I Semana da Arqueologia da Póvoa de Lanhoso

Simulação de Escavação
e Atelier de Arqueologia

Experimental
deliciou crianças


Cerca de uma centena de jovens da Escola Eb 2,3 de Taíde, EB 1 de Rendufinho, da EB1 de Arrifana, em Fontarcada e da EB1 de Calvos estiveram envolvidas em simulações de escavação arqueológica e num atelier de arqueologia experimental, no âmbito da I Semana da Arqueologia da Póvoa de Lanhoso, numa organização da Câmara Municipal, que decorreu de 4 a 8 de Abril.
“A adesão e o entusiasmo dos participantes bem como a certeza de que os ensinamentos transmitidos terão contribuído para que também estes jovens estejam mais atentos e activos no que se refere à preservação e salvaguarda do património permitem fazer um balanço positivo desta iniciativa, dinamizada através do Gabinete do Património”, revela a autarquia.
“O local a “escavar” foi preparado previamente e os fragmentos cerâmicos foram ocultados. Antes da simulação, foi explicado aos mais novos, inexperientes neste tipo de actividade, os procedimentos a adoptar numa escavação arqueológica, os métodos de escavação e ainda como deviam proceder à remoção dos fragmentos cerâmicos que encontrassem. No final da “escavação”, foi possível reconstituir a peça encontrada”, explicam os responsáveis da autarquia.
Sensibilizar as crianças para a preservação e salvaguarda do património foi um dos objectivos da iniciativa, promovida pelo Gabinete do Património da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
“Esta actividade deixou todos os participantes entusiasmados e, com vontade de a repetir brevemente. Além do entusiasmo, alguns destes jovens manifestaram vontade em seguir a carreira de Arqueólogo, percebendo a importância da Arqueologia como ciência que estuda os antepassados da evolução humana”, adianta ainda a autarquia. Os jovens da EB 1 de Calvos participaram num Atelier de Arqueologia Experimental com barro, iniciativa que contou com a colaboração dos técnicos do Gabinete de Arqueologia de Vila do Conde. Antes de se iniciar esta actividade, foi-lhes explicado como seria a forma primitiva de trabalhar o barro, culminando na visualização de uma peça cerâmica do período do Calcolítico (Idade do Cobre). Seguidamente puderam manusear o barro tentando reproduzir uma peça idêntica à que tinham visualizado. Terminada a peça que lhes tinham pedido para executar, os alunos puderam manusear o barro livremente, pondo em prática toda a imaginação, criando peças interessantes e originais. Esta actividade foi bem acolhida entre os alunos participantes, demonstrando arte para manusear o barro.