Junta crítica presidente da câmara

Moure quer parque valencial

Construir, na freguesia, um parque valencial, que una o desporto e o convívio é o grande objectivo da Junta de Freguesia de Moure, presidida por Gilberto Anjos.
“O parque da freguesia de Moure é um desejo antigo para a freguesia. Este prevê um conjunto de valências que a freguesia ainda não possui. Um espaço verde para desporto, caminhadas e convívios, um espaço que colmata uma lacuna da freguesia e de todo o baixo concelho”, explica Gilberto Anjos.
De acordo com o presidente, o local para a sua construção já existe e pertence à Junta há vários anos. “O projecto inicial já esteve inclusive no Plano e Orçamento da Câmara Municipal em 2005 mas, desde que o executivo camarário passou a ser liderado por Manuel Baptista, este projecto ficou arquivado numa gaveta do seu gabinete”, aponta Gilberto Anjos.
“Já desde que fui eleito, tive oportunidade de dar o benefício da dúvida ao actual presidente da Câmara. Sempre achei que poderíamos trabalhar em conjunto e fazer com que os mitos das diferentes, cores partidárias que incompatibilizem muitas vezes o trabalho entre as instituições Junta e Câmara fossem ultrapassados. Contudo, após os vários Planos e Orçamentos e respectivas alterações, a freguesia continuou esquecida, sem obras, sem apoios e pior do que isso, foi a falta de personalidade que este demons-trou, pois foi prometido em 2010 que a obra iria avançar, a vedação, aterros, desaterros e restruturação do projecto. Estamos no penúltimo ano dos nossos mandatos e até agora nada além de promessas e mentiras”, acusa o presidente da Junta de Freguesia.
O parque da freguesia de Moure prevê uma pista para corrida, marcha e ciclovia; uma zona para desportos quer de equipa como basquete, futebol de cinco, entre outros, quer tradicionais como a ma-lha; espaço para festas e com mesas para piquenique. Trata-se, pois, de um espaço de todos e para todos, desde dos mais novos aos menos jovens. “São cerca de 5000 m2 desaproveitados e quando se vê algumas obras levadas a cabo pela Câmara Municipal e os gastos supérfluos em rotundas e em desfazer para voltar a fazer estradas como aconteceu na vila em frente as piscinas municipais cobertas dói. Não é a toa que já existem ecos no nosso concelho de cansaço, insatisfação e vontade de encontrar novas pessoas com novas formas de fazer política no nosso concelho”, refere Gilberto Anjos, insatisfeito com a falta de obras na sua freguesia.