afirma o autarca da Póvoa de Lanhoso, adiantando ainda que a proposta “não pode merecer outra postura que não a de protesto”.
“Não nos revemos num reordenamento sem critérios, incoerente, que encerra escolas com menos de 21 alunos mas deixa abertas escolas nas mesmas condições e no mesmo Agrupamento”, adianta a autarquia, afirmando que “mais grave ainda é propor o encerramento de uma escola como 30 alunos, como é o caso da escola de Rendufinho.
Mostrando-se descontente e em desacordo, a autarquia é peremptória ao afirmar que “este reordenamento não serve a ninguém”.

Apresentada pela Câmara Municipal

‘Biblioteca de Jardim’ 
é novidade de verão

A ‘Biblioteca de Jardim’ é uma das novidades deste Verão  apresentadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Incentivar à prática da leitura é um dos objectivos da iniciativa que se encontra ao dispor dos povoenses desde o dia 1 de Julho, data em que se assinalou o Dia Mundial das Bibliotecas.
“Este espaço ao ar livre, que funciona nas imediações da Casa da Botica, será um local agradável, informal, com muitas ofertas. Toda a população está convidada a usufruir da ‘Biblioteca de Jardim’. Ali, serão disponibilizados a todos os utilizadores ou frequentadores jornais diários, revistas, livros (que podem levantar na Biblioteca Municipal) e jogos de mesa, como damas, cartas e uno. O espaço irá dispor de wireless e de música ambiente”, refere a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, adiantando que o espaço apresenta como novidade “a possibilidade de o utilizador poder levar os seus próprios livros, jornais ou jogos”. Além disso, também estão previstas actividades lúdicas (leituras encenadas, face painting, jogos, actividades manuais, etc.) para os mais jovens (sempre com marcação prévia). A ‘Biblioteca de Jardim’ irá estar aberta ao público no mesmo horário da Casa da Botica (de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas).

Via Cova

Vila romana recebe
nova intervenção 

Desde 1990 que a villa romana de Via Cova, na freguesia de Lanhoso, não recebe qualquer intervenção ou valorização. Volvidos 24 anos, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove, naquele local uma nova intervenção. O projecto contará com o apoio de voluntários, assim como da Junta de Freguesia de Lanhoso.
“O objectivo passa por criar condições para que as ruínas da villa, descobertas em 1990, possam ser convenientemente interpretadas e posteriormente musealizadas, garantindo a fruição pública por parte da comunidade escolar em particular e do público em geral. Os trabalhos arqueológicos deverão ser iniciados no dia 4 de agosto de 2014, e estarão concluídos em finais do mesmo mês. Irão decorrer entre as 8 horas e as 13 horas”, esclarece a autarquia, dando conta de que “este sítio arqueológico reveste-se de significativa importância para o estudo do  espaço rural em torno de Bracara Augusta, em época romana.

A importância da nova intervenção
“Esta escavação reveste-se de significativa importância para a valorização e estudo da presença romana no concelho da Póvoa de Lanhoso. Estes trabalhos arqueológicos só serão dados como concluídos após a devida musealização e interpretação da estrutura, passando a dispor o nosso território, desta forma,
“Pretende-se, por isso, valorizar o património arqueológico concelhio, enquanto fonte de conhecimento dos nossos antepassados; valorizar as ruínas romanas, tendo em conta a carência de sítios visitáveis atribuíveis a este período cronológico; integrar este local em roteiros turísticos; incluir este local nos planos educativos; e disponibilizar a história deste sítio no site da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso”, dizem ainda os responsáveis da edilidade povoense.
de mais um recurso patrimonial”, adianta a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.

Santo Emilião

Festas em honra de S. Bento
animam freguesia

A freguesia de Santo Emilião vive, por esta ocasião, dias de grande animação, com os festejos em honra de S. Bento. Iniciadas a 4 de Julho, as novenas têm o seu culminar neste sábado, dia 12 de Julho, num acto que decorre a partir das 20.30 horas.
Nesta sexta-feira, dia 11, pelas 20.30 horas, celebra-se em missa cantada em honra de S. Bento, pelo grupo coral daquela freguesia. Findo o acto religioso, as festas prosseguem, pelas 21.30 horas, com a actuação do grupo de bailarinas ‘Night Blue’, à qual se segue, uma hora mais tarde, a actuação do grupo “Estrelas da Meia-Noite”.
A banda musical ‘Myllenium’ é a grande atracção de sábado, dia 12, numa actuação a iniciar pelas 22 horas. O segundo dia dos festejos fica também marcado pelos gaiteiros  ‘Os Divertidos’, de Delães, que percorrerão os lugares da freguesia.
O principal dia de festa, o domingo, dia 13 de Julho, é anunciado com uma salva de morteiros. Às 11 horas, o Mosteiro de S. Bento acolhe a missa solene, abrilhantada pelo grupo coral da freguesia. De tarde, pelas 14h30, dá-se a entrada em desfile da Banda Musical das Caldas das Taipas e, uma hora depois, é a vez da Fanfarra de S. Torcato entrar no recinto das festas.
Às 17 horas, têm início os actos religiosos, aos quais se segue a procissão, com diversos andores, figurantes e o Carro do Coro das Virgens.
Um concerto Musical pela Banda Musical das Caldas das Taipas tem o seu início pelas 19 horas. À noite, a partir das 22 horas, a animação está a cargo de “Hélder Baptista” e sua banda.
‘Zé Amaro’ e sua banda é a grande atracção de Segunda-feira, dia 14, último dia dos festejos, numa actuação a iniciar pelas 22 horas. O último dia das festividades fica também marcado pela celebração, às 20.30 horas, da missa em honra de todos os habitantes e emigrantes vivos e falecidos da freguesia.

Entrevista

Carlos Correia
“Precisavamos de fazer
o que foi feito até hoje”

A Confraria de Nossa Senhora do Pilar, que integra a paróquia de Nossa Senhora do Amparo, conta com 186 anos e tem, desde Janeiro deste ano, novos corpos gerentes. Carlos Correia, é o presidente e Juiz da Confraria de Nossa Senhora do Pilar. É o rosto mais visível de uma equipa de trabalho. Deitaram mãos à obra e, em poucos meses, desenvolveram um importante trabalho de recuperação do património da Confraria de Nossa Senhora do Pilar.

