Criar uma base de dados é o objectivo

Conhecer as reais necessidades
de cada concelho

Criar uma base de dados para apurar as reais necessidades no que diz respeito às valências da terceira idade é um dos caminhos a seguir pela Segurança Social. Na visita ao concelho da Póvoa de Lanhoso, no dia de ontem, Rui Barreira, director do Centro Distrital de Segurança Social de Braga revelou que “a criação de uma lista central para apurar o número real de pessoas que aguardam pela entrada num estabelecimento residencial para pessoas idosas (lar) é o passo a seguir antes de se criarem novas respostas e novos equipamentos”.
O responsável da Segurança Social no distrito prossegue a visita às IPSS’s com acordos com aquela entidade. Nos dois anos de mandato, Rui Barreira já visitou metade das instituições com acordos com a Segurança Social. Na Pó-voa de Lanhoso, Rui Barreira visitou a Casa de Trabalho de Fontarcada, assim como os Centros Sociais de Calvos, Taíde e Serzedelo.
A redução do número de crianças que frequenta as valências das instituições de solidariedade social do concelho da Póvoa de Lanhoso foi uma das preocupações apresentadas ao director do Centro Distrital da Segurança Social de Braga.
“Vamos tendo menor natalidade embora eu acredite que, com a evolução da economia e com o crescimento do emprego, haja um retorno das crianças a estas instituições. É uma das preocupações que levo até porque implica não só a redução das crianças no ponto de vista social mas também a nível financeiro e do emprego”, referiu ao “Correio do Minho”, o director da Segurança Social, após a visita ao Centro Social e Paroquial de Serzedelo, revelando que a Póvoa de Lanhoso é um concelho com uma grande dinâmica, no que diz respeito ao envolvimento das instituições nas questões sociais.
Conhecer no terreno o trabalho desenvolvido pelas instituições de solidariedade social é o objectivo de Rui Barreira, que marcou presença na Póvoa de Lanhoso acompanhado de Amélia Monteiro, directora da Unidade de Desenvolvimento Social e Programas da Segurança Social de Braga.
“Ao longo destas quatro instituições, fomos recebemos preocupações de ordem financeira, outras de ordem técnica, como necessidade de reavaliação ou requalificação dos seus serviços, sempre do ponto de vista de prestar um melhor serviço à comunidade”, explicou o director da Segurança Social.