Momento de exaltação do concelho

S. Pedro deu chuva a S. José 
nos principais dias de festa

O principal dia das Festas de S. José, na Póvoa de Lanhoso, o dia 19 de Março, feriado municipal ficou marcado pela chuva. No dia em que se celebrou o dia de S. José – Dia do Pai, o concelho da Póvoa de Lanhoso saiu à rua por ocasião da majestosa procissão. Aos andores de S. José e do Menino Jesus, juntaram-se os andores dos santos padroeiros do concelho. A majestosidade do acto religioso, que integrou 31 andores, traz cada vez mais gente à vila da Póvoa de Lanhoso. Neste ano, a chuva juntou-se à festa mas o povo marcou presença em grande número.
Ao poder religioso, juntou-se também o poder civil e militar. Assembleia Municipal, Câmara Municipal e GNR marcaram presença na procissão de S. José. No cortejo religioso, fizeram-se também representar as Juntas de Freguesia, Confrarias e Associações do concelho, com as suas bandeiras e os seus representantes. Foi a presença do concelho nas festas do concelho.
O feriado municipal começou com a Feira Franca e o Concurso Pecuário de S. José, este último com muito menos gado que no ano anterior, com a chuva a afastar muitos visitantes.
O valor dos prémios, que segundo alguns criadores mantém-se igual há vários anos, tem afastado muitos participantes. Os custos, associados à criação de gado, tem também contribuído para o decréscimo de participantes.
Nos Paços do Concelho, pelas 10h30, realizou-se o Hastear das Bandeiras, seguindo-se, pelas 11 horas, a celebração da Missa Solene em honra de S. José, com sermão pelo padre Luís Gonçalves que, no decurso da homília exaltou o “exemplo maravilhoso” de S. José. O sa- cerdote considerou, e fazendo a ponte com os dias de hoje, que Jesus e Maria foram os primeiros emigrantes, os primeiros refugiados.
Os festejos integraram ainda, a partir das 14 horas, um concerto de música filarmónica, pela Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso e Banda Musical de Calvos.
A ‘Noite da Juventude’, a partir das 21h30, com Arsha, Átoa, Meninos de Coro, Fernando Alvim e Eazy, encerraram o principal dia de festa.
Festa que é festa tem barraquinhas de comes e bebes, tem carrinhos, doceiras, com saborosos charutos e cavacas, tem farturas e pipocas. Em dias de festa, os visitantes não deixam de comprar os doces tradicionais mas, de acordo com algumas vendedoras, em menor quantidade que há anos atrás. E nem só de doces vive uma festa pois, os enchidos e o presunto marcam também presença em algumas barraquinhas. Apesar do movimento em muitas das barraquinhas, muitos comerciantes dizem que as vendas são cada vez menores. “O povo não tem dinheiro”, rematou um vendedor.