O que o levou a abraçar o cargo de Juiz da Confraria?
Estou ligado à Confraria há 17 anos, onde já desempenhei vários cargos. Há cerca de um ano e meio, criou-se um vazio na Confraria e recebi o convite do sr. Padre Armindo que me convidou para ser presidente. Com a alteração dos estatutos, actualmente o presidente passa também a ser o juiz da Confraria. Digamos que, sou Juiz e Presidente. Este mandato, de acordo com os estatutos, é de três anos.

O que já foi feito no decorrer deste mandato?
Tomamos posse no dia 5 de Janeiro de 2014. No primeiro mês, ao longo de várias reuniões, estivemos envolvidos na discussão dos novos estatutos. O Paço tem estatutos gerais para as Confrarias, que têm que ser discutidos para, em determinados pontos específicos, serem adaptados. Colocamos mãos à obra, arrancamos para trabalhar no dia 6 de Fevereiro. Começa-mos a trabalhar sem um plano de actividades pois o plano de actividades é apresentado em Novembro. Discutimos, em reunião, as obras e intervenções a realizar. Precisávamos de fazer o que foi feito até hoje. Recuperamos a Igreja do Pilar a nível interior pois a nível exterior está ainda bastante aceitável. Foi uma intervenção realizada pelos membros da Confraria. Foi pintada e no futuro vamos tentar salvar os azulejos que estão em risco de queda. É uma intervenção complicada, que vai exigir técnicos e ficará para o futuro. Recuperáramos a Casa dos Sinos, com a colocação de um novo telhado, chaminés, rufos, pintura e carpintaria. Foi uma intervenção muito profunda, diria quase total e cerca de 40% do trabalho foi realizado pelos elementos da confraria. A instalação eléctrica e a canalização da água é totalmente nova. Aproveitamos tudo o que podia ser aproveitado.  A obra está aqui. A Torre Sineira foi também recuperada. Falta colocar uma escada interior para separar fisicamente a Casa dos Sinos da Torre Sineira, com entradas independentes. Intervencionamos também o bar e o espaço de lazer, que era o antigo campo de tiro. A vedação em cabos de aço, que estava totalmente destruída, foi colocada de novo. Está um espaço bastante agradável e em pleno funcionamento. Outra das obras, foi a recuperação da Igreja do Horto e a construção da sede social.

O que foi feito na Capela do Horto?
Temos um altar na Igreja do Horto que está totalmente  destruído. Aparentemente, parece estar em bom estado mas está totalmente podre. Para além do caruncho, a humidade provocou muitos estragos. Foi pedido um orçamento e foi-nos fornecido um orçamento que ronda os 11 a 12 mil euros. Alguns membros queriam partir imediatamente para a recuperação do altar mas decidimos, em primeiro lugar, resolver o pro de humidade que afectava a capela.
Iniciamos num dos lados mas, posteriormente, avança-mos para a totalidade do templo, com uma intervenção total, desde o telhado, pintura e portas. Foi tudo rectificado. Logicamente, o próximo projecto será o altar. Com a intervenção que teve, estou convencido que durante longos anos não será necessário intervir no templo.
blema

U. F. Calvos e Frades

José Costa: 
“Fazia todo o sentido
ligar as duas freguesias”

A rede viária, a água e o saneamento básico são as grandes necessidades na União de Freguesias de Calvos e Frades. José Costa abraça neste mandato um novo desafio: além de Calvos, preside também aos destinos de Frades. Juntamente com António Macieira, como secretário, e Adelino da Silva, como tesoureiro, promete trabalhar em prol do desenvolvimento de Calvos e Frades. 

Para além de S. Gens de Calvos, e fruto da reforma administrativa, abraça este mandato os destinos de Frades. Como está a decorrer este mandato?
O mandato está a decorrer dentro da normalidade. Já conhecia minimamente a freguesia de Frades, o que facilita todo este processo. A reorganização administrativa uniu estas duas freguesias, pelo que temos que trabalhar para o bem das gentes de Calvos e Frades, proporcionando-lhes, dentro das nossas possibilidades, melhores condições de vida.
O executivo da União de Freguesia tratará as duas freguesias da mesma forma e lutará pelo bem das suas gentes. Este executivo é constituído por pessoas das duas freguesias. Em, que presido à União de freguesias, resido em Calvos, e o secretário e o tesoureiro, os senhores António Macieira e Adelino Silva, residem em Frades. Procuraremos tratar as freguesias de igual forma.

Que obras já realizaram?
Neste momento, continuamos com a limpeza de caminhos e já realizamos a ligação do cruzamento da Quinta do Sol a Frades. Pavimentamos aquele troço em calçada à fiada, numa distância de 500 metros. Era um caminho que estava em terra batida. Agora que ambas as freguesias estão unidas, fazia todo o sentido realizar esta ligação entre ambas as freguesias.

É fácil gerir os destinos de duas freguesias?
O facto de já conhecer a freguesia de Frades e de ter na Junta dois elementos de Frades veio facilitar todo este processo. Juntando a isto os meus anos como presidente da Junta de Freguesia de Calvos, tudo se torna mais fácil. Não notei grandes dificuldades pois conheço todas as tarefas que dizem respeito ao dia-a-dia de uma junta de freguesia.

Quais as principais necessidades?

As necessidades são comuns a outras freguesias. No nosso caso, passa pelo abastecimento de água, pelo saneamento e a rede viária, terminando com os caminhos em terra, que já são poucos. O saneamento básico é uma grande necessidade. Em Calvos, o abastecimento de água ronda os 40% e o saneamento andará à volta dos 50% e em Frades é praticamente nulo. 

Que obras pretende executar neste mandato?

A construção de uma capela mortuária em Calvos é uma das obras que gostaríamos de concretizar neste mandato. A obra constava do plano de actividades deste ano mas só vai ser possível concretizá-la no próximo ano. Tive uma conversa com o sr. Presidente da Câmara, que me disse que este ano não poderia ajudar na sua construção da capela mortuária, mas que ajudaria no próximo ano. Em Frades, já temos capela mortuária. 
Há caminhos que estão em calçada à portuguesa que precisam de ser rectificados e, como disse anteriormente, queremos acabar com os caminhos em terra. Os tempos não são fáceis mas iremos, dentro das nossas possibilidades, concretizar as obras necessárias para as freguesias. Há obras que só com o apoio da Câmara Municipal é que se podem concretizar pois as freguesias não têm as verbas necessárias para a sua concretização.

