União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira

António Pereira:
“A comunidade pode esperar 
trabalho e persistência”

António Pereira abraça, desde Setembro de 2013, um novo desafio. Fruto da reforma administrativa, preside desde aquela altura à União das Freguesias de Fontarcada e Oliveira. Trabalho e defesa dos interesses das populações de Fontarcada e Oliveira é o que se propõe o executivo liderado por António Pereira. Para a concretização dos projectos é fundamental o apoio da Câmara Municipal.

Maria da Fonte - Para além de Fontarcada, neste mandato assume também os destinos de Oliveira. Que balanço traça destes meses de governação?
António Pereira - O balanço é extremamente positivo. Como sabe, este executivo é constituído por mim, pela Clarisse Vieira e pelo Paulo Gago, que foi presidente da Junta de Freguesia de Oliveira entre 2005 e 2013 o que me ajudou no conhecimento e na gestão desta nova realidade, que é gerir o destino destas duas freguesias. É bem verdade que, sem essa inestimável ajuda, seria muito mais difícil, apesar de sermos freguesias vizinhas e das relações existentes entre as nossas populações serem excelentes, o conhecimento do terreno, das necessidades e das populações é essencial, e se eu já o tinha de Fontarcada, agora também já o tenho de Oliveira. Por isso, o balanço é extraordinariamente positivo. Isto é, estamos a trabalhar em grande cooperação e amizade para servir os Fontarcadenses e Oliveirenses, pois estes merecem tudo de bom, e nós, enquanto  executivo, tudo faremos para o conseguir, disso todos os Fontarcadenses e Oliveirenses podem ter a certeza. 

MF - Que trabalho foi desenvolvido nestes meses?

AP - O nosso trabalho nestes últimos seis meses tem sido um trabalho difícil e basicamente de gestão, pois encontramo-nos ainda à espera de reunir com a Câmara Municipal e com o seu presidente e executivo, tendo já sido solicitada, em Março, uma reunião com carácter de urgência e que nós esperamos e temos a certeza irá acontecer muito em breve, que servirá para abordar os vários projectos, protocolos e obras para as nossas freguesias. Por isso, neste período o nosso trabalho, com o apoio da Câmara Municipal, tem sido e de manutenção, a nível da rede viária e através dos nossos funcionários, arranjo e limpeza dos nossos caminhos vicinais e das estradas muni-cipais; a substituição das lâmpadas fundidas da iluminação pública; a intervenção na Avenida de Oliveira, com a desobstrução de um aqueduto, por parte dos serviços da autarquia, assim como pequenas intervenções nas nossas escolas. A nível social, temos dado todo o apoio que nos é possível dar e à população que dele carece.
Este executivo também tomou a decisão de, no Natal de 2013, dar uma prendinha a todas as casas das nossas freguesias, uma caixinha de bombons, e um brinquedo a todas as crianças das escolas de 1.º ciclo e jardins-de-infância; bem como, na Páscoa, um pacotinho de amêndoas a todas as nossas crianças que frequentam as nossas escolinhas, pois para esta Junta de Freguesia o mais importante são as nossas pessoas de Fontarcada e Oliveira homens, mulheres e crianças, é por elas e para elas que trabalhámos e continuaremos a trabalhar, com toda a dedicação e empenho.

MF - O que podem esperar da Junta de Freguesia os moradores de Fontarcada e Oliveira?
AP - Trabalho e persistência na luta e na defesa dos interesses de Fontarcada e Oliveira. É isto que os habitantes das nossas freguesias podem esperar desta Junta de Freguesia. É de salientar aqui o papel fundamental e essencial que a Câmara Municipal terá na realização de algumas obras de grande necessidade para as nossas populações e que lhe irão ser pedidas, pois comportam um investimento financeiro só ao alcance do município. Mas nós e as nossas populações temos a esperança e direi quase a certeza de que poderemos contar com todo o apoio do sr. presidente da Câmara e de todo o seu  executivo para a sua concretização.

MF - Numa união imposta pelo poder central, como estão a reagir as populações?
AP - Como a sua própria pergunta refere “Numa união imposta pelo poder central,…”, para as pessoas que estão habituadas a viver em democracia desde o 25 de Abril de 1974, é difícil aceitarem imposições, ninguém gosta que se lhe imponha algo. Por isso mesmo, é que tivemos a revolução de Abril, para vivermos em democracia, para as populações serem ouvidas e decidirem por elas, mas como não foi isso que aconteceu a reacção das populações tem sido mais difícil e com toda a autenticidade, sendo a assimilação dessa união lenta mas pacífica, porque, felizmente, as nossas populações são inteligentes, trabalhadoras, humildes e respeitadoras da lei.

MF - Houve algo positivo com esta União de Freguesias?
AP - O único ponto positivo que eu revejo nesta agregação é a oportunidade que temos de lidar, de conhecer e de servir mais de perto um maior número de pessoas: Isto é, de sentir que a nossa missão actualmente abrange um número muito maior de pessoas. É um grande desafio mas, também, quando conseguimos algo, o sentimento de missão cumprida e de satisfação também é maior e mais prazeroso. (...)