Francisco Joel Silva: novo rosto de Geraz do Minho

“Podem contar com quatro anos 
de dedicação à freguesia”

Francisco Joel Silva é o novo rosto na presidência da Junta de Freguesia de Geraz do Minho, sucedendo no cargo a Manuel Luís Ferreira que, devido à lei de limitação de mandatos, se viu impedido de se candidatar. Depois de ocupar o cargo de tesoureiro, Joel Silva abraça agora um novo desafio, como presidente da Junta de Freguesia.

O que o levou a abraçar uma candidatura à Junta de Freguesia de Geraz do Minho?
Este é um trabalho de continuação pois já fazia parte da Junta de Freguesia. Os últimos sete anos fui tesoureiro da Junta de Freguesia e de 2001 a 2005 como presidente da Assembleia de Freguesia. Havia um trabalho de continuidade que alguém tinha de dar seguimento, face à impossibilidade do prof.º Luís se recandidatar, devido à limitação de mandatos. Toda a gente me apoiou, toda a gente me aconselhou, e fizeram pressão para que fosse eu e aceitei de braços abertos.

O facto de ter integrado o executivo facilita-lhe a tarefa?
Não há grandes novidades pois eu já estava inserido praticamente em tudo. Foi uma passagem de testemunho fácil, não houve grandes alterações. Conhecia todos os procedimentos. Sabia bem o que ia encontrar e sabia bem o que era preciso.

Como estão a ser estes primeiros tempos?
Estão a ser bons mas difíceis porque não há dinheiro para investir, não há capacidade de investimento mas estamos a trabalhar, junto da população, dentro do possível, dando o apoio que nos é possível. Estamos a fazer trabalhos de manutenção pois obras a curto prazo não se prevêem.

Como é que se sentiu com a vitória?
Senti-me bem e contente. Já esperava pela vitória, de forma clara pois temos feito um trabalho sério, dedicado e próximo das pessoas. Claro que, Deus que é Deus não agradou a toda a gente e em política não se agrada a toda a gente. Por muito bom trabalho que tenhamos feito durante os doze anos, nunca conseguimos agradar a toda a gente. Estava a contar com a vitória e foi uma vitória muito saborosa.
   
O que é que as pessoas podem esperar de si?
O mesmo que têm esperado nos últimos anos. Empenho e dedicação à freguesia e tentar fazer o melhor pela freguesia. As pessoas sabem que podem contar sempre comigo.

A intervenção na estrada municipal, que atravessa a freguesia, há muito reclamada, foi concretizada no Verão. Foi importante?
Já há muito que reivindicávamos a intervenção, uma vez que era uma necessidade. A pavimentação foi feita no Verão. Não ficou como nós esperávamos que ficasse pois ficou com as valetas muito fundas mas, nas obras feitas um pouco à pressa, não há grande margem de manobra. Na altura, não havia calceteiros e a estrada não podia parar e teve-se que optar por esta solução. Dos vários calce-teiros a que se falou, ninguém estava disponível. A estrada estava em andamento. Não podia parar. Teve que ser uma decisão rápida.

Quais são as principais necessidades e que obras gostariam de realizar nestes quatro anos?
A nível de rede viária, temos uma estrada que vai daqui, desde a sede de junta, até Portas, que é uma estrada camarária e que exige um grande investimento porque exige muros de suporte de terra bastante elevados. No fundo, passa o ribeiro, o que exige um investimento bastante grande. Depois, temos várias questões mais pequenas. Temos o propósito de construir uma capela mortuária, em que temos o projecto já feito. Numa reunião com o presidente da Câmara Municipal, ele prontificou-se a dar uma ajuda para a obra. Gostaríamos também de melhorar a área envolvente à Capela de Santa Tecla, que está um pouco abandonada há uns anos. Também estamos a pensar arranjar a área envolvente, calcetando o espaço. A área envolvente ao campo de futebol também está um pouco abandonada. Temos lá um espaço que queremos limpar e embelezar, criando uma zona de lazer. Neste espaço próximo da sede de junta também queremos rectificar a calçada e dar seguimento à Travessa do Rego, que é uma estrada estreita, onde não passa um carro. É uma das poucas estradas da freguesia que está um bocadinho estreita. Como há outro acesso, é uma das obras que se vai deixando ficar para o fim e é uma das obras da rede viária que precisa de ser concretizada. (...)