Na Póvoa de Lanhoso

Com 500 quilos ‘Reco’ é atracção

Com os seus 500 quilos de peso, o “Reco” é já uma atracção e são muitos os que se deslocam até à propriedade de Acácio da Cunha Soares, na vila da Póvoa de Lanhoso, para o conhecer.
Tem cerca de 3 anos de idade e um porte que intimida mas o “Reco” é um animal afável e gosta muito de carinhos, como nos conta o seu dono, Acácio Soares. Na Rua de Bagães, na vila,  povoense, Acácio Soares e a esposa Maria Carminda mostram orgulhosos o “Reco”. Há cerca de um mês, a balança acusava os 500 quilos. Exemplar de grande apetite, o “Reco” conta na ementa diária com couves, batatas, erva e farelo. “Um porco destes não é só com erva e farinha que se põe assim. Tem que ser com ração”, explica Acácio Soares. O “Reco” é descendente de exemplares de grande peso. A mãe pesava mais de 300 quilos e o seu progenitor ultrapassou os 500 quilos de peso. E como diz o ditado: quem sai aos seus não degenera. O “Reco” conta com 500 quilos e não deixa os créditos por mãos alheias. Conhece bem os seus donos e mal sente a presença de Maria Carminda reclama para que esta lhe dê alimentos.
“Há pessoas, e com bastante idade, que dizem que nunca viram nada assim. Um senhor, de Oliveira, que foi ver o porco de S. Torcato, disse que este é superior. Quem o visita revela que no distrito não deverá existir um suíno com aquele porte”, diz-nos Acácio Soares.
Depois de 20 anos radicado na Suíça, Acácio Soares e Maria Carminda voltaram à Póvoa de Lanhoso, onde têm a sua habitação. O gosto pelos animais é partilhado pelo casal e é Maria Arminda quem se ocupa dos animais espalhados pela propriedade. Ao “Reco”, o rei do quintal, juntam-se várias espécies de patos, gansos, perus e até pavões.
“Gosto muito de os ver. Os animais não dão lucro, só dão despesa mas tenho gosto em tê-los. O tempo da minha esposa é passado a tratar dos vários animais”, revela Acácio Soares. “Tenho muito gosto pelos animais mas quantos mais arranjar mais trabalho dou à minha esposa pois é ela que se ocupa deles pois eu não posso trabalhar.A minha esposa partilha comigo o gosto pelos animais. Ela é muito querida para os animais. Se não fosse ela eu não teria estes animais”, adianta o dono do “Reco”.