Em concreto, que intervenções são necessárias na rede viária?
É necessário dar um arranjo nas estradas municipais. Um desses casos é a estrada que liga o centro de Frades à estrada nacional. Outro, é a estrada que liga Calvos a Serzedelo, que precisava de em alguns sítios de ser revista pois tem muitos buracos. Já marquei uma reunião com o sr. presidente da Câmara para falar das obras mais necessárias para Calvos e Frades.
Levarei estas e outras preocupações à câmara municipal.

Póvoa de Lanhoso deu-se a conhecer no aeroporto

Entrada em Portugal 
pela porta concelhia

Os sabores e a oferta turística da Póvoa de Lanhoso foram dados a conhecer pela Associação de Turismo da Póvoa de La a todos os turistas que desembarcaram no aeroporto Sá Carneiro. Mal colocaram o pé em chão firme em terras lusas, os turistas foram surpreendidos pelo vinho, pelas compotas, pelos doces e pela cerveja Amphora. A jóia da coroa, a filigrana, esteve em evidência, e cativou os visitantes. A beleza das peças, com o trabalho artesanal a marcar presença, surpreendeu e apaixonou todos os presentes.
Nos dias 26 e 27 de Junho, a ATPL – Associação de Turismo da Póvoa de Lanhoso marcou presença na loja interactiva de Turismo do Porto e Norte de Portugal, no Aeroporto Sá Carneiro, no Porto. O momento foi aproveitado por aquela entidade para promover os seus associados e o que de melhor o concelho da Póvoa de Lanhoso tem para oferecer a quem o visita. O convite para uma visita à Póvoa de Lanhoso foi deixado pelos colaboradores da ATPL. Em remodelação está também o site da instituição, que se pretende mais dinâmico e atractivo.
"O balanço é muito positivo. Esta foi mais uma oportunidade para dar a conhecer o que de melhor a Póvoa de Lanhoso tem para oferecer a quem nos visita. Divulgar e promover a oferta turística da Póvoa de Lanhoso foi um  dos objectivos da iniciativa. Demos a provar o nosso vinho, as compotas de vinho verde, os doces e a cerveja Amphora. A filigrana marcou presença e cativou todos aqueles que por ali passaram", refere Luís Matos Silva, presidente da ATPL.
nhoso

S.C. Maria da Fonte

Nova equipa
directiva tomou posse

O rigor orçamental pautará o mandato de Armando Silva na presidência da direcção do Maria da Fonte. Colocar a equipa sénior nos lugares cimeiros da tabela, apostar fortemente na formação e intervir no património do clube foram algumas das ideias deixadas por Armando Silva, no decurso da cerimónia de tomada de posse dos corpos gerentes do Sport Clube Maria da Fonte, realizada no dia 1 de Julho. Depois de 14 anos na presidência da Assem
bleia Geral, Rui Rebelo transita, no mandato que agora inicia, para a presidência do Conselho Fiscal, com António Lourenço a assumir a presidência da Assembleia Geral.
Manuel Baptista, presidente da Câmara Municipal da Pó-voa de Lanhoso, Pedro Sousa, da A.F. Braga, Manuel Barros, do Instituto Português do Desporto e Juventude, e Avelino Silva, presiden-te da Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso, marcaram presença na mesa de honra da cerimónia de tomada de posse. 
Para breve parece estar a concretização de um sonho: o relvado sintético no Campo Municipal, local onde decorrem os jogos das camadas jovens do Maria da Fonte. O autarca destacou, no que diz respeito ao projecto do relvado sintético, o parecer favorável atribuído pelo Instituto Português da Juventude e Desporto.
“Dia 18 de Agosto espero dar essa boa notícia aos povo-enses para que as camadas jovens possam ter condições dignas”, frisou o autarca.

Taça do Mundo de Oribtt

Davide Machado com o melhor
resultado de sempre

Apelidado como o melhor oribetetista português de sempre, o jovem povoense Davide Machado conseguiu um excelente resultado na ronda  inaugural da Taça do Mun- do de Orientação em BTT (Oribtt), realizada na Dinamarca. Davide Machado conseguiu o segundo lugar na prova inaugural na modalidade de longa distância, a apenas três segundos do vencedor, num resultado classificado como histórico para a modalidade em Portugal.
Davide Machado, em declarações ao ‘Maria da Fonte’ considerou que este foi um “resultado de sonho”.
“Significa muita coisa mas, principalmente, demonstra que o empenho e dedicação dão resultados e ao mesmo tempo vem motivar-me para o que ainda está para vir. A época passada foi de altos e baixos e a nível internacional os resultados obtidos nem sempre foram os mais desejados, na sua maioria causados por avarias mecânicas e mui-tos azares.  Mas, este resultado faz com que esta época internacional comece da melhor forma e me faça sonhar com um pouco mais no futuro. Para além do significado pessoal, revejo neste resultado uma espécie de recompensa para todas as pessoas que me rodeiam, para todas as pessoas que me apoiam e sempre me disseram que seria capaz e principalmente para todas as entidades e patrocinadores que de uma forma ou de outra tudo tem feito, para me possibilitarem as melhores condições possíveis”.
As provas de longa distância são as preferidas de Davide Machado. Recorde-se que existem várias categorias na modalidade: Sprint, Distância Média, Distância Longa e Estafetas, esta última disputada em equipas de três elementos.
“Tenho uma preferência pela distância longa principalmente por me considerar um atleta mais físico e tirar partido disso mesmo, nas distâncias mais longas. No entanto, a orientação em BTT é uma modalidade que depende de um equilíbrio, entre uma boa leitura de mapa (parte técnica) e um rápido andamento ao mesmo tempo (par-te física), sendo que as provas são cronometradas e vence quem fizer o menor tempo”, explica o atleta povoense.

Próxima ronda na Suécia
De 17 a 20 de Julho, disputa-se, na Suécia, a segunda ronda da Taça do Mundo de Oribtt. No dia 18, disputa-se a distância média, seguindo-se, a prova de sprint, no dia 19 e, no último dia, a etapa de longa distância.
“Os objectivos iniciais para as duas Taças do Mundo passavam por pontuar o máximo possível, de forma a conseguir entrar no ‘red group’ (top10) para o Campeonato do Mundo a decorrer na Polónia, no mês de Agosto próximo. No entanto, depois deste resultado obtido nesta Taça do Mundo, os objectivos passam por tentar fazer um pouco mais do que inicialmente previa. Neste momento, e depois de conseguir provar a mim mesmo que sou capaz, vou tentar uma vez mais entrar no top10 da classificação geral e tentar um novo pódio na distância longa”, aponta Davide Machado.

