Vieira da Silva, que visitou a IPSS ‘Em Diálogo’

Ministro promete reforçar 
acordos com IPSS’s

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, promete novo reforço dos acordos de cooperação com as IPSS’s do país no Orçamento de Estado de 2017, à semelhança do que aconteceu no orçamento de 2016 - que viu esta área ser contemplada com mais 16 milhões de euros. O compromisso foi ontem assumido pelo membro do governo durante uma “visita de trabalho” à ‘Em Diálogo’ - Associação para o Desenvolvimento Social da Póvoa de Lanhoso.
Uma visita que serviu para o ministro conhecer mais de perto o trabalho social desenvolvido pela instituição no concelho povoense, onde dá várias respostas à comunidade desde 1998, desde formação aos mais jovens e aos desempregados ao apoio domiciliário e lúdico aos idosos, entre outras acções.
Recentemente, a instituição viu ser reprovada uma candidatura para a criação de um lar de idosos no concelho da Póvoa de Lanhoso - uma resposta que a própria rede social local sente como uma necessidade premente para corresponder àquilo que os mais idosos precisam neste momento e tanto Clarisse Matos, presidente da ‘Em Diálogo’, como o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, deixaram ‘no ar’ o desafio de em breve o ministro Vieira da Silva poder estar de volta ao concelho mas para “uma inauguração”.
Seja como for, ambos os responsáveis povoenses, fizeram questão de deixar uma palavra de “gratidão” ao ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, pelos projectos que tem apoiado no concelho povoense - que, no caso do PARES - Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais - viu quatro candidaturas aprova-das. “Não podemos esquecer o papel desta economia social, que está sempre presente e que valoriza os recursos locais e que é muitas vezes quando os ventos são mais adversos que mostram o ‘peso’ da acção social”, sublinhou Vieira da Silva, destacando também o trabalho dos profissinais destas instituições.
O ministro Vieira da Silva garantiu mais “estabilidade” para o sector social, apontando para o reforço dos acordos de cooperação no sentido de que as instituições façam o seu trabalho “sem que sejam obrigadas a comercializar a sua actividade, pois essa é uma obrigação pública”.