EDITORIAL

O que significa ser 
da Póvoa de Lanhoso?

Rui Miguel Graça
Em vésperas das festas de S. José a Póvoa de Lanhoso foi assolada por um incêndio que não deixou praticamente ninguém indiferente. Na madrugada do dia 2 de Março, o restaurante situado no Monte Pilar, próximo do Castelo, um local emblemático do concelho, ficou reduzido a cinzas.
As imagens da tragédia, reproduzi-das na nossa página da rede social Facebook espalharam-se pelos quatro cantos do mundo, com um número recorde de partilhas, visualizações e comentários. Dessa propagação, ergueu-se uma onda solidária no sentido de ajudar à reconstrução de um edifício centenário, edificado no século XVIII. Já não é a primeira vez, nem será a última, que a Póvoa de Lanhoso dá o exemplo no capítulo da solidariedade e, acredito que este será mais um dos exemplos que vai perdurar na história.
Para o concelho é simbólico que o façam, enche esta comunidade de orgulho e demonstra, mais uma vez, a sua forma de estar na vida. Fazê-lo em período das festas concelhias ainda dá mais significado, ainda torna esse ADN povoense mais especial.
Acrescido a esse facto, diga-se que a acção de reflorestação promovida no último fim-de-semana é mais uma peça nessa forma de estar na vida, tal como o cheque entregue pelos representantes da Prozis à Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga. São estes factos que fazem olhar para as gentes da Póvoa de Lanhoso com um carinho especial, que fazem Ruy de Carvalho afirmar alto e bom som que ama a Póvoa de Lanhoso.

PS: Modificámos o nosso grafismo, sem alterar a identidade do jornal. Esperemos que seja do vosso agrado, já que foi feito a pensar nos nossos leitores e nos nossos assinantes.