Comemorou-se, no dia 19 de Abril, o 11.º aniversário do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave, localizado em Geraz do Minho, na Póvoa de Lanhoso. Onze anos dedicados à formação de profissionais de saúde. Os dois últimos anos foram conturbados mas a palavra agora é de esperança.
As cerimónias comemorativas do aniversário da instituição tiveram o seu início pelas 15 horas, com a celebração da eucaristia a cargo do padre Eduardo Duque, responsável pela Pastoral Universitária, à qual e seguiu a sessão solene evocativa do 11.º aniversário.
“Não basta apenas falar de esperança. Temos que conceber a esperança e temos que fazer com que o ISAVE venha a ter, nestes momentos de crise que são difíceis, novamente mais alunos do que tem actualmente”, apelou o presidente do ISAVE, Francisco Azevedo.
Na sua intervenção, o presidente do ISAVE abordou as parcerias com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, nomeadamente nos projectos Especialmente e SIGO, e com a Câmara Municipal de Gui-marães, através da Capital Europeia do Desporto.
Trazer para o ISAVE novos alunos é a grande aposta dos responsáveis da instituição. Nesse sentido, aquele estabelecimento de ensino apresentou ao Ministério da Educação três propostas de Cursos de especialização tecnológica: Técnicas de Gerontologia, Assistente Operacional de Saúde e Reabilita- ção no Desporto.
Dar continuidade ao projecto é a palavra de ordem, segundo Francisco Azevedo, que não deixou de lado a necessidade de redimensionar o projecto a uma outra escala, mas sempre na região e no concelho da Póvoa de Lanhoso, onde ele começou.
Para além da intervenção do presidente do ISAVE, a cerimónia ficou marcada pela entrega de bolsas de mérito e dos diplomas relativos ao ano lectivo 2011/2012.
Depois das incertezas que pairaram, há dois anos atrás, aquando do início do processo de restruturação do ISAVE, Nuno Albuquerque, administrador de insolvência, assegurou, à margem da cerimónia, que o ISAVE “está no bom caminho”.
“Não é só esperança, é certeza no presente, certeza no futuro. As dificuldades decorrem não só do ISAVE mas de todo o contexto e conjuntura que o país vive e também o ensino particular não deixa de ser afectado por isso. Há dois anos atrás, eram cerca de 600 alunos frequentavam o ISAVE. Actualmente, o número de alunos situa-se nos 400. “Ao contrário do que seria previsível, nos últimos dois anos, apesar da incerteza que podia pairar por causa do processo de insolvência, nós tivemos entrada de alunos novos. Obviamente, que precisamos de ter mais alunos e, por isso, estamos a diversificar a oferta formativa”, revelou Nuno Albuquerque.
“A questão da possibilidade do ISAVE alterar o local das instalações é uma questão que eu não eu não vou nega-la, que está em cima da mesa e que está a ser ponderada e que nos próximos tempos terá que ser tomada uma decisão sobre essa possibilidade. A haver qualquer alteração, manter-se-á sempre na Póvoa de Lanhoso”, assegurou Nuno Albuquerque, dando conta que a propriedade do edifício onde actualmente o ISAVE desenvolve a sua actividade pertence ao IPUMI.