EDITORIAL

Armindo Veloso




 
Um dia de cada vez

A frase “um dia de cada vez” começa a ser uma expressão vulgar.
Não andarei longe da verdade se disser que esse desabafo tem por detrás de si algo de muito profundo.
Sejam problemas de saúde de quem o profere ou de seus próximos; seja o desaparecimento de pessoas queridas; sejam, ainda, crises materiais que por muito que se diga que o que é preciso é trabalho e saúde, elas moem, e se moem. Sem cheta no bolso ou, pior, sem ela e cheio de dívidas, por muita saúde que se tenha é um drama.
Assim, “um dia de cada vez” vai-nos alimentando a esperança. Há tempos atrás, numa das muitas tertúlias que se vêm e ouvem nas televisões e nas rádios acerca da crise, alguém dizia que se as tão propaladas medidas de austeridade são importantes para o futuro elas destroem-nos o presente.
É uma perspectiva que dá que pensar. Se é certo que devemos preparar o futuro dos nossos vindouros também é certo que devemos lutar por condições dignas no presente. É fácil para muita gente, dentro dos quais me incluo, ter uma redução substancial nos rendimentos mas, ainda assim, ficar com o suficiente para viver com conforto. Já para quem vivia na linha de água uma pequena redução que seja é um drama.
Numa reunião de condomínio há semanas atrás um dos meus colegas de reunião dizia que se deveria reduzir a remuneração da empregada do prédio porque também a ele lhe tinham reduzido o salário. Não aguentei. Como o conheço bem disse-lhe que eu preferia que me tirassem cem em mil do que três em dez. Não me respondeu. Sintomático.
É por isso meus amigos que independentemente de tudo, quando um amigo qualquer, de certa idade, sim porque já os tenho, desanca no governo porque lhe está a ir à reforma, de dois, três, quatro, ou cinco mil euros, vou para casa descansado.
O que não me faz descansar é ver pessoas a trabalhar “de sol a sol” e sentir impotência para não remunerar essa gente como deveria ser remunerada ou até ter de convidar alguns a deixar-nos e negociar à mingua, fruto da escassez de recursos, as indemnizações a que têm direito. Isso sim tira-me o sono.    

Até um dia destes.    

Reunião pública da Câmara Municipal

Moradores de Garfe
contra fecho da escola
A última reunião pública da Câmara Municipal, realizada a 18 de Junho, foi a mais concorrida de sempre. Cerca de 50 moradores de Garfe marcaram presença, mostrando-se contra as notícias que davam conta do encerramento da Escola EB1 e JI daquela freguesia.
Nos corredores, falava-se que a sala que alberga as reuniões de Câmara não tinha capacidade para receber tanta gente, pelo que alguns não poderiam entrar. Contudo, o presidente Manuel Baptista depressa resolveu a situação, fazendo transitar a reunião para o Salão Nobre dos Paços do Concelho, permitindo, dessa forma, que todos os presentes assistissem à reunião pública e que é aberta à presença de todos.
À pretensão dos moradores de Garfe e da Junta de Freguesia juntou-se, também a Câmara Municipal, com Manuel Baptista a disponibilizar-se para, juntamente com o presidente da Junta de freguesia de Garfe, Paulo Ferreira, reunir com os responsáveis da Direcção Regional de Educação do Norte, no sentido de vincarem a sua posição. As vontades estão unidas para lutar contra o fecho daquele estabelecimento de ensino.
No mesmo momento, foi apresentada uma recomendação subscrita por todos os elementos da Câmara Municipal para ser enviada ao Ministério da Educação.
Na missiva pode ler-se, de entre outras considerações que “a freguesia de Garfe assegura a inscrição, para frequência neste nível de ensino, de 27 alunos, cumprindo o critério base para qualquer decisão de encerramento” e que “o estabelecimento de ensino reúne todas as condições físicas para manter com qualidade o seu funcionamento”, existindo “rescomplementares na componente de ATL e serviço de refeições” e que “os pais e a comunidade em geral manifestamente defendem a manutenção da escola”.
“…existe a possibilidade real destes meninos, efectivando-se o encerramento da escola, deixarem de frequentar escolas no mesmo agrupamento, podendo mesmo optar por agrupamentos no concelho de Guimarães, pela sua posição de fronteira, com os prejuízos que daí advêm”, pode ler-se ainda na recomendação.

postas

Escolas e IPSS’s

‘Heart Parade’ sensibiliza 
para tradições e ambiente
Os eco-espantalhos cederam o lugar ao concurso ‘Heart Parade’, no jardim António Lopes. Como previsto, desde a manhã desta quinta-feira, dia 12 de Junho, oito exemplares elaborados por escolas ou IPSS’s dão um colorido dife-rente àquele espaço central e embelezam ainda mais um dos mais bonitos espaços verdes da Vila da Póvoa de Lanhoso.
Utilizando materiais diversos, como tecido, cortiça, elementos da natureza como frutos ou bugalhas, fechos, macramé, tampinhas de plástico ou cápsulas de café e muito mais e oferecendo diferentes interpretações da Filigrana, estes exemplares do “Heart Parade” prometem continuar a atrair a atenção dos curiosos, mas também a sensibilizar a comunidade para a importância de conhecerem as suas raízes e tradições e para a temática ambiental.
“É uma preocupação da Câmara Municipal, de uma forma organizada, recuperar as tradições, associando as pessoas mais idosas e as mais jovens às mesmas”, refere a vice-presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Gabriela Fonseca, dando exemplos. “Podemos falar na recuperação do Cortejo Etnográfico de São José, em que estão patentes muitas tradições, algumas delas já não fazem parte da vivência dos jovens que estão nas escolas, principalmente dos mais pequenos. Podemos falar do concurso de eco espantalhos. Os espantalhos eram utilizados nos campos para espantar os pardais e nós associámos aos espantalhos a componente ambiental, utilizando materiais reciclados ou recicláveis. E concluímos agora com o concurso ‘Heart Parade’ associado à Filigrana, que caracteriza a Póvoa de Lanhoso, juntando a componente ambiental com os materiais recicláveis ou reciclados, de preferência materiais provenientes da natureza, para fazer esse aproveitamento”, explica a mesma responsável, sintetizando os objectivos desta iniciativa: “Recu-perar tradições, incutir nos mais novos esse gosto pelas vivências passadas dos seus avós e dos seus pais, e, ao mesmo tempo, associar sempre a componente ambiental a essas actividades”. No futuro, outros costumes poderão ser reanimados. “Outra tradição que gostava de recuperar, talvez no próximo ano, são os maios. Fica muito bonito, é interessante, pode-se fazer com diversos materiais e dar um colorido diferente às casas, ao comércio, às escolas, etc..”, revela a vice-presidente da autarquia.
A escolha dos vencedores teve em conta o valor estético, a criatividade e a originalidade das peças. O júri, composto por um representante da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, por um artista plástico e por uma pessoa ligada à filigrana, atribuiu a vitória, no segundo escalão, ao trabalho apresen-tado pela Casa de Trabalho de Fontarcada, com uma peça que relembra a minúcia e o desenho daquela arte. Em segundo lugar, ficou a E2, 2,3 Prof. Gonçalo Sampaio e, em terceiro lugar, três entidades: a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga, o Centro Social e Paroquial de Sobradelo da Goma e o Lar de São José da Santa Casa da Misericórdia local.

