Conferência de imprensa realizada no dia 6

PS contra reforma administrativa

O Partido Socialista da Póvoa de Lanhoso convocou, no dia 6 de Outubro, uma conferência de imprensa para abordar a proposta de reforma administrativa apresentada pela Câmara Municipal, apresentada e chumbada na última Assembleia Municipal, e rebater as declarações do presidente da Câmara Municipal, Manuel Baptista.
Lídia Vale, presidente da Comissão Política do PS concelhio, referiu que o partido é um partido pluralista e que o PS sempre foi contra a reforma administrativa. Na sua intervenção, Lídia Vale frisou que todas as freguesias têm uma identidade e que essa identidade é muito importante. “Não podemos fazer uma reforma sem ouvir os principais intervenientes”, afirmou.
Para além da Lídia Vale, a conferência de imprensa conta com a presença de Frederico Castro, coordenador do Secretariado do PS, António Lourenço, vereador do PS na Câmara Municipal, Patrícia Pereira, líder da bancada do PS na Assembleia Municipal, e Gilberto Anjos, coordenador da JS e presidente da Junta de Freguesia de Moure.

Críticas ao PSD
Apontado o dedo à alteração da ordem de trabalhos, Frederico Castro vincou que “se existe um partido que não esteve organizado ou em sintonia foi o PSD”, referindo-se às abstenções dos eleitos pelo PSD na última Assembleia Municipal, aquando da votação da proposta de agregação de freguesias. Deixando o repto à Câmara Municipal para que se debata pelas freguesias do concelho, Frederico Castro apontou que o PS estará ao lado da manutenção das 29 freguesias no concelho.
Por sua vez, António Lourenço rebateu as informações prestadas pela Câmara Municipal, numa conferência de imprensa realizada no dia 2 de Outubro, no que diz  respeito ao desenvolvimento do processo que deu origem à proposta de agregação de freguesias apresentada pela autarquia.
Patrícia Pereira, líder da bancada do PS, frisou que, por duas ocasiões, a Câmara deu a conhecer a sua intenção de não apresentar uma proposta quando à reforma administrativa. No que diz respeito à votação da proposta de agregação, a líder da bancada socialista afirmou que os elementos eleitos pelo PS votaram contra e que os presidentes de Junta foi dada liberdade de voto. “Cada um votava de acordo com os interesses da freguesia”, esclareceu, vincado a “coragem do PS” em defender as 29 freguesias.
A terminar as intervenções, Gilberto Anjos apontou que a reforma administrativa não traz nada de bom às populações, uma vez que as freguesias perdem a sua identidade e cultura e afasta o poder local das populações.