MANUEL BAPTISTA TRAÇOU, AO MARIA DA FONTE

“A Câmara Municipal 
está com as suas contas equilibradas”

Opresidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso mostra-se satisfeito com a aprovação do relatório e contas do município. Manuel Baptista considera que as contas “estão equilibradas”, analisando alguns indicadores. O edil assume ainda um natural orgulho por cumprir com os fornecedores, para além dos reforços nas áreas social e educação.

MF – Recentemente foi aprovado o relatório e contas da câmara referente ao ano 2014, a autarquia está de boa saúde financeira?
MB – Sim, os documentos são muito claros, a câmara está com as suas contas equilibradas sem parar a sua actividade e plano de investimentos.

MF – Há algum indicador que queira destacar?
MB – Normalmente quando se analisam as contas há dois ou três indicadores que facilmente dá para perceber se as contas estão boas ou más. Um deles é o endividamento. Em 2014 reduzimos mais de 1.600.000€ à dívida total. Mas esta redução poderia ter sido maior se não tivéssemos de ter contribuído para o Fundo Apoio Municipal (FAM) com cerca de 750.000€.

MF- Quer explicar melhor o que é o FAM?
MB – Este foi um fundo que o Governo criou para socorrer as autarquias que estão muito endividadas. Isto é, os municípios que têm boa saúde, como a Póvoa de Lanhoso, vão contribuir com uma espécie de empréstimo para que algumas câmaras do país possam implementar um plano de equilíbrio financeiro. É um dinheiro que vamos recuperar, mas que tivemos de contabilizar, não o podendo utilizar, por exemplo, para amortizar empréstimos.

MF – Mas falava dos indicadores, normalmente a execução orçamental é outro dado importante?

MB – Sim, dos mais importantes. Isto é, a execução mostra se fizemos o que tínhamos orçamentado no Plano de Actividades. Este ano atingimos os 90% que é um valor muito acima da média dos concelhos do país. É uma execução excelente que revela o rigor com que gerimos a autarquia. Ao longo do ano 2014, apesar de ser o primeiro ano do mandato, realizamos a maioria das iniciativas e das obras previstas.
Não posso deixar de destacar o arranque das obras de construção do Centro Interpretativo Maria da Fonte e os dois relvados sintéticos, na Vila e em S. Emilião.

MF – E ao nível da restante actividade da câmara, quer destacar algum projecto?
MB – Sim, ao nível da educação e da acção social foram mantidas as respostas que temos, tendo sido reforçados os valores das bolsas de estudo e do subsídio de apoio à renda. Não posso deixar de fazer uma referência muito positiva ao NaturaLanhoso, pois tem sido muito gratificante ver o resultado deste apoio que damos aos pais dos novos povoenses. Destaco também as comemorações dos 500 anos do Foral, um momento importante da nossa história que não podíamos esquecer.

MF – E a câmara, paga bem aos seus fornecedores?
MB – Essa foi outra das prioridades que assumimos. Não temos dívidas a fornecedores superiores a 90 dias