Destinado à futura instalação do museu

Bombeiros receberam
12 mil euros do benemérito
A direcção dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso foi, na semana passada, surpreendida por um ato de generosidade, raro nos dias que correm: o advogado David Augusto de Campos Guimarães, nascido e residente no Rio de Janeiro mas descendente da família Guimarães, da Casa Nova de Santo Emilião, efectuou um donativo de 12 mil euros destinado a apoiar a concretização de um projecto que a actual direcção estabeleceu como um dos seus principais objectivos para o presente mandato: a instalação do seu museu.
Trata-se do primeiro apoio privado de significativa monta, tendo em vista a instalação do museu onde os bombeiros da Póvoa querem, em breve, erguer um memorial à sua própria história que leva já mais de um século se existência, homenageando nesse espaço, que ficará instalado numa área do quartel, todos os homens e mulheres que, desde 1904, deram (e dão) àque-a Associação Humanitária o melhor de si, fosse participando como soldados da paz ou como comandantes no corpo activo e nos seus órgãos dirigentes, fosse fundando ou apoiando a corporação ao longo de mais de um século.
Nascido no Rio de Janeiro, onde reside habitualmente, o Dr. David Augusto de Campos Guimarães tem profundas ligações à Póvoa de Lanhoso. É neto do povoense e antigo emigrante na América portuguesa Francisco Antunes de Oliveira Guimarães, que nos inícios do século XX, já rico e de regresso à Pátria, construiu a conhecida Villa Beatriz, e filho de Francisco Guimarães, um dos homens que, tendo nascido em Santo Emilião e mais tarde seguido as pisadas de seu pai ao trilhar o caminho da emigração para o Brasil, ali se tornou, em conjunto com seu irmão David, sócio fundador, nos finais da década de 1930, do Banco Irmãos Guimarães. Todos foram, no passado, beneméritos desta casa, incluindo o Dr. David Augusto de Campos Guimarães que não é a primeira vez que nos dá prestimosa ajuda.
Tendo-o já feito também particularmente, a direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso aproveita esta oportunidade para prestar público agradecimento ao Senhor Dr. David Augusto de Campos Guimarães, que, com este gesto altruísta de grande povoense de coração e honrando a memória dos seus antepassados, veio renovar a esperança para que o museu dos Bombeiros seja, tão breve quanto possível, uma realidade da qual, quer a instituição e todos os que a servem, quer a população da Póvoa de Lanhoso em geral, se hão de futuramente orgulhar. Que a benemerência do Senhor Dr. David Augusto de Campos Guimarães seja como que uma espécie de semente deitada à terra, servindo de exemplo a outras pessoas que, podendo, queiram ajudar à concretização deste sonho.
Ao nosso benfeitor, um sentido muito obrigado.
* Presidente da Direcção da AHBVPL

Agrupamento 527 Nossa Senhora do Amparo

38 anos na promoção
dos valores escutistas
Após 38 anos, os valores da fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e disciplina mantêm-se vivos no Agrupamento 527 de Nossa Senhora do Amparo. Nasceu a 13 de Junho e, este ano, as comemorações do aniversário do Agrupamento 527  realizaram-se no fim-de-semana de 14 e 15 de Junho, num evento que promoveu o convívio de escuteiros e seus familiares. A realização de promessas foi um dos momentos mais emotivos das comemorações.
Cumpridos que estão 38 anos, o Agrupamento de Nossa Senhora do Amparo conta com cerca de 110 escuteiros.
O Parque do Horto acolheu a cerimónia festiva que contou com, no sábado, dia 14, a vigília de promessas, na Igreja do Horto, cedida pela Confraria do Pilar, e a preparação de promessas.
No domingo, dia 15, a missa campal contou com a realização das promessas de 10 lobitos, 19 exploradores, 7 pioneiros e 1 dirigente. De seguida, escuteiros e seus familiares realizaram um pi
Pela objectiva do povoense Ricardo Alves, deixamos algumas das imagens dos festejos dos 38 anos do Agrupamento 527 de Nossa Senhora do Amparo.
quenique-convívio que contou, também, com jogos escutistas e tradicionais que envolveram pais e escuteiros.

Póvoa de Lanhoso

Moradores rumaram
a Miranda do Douro
Tradição e animação andaram de mãos daro, no distrito de Bragança.
Bem cedo, pelas 6 horas, os convivas iniciaram a viagem que os levaria até Mirando do Douro, com a primeira paragem a ocorrer junto à Sé daquela localidade, onde aí teve lugar a celebração da Eucaristia. Depois de um almoço na zona histórica, o grupo teve oportunidade de, acompanhado de um guia, visitar vários pontos de interesse na cidade. No final, os povoenses foram presenteados com uma belíssima actuação de um grupo de pauliteiros, característicos desta localidade. Depois do lanche, seguiu-se uma visita ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, em Vila Flor. No regresso a casa, o grupo pode adquirir produtos regionais na Freguesia de Abreiro, concelho de Mirandela.
Viveram-se momentos de grande convívio com os povoenses a guardar na memória os momentos passados em Miranda do Douro.
das no passeio organizado pela Junta de Freguesia da Póvoa de Lanhoso (Nossa Senhora do Amparo). No sábado, dia 21 de Junho, cerca de 300 pessoas integraram o passeio a Miranda do Dou

Junta de Freguesia de Travassos

Manuel Sousa
“Estamos a ajustar-nos
a uma nova realidade”
Manuel Sousa, presidente da Junta de Freguesia de Travassos, abraça o cargo que desempenha com afinco e dedicação. Rede de água, saneamento e rede viária são as grandes preocupações da Junta de
Freguesia.

