Manuel Baptista, Presidente da Câmara da P. Lanhoso


“Hoje sentimo-nos melhor
preparados e conhecedores
dos assuntos autárquicos”


É uma mensagem de esperança que Manuel José Baptista deixa a todos os povoenses. Na entrevista exclusiva concedida ao "Maria da Fonte", e após cerca de dez meses de mandato, o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso garante que o seu executivo se sente melhor preparado e conhecedor dos assuntos autárquicos. A prioridade do actual executivo passa, neste momento, pelo cumprimento da carta educativa, com a construção dos centros educativos. A par destes equipamentos públicos, Manuel José Baptista motra-se, também, empenhado em reduzir a dívida camarária.
No tocante a obras para o actual mandato, o presidente da autarquia povoense garante que o fórum municipal, a piscina e o pavilhão municipal são para concretizar neste mandato, não desperdiçando, dessa forma, a comparticipação financeira de cerca de 75%.

Maria da Fonte Que balanço faz destes cerca de dez meses de mandato?
Manuel Baptista - Como refere, este é um tempo que corresponde ao início de um novo mandato, logo a uma fase em que, tradicionalmente, se consolida a situação financeira e em que planeamos os próximos anos em função de um programa eleitoral que apresentámos aos Povoenses. Estando nós com um projecto que foi iniciado em 2005, já não estamos na fase de adaptação, mas sim na fase de execução dos projectos que candidatámos ao novo quadro comunitário, pois temos uma oportunidade de conseguir uma boa parte do dinheiro para realizar as obras. Hoje sentimo-nos melhor preparados e conhecedores dos assuntos autárquicos, pelo que o balanço é positivo, apesar das dificuldades que são cada vez maiores. Basta referir que tivemos recentemente conhecimento que o Governo nos vai diminuir 3,8% nas transferências, o que corresponde a cerca de 300.000 euros. Perante isto, temos de reflectir sobre as prioridades. Hoje há uma instabilidade muito grande ao nível das receitas, o que dificulta a gestão diária da autarquia, levando-nos a cortar onde é possível...