Na área da Braval

Ano de 2017 foi ano 
de recorde na reciclagem

No ano passado, a re-colha selectiva, na zona de abrangência da Braval, aumentou 3,3 %, estabelecendo-se, dessa forma, um novo recorde. Foram recolhidas, nos concelhos de Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, 15,955 toneladas de resíduos recicláveis, mais 517 toneladas do que em 2016. Este aumento, na ordem dos 3,3%, estabelece um novo recorde desde o início desta actividade, no ano 2000, quando foram recolhidas 1.000 toneladas.
De acordo com os responsáveis da Braval, no total, os resíduos valorizáveis: vidro, papel e embalagens, juntamente com a recolha de outros resíduos recicláveis: Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE) e Pilhas e Acumuladores, Círios e Velas e Óleos Alimentares Usados, bem como os pneus usados recebidos, atingiram cerca de 18.000 toneladas.
“Este resultado é muito positivo, em 2017, a quantidade de resíduos enviada para valorização aumentou em todos os fluxos, relativamente a 2016, o que dá bons indicadores no que diz respeito ao cumprimento das metas de reciclagem, no entanto, ainda muito longe de atingir as 25.000 toneladas até 2020”, referem.
O maior crescimento registou-se no papel e embalagens (5%), com a recolha de vidro a aumentar 0.9%. A recolha dos óleos usados ficou-se por um aumento de 1,7%, tendo sido recolhidos 74.889 litros, mais 1.259 litros relativamente a 2016.
Nos contentores instalados nos cemitérios foram recolhidas 74 toneladas de círios e velas, mais 3 toneladas do que em 2016, invertendo a tendência de decréscimo.
Em termos de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e Pilhas e Acumuladores, a quantidade re-colhida deste tipo de resíduos voltou a aumentar. Apesar deste aumento, o desvio ilegal deste tipo de resíduos continua a ocorrer.
Relativamente à recepção de pneus usados, a quantidade recebida diminuiu 267 toneladas, no total foram recebidas 1.541 toneladas de pneus usados.
A valorização energética do biogás produzido no aterro sanitário e na Central de Valorização Orgânica permitiu a introdução de 5.593 MWh de energia na Rede Eléctrica Nacional, menos 2.076 MWh do que em 2016. Esta diminuição é, em parte, devida à selagem do aterro sanitário inicial, que implicou a interrupção do aproveitamento do biogás produzido, durante os trabalhos. Globalmente, 2017 foi um ano excepcional, em termos de reciclagem.