Freguesia de Ajude inaugurou
Restauro e Ampliação do cemitério
Numa obra que contou com o apoio da Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Ajude inaugurou, no sábado, dia 27 de Agosto, as obras de restauro e ampliação do cemitério. A intervenção no campo santo, permitiu a renovação do espaço e a criação de 38 novas sepulturas, as quais vêm colmatar uma necessidade há muito sentida pelas gentes de Ajude.
A cerimónia iniciou-se com a procissão, desde a Igreja até ao cemitério, após a qual o pároco Elias Amaral procedeu à bênção do novo espaço. Posto isso, teve lugar o descerramento da placa comemorativa, pelo presidente da Junta de Freguesia de Ajude, José Manuel Silva, e pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista.
Destacando o sentimento de orgulho pela obra concretizada, o presidente da Junta de Freguesia de Ajude frisou que esta era uma obra há muito ansiada e que o espaço proporciona, agora, “conforto e dignidade a quem o visita”.
Tratava-se, segundo o presidente da Junta de Ajude, de uma “necessidade premente pelo facto do cemitério existente não ter espaço”. Na sua intervenção, o presidente da Junta de Freguesia de Ajude frisou que o projecto foi levado a discussão junto dos elementos da junta de freguesia, assim como à Assembleia de Freguesia e à população, para que todos os interessados pudessem ter acesso ao projecto e darem o seu contributo.
“Tivemos o cuidado neste projecto de preparar o futuro. Este projecto é constituído por dois módulos: o cemitério e a casa mortuária, que será construída no futuro. Quando se pensar construir a capela mortuária não será necessário destruir ou demolir pois ela irá nascer na parte lateral. Quando chegar essa altura, será mais fácil executar essa obra”, deu a conhecer o presidente da Junta de Freguesia de Ajude, que aproveitou a ocasião para agradecer à Câmara Municipal, na pessoa do seu presidente, pelo financiamento, apoio técnico e logístico.
De entre as obras e iniciativas da autarquia povoense, José Manuel Silva apontou a requalificação da estrada Monsul – Verim; a construção do Centro Educativo do Cávado, que abrange as dez freguesias do baixo concelho; a descentralização cultural, com alguns espectáculos a percorrerem algumas freguesias do concelho; a oferta dos livros aos alunos do primeiro ciclo e a aposta no Rallye Torrié, que passa por aquela freguesia.
Hoje, é um dia de uma vitória colectiva porque esta obra é uma obra colectiva onde todos colaboraram e onde todos demos a nossa opinião. É assim que queremos continuar, aliados à população, junto da Câmara, unidos com a paróquia e associações para construirmos mais vitórias, para construir-mos um Ajude melhor”, destacou o presidente da Junta de Freguesia de Ajude.
“Não é preciso agradecer. É nossa obrigação fazer sempre melhor e é para isso que trabalhamos todos os dias”, disse o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista.
Na sua intervenção, o autarca revelou que está a decorrer o concurso para a construção de um pavilhão gimnodesportivo no baixo concelho, o qual deverá estar concluído em meados do próximo ano.
O caminho do Bairro, naquela freguesia de Ajude, foi uma das obras prometidas pelo presidente da Câmara Municipal até ao final do mandato.
Cemitério construído em 1929
Munido das actas da Assembleia de Freguesia, José Manuel Silva deu a conhecer que o cemitério de Ajude foi construído em 1929. Decorria o ano de 1926, quando o regedor Manuel Joaquim da Silva Carvalho, ao empossar o presidente de junta, Manuel Joaquim Ribeiro, pároco daquela freguesia, revelou que existia na Caixa Geral de Depósitos uma verba de 2 mil escudos, numa dádiva do governo para a construção do cemitério.
Posteriormente, em 1928, e numa reunião extraordinária, o presidente da Junta de Freguesia anunciava que se ia dar início à construção do cemitério. A acta daquela reunião seria remetida ao dele-gado de saúde, o qual já tinha dado a sua aprovação quanto ao terreno onde iria nascer o cemitério.
A 9 de Junho de 1929 dava-se por concluído o cemitério de Ajude. Aos dois mil escudos do governo civil, juntaram-se mil escudos da Câmara e mil e duzentos escudos da população.
De entre as várias despesas, foram gastos 2.950 escudos com o pedreiro e 920 escudos com as grades.
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