Como estão a decorrer estes primeiros meses do segundo mandato?
Fazemos uma avaliação bastante positiva deste segundo mandato. Achamos que tem corrido bem. Estamos a ajustar-nos a uma nova realidade, percebendo e assimilando melhor a reforma administrativa e percebendo as alterações que a nova lei autárquica impôs e, claro, que impactos é que isso traz ao quotidiano da freguesia, da população, e a partir daí pensar no que podemos fazer para melhorar, até porque, com a redução das verbas atribuídas às juntas de freguesia, há que ponderar, cada vez mais e melhor, a gestão destes recursos financeiros.

O que tem sido feito?
Temos concretizado obras de necessidade mais prementes. Temos feito arranjos em alguns muros, encanamentos de águas em várias vias, também para manter as condições da rede viária que merece a nossa melhor atenção. Nesse sentido, temos até adjudicada uma obra para pavimentação de mais um caminho na freguesia, temos uma via importante a ser alargada, onde iremos criar um passeio na extensão deste alargamento. A par disto, estamos a estudar opções e estamos também a preparar-nos para perceber se poderemos concretizar obras significativas num quadro comunitário que está agora a aparecer e que esperamos que nos traga boas perspectivas.

Que balanço traça destes anos como presidente de junta?
Como presidente da junta deixo sempre essa avaliação para os travassenses. Trabalhei e continuo trabalhar com todo o afinco e dedicação, para encontrar as melhores formas de desenvolver Travassos. O facto de ter sido reeleito diz-me que a população gostou do rumo que o anterior mandato tomou e dá-me ânimo para continuar a seguir este caminho, para não desiludir toda a população. Vejo como um sinal de confiança no nosso trabalho e isso é sempre gratificante.
 Era o que estava à espera? Nos tempos de hoje é fácil ser presidente de junta?
Claro que os tempos não têm sido os mais fáceis. Todo o país atravessou um momento muito difícil e continua a lutar para sair de uma situação que nos obrigou a repensar muita coisa, nomeadamente no gerir e na atribuição dos investimentos públicos. Mas o nosso propósito, o projecto que defendemos com a paixão que temos por a nossa freguesia, levou-nos a procurar o caminho para “levar o barco a bom porto”. Seguiremos o rumo que tomamos, mas ficaremos sempre atentos a todas as oportunidades, que resultem no desenvolvimento da freguesia.

No mandato anterior, conseguiram realizar as obras a que se propuseram?
Grande parte delas, até por-que realizamos outras que percebemos ser, tanto ao mais importantes do que as que tínhamos planeado inicialmente. À medida que fomos gerindo os desígnios da autarquia, apercebemo-nos e quisemos perceber o quadro real da freguesia, as principais preocupações e as inquietações de todos os travassenses. E a partir daí, prioriza-mos os investimentos tendo em conta os recursos financeiros a que tivemos acesso, concretizando aquelas que nos pareceram mais importantes. Mas, não estamos desligados das necessidades e continuaremos a trabalhar para satisfazer aquelas que ainda não puderam ser concretizadas.

De todas, qual a obra mais importante?
Consideramos que todas elas foram importantes até pelo que referi na última pergunta. Aquela que daríamos mais destaque, seria, talvez, o início do arranjo urbanístico do centro cívico da freguesia. É um projecto que nos move, porque acreditamos que terá um impacto positivo na freguesia, quer seja pelo asseio que dará a um espaço que é central, quer pelo conforto e até novas formas de viver aquele espaço. Ainda não conseguimos, porém, concretizá-lo na totalidade, tendo procedido, no entanto, ao alargamento de um ponto que consideramos fundamental na freguesia e que beneficia, como disse, muito directamente, boa parte da popu-lação, além de que já dotou aquele espaço de uma estética mais arranjada, mais funcional e mais atractiva. Agora estamos à espera de poder iniciar a segunda fase, assim que seja possível, para melhorar ainda mais o centro e trazer mais qualidade de vida à população.

Ainda há muito a fazer?
Há sempre muito a fazer. A nossa perspectiva é poder trazer a Travassos um desenvolvimento sóbrio, sustentado e equilibrado e, portanto, realizar obras que nos acalentem essa via. Mas, por outro lado, há obras de estruturas que precisam de ser levadas a cabo e para as quais necessitamos de apoio, principalmente financeiro. A rede de saneamento continua a ser uma grande preocupação para nós e vemos com expectativa as soluções que algumas freguesias vizinhas foram conseguindo para realizar este tipo de obras.

Liderada pelo NIC

Mega-operação levou 
à detenção de onze pessoas
No decurso de uma investigação, em curso há cerca de 8 meses, o Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento da GNR da Póvoa de Lanhoso deteve 11 indivíduos, 7 ho-mens e quatro mulheres, e apreendeu diverso material. A investigação delegada no NIC da GNR da Póvoa de Lanhoso estava relacionada com crimes de furto de me-tais não preciosos e furtos em residências nos concelhos de Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Fafe e Cabeceiras de Basto.
De acordo com um comunicado emitido pela GNR, foram realizadas operações de vigilâncias, seguidas de 9 buscas domiciliárias e uma busca a uma sucateira, nos concelhos de Vieira do Mi-nho, Guimarães, Póvoa de Lanhoso e Trofa.
As buscas, iniciadas pelas 22h30 do dia 17 de Junho, tiveram o seu culminar pelas 17 horas do dia 18 de Junho e envolveram 130 militares dos Comandos de Braga, Porto e Viana do Castelo.
Das buscas resultaram ainda a apreensão de 11 automóveis, 6 motociclos, 12 tele- móveis, 3 televisores, 2 computadores, 3 pistolas calibre 6.35mm, 1 caçadeira e vários cartuchos, 1 catana, uma motosserra, 4 rebarbadoras, 45 discos, 2 compressores, 1 frigorífico, 1 esquentador, uma máquina de polir, 6.350 quilos de fio de cobre, 103 mil euros e vários documentos relacionados com a actividade delituosa.
Os detidos foram presentes ao DIAP do Porto. Quatro homens e uma mulher ficaram sujeitos a prisão preventiva; outros quatro detidos ficaram sujeitos a apresentações diárias no posto policial da sua área de residência, um com obrigatoriedade de permanência no domicílio e os restantes dois ficam obrigados a permanecer no domicílio entre as 19 horas e as 7 horas, tendo sido obrigados a pagar uma caução de 5 mil euros para permanecerem em liberdade.

