AUTARCA foi ilibado do crime de falsificação de documento

“Sou uma pessoa honesta”

O presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel José Baptista, foi ilibado do crime de falsificação de documento relacionado com o visto do Tribunal de Contas na construção do Centro Educativo de Monsul (CEM).
A estrutura ficou pronta em 2010 e custou cerca de dois milhões de euros, mas em 2013, durante uma visita técnica do Programa Operacional Regional do Norte constatou-se que o visto do Tribunal de Contas incluído no processo era falso.
O autarca da Póvoa de Lanhoso e uma antiga técnica municipal foram constituidos arguidos e acusados do crime de falsificação de documento.
A técnica terá alegado que agiu pressionada pelo autarca, o que sempre foi desmentido por Manuel José Baptista.
O autarca povoense deu conta de que “a senhora juiz deixou claro que em momento algum eu dei instruções para que a funcionária da autarquia falsificasse o visto do tribunal de contas”, disse Manuel José Baptista.
O autarca acrescentou que “ao longo dos últimos meses fui vítima de uma tentativa inaceitável de assassínio de caráter. Tentaram com base numa mentira, atacar o meu nome e a minha honra, colocando em causa uma postura de seriedade, que sempre tive e mantenho na minha vida pública e pessoal”.
Manuel José Baptista disse ter sido “injustamente implicado”, num processo que se tratou de “uma invenção, uma história montada”. Sobre a acusação feita pela antiga técnica municipal, o edil povoense referiu que “quem me envolveu, de forma grosseira e enganosa nesta história será agora julgada. E, mais uma vez, confio na Justiça para que tudo seja esclarecido e punido quem cometeu um crime.
O caso, refira-se, chegou a ser abordado pelos vereadores do Partido Socialista na reunião de câmara do passado dia 26 de Janeiro. Agora, Manuel José Baptista veio a público afirmar que “a esta mentira fabricada sobre a minha pessoa, e que agora se confirmou ser uma grande mentira, houve quem quisesse fazer aproveitamento político e pessoal, alimentando a comunicação social e redes sociais. Para esses, apenas uma resposta: sou uma pessoa honesta e nunca tirei proveito dos meus cargos públicos para qualquer favor pessoal.  Lamento que haja quem não respeite as pessoas, nem dignifique as suas funções”.
O presidente da Câmara disse estar orgulhoso pelo trabalho que tem realizado na Póvoa de Lanhoso e mostrou-se “muito sensibilizado com as centenas de mensagens que recebi. Mensagens de incentivo e de confiança. Mensagens de amigos e de pessoas que não conheço; de povoenses que residem no nosso concelho e de emigrados por esse mundo fora. Mensagens de quem sabe que o Manuel Baptista trabalha pela Póvoa de Lanhoso e pelos povoenses. A todos quero agradecer e dizer que, ao longo deste processo, sempre estive tranquilo, pois não poderia ser acusado de um ato que não cometi. Estou de consciência tranquila e assim continuarei ao longo da minha vida”, salientou Manuel José Batista.