EDITORIAL

Levanta-se o pano 
e começa o teatro

Rui Miguel Graça
Por estes dias, a emblemática sala de espectáculos da Póvoa de Lanhoso, o Theatro Club, mandado erigir pelo grande benemérito António Ferreira Lopes, é palco da 14.ª edição do Festival Nacional de Teatro. Câmara Municipal, Federação Nacional de Teatro e Fundação Inatel reúnem-se numa receita de sucesso e que tem feito as delícias dos povoenses e dos amanTes do teatro.
A ‘nata’ do teatro não profissional sobe ao palco do Theatro Club. Destaque para a participação da Associação de Funcionários da autarquia da Póvoa de Lanhoso, que participa no evento pela segunda vez. Nada melhor do que uma encenação que tem como figura central o benemérito António Ferreira Lopes para perpetuar o seu legado, ainda mais algo realizado pelos funcionários da autarquia, facto que funciona como um cartão de visita da Póvoa de Lanhoso e, ao mesmo tempo, com essa homenagem.
E como relembrou o presidente da Câmara, Avelino Silva, a Póvoa de Lanhoso é uma terra de teatro e como tal fica o convite a todos para que se desloquem ao Theatro Club para assistir às produções que integram esta edição do Concurso Nacional de Teatro, em especial ‘António – Um nome, dois mundos’, que sobe ao palco no dia 23.
Num outro contexto, a Associação de Apoio aos Deficientes Visuais do Distrito de Braga celebrou 22 anos de vida, com o presidente da direcção, Domingos Silva, a deixar como desejo o alargamento do protocolo atípico com a Segurança Social. São 22 anos a trabalhar no apoio aos       deficientes visuais e suas famílias. Trata-se de uma associação que tem desempenhado um papel muito importante na região
Registo também para o recorde conseguido no âmbito da recolha de resíduos recicláveis na zona de abrangência da área da Braval, onde se inclui o concelho da Póvoa de Lanhoso. Porém, um dado merece reflexão: na Póvoa de Lanhoso, a recolha de óleos usados fechou o ano com um decréscimo de 12,6% em relação a 2016.