“Rua Central”, da autoria de José Bento Silva

Viagem pelos lugares da Póvoa

Da autoria de José Bento Silva, “Rua Central “é “uma deambulação, interessada e apaixonada, pelos caminhos da vila e freguesia da Póvoa de Lanhoso. Numa obra dedicada a todos os alunos, professores e funcionários que nestes vinte anos de trabalho lectivo deram o melhor de si pata cumprirem e justifica a existência da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, José Bento Silva fala “dos lugares do passado e das ruas do presente, apresenta informação verdadeira à mistura com muitas dúvidas e especulação; faz análise objectiva e crítica também; e de- dica especial carinho ao povo dos lugares, às suas alcunhas e às suas histórias normalíssimas do quotidiano”. Ao longo de mais de 470 páginas, a obra “Rua Central” que tem como subtítulo “Toponímia: percursos e memórias pelos lugares ruas, largos e praças da Póvoa de Lanhoso” convida-nos a uma  viagem pela freguesia da Póvoa de Lanhoso e pelas suas gentes.
“José Bento Silva salva do anonimato um incontável número de povoenses e essa generosidade é um dos primeiros méritos do livro Rua Central”, revelou Eduardo Jorge Madureira, na apresentação da obra, dirigida aos professores e colaboradores da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, no dia 25 de Janeiro, no Narcissu’s Eventos, em Fontarcada.
“Foi imprescindível percorrer as ruas, ler livros e jornais para aí colher pequenas notícias, foi igualmente imperioso ouvir pessoas. Este livro testemunha, com eloquência, a escuta de muita gente, mulheres e homens que falam de si e de quem os precedeu”, revelou Eduardo Madureira, adiantando que em “Rua Central” abundam protagonistas, heróis, encontros e desencontros, amores e desamores e episódios de pancadaria e generosidade.
José Bento Silva, e de acordo com Eduardo Jorge Madureira, regista nomes que lhe foram sendo falados, lembra nomes que não aparecem os noticiários, não esquecendo os anónimos, gente todavia com alma. 
Em “Rua Central”, José Bento Siva aviva a memória dos presentes, recordando ruas que já deixaram de existir, outras que nunca saíram do papel, não esquecendo as suas gentes, as suas actividades e as suas histórias.