Luis Veloso revela ambição para a nova temporada no automobilismo

“Está na altura de lançar 

novas ideias para o futuro”

A época 2015 da Veloso Motorsport chegou a esta pausa de Verão com um saldo muito positivo. A equipa da Póvoa do Lanhoso conseguiu vários triunfos e rodou consistentemente nos lugares cimeiros das competições onde participa.
Presente em termos Internacionais no Lamborghini Blancpain Super Trofeo 2015, com o seu espectacular Huracan LP620-2 entregue à jovem dupla Eugénio e Sérgio Montez, que tem vindo a adquirir aos poucos uma aprendizagem fundamental na alta-roda da competição mundial. O desconhecimento dos mais míticos traçados internacionais, como é o caso de Spa-Francorchamps, Silvertone e Paul Ricard, assim como a forte e experimentada concorrência, não tem impedido as excelentes prestações dos dois jovens pilotos, que com o apoio da Veloso Motorsport já conseguiram um dos principais objectivos da época, subir ao pódio.
Para a segunda metade da época a aposta mantém-se, com o pódio a ser o principal foco da dupla de irmãos, que querem também evoluir cada vez mais, para num futuro próximo poderem apresentar-se como candidatos firmes à conquista de vitórias. A experiência internacional da Veloso Motorsport revela-se fundamental para que Sérgio e Eugénio Montez possam concretizar esses objectivos.
O responsável da Veloso Motorsport, Luís Veloso, aproveitou esta altura para fazer o balanço da época até esta altura e lançar também ideias para o futuro da Velocidade Nacional:
“O balanço que faço até esta altura é muito positivo, com o desempenho da equipa a deixar-me bastante satisfeito. Espero que seja possível na segunda metade da época continuar a lutar pelos lugares de pódio no Lamborghini Blancpain Super Trofeo 2015 e garantir o título no CNV/GT Cup. Estes são os principais objectivos, onde se enquadram também as presenças com ambição de vitória, nas 6 horas de BRNO e nas 32 horas de Portimão, onde nesta última prova vamos tentar defender o titulo conquistado no ano passado.
Estamos também a estudar a possibilidade de estarmos presentes em mais algumas provas, CNV incluído, com o Lamborghini e o SEAT Leon Supercopa. Um dos nossos projectos mais recentes passa por uma presença nas Single Seater Series, e por isso, adquirimos recentemente dois monolugares de Fórmula Ford. Depois de revistos pela nossa equipa, estes carros estarão disponíveis para alugar a pilotos interessados em alinhar nas derradeiras provas desta competição em 2015”.
As expectativas para o futuro “são grandes”. Segundo Luís Veloso, “chegou o momento de a FPAK, em conjunto com o promotor da velocidade nacional, terem coragem de fazer um corte com o passado e criar um novo Campeonato Nacional de Velocidade, mais adequado à realidade nacional. Com isto quero dizer que o futuro CNV deve ter entre outras soluções, uma regulamentação técnica que permite a utilização de carros que competem em diversos campeonatos internacionais, isto para que nos seja possível rentabilizar os carros, assim como tornar mais fácil a sua compra e venda quando assim for necessário.
Deve-se também ter em linha de conta, que é fundamental criar condições para que as marcas se identifiquem com esta competição, para libertar as equipas de investimentos acima do razoável e para que seja possível a estas apresentar aos pilotos, orçamentos que se coadunem com a realidade do nosso mercado”.
Destaca ainda o responsável pela equipa da Póvoa de Lanhoso, “não se pode descurar a vertente que engloba o prazer de condução dos pilotos, ou seja há que ter em linha de conta que as competições têm de se disputadas, com veículos interessantes ao nível da condução e dos desafios que apresentam aos pilotos”. 
Reunidas estas condições “será mais fácil ter corridas disputadas, aliciantes para o público e por inerência mais atractivas para os patrocinadores, facilitando a vida de pilotos e equipas na angariação de apoios”. 
Em resumo, “penso que uma regulamentação técnica ao nível do que é utilizada no Campeonato de Espanha de Resistência, assim como uma regulamentação desportiva igual a que se fazia no Europeu de GT4”, concluiu.