A plantação eucaliptos no Monte de Santo Tirso tem sido um dos assuntos trazidos a debate nos últimos tempo pelo deputado do CDS/PP, José Eduardo Vieira. De há dois anos a esta parte, e em várias reuniões da Assembleia Municipal, o deputado do CDS/PP alertou para as consequências dessa plantação desenfreada e, também, para a destruição do património, do Castro de Santo Tirso. Na passada segunda-feira, dia 29 de Abril, na primeira das duas reuniões que integraram a Assembleia Municipal, o assunto foi trazido novamente a debate pelo deputado Frederico Castro, que questionou a autarquia sobre o que tem sido feito quanto a esse assunto e os resultados obtidos. “É um assunto que também nos preocupa a nós”, revelou o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, respondendo ao deputado Frederico Castro, revelando que foram instaurados autos a essa empresa.
“Consideramos que é um atentado ambiental”, revelou o vereador Armando Fernandes, apontando que já foi feito pela Câmara Municipal mais do que um embargo, já foram levantados autos de contra-ordenação, já foi participado à CDDRN e já foi participado ao Ministério Público. “Mais do que isto não podemos fazer. Estamos a aguardar aquilo que pode ser a decisão do Ministério Público”, esclareceu o vereador Armando Fernandes.
“Temos que mostrar o nosso repúdio. Todos temos o dever de defender os interesses da Póvoa de Lanhoso. Todos nós temos o dever o zelas pelos interesses da Póvoa de Lanhoso”, revelou o deputado José Eduardo Vieira, tendo sido aplaudido pela plateia.
“É gravíssimo aquilo que se está a passar”, apontou o deputado Frederico Casto, referindo-se à plantação de eucaliptos.
A revisão do PDM e a questão dos limites territoriais da freguesia de Garfe com as freguesias do concelho de Guimarães foram outros dos assuntos trazidos a debate.
Do debate ficou também a certeza que o campo de jogos do Grupo Desportivo de Porto d’Ave vai receber um relvado sintético. O primeiro dia de trabalhos ficou marcado pela análise da actividade do município e sua situação financeira e pela aprovação, por maioria, do relatório de gestão e prestação de contas do exercício de 2012.
À hora de fecho desta edição, na passada terça-feira, iniciava-se a segunda reunião da Assembleia Municipal. Reformulação do pedido de “Autorização genérica para dispensa de autorização prévia da Assembleia Municipal”, no âmbito da abertura de procedimentos relativos a despesas que dêem lugar a encargos orçamentais em mais do que um ano económico ou em ano que não seja o da sua realização; a apreciação e deliberação sobre proposta da Câmara para aprovação das contas da EPAVE; análise e votação dos projectos de regulamentos municipais; pedido de autorização à Assembleia Municipal com vista à concretização de delegação de competências da Câmara nas freguesias que nisso tenham interesse; a proposta de reconhecimento de interesse municipal do Ecoparque Braval, nomeadamente a Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico e a Central de Valorização Orgânica; a informação sobre os compromissos plurianuais assumidos; e a análise e votação da 1.ª Revisão Orçamental foram os assuntos que marcaram o segundo dia de debate da Assembleia Municipal, e aos quais voltaremos na próxima edição.
