Chuva e frio não foram amigos dos feirantes

Valeu o sol do feriado municipal

Festa que é festa tem farturas, doces e pipocas, tem carrinhos de choque e cadeirinhas, tem um sem número de vendedores, onde não falta a roupa, o calçado, os sacos e as carteiras, e tem os comes e bebes. Assim foi no S. José da Póvoa de Lanhoso, cujas festividades decorreram de 10 a 19 de Março e que este ano ficaram marcadas pela chuva que se fez sentir durante praticamente todos os dias.
Aos comerciantes, valeu o contributo de S. Pedro, na tarde de segunda-feira, dia 19 de Março, com o bom tempo a atrair muita gente à vila para apreciar a procissão de S. José.
Muitos dos feirantes presentes nas festividades queixaram-se de que a chuva e o frio atrapalhou o negócio. “As pessoas já andam com pouco dinheiro na carteira. Se juntarmos a isso a chuva e o frio, tudo fica mais complicado. Espero que o sol se mantenha e que venha muita gente à festa”, referiu um comerciante, ao início da tarde de segunda-feira, pedido esse que foi atendido por S. Pedro, que trouxe sol no encerramento das festas de S. José.
Pedro Freitas, de Fafe, foi um dos vendedores mais procurados. Vêm às festas do concelho há cerca de 6 anos e consigo trazem uma grande variedade de enchidos e presunto. O salpicão e o presunto, e o chouriço corrente, são os mais procurados.
“O S. José não é o mesmo de outros anos por causa do tempo, que tem prejudicado. Para nós, os melhores dias são o dia do cortejo e o dia da procissão. Este ano, o cortejo foi adiado. O sol vai-nos ajudar a vender”, referiu este vendedor.
Doces da romaria  muito procurados
Nos doces tradicionais, os charutos, as cavacas e os doces brancos continuam a ser os mais procurados. Neste ramo, as vendas foram-se mantendo, apesar das pessoas levarem menos quantidade que há anos atrás. Para levar um saco de charutos, os visitantes tinham que desembolsar 2,50 euros, já os doces brancos custavam 4 euros o quilo, num valor que se mantém há vários anos.