Monsul

Festa de finalistas 
do Centro Educativo do Cávado
O Centro Educativo do Cávado, em Monsul, que alberga as crianças das dez freguesias do baixo concelho, realizou, no dia 13 de Junho, a festa de finalistas. Os mais pequenos foram as estrelas da festa e presentearam a plateia com várias actuações.
No final, os mais pequenos receberam os diplomas. De cartola e bengala, as crianças do Centro Educativo do Cávado viveram momentos de grande alegria. Os professores que os acompanharam ao longo dos quatro anos de aprendizagem não foram esquecidos e receberam lembranças das mãos dos mais pequenos. E mais do que as palavras, deixamos as fotografias que marcaram a festa de finalistas.

S. João de Rei

S. João marcado por inauguração
A freguesia de S. João de Rei acolheu, de 21 a 24 de Junho, as festividades em honra de S. João, o santo padroeiro daquela freguesia. O principal dia dos festejos, a 24 de Junho, ficou marcado pela inauguração de um edifício de apoio à paróquia. A obra, integra uma sala polivalente e sanitários e o cimo foi transformado num palco, num verdadeiro anfiteatro ao ar livre. A obra é da responsabilidade da Fábrica da Igreja mas foi custeada quase integralmente pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, contando ainda com o apoio da Junta de freguesia de S. João de Rei.
“Esta é uma obra necessária e uma obra bonita que bem embelezar o espaço. Está com muito bom gosto e é um equipamento que vai apoiar a igreja e a freguesia em geral”, revelou o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, após a cerimónia de bênção e inauguração do espaço.
Após a inauguração, teve  lugar a missa e sermão em honra de S. João e a majestosa procissão em honra daquele santo, com a presença de vários andores e figuras alegóricas.

U.F. Verim, Friande e Ajude

Praia Fluvial acessível a todos
A Praia Fluvial de Verim voltou a ser contemplada com a bandeira “Praia Acessível – Praia para Todos”. No domingo, dia 22 de Junto, a bandeira voltou a ser hasteada naquela que é a única praia fluvial do concelho, num momento que reuniu o executivo da União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude, presidente e vereadores da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Recorde-se que a bandeira de Praia Acessível distingue zonas balneares, marítimas e fluviais, que cumpram os requisitos necessários em termos de acessibilidade e mobilidade condicionada.
A entrega d Bandeira decorreu depois de uma vistoria efectuada pela ARH (Autoridade dos Recursos Hídricos), no passado dia 13 de Junho.
“O hastear desta bandeira, é mais um reforço na estratégia da Junta de Freguesia e Câmara Municipal que estão atentas à necessidade de inclusão de todos. Esta Praia Fluvial é a única designada no concelho da Póvoa de Lanhoso e constitui uma dos atracões turísticas do nosso concelho e em particular desta União de Freguesias”, referiu José Manuel Silva, presidente da União de Freguesias.
“Esta praia fluvial insere-se nas margens do Rio Cávado, nascido na Fonte da Pipa na Serra do Larouco a 1.520 metros de altitude, proporciona boas condições de salubridade, tranquilidade e segurança a quem a procura”, reforçou o autarca, apontando ainda que “ter uma Praia Fluvial para todos e ver esse mérito reconhecido com a atribuição desta bandeira é motivo que a todos nos deve orgulhar e dar alento para em conjunto, continuarmos a trabalhar para a manutenção desta bandeira e evoluir de modo a proporcionar mais-valias a este espaço”.
“Hoje que celebramos este acto, devemos reflectir sobre o percurso deste espaço até esta data e naturalmente agradecer a todos os senhores Presidentes de Junta e Câmara que nos antecederam. Hoje cabe-nos a nós continuar a escrever a historia desta freguesia e devemos faze-lo com respeito pelos que nos antecederam e por aqueles que nos sucederam”, disse ainda José Manuel Silva.

Visitantes satisfeitos
António Joaquim e Amélia frequentam as actividades do Centro de Convívio de Friande e, na tarde de domingo, visitaram a Praia Fluvial de Verim.
“Já conhecia isto. Dantes, quando era moço, com os meus 10 a 12 anos, vínhamos aqui procurar uma água de enxofre aqui perto para curarmos as feridas”, conta António Joaquim.
“É um sítio bonito e é bom que mantenham isto assim bonito. Antigamente, a estrada até aqui era em terra. Agora, vem o tempo bom e é um bom sítio para vir. Quando aqui vim foi com os meus familiares que estão em França”, referiu a D. Amélia.

A Praia Fluvial de Verim conta com:
Estacionamento de automóveis junto à praia; Estacionamentos com lugares reservados a portadores de mobilidade condicionada; Acesso à zona de banhos de nível; Sanitários acessíveis;
 Acesso pedonal fácil; Posto de socorros acessível; Bar acessível; e Nadadores-salvadores de 15 de Junho a 15 de Setembro;
A União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude continua a encetar esforços para tornar as margens do Cávado mais atractivas e trazer ainda mais visitantes até àquelas paragens. Uma dessas conquistas ocorre nesta quinta-feira, dia 26, com o repovoamento com truta fário pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Domingos Vieira sem rodeios fala da sua vida

