na freguesia de Fontarcada


Centro de Criatividade
inaugurou “nova casa”

Ao som da Fanfarra dos Escuteiros de Fontarcada e dos Gaiteiros de Braga, o público foi convidado, na tarde de quinta-feira, dia 8 de Dezembro, a conhecer a “nova casa”, do Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso, na freguesia de Fontarcada, num espaço que, há anos atrás, acolheu o Instituto Superior de Saúde do Alto Ave.
O momento marcou, também, o arranque do “Encontrartes”, um encontro de artes promovido pelo Centro de Criatividade e pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, aos quais se juntaram as Juntas de Freguesias, colectividades e associações do concelho.
De quinta-feira a sábado, de 8 a 10 de Dezembro, o “Encontrartes”, que decorreu no Auditório de Fontarcada, ficou marcado por mais de 80 apresentações, numa verdadeira aliança do tradicional com o contemporâneo. A tudo isto, juntou-se a gastronomia, o artesanato, com a filigrana e os objectos em madeira, bem como uma mostra de produtos regionais.
Durante aqueles dias, a freguesia de Fontarcada transformou-se no centro das artes do concelho da Póvoa de Lanhoso.
Canto, dança, teatro, música, vídeo, artes plásticas, artesanato, gastronomia e música foram algumas das ofertas disponíveis para todos quantos visitaram, por aqueles dias, o Auditório de Fontarcada.
No momento de apresentação da iniciativa, a vereadora Fátima Moreira, vincou que o “Encontrartes” alia o princípio da celebração e o princípio de desafio. “Encerra dois princípios, o princípio da celebração e o princípio do desafio. Da celebração, por-que queremos festejar juntos a dignificação deste espaço, um espaço que estava morto, devoluto, um espaço que vai ganhar vida e um espaço que vai servir de palco para colocar a Póvoa de Lanhoso na estratégia cultural e artística da região”, referiu Fátima Moreira, referindo-se ao Auditório de Fontarcada, um espaço que acolheu, há anos atrás, o ISAVE.

Fazer diferente

“Este é o desafio de olharmos para o que temos, porque isso é a nossa génese, e sermos capazes de fazer de forma diferente, de inovar, de criar e de, por via disso, criar competitividade neste território”, revelou ainda Fátima Moreira.
Às fanfarras, ranchos folclóricos, grupos corais, cavaquinhos, concertinas, cantares ao desafio e bandas de música, juntou-se a dança e um conjunto variado de oficinas, desde a interpretação, passando pela sensibilização ambiental, compotas, pelo yoga e danças orientais.