
Procissão foi momento
alto das Festas de S. José
Depois da chuva ter marcado presença em alguns momentos do programa das Festas de S. José, o sol fez-se sentir na segunda-feira, dia 19 de Março e, por ocasião da majestosa procissão, a vila da Póvoa de Lanhoso encheu-se de gente para assistir à passagem dos vários andores, num dos momentos mais aguardados do programa das festas.
A vila recebeu, no feriado municipal, um verdadeiro mar de gente. Milhares de pessoas concentraram-se na vila para assistir à passagem dos 31 andores. Para além dos andores de S. José e do Menino Jesus, marcaram presença os andores dos santos padroeiros das freguesias da Póvoa de Lanhoso. A estes, juntou-se a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesias, Assembleia Municipal, associações e instituições do concelho, que marcaram presença com os seus repre- sentantes e, na maioria dos casos, com as suas bandeiras, dando um maior brilho à procissão. O cortejo religioso contou ainda com a presença dos quadros bíblicos e de figuras alegóricas. Na procissão em honra de S. José, o concelho fez-se representar em força.
De todo o concelho, bem como de concelhos vizinhos, milhares de pessoas concentraram-se nas principais artérias da vila povoense para assistir à passagem dos vários andores. A procissão em honra de S. José foi o ponto alto das festividades, com os andores adornados com flores naturais a merecerem os mais rasgados elogios.
Ao início da tarde de segunda-feira, principal dia de festa, as atenções estiveram voltadas para os Paços do Concelho, onde aí se encontravam os andores com os vários santos padroeiros. José Pereira Antunes e a esposa Delfina Antunes, de Serzedelo, apreciavam os vários andores. São presença assídua nas festas e só a doença ou a chuva os impede de vir à procissão. “Está tudo bonito. Acho boa ideia os andores estarem no largo pois assim as pessoas podem apreciar os andores”, disse José Pereira, que viu, naquela manhã, a reportagem das festas na Praça da Alegria, na RTP1.
“Gosto muito da procissão e da feira do gado. Como também me chamo José, neste dia nunca trabalho”, disse ainda aquele povoense.