“Era visto como o rapazinho
 da cadeira de rodas”
Domingos Vieira, tem 30 anos, reside em S. João de Rei. Tem no Boccia e nos Bombeiros os seus grandes amores. Sofre de distrofia muscular, que o atirou para uma cadeira de rodas, mas nem mesmo as limitações físicas o impedem de praticar desporto e levar uma vida quase normal. “Nasceu comigo e vai morrer comigo”, explica Domingos Vieira, referindo-se aos seus problemas de saúde.
O seu tempo é repartido pelos treinos de Boccia, no Sporting de Braga, e os bombeiros, onde presta voluntariado na central telefónica.
Sem rodeios e sem qualquer constrangimento, Domingos Vieira revela que já não é visto somente como “o rapazinho da cadeira de rodas”. A prática de Boccia e a conquista de lugares no pódio tiraram-no do anonimato. Faz as tarefas da vida diária e cumpriu um dos seus grandes sonhos: tirar a carta de condução. Tem um carro adaptado, o que lhe dá uma grande liberdade de movimentos e independência.
Veio para os bombeiros há 10 anos e aqui tem o que se pode chamar de uma segunda família. Aqui fez amigos para a vida. Não enverga farda pois não é bombeiro voluntário mas a paixão pela causa é enorme. É com brilho nos olhos que fala das tarefas que desempenha.
“Eu costumo dizer que gosto muito do boccia, mas os bombeiros são o que me completa mais. Gosto disto. Gosto de sentir que estou a ajudar alguém. Se a triagem não for bem feita, os meus colegas não chegam lá. Sinto-me útil a ajudar os outros”, explica Domingos Vieira.
Iniciou a prática de Boccia há cerca de 11 anos. Incentivado por um amigo, Joaquim Alexandre, experimentou a modalidade e a partir daí nunca mais parou. Da APPC de Guimarães passou para o Sporting de Braga e já envergou, por diversas ocasiões, a camisola da selecção nacional. A presença nos Jogos Paralímpicos não correu de fei- ção mas foi uma importante aprendizagem para competições futuras. Em 2011/2012 e 2012/2013 foi bi-campeão nacional e actualmente é tri-campeão regional. Na época 2012/2013 ganhou a Taça de Portugal. Em pares, é vice-campeão nacional e vice-campeão regional.
Em 2011, com as cores da selecção nacional foi vice-campeão mundial, numa prova realizada em Belfast. Venceu dois torneios realizados na Tunísia e alcançou um quarto lugar na Taça da Europa. Nesta época, o sonho passa, a nível individual, por alcançar o lugar mais cimeiro no pódio no campeonato regional, campeonato nacional e Taça de Portugal.

Grupo Desportivo Porto d’Ave

Domingos Pereira
mantém-se na presidência
Ligado ao clube há mais de 20 anos, Domingos Pereira assume os destinos do clube para mais um mandato. Manter a equipa sénior no pró-nacional é um dos objectivos para a próxima época.

O que o levou a recandidatar-se ao cargo de presidente do Porto d’Ave?
Fizeram-se reuniões e não apareceram listas e acedi aos pedidos de elementos da direcção cessante, de sócios e simpatizantes do clube para avançar novamente com uma candidatura à presidência do clube. Gostava mais de ser um dirigente como o fui durante vários anos. Gostava mais de estar num cargo desses e ajudar a trabalhar. Não tinha ambição em ser presidente. A minha presença no clube é para ajudar e trabalhar. É o amor ao clube que me faz continuar na presidência.

Quais os objectivos da próxima época?
A manutenção é o nosso objectivo. Vamos ver jogo a jogo, fazer o melhor possível e conseguir a manutenção o mais rápido possível. O clube não é só a equipa sénior. Queremos alcançar os melhores resultados possíveis nos vários escalões de formação e no futsal.

A manutenção, conseguida no final do campeonato, foi um prémio para a direcção…

Foi um prémio mais do que merecido. Tínhamos uma equipa com qualidade para estar neste campeonato. Tivemos alguns resultados menos positivos e acabamos por conseguir a manutenção só no final. Os resultados não espelharam a qualidade da equipa. Foi um bom prémio para a direcção e para os jogadores. Havia quem nos desse como “mortos” em Janeiro mas acabamos por “ressuscitar”.  Sempre acreditamos no valor da equipa e sempre demos todas as condições necessárias para um bom desempenho. Com a vinda do Guilherme mantivemos o sonho da manutenção, que acaba por ser um prémio por um trabalho merecido ao longo do ano. Acaba por ser um prémio para todos aqueles que por aqui passaram esta época. Quero, também, aproveitar este momento para endereçar os meus agradecimentos também à equipa de futsal, que foram campeãs.

Foi um final feliz..
Tivemos três treinadores esta época. Os resultados pretendidos não foram conseguidos. Tanto o Sérgio Lino como o José Barroso foram embora de livre vontade e com eles mantemos bom relacionamento.

Já foi assumida a continuidade de Guilherme Ramos. É um prémio justo para o técnico…
Não poderia ser de outra maneira. O Guilherme assumiu o comando quando faltavam nove jornadas. Ele acreditou na equipa e nós acreditamos no Guilherme. Ele disse que isso seria possível e conseguimos. O mérito parte de toda a gente mas parte também dele. Daí a renovação com o Guilherme. É um prémio mais do que justo.

O relvado sintético foi a grande marca desta época. Foi importante?
Foi muito importante, tanto para a equipa sénior como para os escalões de formação. Temos cerca de 150 atletas que integram o clube. Melhoramos as condições de trabalho. Concretizamos o sonho de há vários anos. Sem o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso nada disto seria possível. É uma obra que marca a história do clube. Era um melhoramento necessário para o desenvolvimento dos atletas. Há melhores condições de trabalho e traz mais motivação aos atletas. O Porto d’Ave tem que começar a tirar partido dos escalões de formação.

É fácil gerir um clube como o Porto d’Ave? Qual o orçamento da nova época?
Fácil não é, mas vai-se gerindo. O orçamento para a próxima época ronda os 50 mil euros. Temos as contas todas em dia. Ao longo destes tempos, temos contado com o importante apoio das empresas do concelho e da freguesia. O apoio dessas empresas é fundamental para desenvolvermos as nossas actividades e mantermo-nos como um clube sério e pagador. Para além de deixarmos o nosso agradecimento aos empresários do concelho e da freguesia, por toda a colaboração ao longo destes anos, queremos agradecer também o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e da Junta de Freguesia de Taíde. Com todo o apoio de todas as empresas e entidades conseguimos manter o Porto d’Ave como um clube de referência. A isto, junta-se também a dedicação e empenho de todos os directores. A manutenção foi também um prémio merecido para todas as empresas e instituições que connosco colaboram.

Que mensagem deixa aos sócios e simpatizantes do clube?
A todos eles, pedimos para que continuem a ajudar o clube, para que apoiem os clubes ao longo dos vários jogos. Daremos o nosso melhor ao longo da época. 
Este ano, o Porto d’Ave está empenhado em mudar a sua imagem em termos disciplinares. No capítulo disciplinar, ficamos em último lugar, algo que nos entristeceu. Queremos mudar essa imagem e tudo faremos para que isso seja uma realidade. Todos juntos, vamos trabalhar para mostrar realmente o que o clube é e não a imagem que passou na última época.