Inauguração do Centro Interpretativo Maria da Fonte

Obra perpetua o legado de Maria da Fonte

Os 723 anos da Póvoa de Lanhoso ficam na história com a inauguração do Centro Interpretativo Maria da Fonte em mais um Dia do Concelho que ontem contou com o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Emídio Gomes.
O presidente da CCDRN assumiu-se honrado por ficar com o seu nome ligado ao concelho - depois de figurar na placa inaugural do centro - e afirmou que a Póvoa de Lanhoso “tem motivos” de felicidade pelo Dia do Concelho, mas também porque os fundos estruturais foram empregues “numa obra bem concretizada, que tem destino e continuidade”.
Emídio Gomes referia-se aos 85 por cento da comparticipação financeira dos fundos comunitários nos cerca de dois milhões de euros de investimento feito no Centro Interpretativo Maria da Fonte. O responsável da CCDRN realçou a dimensão do conhecimento do espaço ontem inaugurado, mas também a componente educativa de um centro que vem enriquecer o roteiro histórico-cultural da região que “tem vindo a crescer, de forma consolidada, nos índices turísticos”.
O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, manifestou o seu “orgulho e sentida responsabilidade” por “colocar ao serviço dos povoenses e do mundo um centro interpretativo” que pretende “manter viva a história” que “é o maior legado, do ponto de vista cultural, que deixamos às próximas gerações”.
Manuel Baptista quer fazer do centro “um espaço vivo, interactivo e com outras dimensões culturais que passam pela formação musical, pelo acolhimento de aulas e eventos de história local”.
À CCDRN manifestou a vontade de “continuar a trabalhar em conjunto” até porque “há desafios para cumprir no próximo quadro comunitário de apoio”.