DIA MUNDIAL DO AMBIENTE

Braval abre portas 
para sensibilizar população 
para ambiente

A dois meses de completar duas décadas ao serviço do ambiente, o Ecoparque Braval abriu as suas portas à comunidade para assinalar o Dia Mundial do Ambiente.
E foram muitos os que quiseram conhecer o destino que damos aos resíduos produzidos. Logo à chegada como forma de premiar aqueles que fazem reciclagem e que depositaram ontem nos ecopontos resíduos recicláveis, como embalagens, papel, vidro ou pilhas, a Braval ofereceu um kit ecoponto.
Assim, as pessoas que se inscreveram nesta iniciativa da Braval de portas abertas tiveram a oportunidade de ver de perto as diferentes etapas na selecção, tratamento e valorização de resíduos.
Numa visita orientada por Pedro Machado, director-geral da Braval, tudo foi explicado ao pormenor desde a estação de triagem, à zona dos resíduos eléctricos e electrónicos, o bio-diesel, o eco-centro, o bio-gás até à mais recente Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) que permite o tratamento mecânico de cerca de 100 mil toneladas de resíduos indiferenciados, a valorização de 30 mil toneladas da fracção orgânica e 10 mil toneladas de resíduos verdes e castanhos.
Para Pedro Machado esta iniciativa visa assinalar o Dia Mundial do ambiente. “É uma forma de cumprirmos a nossa missão de aproximar a população e mostrar in loco aquilo que temos feito nos últimos 19 anos em prol da qualidade de vida ambiental”. E a lista apresentada pelo responsável da Braval é extensa: “O encerramento das lixeiras, a construção de infra-estruturas próprias para tratar o lixo e a valorização dos resíduos com o Ecoparque Braval”.
Marcela Dias decidiu visitar o ecoparque com o filho de seis anos para poder sensibilizá-lo ainda mais para a reciclagem e o consequente futuro do planeta. Já Luciana Peixoto já tinha visitado a Braval, mas aproveitou esta visita para levar a filha para a sensibilizar para a importância da redução e reciclagem do lixo que produzimos.
Sobre futuros projectos, Pedro Machado apontou alguns que já foram candidatados aos fundos comunitários e que aguardam luz verde. Esses projectos passam pelo reforço da recolha selectiva, uma grande acção de sensiblização e comunicação e a automatização da estação de triagem, bem como a introdução do amarelo, da embalagem na parte da triagem mecânica.