Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios

Portugal sem fogos depende de si

Teve início a 1 de Julho e prolonga-se até 30 de Setembro, o período crítico, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios. ‘Portugal sem fogos depende de si’ é uma campanha através da qual a GNR procura despertar um sentimento nacional de protecção à floresta. A GNR, através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente alerta: Se morar junto à floresta ou no campo, nunca deixe ao alcance das crianças fósforos ou isqueiros; durante o período crítico e, fora dele, sempre que se verifique o índice de risco de incêndio muito elevado ou máximo, é proibido fazer queimadas ou fogueira; fora deste período, nunca faça fogueiras em dias de muito vento; nunca abandone as queimas e fogueiras acesas; limpe o mato à volta da casa ou outras edificações, num raio de 50 metros e retire as folhas, caruma e ramos dos telhados; corte as árvores que ofereçam riscos para a habitação; e guarde o gasóleo, as lenhas e outros produtos inflamáveis em locais seguros e isolados. Os cuidados a ter quando se passeia na floresta são também dados a conhecer pelos militares da GNR e pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através do Gabinete Técnico Florestal.

Autarquia alerta para a defesa da floresta
“Nos espaços rurais e florestais é proibido fumar ou fazer lume de qualquer tipo no interior das áreas florestais ou nas vias que as delimitam ou atravessem; realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos, excepto quando realizadas em locais expressamente previstos para o efeito e identificados como tal; lançar foguetes ou balões de mecha ace-sa (extensível a todo o território nacional), sendo que a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, que não os indicados anteriormente, está sujeita a autorização prévia da Câmara Municipal; queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração agrícola/florestal (queimas); fazer queimadas para renovação de pastagens e eliminação de restolho e ainda, para eliminar sobrantes de exploração cortados, mas não amontoados; e utilizar máquinas de combustão interna e externa, onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, quando não estejam equipados de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhas e de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés”, destaca a autarquia, apontando que “para se proteger as pessoas deverão, de entre outros aspectos, limpar o mato num raio mínimo de 50 metros à volta de habitações, estaleiros, armazéns, oficinas ou outras edificações.