PREVENÇÃO DOS MAUS TRATOS NA INFÂNCIA

CPCJ realizou tertúlia
com pais do concelho

‘Pais à conversa – por bons tratos’ foi o mote para uma noite de tertúlia, no Theatro Club da Póvoa de Lanhoso, no passado dia 18 de Abril. Numa organização da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Póvoa de Lanhoso, em colaboração com a Câmara Municipal e as Associações de Pais concelhias, esta iniciativa integrou um conjunto de actividades dinamizadas no âmbito da Campanha Nacional ‘Mês de Abril-Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância’.   Estiveram à conversa, num espaço de partilha e reflexão, pais e povoenses sensíveis a esta temática, duas psicólogas da Universidade do Minho, Dr.ª Judite Peixoto e  Dr.ª Joana Antunes, que abordaram questões associadas aos impactos da exposição à violência doméstica nas crianças e jovens, a representante do Ministério da Saúde na Comissão de Proteção, enfermeira Rosa Carvalho, que chamou a atenção para os sinais a que devemos estar atentos, um elemento da Guarda Nacional Republicana, cabo Sérgio Costa, que trouxe informação e orientações relativamente ao uso de substâncias estupefacientes pelos jovens, para além de elementos da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Póvoa de Lanhoso. De acordo com a Presidente desta Comissão de Proteção, Maria José Martins Lourenço, toda a campanha levada a efeito durante este mês de abril pretendeu sensibilizar as famílias, e toda a comunidade em geral, para a importância da prevenção dos maus tratos na infância, tendo também como objectivo o fortalecimento dos laços familiares, no sentido de uma parentalidade cada vez mais positiva. Ainda nas palavras daquela responsável “só uma comunidade informada, sensibilizada, atenta aos sinais, pode, efectivamente, proteger as suas crianças e só quando interiorizarmos que este é um problema de cada um e de nós estaremos no caminho certo para combater os maus tratos”.

Alguns dados…
Na Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Póvoa de Lanhoso, no ano de 2014, foram trabalhados 117 processos, tendo sido instaurados 61 novos processos, 19 foram reabertos e 37 processos transitaram do ano anterior. Neste ano de 2015, foram já abertos 15 novos processos, 3 foram reabertos e transitaram 68 processos do ano anterior, estando, portanto, em acompanhamento cerca de 76 crianças e respetivas famílias.