AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO

Alunos saem do ‘ninho’ quando atingem o sucesso escolar

A melhoria do sucesso académico é uma das apostas do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio, na Póvoa de Lanhoso, que já começou a colher alguns ‘frutos’ no ano lectivo transacto com a melhoria das metas definidas.
Neste contexto, o Agrupamento aderiu ao programa nacional ‘Mais sucesso escolar’ e tem vindo a implementar medidas de promoção do sucesso nos vários níveis de ensino, com incidência no português e na matemática.
Uma das medidas passa por integrar os alunos com dificuldades em ‘ninhos’, onde é ministrado um ensino mais personalizado, com respeito pelos diferentes ritmos de aprendizagem, explica a directora do Agrupamento, Luísa Rodrigues.
O ‘ninho’ funciona no mesmo tempo lectivo do que a turma de origem, o que permite não sobrecarregar os alunos com tempos extra de apoio educativo. Os alunos saem do ‘ninho’ e regressam à sua turma de origem quando melhoram os resultados, dando lugar a outros.
Outra modalidade é o eixo em que os alunos são divididos por grupos, conforme o seu nível de dificuldade, contando o professor titular com a ajuda de outros docentes para trabalhar com os diferentes grupos.
No 3.º ciclo, há ainda a mo-dalidade coadjuvância em que um professor ajuda o titular da disciplina.
A melhoria do sucesso dos alunos do Agrupamento espelha-se também nos cursos vocacionais, que equiparam ao 9.º ano de escolaridade.
No ano transacto, uma turma do curso de ‘design de fi-ligrana’ do Agrupamento Gonçalo Sampaio conquistou o 1.º lugar do concurso ‘IN.AVE - escolas empre-endedoras’ promovido pela Comunidade Intermunicipal do Ave (CIM do Ave).
Quando surgiram os cursos de educação e formação de adultos (EFA), o Agrupamento especializou-se em moda e confecção, a par da mecânica de veículos automóveis e da electricidade de instalações.
Com a transição para a formação vocacional, iniciou-se o curso de design de filigrana que engloba também artes gráficas e informática digital.
O ano passado, arrancou o curso de design e tecnologias que abarca moda, mecânica e informática.
Luísa Rodrigues denuncia que este tipo de cursos são “uma falsa opção porque está condicionada, à partida, pelos critérios” e acaba por ser “uma saída para os alunos de insucesso”.