Reunião pública da Câmara Municipal

Moradores de Garfe
contra fecho da escola
A última reunião pública da Câmara Municipal, realizada a 18 de Junho, foi a mais concorrida de sempre. Cerca de 50 moradores de Garfe marcaram presença, mostrando-se contra as notícias que davam conta do encerramento da Escola EB1 e JI daquela freguesia.
Nos corredores, falava-se que a sala que alberga as reuniões de Câmara não tinha capacidade para receber tanta gente, pelo que alguns não poderiam entrar. Contudo, o presidente Manuel Baptista depressa resolveu a situação, fazendo transitar a reunião para o Salão Nobre dos Paços do Concelho, permitindo, dessa forma, que todos os presentes assistissem à reunião pública e que é aberta à presença de todos.
À pretensão dos moradores de Garfe e da Junta de Freguesia juntou-se, também a Câmara Municipal, com Manuel Baptista a disponibilizar-se para, juntamente com o presidente da Junta de freguesia de Garfe, Paulo Ferreira, reunir com os responsáveis da Direcção Regional de Educação do Norte, no sentido de vincarem a sua posição. As vontades estão unidas para lutar contra o fecho daquele estabelecimento de ensino.
No mesmo momento, foi apresentada uma recomendação subscrita por todos os elementos da Câmara Municipal para ser enviada ao Ministério da Educação.
Na missiva pode ler-se, de entre outras considerações que “a freguesia de Garfe assegura a inscrição, para frequência neste nível de ensino, de 27 alunos, cumprindo o critério base para qualquer decisão de encerramento” e que “o estabelecimento de ensino reúne todas as condições físicas para manter com qualidade o seu funcionamento”, existindo “rescomplementares na componente de ATL e serviço de refeições” e que “os pais e a comunidade em geral manifestamente defendem a manutenção da escola”.
“…existe a possibilidade real destes meninos, efectivando-se o encerramento da escola, deixarem de frequentar escolas no mesmo agrupamento, podendo mesmo optar por agrupamentos no concelho de Guimarães, pela sua posição de fronteira, com os prejuízos que daí advêm”, pode ler-se ainda na recomendação.

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