II Divisão Nacional - jornada 13

Resultado muito injusto

Quando parecia que o resultado final do encontro entre o Maria da Fonte e o Caniçal seria o empate, na última jogada da partida, e já em período de descontos, o Caniçal chegou ao golo e saiu vencedor do encontro.
Os forasteiros foram os primeiros a chegar ao golo, logo aos 3 minutos, por intermédio de Bruno Carvalho, que, aproveitando a falta de marcação, bateu o guarda-redes Pedro Freitas.
O Maria da Fonte demorou a reagir e só aos 29 minutos conseguiu a primeira jogada de perigo, por intermédio de Nini, com o guarda-redes Nuno Carrapato a aplicar-se e a negar o golo ao médio marifontista.
Até ao final da primeira parte o Maria da Fonte foi quem permaneceu mais tempo na área adversária.
A boa imagem deixada no último quarto de hora da primeira parte permaneceu no tempo complementar, com o Maria da Fonte a entrar com toda a força na procura do golo. As aspirações dos locais ficaram comprometidas aos 59 minutos, com o Maria da Fonte a ficar reduzido a dez unidades, por expulsão de Dino.
Apesar disso, a formação de Dinis Rodrigues não acusou a inferioridade numérica, segurou a partida e criou diversas oportunidades de golo, com Filipe a carimbar algumas das jogadas de ataque e a obrigar o guarda-redes do Caniçal a aplicar-se para evitar o golo.
Depois de tanta procura, o golo do empate apareceu aos 70 minutos, por intermédio de Nuno Mendes. Na marcação de um livre directo, o central do Maria da Fonte “dispara” um verdadeiro “tiro” que só pára no interior das redes da baliza do Caniçal.
Minutos depois, aos 74 minutos, o Maria da Fonte desperdiçou uma oportunidade, com André a cabecear por cima da baliza do Caniçal. Também Filipe, aos 85 minutos, não acertou com a pontaria, e o remate saiu por cima da baliza de Nuno Carrapato.
Aos 94 minutos, o Maria ficou reduzido a nove unidades, por expulsão de Fina, após acumulação de amarelos.
Nos minutos finais do encontro o Caniçal, que até então se mantinha sob o domínio do Maria da Fonte, foi aparecendo na área da formação da casa e ,quando se pensava que o empate seria o resultado final, aos 95 minutos, no lance final da partida, e na marcação de um livre, por João Rui, o Caniçal conseguiu o golo da vitória.

Dinis Rodrigues

“Era um jogo que nós trabalhamos e pensávamos ganhar este jogo para amealhar mais três pontos. Sofremos um golo logo nos minutos iniciais, com alguma ingenuidade da nossa parte”. “Até ao intervalo não foi um futebol muito bem jogado da nossa parte, mas rectificamos na segunda parte, entramos muito bem e fizemos uma segunda parte extraordinária. Mesmo depois, com dez elementos, outra expulsão ingénua do nosso atleta, conseguimos fazer um golo, criar diversas oportunidades e o nosso adversário não fez rigorosamente nada que perturbasse o nosso guarda-redes. Depois, foi o livre aos 95 minutos e a infelicidade da nossa parte em sofrer esse golo.”
“Acho que é muito injusto para aquilo que se passou nos noventa minutos, e principalmente na segunda parte, e demos um passo atrás na caminhada que temos pela frente.”